Questões de Concurso Comentadas para motorista

Foram encontradas 4.968 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1044105 Legislação de Trânsito
Via caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível é denominada via
Alternativas
Q1044104 Legislação de Trânsito
Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas no artigo 29, inciso XIII, do Código de Trânsito Brasileiro, em ordem decrescente, os veículos de maior porte
Alternativas
Q1044103 Matemática

A figura mostra o formato de uma sala, e algumas de suas medidas.

Imagem associada para resolução da questão


O perímetro dessa sala é

Alternativas
Q1044101 Matemática
Em um restaurante de rodízio, o valor fixo por pessoa é de R$ 55,00, e qualquer latinha de refrigerante, ou de cerveja, custa R$ 8,00. Um grupo de 5 amigos foi a esse restaurante e gastou no total R$ 347,00, sem incluir a gorjeta. O número de latinhas consumidas por eles foi
Alternativas
Q1044099 Matemática
Em uma estrada há 3 trechos que estão recebendo asfalto novo. O 1º trecho tem 1,2 km de extensão, o 2º tem 800 m de extensão, e os três trechos juntos tem 2,6 km de extensão. A extensão do terceiro trecho é de
Alternativas
Q1044096 Matemática
Um determinado veículo consome 2 litros de combustível para percorrer 17 km. Mantido sempre esse mesmo desempenho, o número de litros necessários para percorrer 221 km é
Alternativas
Q1044095 Matemática
Marta comprou um pacote de biscoitos, comeu 1/6 deles no período da manhã, 2/3 no período da tarde, e ainda sobram alguns biscoitos no pacote. No total, Marta comeu 15 biscoitos. O número total de biscoitos desse pacote era
Alternativas
Q1044094 Matemática
Para abastecer os veículos de uma empresa foram utilizados 200 litros de gasolina e determinado número de litros de etanol. A razão entre o número de litros de etanol e o número de litros de gasolina utilizados nesse abastecimento foi 3/5 .
Sabendo que cada veículo foi abastecido, ou com gasolina, ou com etanol, o número de litros de etanol utilizados foi
Alternativas
Q1044088 Português
Considerando a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase a seguir.
A ajuda psicológica é responsável ___________ beneficiar muitas pessoas no que diz respeito__________ mudança de comportamento. Porém nem sempre é fácil convencê-las de que isso _________ fará bem. 
Alternativas
Q1044086 Português

Leia a tirinha para responder a questão.


No trecho da fala do 3º quadrinho “Vamos chegando, imediatamente!”, a palavra destacada estabelece sentido de
Alternativas
Q1044084 Português
Assinale a alternativa em que a frase está pontuada conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa no que diz respeito ao emprego da vírgula.
Alternativas
Q1044082 Português
Visitando a psicóloga

