Questões de Concurso Comentadas para estatístico

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Q1739983 Estatística
Considere que um estudo foi conduzido para investigar a associação de quedas entre idosos e uso do medicamento X. Foi selecionado um grupo com pessoas com mais de 60 anos de idade, internadas por fratura decorrente de queda em seis hospitais de um determinado município e, para efeito de comparação, foi selecionado um outro grupo de pacientes dos mesmos hospitais internados por outras causas. Os dados obtidos com o levantamento da história clínica de todos os pacientes selecionados sugerem um maior risco de quedas e fraturas entre os idosos que fazem uso do medicamento.
O delineamento usado nesse estudo foi
Alternativas
Q1739982 Estatística
Considere que um investigador está interessado na relação entre o consumo de peixe e a incidência de doenças coronarianas. Na linha de base do estudo, foram obtidos dois grupos de pacientes com características similares, com um grupo tendo alto consumo de peixe e o outro grupo baixo consumo de peixe. Esses grupos foram acompanhados durante um período para avaliar se aqueles que consomem mais peixe têm menor número de doenças coronarianas.
O delineamento usado nesse estudo foi
Alternativas
Q1739976 Raciocínio Lógico
Uma pessoa tem à sua frente cinco copos idênticos enfileirados. Os três primeiros estão cheios, e os outros dois, vazios. Essa pessoa deseja posicionar esses copos de modo que fiquem alternadamente cheios e vazios, movendo apenas um copo.
Imagem associada para resolução da questão

Para conseguir o que deseja, essa pessoa deverá:
Alternativas
Q1739973 Raciocínio Lógico

Considere as sequências numéricas dispostas no diagrama a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


Os números que substituem corretamente x e y nesse diagrama são, respectivamente,

Alternativas
Q1739970 Português

Leia o texto a seguir, para responder à questão. 


No fundo, todos estamos nos transformando um

pouco em gatos


“Você acredita que os patos sabem que é Natal?” Essa foi a pergunta que meu amigo Miguel me fez em uma véspera de Ano Novo, enquanto atravessávamos o Campo de São Francisco, em Oviedo. Nem as horas nem o frio convidavam a ficar lá filosofando sobre o assunto, mas o debate continuou ao longo do caminho. Demos como certo que os peixes nos tanques certamente não; os patos e perus, talvez um pouco (tampouco muito); mas os que certamente estavam a par eram os cães e os gatos (não entramos na fauna selvagem, já que o trajeto era curto. Era Oviedo, não Nova York).


Anos depois, nós dois adotamos uma gata. Na quarta-feira de manhã eu lhe mandei uma mensagem perguntando se Lola, a dele, sabia que algo estava acontecendo (obviamente, falando da crise do coronavírus). “Sim, sim, sim, mais carinhosa que nunca, se for possível. Alucinada porque estamos o dia todo em casa”, foi sua resposta.


Mía e Atún — meus gatos — também estão surpresos. Na verdade, fui pegar as roupas da máquina de lavar e, quando saí, encontrei os dois me esperando no corredor, sentados juntos, olhando para mim com cara de “ei, por que você está passando o dia inteiro em casa? Tem algo a nos contar?” Normalmente, quando chego em casa, os dois vêm me encontrar e me fazem um pouco de festa (se deitam de barriga, se esfregam em mim). Estes dias se dedicam a me seguir pelo apartamento, como se suspeitassem de meus atos. E me fazem festa quando saio de casa para levar o lixo ou ir às compras, é claro. Percebo uma certa cara de insatisfação quando veem que volto em cinco minutos.


Há quem diga que quem, como eu, convive com animais e esteja um pouco fraco da cabeça lhes atribui capacidades humanas que eles não têm. Pode ser. Mas o fato é que percebem alguma coisa. Vamos ver, você não precisa ser um gênio para se dar conta de que seu dono está há trocentos dias sem sair de casa, de que na rua só se vê gente com cachorros (falaremos sobre isso mais tarde) ou que se pode ouvir perfeitamente os pássaros ou os sinos das igrejas. Não sei como é com vocês, mas, comigo, quando choro, Mía se aproxima e coloca sua cara contra a minha. Não sei se percebe ou o quê, mas as mudanças de humor chamam sua atenção.


Esses dias também estão servindo para conhecer melhor nossos animais de estimação. Os donos de gatos muitas vezes se perguntam o que eles fazem quando não estamos em casa. Eu já te digo: dormem, basicamente. Dormem de 12 a 16 horas por dia. Ou seja, são seres quase perfeitos para o isolamento. O que não sei é se, quando estou em casa, param de fazer as coisas que normalmente fazem. Nos últimos dias não os vi arranhar o sofá em nenhum momento. Talvez não queiram nos deixar rastros.


