Questões de Concurso Comentadas para motorista

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Q1824079 Português

TEXTO I

GPS 


    Entrei no táxi e falei o meu destino.

    – Rua Araribóia, por favor.

    – Araribóia? Espera um minuto!…– rebateu o homem.

    Programou então seu GPS e arrancou.

    – Não precisa de GPS, amigo. Sei mais ou menos onde fica. Posso lhe orientar.

    – Ah, não. Não saio mais de casa sem isto – declarou.

    Resmunguei em silêncio. E lá se foi o taxista seguindo seu brinquedinho falante – “vire à esquerda”; “a 50 metros você vai virar à direita”; “daqui a 300 metros faça o retorno à esquerda”…

    De repente, entre uma e outra prosa, vi ele se afastando da direção que eu julgava ser a correta.

    – Amigo, acho que você está na direção contrária. Tinha que ter entrado naquela rua à direita, melhor fazer o retorno na frente.

    – Não, não, olha aqui – apontou pra geringonça, orgulhoso como ele só. É esse mesmo o caminho.

    Cocei a cabeça irritado. Embora eu não soubesse exatamente qual o trajeto a seguir, sabia que aquele caminho que ele fazia era estupidamente mais longo e complexo. 

    Argumentei mais uma vez, já na iminência de explodir.

    – Moço, desculpe, mas tenho quase certeza de que você está fazendo um caminho muito mais longo do que devia.

    – Não esquenta a cabeça não, companheiro. Tá aqui no GPS, ó. Não vou discutir com a tecnologia, né, amigo?

    “Não vou discutir com a tecnologia.” Sim, eu havia ouvido aquilo. E mais que uma frase de efeito de um chofer de praça, aquilo era uma senha que explicava muita coisa, talvez explicasse até toda uma época.

    O sujeito deixava de lado sua inteligência (se é que a tinha), a experiência de anos perambulando a bordo do seu táxi pelas quebradas da cidade e o próprio poder de dedução para seguir uma engenhoca surda e cega – mas “tecnológica” – sem questioná-la, e sem que eu também pudesse fazê-lo.

    Não quero parecer um dinossauro (embora por vezes eu inevitavelmente pareça), mas sempre defendi um uso inteligente, comedido e crítico dos apetrechos eletrônicos. Conheço pessoas que, por comodidade, condicionamento ou deslumbramento com o novo mundo cibernético, não se deslocam mais à esquina para comprar pão sem que façam uso de GPS, Google Maps e o escambau.

    Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte:

    – As rodas de bar ficaram muito chatas depois do iPhone. Ninguém mais pode ter dúvida alguma. Se alguém perguntar: “como é o nome daquele cantor que cantava aquela música?”; ou então: “quem era o centroavante da seleção de 86?”, logo algum bobo alegre vai acessar a internet e buscar a resposta. E aí acabar com a graça, a mágica e o mistério… Não sobra assunto pro próximo encontro.

    Outro amigo, filósofo de padaria, tem uma tese/profecia tenebrosa sobre o uso sem critério dos tecnobreguetes: Diz ele:

    – Num futuro próximo, as pessoas deixarão de ter memória. Para que lembrar, se tudo caberá num HD externo?

    É. Faz bastante sentido a tese do meu amigo. Aliás, há tempos não o vejo, o… o… Como é mesmo o nome dele, gente? Aníbal, não. Átila, não… É um nome assim, meio histórico… Desculpem aí, vou ter que espiar na agenda do meu celular.


Zeca Baleiro

Disponível em https://istoe.com.br/133775_GPS/

A oração “Não vou discutir com a tecnologia” foi construída a partir da voz verbal denominada
Alternativas
Q1824077 Português

TEXTO I

GPS 


    Entrei no táxi e falei o meu destino.

    – Rua Araribóia, por favor.

    – Araribóia? Espera um minuto!…– rebateu o homem.

    Programou então seu GPS e arrancou.

    – Não precisa de GPS, amigo. Sei mais ou menos onde fica. Posso lhe orientar.

    – Ah, não. Não saio mais de casa sem isto – declarou.

    Resmunguei em silêncio. E lá se foi o taxista seguindo seu brinquedinho falante – “vire à esquerda”; “a 50 metros você vai virar à direita”; “daqui a 300 metros faça o retorno à esquerda”…

    De repente, entre uma e outra prosa, vi ele se afastando da direção que eu julgava ser a correta.