    No fim do Ensino Médio, Fabrício vivia brigando com os colegas, desafiando os professores, respondendo desaforado aos pais. Óbvio que foi forçado a visitar a psicóloga da escola. Prometeu a si mesmo que lacraria a boca, ficaria calado durante a consulta inteira, faria terrorismo com a quietude. Não achava justo ser obrigado a se analisar e ainda mais numa época em que a terapia estava vinculada preconceituosamente à loucura.
   Fabrício se ajeitou na poltrona com o estojo e caderno debaixo do braço e a indisposição absoluta de colaborar com a psicóloga. Mas ela não questionou nada, e o silêncio inesperado dela foi enervando Fabrício. Ela o observava com interesse, e ele querendo cada vez mais se esconder. Quando alguém permanece quieto muito tempo em nossa frente é como encarar um espelho e o tamanho das dúvidas. Ela o provocava não o provocando, ela o emparedava abrindo todas as portas. Aquela liberdade assustadora de não ser cobrado a participar o aprisionava.
   Fabrício mexeu no estojo para se distrair. Ela perguntou se ele poderia emprestar-lhe uma caneta. Ele pegou uma Bic azul. A psicóloga viu que a tampa estava mordida. Olhou com carinho e comentou:
     ─ Enquanto não morder o tubo, está tudo bem.
     Ele riu de nervoso e demonstrou curiosidade.
     ─ Morder a tampa significa alguma coisa?
    ─ Significa que não fecha as conversas, que foge das discussões com medo de dizer a verdade, que reprime o desejo e vira as costas remoendo sozinho as suas frustrações e decepções, jamais repartindo a sua verdadeira opinião.
   Fabrício não revelou coisa alguma durante uma hora do encontro, mas ela o decifrou inteiramente apenas analisando a tampa mordida da caneta. Uma mera, idiota e banal tampinha iluminou o seu comportamento.
    A partir daquele dia, Fabrício nunca mais subestimou a psicologia e cuidou para morder somente a insossa borracha nos momentos de maior ansiedade. Aprendeu que o que se sente ou se deixa de sentir está impresso nos mínimos gestos.
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado)
No trecho “– Enquanto não morder o tubo, está tudo bem.”, o sentido que a palavra destacada estabelece para relacionar as orações do período é de
Alternativas
Q1044080 Português
Visitando a psicóloga

    No fim do Ensino Médio, Fabrício vivia brigando com os colegas, desafiando os professores, respondendo desaforado aos pais. Óbvio que foi forçado a visitar a psicóloga da escola. Prometeu a si mesmo que lacraria a boca, ficaria calado durante a consulta inteira, faria terrorismo com a quietude. Não achava justo ser obrigado a se analisar e ainda mais numa época em que a terapia estava vinculada preconceituosamente à loucura.
   Fabrício se ajeitou na poltrona com o estojo e caderno debaixo do braço e a indisposição absoluta de colaborar com a psicóloga. Mas ela não questionou nada, e o silêncio inesperado dela foi enervando Fabrício. Ela o observava com interesse, e ele querendo cada vez mais se esconder. Quando alguém permanece quieto muito tempo em nossa frente é como encarar um espelho e o tamanho das dúvidas. Ela o provocava não o provocando, ela o emparedava abrindo todas as portas. Aquela liberdade assustadora de não ser cobrado a participar o aprisionava.
   Fabrício mexeu no estojo para se distrair. Ela perguntou se ele poderia emprestar-lhe uma caneta. Ele pegou uma Bic azul. A psicóloga viu que a tampa estava mordida. Olhou com carinho e comentou:
     ─ Enquanto não morder o tubo, está tudo bem.
     Ele riu de nervoso e demonstrou curiosidade.
     ─ Morder a tampa significa alguma coisa?
    ─ Significa que não fecha as conversas, que foge das discussões com medo de dizer a verdade, que reprime o desejo e vira as costas remoendo sozinho as suas frustrações e decepções, jamais repartindo a sua verdadeira opinião.
   Fabrício não revelou coisa alguma durante uma hora do encontro, mas ela o decifrou inteiramente apenas analisando a tampa mordida da caneta. Uma mera, idiota e banal tampinha iluminou o seu comportamento.
    A partir daquele dia, Fabrício nunca mais subestimou a psicologia e cuidou para morder somente a insossa borracha nos momentos de maior ansiedade. Aprendeu que o que se sente ou se deixa de sentir está impresso nos mínimos gestos.
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado)
A alternativa cuja forma verbal em destaque está no tempo futuro é observada em:
Alternativas
Q1044077 Português
Visitando a psicóloga