Eles também estão se dando melhor. Mía tem quatro anos e Atún, dez meses. Passam o dia às turras. Quando não é um, é o outro. Atún tem a energia da infância e Mía é diligentemente sinuosa para criar problemas: sempre faz Atún parecer culpado. Ultimamente as brigas são mais esporádicas. Até dormem juntos e limpam um ao outro.


Mas, cuidado, isso não quer dizer que vão se adaptar às novas circunstâncias. Atún me acorda todos os dias às 7h25, ou seja, cinco minutos antes do que o despertador normalmente faz. Dizia Jim Davis: “Os gatos sabem instintivamente a hora exata em que seus donos vão acordar, e eles os acordam dez minutos antes”. Atún me deixa esses cinco minutos de cortesia, mas, mesmo em confinamento, ainda continua sendo escrotamente gato.


Porque não deixam de ser gatos, é claro. Nos últimos dias comecei um jogo de xadrez virtual, mas real, com meu amigo Jaime. Isto é: o tabuleiro é físico, e enviamos fotos um ao outro com os movimentos de ambos, de tal forma que é necessário mover as brancas e as pretas (já deixo claro). Bem, agora minha casa é um xadrez. Uma torre no quarto, um peão no banheiro, o rei forçosamente sob cobertura atrás de uma planta e Mía, é claro, sentada no centro do tabuleiro, entre as pretas e as brancas. Xeque-Mate.


Também há dias para aprofundar o debate sobre se é melhor ter como mascote um cão ou um gato. Não vamos nos deixar levar pela euforia do momento. Hoje, os cães são um bem valioso, porque te permitem sair a caminhar. Uma espécie de salvo-conduto. Tenho amigos que saem com ele cinco vezes por dia. Mas não são tempos de confronto, e sim para estar unidos. Os cães, pelo que me dizem, também surtam com o que está acontecendo. Eles só veem cães na rua e os parques estão fechados. Também não é preciso ser um lince (felino) para perceber que está acontecendo alguma coisa. Da altivez que provém da convivência com um gato, nós, que compartilhamos a vida com um, cumprimentamos os donos de cães e nos congratulamos que os ajudem nessa situação que, mesmo que seja pequena, compensa de alguma forma por todo esse cair da cama e essas noites de chuva em que também é preciso sair à rua.


São dias estranhos. De 24 horas em casa. Dos gatos aparecendo nas reuniões de teletrabalho (e arrancando um sorriso dos participantes), e já se sabe que não há nada que deva ser interposto entre a atenção de um e o felino. No fundo, todos estamos nos transformando um pouco em gatos. Agora sabemos como é difícil racionar as visitas à geladeira-comedor se você fica o dia inteiro em casa. E como é fácil cair no sono no sofá assim que o dia de trabalho termina. Mas são dias precisamente para isso: para ser gatos. Não é uma estratégia tão ruim: é o único animal que conseguiu dominar a internet sem precisar manejar a tecnologia. Por alguma razão estará dando tão certo para eles.


Disponível em: <https://bit.ly/2xwO2YZ>.

Acesso em: 27 mar. 2020 (Adaptado).

Leia a tirinha a seguir.


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <https://bit.ly/3aq5sW1>.

Acesso em: 27 mar. 2020.


O trecho do texto que corrobora o pensamento de Garfield no último quadrinho é:


Alternativas
Q1739969 Português

Leia o texto a seguir, para responder à questão. 


No fundo, todos estamos nos transformando um

pouco em gatos


“Você acredita que os patos sabem que é Natal?” Essa foi a pergunta que meu amigo Miguel me fez em uma véspera de Ano Novo, enquanto atravessávamos o Campo de São Francisco, em Oviedo. Nem as horas nem o frio convidavam a ficar lá filosofando sobre o assunto, mas o debate continuou ao longo do caminho. Demos como certo que os peixes nos tanques certamente não; os patos e perus, talvez um pouco (tampouco muito); mas os que certamente estavam a par eram os cães e os gatos (não entramos na fauna selvagem, já que o trajeto era curto. Era Oviedo, não Nova York).


Anos depois, nós dois adotamos uma gata. Na quarta-feira de manhã eu lhe mandei uma mensagem perguntando se Lola, a dele, sabia que algo estava acontecendo (obviamente, falando da crise do coronavírus). “Sim, sim, sim, mais carinhosa que nunca, se for possível. Alucinada porque estamos o dia todo em casa”, foi sua resposta.


