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Q1390745 História e Geografia de Estados e Municípios

Leia o excerto e observe a foto abaixo e em seguida faça o que se pede.


Excerto -

“O desmatamento que (…) fez ao lado da Arapiraca, para plantar sua primeira roça, tinha a dimensão de um quadro (medida tradicional) com formato retangular. E foi, exatamente, com a forma desse quadro, que teve início o arruado de casas de taipa de duas águas.

Quando o povo de outra região se dirigia para a nova localidade,anunciava que ia para o ‘Quadro de Arapiraca’. Essa foi a primeira denominação dada pelo povo à primeira rua do lugarejo que, ainda hoje, tem o nome de Praça Manoel André. (…).

Muitos anos depois da Emancipação de Arapiraca, os habitantes do ‘Quadro’ ainda eram, todos, remanescentes do pioneiro Manoel André."

(Guedes, Zezito. Arapiraca através do tempo. Maceió: Gráfica Mastergraphy Ltda, 1999, p.27.)

Imagem associada para resolução da questão


Com relação ao excerto e à foto acima, marque nas alternativas abaixo “V” para verdadeiro e “F” para falso.


I - O excerto relata, dentre outros fatores, um dos momentos da vida de Manoel André, que chegou as terras de Arapiraca nas primeiras décadas da Républica no Brasil, como se pode deduzir pela foto. ( )

II - O excerto comenta que ainda havia entre os “habitantes do ‘quadro’” descendentes de Manoel andré depois da emancipação do povoado, ou seja, quando o Brasil já era uma República Federativa. ( )

III - A foto se refere à imagem do povoado de Arapiraca em 1910 (ou seja, vinte anos após a morte de Manoel André) que, atualmente, faz parte da exposição permanente do museu Zezito Guedes. ( )

IV - O excerto faz referência à fundação de Arapiraca em 1848 e a foto, disponível no livro “Arapiraca através do tempo” de Zezito Guedes, retrata o bairro Alto do Cruzeiro em 1950 tendo ao fundo a igreja. ( )

V - O excerto conta a história do “quadro de Arapiraca” e sua relação com a família de Manoel André, do período monarquista escravocrata até o republicano no Brasil e a foto retrata o ainda “povoado de Arapiraca” no início da República. ( )


Qual das alternativas abaixo apresenta a sequência CORRETA de afirmações verdadeiras ou falsas:

Alternativas
Q1390744 Português

Atenção: Leia o texto abaixo para responder a questão.


UM APÓLOGO


Machado de Assis. Disponível em: http://contobrasileiro.com.br/um-apologo-conto-de-machado-de-assis/ Acessado em 29/03/2019

De acordo com o texto “O Apólogo” de Machado de Assis e com a ilustração abaixo, e levando em consideração as personagens presentes nas narrativas tanto verbal quanto visual, indique a opção em que a fala não é compatível com a associação entre os elementos dos textos: 

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Ano: 2014 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de Macau - RN
Q1206425 Português
Uma esperança 
Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.
 Houve um grito abafado de um de meus filhos:
 - Uma esperança! E na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também, que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser. 
- Ela quase não tem corpo – queixei-me. 
- Ela só tem alma – explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças. 
Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.   - Ela é burrinha – comentou o menino. - Sei disso – respondi um pouco trágica.
 - Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.
 - Sei, é assim mesmo.

 - Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas. 
- Sei – continuei mais infeliz ainda. 
Ali ficamos, não sei quanto tempo, olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar para que não se apagasse. 
- Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim. 
Andava mesmo devagar – estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo. 
Foi então que, farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia “a” aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Ela queria a esperança. Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê-la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança:
 - É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte... 
- Mas ela vai esmigalhar a esperança! – respondeu o menino com ferocidade.
 - Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros – falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.
 O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.
Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la. 
Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: “e essa agora? Que devo fazer?”. Em verdade, nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada. 
Clarice Lispector. Uma esperança, In: Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Analise as passagens do texto indicadas a seguir:
I. “[...] esperança é a coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede [...]”.
II. “Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança...”
Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Respostas
13: B
14: E
15: B
16: C