    No fim do Ensino Médio, Fabrício vivia brigando com os colegas, desafiando os professores, respondendo desaforado aos pais. Óbvio que foi forçado a visitar a psicóloga da escola. Prometeu a si mesmo que lacraria a boca, ficaria calado durante a consulta inteira, faria terrorismo com a quietude. Não achava justo ser obrigado a se analisar e ainda mais numa época em que a terapia estava vinculada preconceituosamente à loucura.
   Fabrício se ajeitou na poltrona com o estojo e caderno debaixo do braço e a indisposição absoluta de colaborar com a psicóloga. Mas ela não questionou nada, e o silêncio inesperado dela foi enervando Fabrício. Ela o observava com interesse, e ele querendo cada vez mais se esconder. Quando alguém permanece quieto muito tempo em nossa frente é como encarar um espelho e o tamanho das dúvidas. Ela o provocava não o provocando, ela o emparedava abrindo todas as portas. Aquela liberdade assustadora de não ser cobrado a participar o aprisionava.
   Fabrício mexeu no estojo para se distrair. Ela perguntou se ele poderia emprestar-lhe uma caneta. Ele pegou uma Bic azul. A psicóloga viu que a tampa estava mordida. Olhou com carinho e comentou:
     ─ Enquanto não morder o tubo, está tudo bem.
     Ele riu de nervoso e demonstrou curiosidade.
     ─ Morder a tampa significa alguma coisa?
    ─ Significa que não fecha as conversas, que foge das discussões com medo de dizer a verdade, que reprime o desejo e vira as costas remoendo sozinho as suas frustrações e decepções, jamais repartindo a sua verdadeira opinião.
   Fabrício não revelou coisa alguma durante uma hora do encontro, mas ela o decifrou inteiramente apenas analisando a tampa mordida da caneta. Uma mera, idiota e banal tampinha iluminou o seu comportamento.
    A partir daquele dia, Fabrício nunca mais subestimou a psicologia e cuidou para morder somente a insossa borracha nos momentos de maior ansiedade. Aprendeu que o que se sente ou se deixa de sentir está impresso nos mínimos gestos.
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a palavra destacada dá uma característica ao vocábulo anterior.
Alternativas
Q1044075 Português
Visitando a psicóloga

    No fim do Ensino Médio, Fabrício vivia brigando com os colegas, desafiando os professores, respondendo desaforado aos pais. Óbvio que foi forçado a visitar a psicóloga da escola. Prometeu a si mesmo que lacraria a boca, ficaria calado durante a consulta inteira, faria terrorismo com a quietude. Não achava justo ser obrigado a se analisar e ainda mais numa época em que a terapia estava vinculada preconceituosamente à loucura.
   Fabrício se ajeitou na poltrona com o estojo e caderno debaixo do braço e a indisposição absoluta de colaborar com a psicóloga. Mas ela não questionou nada, e o silêncio inesperado dela foi enervando Fabrício. Ela o observava com interesse, e ele querendo cada vez mais se esconder. Quando alguém permanece quieto muito tempo em nossa frente é como encarar um espelho e o tamanho das dúvidas. Ela o provocava não o provocando, ela o emparedava abrindo todas as portas. Aquela liberdade assustadora de não ser cobrado a participar o aprisionava.
   Fabrício mexeu no estojo para se distrair. Ela perguntou se ele poderia emprestar-lhe uma caneta. Ele pegou uma Bic azul. A psicóloga viu que a tampa estava mordida. Olhou com carinho e comentou:
     ─ Enquanto não morder o tubo, está tudo bem.
     Ele riu de nervoso e demonstrou curiosidade.
     ─ Morder a tampa significa alguma coisa?
    ─ Significa que não fecha as conversas, que foge das discussões com medo de dizer a verdade, que reprime o desejo e vira as costas remoendo sozinho as suas frustrações e decepções, jamais repartindo a sua verdadeira opinião.
   Fabrício não revelou coisa alguma durante uma hora do encontro, mas ela o decifrou inteiramente apenas analisando a tampa mordida da caneta. Uma mera, idiota e banal tampinha iluminou o seu comportamento.
    A partir daquele dia, Fabrício nunca mais subestimou a psicologia e cuidou para morder somente a insossa borracha nos momentos de maior ansiedade. Aprendeu que o que se sente ou se deixa de sentir está impresso nos mínimos gestos.
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado)
Na oração “Ela o observava com interesse...”, a expressão em destaque estabelece sentido de
Alternativas
Q1044073 Português
Visitando a psicóloga