Mía e Atún — meus gatos — também estão surpresos. Na verdade, fui pegar as roupas da máquina de lavar e, quando saí, encontrei os dois me esperando no corredor, sentados juntos, olhando para mim com cara de “ei, por que você está passando o dia inteiro em casa? Tem algo a nos contar?” Normalmente, quando chego em casa, os dois vêm me encontrar e me fazem um pouco de festa (se deitam de barriga, se esfregam em mim). Estes dias se dedicam a me seguir pelo apartamento, como se suspeitassem de meus atos. E me fazem festa quando saio de casa para levar o lixo ou ir às compras, é claro. Percebo uma certa cara de insatisfação quando veem que volto em cinco minutos.


Há quem diga que quem, como eu, convive com animais e esteja um pouco fraco da cabeça lhes atribui capacidades humanas que eles não têm. Pode ser. Mas o fato é que percebem alguma coisa. Vamos ver, você não precisa ser um gênio para se dar conta de que seu dono está há trocentos dias sem sair de casa, de que na rua só se vê gente com cachorros (falaremos sobre isso mais tarde) ou que se pode ouvir perfeitamente os pássaros ou os sinos das igrejas. Não sei como é com vocês, mas, comigo, quando choro, Mía se aproxima e coloca sua cara contra a minha. Não sei se percebe ou o quê, mas as mudanças de humor chamam sua atenção.


Esses dias também estão servindo para conhecer melhor nossos animais de estimação. Os donos de gatos muitas vezes se perguntam o que eles fazem quando não estamos em casa. Eu já te digo: dormem, basicamente. Dormem de 12 a 16 horas por dia. Ou seja, são seres quase perfeitos para o isolamento. O que não sei é se, quando estou em casa, param de fazer as coisas que normalmente fazem. Nos últimos dias não os vi arranhar o sofá em nenhum momento. Talvez não queiram nos deixar rastros.


Eles também estão se dando melhor. Mía tem quatro anos e Atún, dez meses. Passam o dia às turras. Quando não é um, é o outro. Atún tem a energia da infância e Mía é diligentemente sinuosa para criar problemas: sempre faz Atún parecer culpado. Ultimamente as brigas são mais esporádicas. Até dormem juntos e limpam um ao outro.


Mas, cuidado, isso não quer dizer que vão se adaptar às novas circunstâncias. Atún me acorda todos os dias às 7h25, ou seja, cinco minutos antes do que o despertador normalmente faz. Dizia Jim Davis: “Os gatos sabem instintivamente a hora exata em que seus donos vão acordar, e eles os acordam dez minutos antes”. Atún me deixa esses cinco minutos de cortesia, mas, mesmo em confinamento, ainda continua sendo escrotamente gato.


Porque não deixam de ser gatos, é claro. Nos últimos dias comecei um jogo de xadrez virtual, mas real, com meu amigo Jaime. Isto é: o tabuleiro é físico, e enviamos fotos um ao outro com os movimentos de ambos, de tal forma que é necessário mover as brancas e as pretas (já deixo claro). Bem, agora minha casa é um xadrez. Uma torre no quarto, um peão no banheiro, o rei forçosamente sob cobertura atrás de uma planta e Mía, é claro, sentada no centro do tabuleiro, entre as pretas e as brancas. Xeque-Mate.


Também há dias para aprofundar o debate sobre se é melhor ter como mascote um cão ou um gato. Não vamos nos deixar levar pela euforia do momento. Hoje, os cães são um bem valioso, porque te permitem sair a caminhar. Uma espécie de salvo-conduto. Tenho amigos que saem com ele cinco vezes por dia. Mas não são tempos de confronto, e sim para estar unidos. Os cães, pelo que me dizem, também surtam com o que está acontecendo. Eles só veem cães na rua e os parques estão fechados. Também não é preciso ser um lince (felino) para perceber que está acontecendo alguma coisa. Da altivez que provém da convivência com um gato, nós, que compartilhamos a vida com um, cumprimentamos os donos de cães e nos congratulamos que os ajudem nessa situação que, mesmo que seja pequena, compensa de alguma forma por todo esse cair da cama e essas noites de chuva em que também é preciso sair à rua.


São dias estranhos. De 24 horas em casa. Dos gatos aparecendo nas reuniões de teletrabalho (e arrancando um sorriso dos participantes), e já se sabe que não há nada que deva ser interposto entre a atenção de um e o felino. No fundo, todos estamos nos transformando um pouco em gatos. Agora sabemos como é difícil racionar as visitas à geladeira-comedor se você fica o dia inteiro em casa. E como é fácil cair no sono no sofá assim que o dia de trabalho termina. Mas são dias precisamente para isso: para ser gatos. Não é uma estratégia tão ruim: é o único animal que conseguiu dominar a internet sem precisar manejar a tecnologia. Por alguma razão estará dando tão certo para eles.


