Questões de Concurso
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INSTRUÇÃO: Leia a crônica de Fernando Sabino para responder à questão.
A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
[...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”
[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática,
1979-1980 (adaptado)
“O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma.”
No trecho apresentado, a palavra em destaque refere-se ao verbo “retirou” e apresenta
INSTRUÇÃO: Leia a crônica de Fernando Sabino para responder à questão.
A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
[...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”
[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática,
1979-1980 (adaptado)
Releia o trecho a seguir.
“Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida.”
O pronome possessivo “seu” e o pronome oblíquo “a”, nessa passagem, funcionam como recurso coesivo ao
INSTRUÇÃO: Leia a crônica de Fernando Sabino para responder à questão.
A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
[...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”
[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática,
1979-1980 (adaptado)
O uso do presente do indicativo e a maneira como o narrador apresenta as ações possibilitam ao leitor, principalmente,
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Emergência alimentar
Responsável pela alimentação básica, agricultura familiar deve ser valorizada
Por Nathalie Beghin
13 abr. 2022
Na última semana de março, o Datafolha revelou resultados assustadores de uma pesquisa que perguntou à população brasileira se achava que a comida dentro de casa era considerada suficiente para os seus moradores.
Como é possível que, em uma das economias mais ricas do mundo, uma em cada quatro pessoas responda que a alimentação domiciliar está muito aquém do necessário? E mais: entre os mais pobres, 35% avaliaram que não há comida suficiente. A pesquisa também explicitou as enormes desigualdades regionais, pois é no Nordeste que a situação de insegurança alimentar e nutricional é pior. Urge a implementação de medidas emergenciais.
As causas que explicam a deterioração do quadro alimentar e nutricional no Brasil são muitas. Temos um modelo agroalimentar que, infelizmente, pouco valoriza a agricultura familiar, principal responsável por nossa alimentação básica. As energias estão direcionadas para a agropecuária de grande porte, voltada à exportação. Assim, cresce a produção de soja e milho em detrimento da de arroz, feijão e mandioca, entre outras. Os trabalhadores do campo são expulsos de suas propriedades, engrossando as periferias empobrecidas das cidades, com enormes dificuldades para se alimentar.
[...]
Outro fator agravante é o da inflação, e, especificamente, da inflação alimentar, que penaliza os empobrecidos. O efeito da elevação dos preços é mais severo sobre os mais pobres. De acordo com o IBGE, os gastos com alimentação representam cerca de 20% da renda dos brasileiros. Se analisado entre as famílias que vivem com 1 a 5 salários-mínimos, o peso da alimentação chega a um quarto de seus rendimentos. Daí que a combinação da queda da renda com o aumento dos preços dos alimentos resulta em falta de comida dentro de casa.
[...]
Essa situação agrava as desigualdades raciais, pois é a população negra a mais afetada pela fome. Agrava também as desigualdades regionais, pois o Nordeste é o mais penalizado. E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza, sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.
A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda, retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.
Disponível em: https://bityli.com/mBxPsWas.
Acesso em: 20 abr. 2022 (adaptado)
“O levantamento do Datafolha revela que, entre os desempregados, 38% disseram que não tiveram comida suficiente.”
No período composto transcrito do texto, os verbos destacados são
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Emergência alimentar
Responsável pela alimentação básica, agricultura familiar deve ser valorizada
Por Nathalie Beghin
13 abr. 2022
Na última semana de março, o Datafolha revelou resultados assustadores de uma pesquisa que perguntou à população brasileira se achava que a comida dentro de casa era considerada suficiente para os seus moradores.
Como é possível que, em uma das economias mais ricas do mundo, uma em cada quatro pessoas responda que a alimentação domiciliar está muito aquém do necessário? E mais: entre os mais pobres, 35% avaliaram que não há comida suficiente. A pesquisa também explicitou as enormes desigualdades regionais, pois é no Nordeste que a situação de insegurança alimentar e nutricional é pior. Urge a implementação de medidas emergenciais.