    No fim do Ensino Médio, Fabrício vivia brigando com os colegas, desafiando os professores, respondendo desaforado aos pais. Óbvio que foi forçado a visitar a psicóloga da escola. Prometeu a si mesmo que lacraria a boca, ficaria calado durante a consulta inteira, faria terrorismo com a quietude. Não achava justo ser obrigado a se analisar e ainda mais numa época em que a terapia estava vinculada preconceituosamente à loucura.
   Fabrício se ajeitou na poltrona com o estojo e caderno debaixo do braço e a indisposição absoluta de colaborar com a psicóloga. Mas ela não questionou nada, e o silêncio inesperado dela foi enervando Fabrício. Ela o observava com interesse, e ele querendo cada vez mais se esconder. Quando alguém permanece quieto muito tempo em nossa frente é como encarar um espelho e o tamanho das dúvidas. Ela o provocava não o provocando, ela o emparedava abrindo todas as portas. Aquela liberdade assustadora de não ser cobrado a participar o aprisionava.
   Fabrício mexeu no estojo para se distrair. Ela perguntou se ele poderia emprestar-lhe uma caneta. Ele pegou uma Bic azul. A psicóloga viu que a tampa estava mordida. Olhou com carinho e comentou:
     ─ Enquanto não morder o tubo, está tudo bem.
     Ele riu de nervoso e demonstrou curiosidade.
     ─ Morder a tampa significa alguma coisa?
    ─ Significa que não fecha as conversas, que foge das discussões com medo de dizer a verdade, que reprime o desejo e vira as costas remoendo sozinho as suas frustrações e decepções, jamais repartindo a sua verdadeira opinião.
   Fabrício não revelou coisa alguma durante uma hora do encontro, mas ela o decifrou inteiramente apenas analisando a tampa mordida da caneta. Uma mera, idiota e banal tampinha iluminou o seu comportamento.
    A partir daquele dia, Fabrício nunca mais subestimou a psicologia e cuidou para morder somente a insossa borracha nos momentos de maior ansiedade. Aprendeu que o que se sente ou se deixa de sentir está impresso nos mínimos gestos.
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado)
Assinale a alternativa em que há palavra empregada com sentido figurado.
Alternativas
Q1044071 Português
Visitando a psicóloga

    No fim do Ensino Médio, Fabrício vivia brigando com os colegas, desafiando os professores, respondendo desaforado aos pais. Óbvio que foi forçado a visitar a psicóloga da escola. Prometeu a si mesmo que lacraria a boca, ficaria calado durante a consulta inteira, faria terrorismo com a quietude. Não achava justo ser obrigado a se analisar e ainda mais numa época em que a terapia estava vinculada preconceituosamente à loucura.
   Fabrício se ajeitou na poltrona com o estojo e caderno debaixo do braço e a indisposição absoluta de colaborar com a psicóloga. Mas ela não questionou nada, e o silêncio inesperado dela foi enervando Fabrício. Ela o observava com interesse, e ele querendo cada vez mais se esconder. Quando alguém permanece quieto muito tempo em nossa frente é como encarar um espelho e o tamanho das dúvidas. Ela o provocava não o provocando, ela o emparedava abrindo todas as portas. Aquela liberdade assustadora de não ser cobrado a participar o aprisionava.
   Fabrício mexeu no estojo para se distrair. Ela perguntou se ele poderia emprestar-lhe uma caneta. Ele pegou uma Bic azul. A psicóloga viu que a tampa estava mordida. Olhou com carinho e comentou:
     ─ Enquanto não morder o tubo, está tudo bem.
     Ele riu de nervoso e demonstrou curiosidade.
     ─ Morder a tampa significa alguma coisa?
    ─ Significa que não fecha as conversas, que foge das discussões com medo de dizer a verdade, que reprime o desejo e vira as costas remoendo sozinho as suas frustrações e decepções, jamais repartindo a sua verdadeira opinião.
   Fabrício não revelou coisa alguma durante uma hora do encontro, mas ela o decifrou inteiramente apenas analisando a tampa mordida da caneta. Uma mera, idiota e banal tampinha iluminou o seu comportamento.
    A partir daquele dia, Fabrício nunca mais subestimou a psicologia e cuidou para morder somente a insossa borracha nos momentos de maior ansiedade. Aprendeu que o que se sente ou se deixa de sentir está impresso nos mínimos gestos.
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado)
Na frase “Uma mera, idiota e banal tampinha iluminou o seu comportamento.”, a palavra destacada apresenta sentido contrário de
Alternativas
Q1044069 Português
Visitando a psicóloga