Disponível em: <https://bit.ly/2xwO2YZ>.

Acesso em: 27 mar. 2020 (Adaptado).

Releia este trecho.


“[...] não são tempos de confronto, e sim para estar unidos.”


A ideia presente na conjunção que liga as orações é

Alternativas
Q1708535 Estatística
Em um teste de QI com distribuição normal, em que a média é 100 e o desvio padrão é 10, gostaríamos de separar os alunos com 2,28% do percentual mais elevado no teste. Qual deve ser a nota de corte para separar os que alunos que têm 2,28% com notas mais elevadas?
Alternativas
Q1708534 Estatística
Uma pesquisa de intenção de voto foi realizada. Para seu cadastramento no Tribunal Regional Eleitoral, foi solicitado o registro de um estatístico responsável. Um amigo seu solicitou seu registro e assinatura no Conselho Regional de Estatística como estatístico responsável. Nesse caso, você não participou do planejamento da pesquisa eleitoral. Qual a postura correta em relação à ética profissional?
Alternativas
Q1708533 Estatística

Classifique os índices especiais (agregativos ponderados).

Sendo que:

p0 = preço de um determinado artigo na época base (época “0”).

q0 = quantidade de determinado artigo na época base (época “0”).

pt = preço de certo artigo numa época diferente da época base (época “t”).

qt = quantidade de certo artigo numa época diferente da época base (época “t”).


I. Imagem associada para resolução da questão

II. Imagem associada para resolução da questão

III. Imagem associada para resolução da questão


Sendo assim, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q1708531 Estatística
O cálculo de Crescimento Vegetativo (CV), crescimento da população num dado período, é dado pela seguinte fórmula (em que P = População total; N = Nascimentos atuais e M = Mortes atuais):
Alternativas
Q1708530 Estatística

Com base na análise da pirâmide etária brasileira abaixo, comparando os anos de 2012 com 2018, assinale a alternativa correta.


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1708529 Estatística
Qual seria o teste não paramétrico alternativo para o teste ANOVA two way?
Alternativas
Q1708528 Estatística
Queremos comparar 4 amostras distintas em relação à tendência central, verificando se provém da mesma população. A análise preliminar dos dados desta amostra mostrou que todas as amostras apresentam uma forte não normalidade, com uma forte assimetria. Nessa situação, qual seria o melhor tipo de teste de hipóteses para ser utilizado?
Alternativas
Q1708527 Estatística

Considere o modelo de série temporal AR(1) que tenha uma perturbação com média zero e variância constante.


yt = 0,2 + 0,8yt-1 + ut


A média incondicional de y é:
Alternativas
Q1708525 Estatística
Suponha que estimamos um modelo de regressão linear múltiplo com os regressores X1 e X2, pelo método dos mínimos quadrados. Em seguida, reestimamos o modelo com um terceiro regressor, X3, adicionado ao modelo original. Os coeficientes estimados de X1 e X2 permanecerão inalterados se:
Alternativas
Q1708524 Estatística

Realizando a análise de regressão múltipla com o software R, temos a seguinte saída abaixo. Quais os coeficientes que são estatisticamente significativos, ao nível de significância de 5% e devem manter-se no modelo?


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1708523 Estatística
Se, em um teste de hipóteses, reduzirmos o valor do erro do tipo I, definindo um novo valor da região crítica, por exemplo, definindo o valor do erro de tipo I de 0,05 para 0,01, o que ocorrerá?
Alternativas
Q1708522 Estatística
Em um gráfico de resíduos em uma análise de regressão, são exibidos:
Alternativas
Q1708520 Estatística
Para reduzir a margem de erro de um intervalo de confiança de 95% em um terço do valor do atual, mantendo o mesmo desvio padrão, é necessário:
Alternativas
Q1708519 Estatística

Foi realizado um experimento para redução de sucata gerada numa indústria. Realizou-se um teste de hipóteses para duas proporções, comparando a situação antes do início do experimento com a situação depois. Deseja-se verificar se as proporções são significativamente diferentes, “antes” e “depois” ao nível de significância de 5%. Sendo assim, assinale a alternativa correta.


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Respostas
501: C
502: A
503: B
504: D
505: D
506: A
507: C
508: B
509: C
510: A
511: E
512: A
513: B
514: C
515: B
516: A
517: E
518: E
519: C
520: C