    – Amigo, acho que você está na direção contrária. Tinha que ter entrado naquela rua à direita, melhor fazer o retorno na frente.

    – Não, não, olha aqui – apontou pra geringonça, orgulhoso como ele só. É esse mesmo o caminho.

    Cocei a cabeça irritado. Embora eu não soubesse exatamente qual o trajeto a seguir, sabia que aquele caminho que ele fazia era estupidamente mais longo e complexo. 

    Argumentei mais uma vez, já na iminência de explodir.

    – Moço, desculpe, mas tenho quase certeza de que você está fazendo um caminho muito mais longo do que devia.

    – Não esquenta a cabeça não, companheiro. Tá aqui no GPS, ó. Não vou discutir com a tecnologia, né, amigo?

    “Não vou discutir com a tecnologia.” Sim, eu havia ouvido aquilo. E mais que uma frase de efeito de um chofer de praça, aquilo era uma senha que explicava muita coisa, talvez explicasse até toda uma época.

    O sujeito deixava de lado sua inteligência (se é que a tinha), a experiência de anos perambulando a bordo do seu táxi pelas quebradas da cidade e o próprio poder de dedução para seguir uma engenhoca surda e cega – mas “tecnológica” – sem questioná-la, e sem que eu também pudesse fazê-lo.

    Não quero parecer um dinossauro (embora por vezes eu inevitavelmente pareça), mas sempre defendi um uso inteligente, comedido e crítico dos apetrechos eletrônicos. Conheço pessoas que, por comodidade, condicionamento ou deslumbramento com o novo mundo cibernético, não se deslocam mais à esquina para comprar pão sem que façam uso de GPS, Google Maps e o escambau.

    Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte:

    – As rodas de bar ficaram muito chatas depois do iPhone. Ninguém mais pode ter dúvida alguma. Se alguém perguntar: “como é o nome daquele cantor que cantava aquela música?”; ou então: “quem era o centroavante da seleção de 86?”, logo algum bobo alegre vai acessar a internet e buscar a resposta. E aí acabar com a graça, a mágica e o mistério… Não sobra assunto pro próximo encontro.

    Outro amigo, filósofo de padaria, tem uma tese/profecia tenebrosa sobre o uso sem critério dos tecnobreguetes: Diz ele:

    – Num futuro próximo, as pessoas deixarão de ter memória. Para que lembrar, se tudo caberá num HD externo?

    É. Faz bastante sentido a tese do meu amigo. Aliás, há tempos não o vejo, o… o… Como é mesmo o nome dele, gente? Aníbal, não. Átila, não… É um nome assim, meio histórico… Desculpem aí, vou ter que espiar na agenda do meu celular.


Zeca Baleiro

Disponível em https://istoe.com.br/133775_GPS/

No texto de Zeca Baleiro, percebe-se um conflito comum nos dias de hoje na vida de todas as pessoas com relação ao uso das novas tecnologias. Este conflito consiste em
Alternativas
Q1823683 Legislação de Trânsito

O sinal de regulamentação apresentado na imagem abaixo informa ao condutor do veículo que: 


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1823682 Legislação de Trânsito

O sinal de regulamentação apresentado na imagem abaixo assinala ao condutor:


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1823680 Legislação de Trânsito
De acordo com a Lei nº 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, atirar do veículo ou abandonar, na via, objetos ou substância constitui infração:
Alternativas
Q1823679 Legislação de Trânsito

Em conformidade com a Lei nº 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, sobre os pedestres e condutores de veículos não motorizados, analisar a sentença abaixo:


Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem, será dada preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos (1ª parte). O órgão ou a entidade com circunscrição sobre a via manterá, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, segurança e sinalização (2ª parte).


A sentença está:

Alternativas
Q1823676 Conhecimentos Gerais

Em relação à segurança do trabalho, sobre fatores de risco, analisar os itens abaixo:


I. Há vários fatores de risco que afetam o trabalhador no desenvolvimento de suas tarefas diárias.

II. Os principais tipos de risco que afetam os trabalhadores de um modo geral são os classificados em agentes físicos, químicos e biológicos.