    No fim do Ensino Médio, Fabrício vivia brigando com os colegas, desafiando os professores, respondendo desaforado aos pais. Óbvio que foi forçado a visitar a psicóloga da escola. Prometeu a si mesmo que lacraria a boca, ficaria calado durante a consulta inteira, faria terrorismo com a quietude. Não achava justo ser obrigado a se analisar e ainda mais numa época em que a terapia estava vinculada preconceituosamente à loucura.
   Fabrício se ajeitou na poltrona com o estojo e caderno debaixo do braço e a indisposição absoluta de colaborar com a psicóloga. Mas ela não questionou nada, e o silêncio inesperado dela foi enervando Fabrício. Ela o observava com interesse, e ele querendo cada vez mais se esconder. Quando alguém permanece quieto muito tempo em nossa frente é como encarar um espelho e o tamanho das dúvidas. Ela o provocava não o provocando, ela o emparedava abrindo todas as portas. Aquela liberdade assustadora de não ser cobrado a participar o aprisionava.
   Fabrício mexeu no estojo para se distrair. Ela perguntou se ele poderia emprestar-lhe uma caneta. Ele pegou uma Bic azul. A psicóloga viu que a tampa estava mordida. Olhou com carinho e comentou:
     ─ Enquanto não morder o tubo, está tudo bem.
     Ele riu de nervoso e demonstrou curiosidade.
     ─ Morder a tampa significa alguma coisa?
    ─ Significa que não fecha as conversas, que foge das discussões com medo de dizer a verdade, que reprime o desejo e vira as costas remoendo sozinho as suas frustrações e decepções, jamais repartindo a sua verdadeira opinião.
   Fabrício não revelou coisa alguma durante uma hora do encontro, mas ela o decifrou inteiramente apenas analisando a tampa mordida da caneta. Uma mera, idiota e banal tampinha iluminou o seu comportamento.
    A partir daquele dia, Fabrício nunca mais subestimou a psicologia e cuidou para morder somente a insossa borracha nos momentos de maior ansiedade. Aprendeu que o que se sente ou se deixa de sentir está impresso nos mínimos gestos.
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado)
No trecho “... desafiando os professores, respondendo desaforado aos pais.”, a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
Alternativas
Q1044067 Português
Visitando a psicóloga