Alternativas
Q1823673 Matemática
Sabendo-se que uma compra com valor total de R$ 359,64 foi paga com uma quantia de R$ 410,00, ao todo, qual o valor do troco recebido por essa pessoa? 
Alternativas
Q1823671 Matemática

O gráfico abaixo apresenta a quantidade de alunos das três turmas do ensino médio de certa escola presentes nos jogos estudantis. Analisando-se o gráfico abaixo, assinalar a alternativa CORRETA:


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1823670 Matemática
Pedro vende erva para chimarrão na sua região. O preço do pacote que ele vende é R$ 13,50. Assinalar a alternativa que apresenta o valor total semanal recebido em reais por Pedro, se ele vender 13 pacotes de erva na semana:
Alternativas
Q1823663 Português

Cientistas encontram fóssil de tartaruga de 2,4 metros


    Se você acha que as tartarugas das Galápagos são as maiores de todas, sentimos lhe informar que você está enganado. Entre 13 e 7 milhões de anos atrás (pouquíssimo tempo em escala geológica), a Stupendemys geographicus, uma tartaruga que podia alcançar quatro metros e pesar 1,25 tonelada, já existia.

    E agora, cientistas encontraram um (baita) fóssil do animal. Os registros estavam no deserto de Tatacoa (Colômbia) e na região de Urumaco (Venezuela), que na época eram uma floresta tropical – uma protoamazônia, digamos.

    A Stupendemys, como o nome sugere, é realmente estupenda. Só pra ter uma ideia, o novo fóssil é 100 vezes maior que seu parente mais próximo, a tartaruga-de-cabeçagrande-do-amazonas.


(Site: Abril - adaptado.)

Conforme seu significado no texto, a palavra “baita” (segundo parágrafo) tem o mesmo sentido que: 
Alternativas
Q1823662 Português

Cientistas encontram fóssil de tartaruga de 2,4 metros


    Se você acha que as tartarugas das Galápagos são as maiores de todas, sentimos lhe informar que você está enganado. Entre 13 e 7 milhões de anos atrás (pouquíssimo tempo em escala geológica), a Stupendemys geographicus, uma tartaruga que podia alcançar quatro metros e pesar 1,25 tonelada, já existia.

    E agora, cientistas encontraram um (baita) fóssil do animal. Os registros estavam no deserto de Tatacoa (Colômbia) e na região de Urumaco (Venezuela), que na época eram uma floresta tropical – uma protoamazônia, digamos.

    A Stupendemys, como o nome sugere, é realmente estupenda. Só pra ter uma ideia, o novo fóssil é 100 vezes maior que seu parente mais próximo, a tartaruga-de-cabeçagrande-do-amazonas.


(Site: Abril - adaptado.)

Conforme o texto, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1816441 Legislação de Trânsito
Leia as afirmativas a seguir:
I. Os usuários das vias terrestres devem realizar atos que possam constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos. II. O condutor deve, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1816440 Legislação de Trânsito
Leia as afirmativas a seguir:
I. O servidor público que ocupa o cargo de motorista deve ser um profundo conhecedor das normas e regras de trânsito, da sinalização das vias públicas estaduais, municipais e federais e também do veículo que conduz. Por exemplo, o condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.
II. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo não deve demonstrar prudência nem transitar em velocidade moderada.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1816434 Legislação de Trânsito
Leia as afirmativas a seguir:
I. O condutor deve frear bruscamente seu veículo a todo momento. II. O Código Brasileiro de Trânsito prevê unicamente duas classificações para os sinais de trânsito: verticais e horizontais.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1815808 História
A descoberta de metais preciosos pela administração colonial portuguesa só aconteceu no fim do século XVII. A chegada dos portugueses atraídos pelo ouro e pela prata motivou um processo de povoamento das regiões interioranas no país. As dez maiores minas produtoras de ouro do mundo estão na Oceania, Ásia e Américas. A mina brasileira Morro do Ouro é operada pela Kinross Gold, sendo a maior produtora nacional de ouro localizada em Minas Gerais, na cidade de:
Alternativas
Q1815807 Conhecimentos Gerais
O MERCOSUL, desde a sua criação, teve como objetivo principal propiciar um espaço comum que gerasse oportunidades comerciais e de investimentos mediante a integração competitiva das economias nacionais ao mercado internacional. Trata-se de um bloco econômico criado pelo Tratado de Assunção, em 1991, e que tem, atualmente, como membros efetivos, EXCETO:
Alternativas
Respostas
2881: D
2882: B
2883: D
2884: B
2885: B
2886: A
2887: A
2888: C
2889: A
2890: D
2891: C
2892: A
2893: A
2894: C
2895: B
2896: C
2897: B
2898: D
2899: B
2900: D