    No fim do Ensino Médio, Fabrício vivia brigando com os colegas, desafiando os professores, respondendo desaforado aos pais. Óbvio que foi forçado a visitar a psicóloga da escola. Prometeu a si mesmo que lacraria a boca, ficaria calado durante a consulta inteira, faria terrorismo com a quietude. Não achava justo ser obrigado a se analisar e ainda mais numa época em que a terapia estava vinculada preconceituosamente à loucura.
   Fabrício se ajeitou na poltrona com o estojo e caderno debaixo do braço e a indisposição absoluta de colaborar com a psicóloga. Mas ela não questionou nada, e o silêncio inesperado dela foi enervando Fabrício. Ela o observava com interesse, e ele querendo cada vez mais se esconder. Quando alguém permanece quieto muito tempo em nossa frente é como encarar um espelho e o tamanho das dúvidas. Ela o provocava não o provocando, ela o emparedava abrindo todas as portas. Aquela liberdade assustadora de não ser cobrado a participar o aprisionava.
   Fabrício mexeu no estojo para se distrair. Ela perguntou se ele poderia emprestar-lhe uma caneta. Ele pegou uma Bic azul. A psicóloga viu que a tampa estava mordida. Olhou com carinho e comentou:
     ─ Enquanto não morder o tubo, está tudo bem.
     Ele riu de nervoso e demonstrou curiosidade.
     ─ Morder a tampa significa alguma coisa?
    ─ Significa que não fecha as conversas, que foge das discussões com medo de dizer a verdade, que reprime o desejo e vira as costas remoendo sozinho as suas frustrações e decepções, jamais repartindo a sua verdadeira opinião.
   Fabrício não revelou coisa alguma durante uma hora do encontro, mas ela o decifrou inteiramente apenas analisando a tampa mordida da caneta. Uma mera, idiota e banal tampinha iluminou o seu comportamento.
    A partir daquele dia, Fabrício nunca mais subestimou a psicologia e cuidou para morder somente a insossa borracha nos momentos de maior ansiedade. Aprendeu que o que se sente ou se deixa de sentir está impresso nos mínimos gestos.
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado)
Lendo o texto, pode-se constatar que a observação da psicóloga surtiu efeito sobre Fabrício, porque a terapeuta
Alternativas
Q1044065 Português
Visitando a psicóloga

    No fim do Ensino Médio, Fabrício vivia brigando com os colegas, desafiando os professores, respondendo desaforado aos pais. Óbvio que foi forçado a visitar a psicóloga da escola. Prometeu a si mesmo que lacraria a boca, ficaria calado durante a consulta inteira, faria terrorismo com a quietude. Não achava justo ser obrigado a se analisar e ainda mais numa época em que a terapia estava vinculada preconceituosamente à loucura.
   Fabrício se ajeitou na poltrona com o estojo e caderno debaixo do braço e a indisposição absoluta de colaborar com a psicóloga. Mas ela não questionou nada, e o silêncio inesperado dela foi enervando Fabrício. Ela o observava com interesse, e ele querendo cada vez mais se esconder. Quando alguém permanece quieto muito tempo em nossa frente é como encarar um espelho e o tamanho das dúvidas. Ela o provocava não o provocando, ela o emparedava abrindo todas as portas. Aquela liberdade assustadora de não ser cobrado a participar o aprisionava.
   Fabrício mexeu no estojo para se distrair. Ela perguntou se ele poderia emprestar-lhe uma caneta. Ele pegou uma Bic azul. A psicóloga viu que a tampa estava mordida. Olhou com carinho e comentou:
     ─ Enquanto não morder o tubo, está tudo bem.
     Ele riu de nervoso e demonstrou curiosidade.
     ─ Morder a tampa significa alguma coisa?
    ─ Significa que não fecha as conversas, que foge das discussões com medo de dizer a verdade, que reprime o desejo e vira as costas remoendo sozinho as suas frustrações e decepções, jamais repartindo a sua verdadeira opinião.
   Fabrício não revelou coisa alguma durante uma hora do encontro, mas ela o decifrou inteiramente apenas analisando a tampa mordida da caneta. Uma mera, idiota e banal tampinha iluminou o seu comportamento.
    A partir daquele dia, Fabrício nunca mais subestimou a psicologia e cuidou para morder somente a insossa borracha nos momentos de maior ansiedade. Aprendeu que o que se sente ou se deixa de sentir está impresso nos mínimos gestos.
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado)
Conforme o 2º parágrafo, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
4341: D
4342: B
4343: D
4344: C
4345: C
4346: B
4347: A
4348: A
4349: C
4350: B
4351: A
4352: C
4353: B
4354: D
4355: E
4356: B
4357: E
4358: D
4359: D
4360: A