As causas que explicam a deterioração do quadro alimentar e nutricional no Brasil são muitas. Temos um modelo agroalimentar que, infelizmente, pouco valoriza a agricultura familiar, principal responsável por nossa alimentação básica. As energias estão direcionadas para a agropecuária de grande porte, voltada à exportação. Assim, cresce a produção de soja e milho em detrimento da de arroz, feijão e mandioca, entre outras. Os trabalhadores do campo são expulsos de suas propriedades, engrossando as periferias empobrecidas das cidades, com enormes dificuldades para se alimentar.
[...]
Outro fator agravante é o da inflação, e, especificamente, da inflação alimentar, que penaliza os empobrecidos. O efeito da elevação dos preços é mais severo sobre os mais pobres. De acordo com o IBGE, os gastos com alimentação representam cerca de 20% da renda dos brasileiros. Se analisado entre as famílias que vivem com 1 a 5 salários-mínimos, o peso da alimentação chega a um quarto de seus rendimentos. Daí que a combinação da queda da renda com o aumento dos preços dos alimentos resulta em falta de comida dentro de casa.
[...]
Essa situação agrava as desigualdades raciais, pois é a população negra a mais afetada pela fome. Agrava também as desigualdades regionais, pois o Nordeste é o mais penalizado. E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza, sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.
A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda, retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.
Disponível em: https://bityli.com/mBxPsWas.
Acesso em: 20 abr. 2022 (adaptado)
A conjunção destacada poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por
As empresas, instituições e organizações produzem, ao longo de sua trajetória, uma vasta quantidade de documentos fundamentais para a preservação da Memória Institucional. Essas informações, encontradas em diversos suportes, devem ser reunidas, fazendo-se mais do que necessária a concentração desses acervos, armazenados e organizados corretamente com a finalidade de estarem disponíveis para consulta, porque retratam não só as atividades de uma instituição, mas a época em que está inserida, o tempo e o espaço que ocupa na sociedade, facilitando-se, assim, o entendimento da instituição como um todo.
Está INCORRETO o que se afirma em:
Em 2011, foi promulgada a Lei nº 12.527, que regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas a todo cidadão brasileiro. Uma das ações do governo para viabilizar esse acesso foi a criação do Serviço de Informações ao Cidadão (SIC), que está presente em todos os órgãos e entidades do poder público.
NÃO corresponde a um desses objetivos:
A qualidade do serviço de referência depende, essencialmente, de uma avaliação sistemática de todos os procedimentos que envolvem o processo de suporte informacional, verificando se os objetivos propostos estão sendo alcançados. Com base no objetivo de uma avaliação sistemática, analise as afirmativas a seguir
I. Assegurar a qualidade dos serviços prestados aos usuários.
II. Promover estudos de satisfação dos usuários identificando os determinantes para qualidade em serviço de referência;
III. Avaliar a eficiência dos indicadores de qualidade para produtos e serviços, considerando mais os aspectos técnicos que humanos.
IV. Analisar a produtividade da equipe de bibliotecários e auxiliares e sua capacidade de trabalhar de forma colaborativa e resiliente.
V. Avaliar a eficiência dos processos no alcance dos objetivos propostos para o serviço de referência no processo global sem o foco no usuário.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
O serviço de Referência tem como objetivo atuar como suporte informacional de seus usuários, a partir do uso eficiente das tecnologias da informação e do conhecimento das fontes e repositórios bibliográficos nacionais e estrangeiros disponíveis dentro e fora da biblioteca. Com essa perspectiva, analise os fatores a seguir que melhor definem como as TIC`s, qualificam o atendimento ao usuário de bibliotecas:
I. Centrar esforços na computação e no armazenamento em nuvem, tecnologias altamente acessíveis pela comunidade interna e externa institucional.
II. Promover a acessibilidade, independentemente do tipo de necessidade especial, sem prejuízos ao usuário.
III. Possibilitar o compartilhamento de ferramentas computacionais. utilizando a Internet para acessar os conteúdos de qualquer local. sem barreiras geográficas.
IV. Substituir o atendimento presencial do bibliotecário pelo atendente virtual robotizado, ampliando as possibilidades de acesso aos conteúdos.
V. Explorar o máximo que as tecnologias da informação podem oferecer, tais como o uso da web, compartilhamento da informação, videoconferência, atendimento on-line, acesso a conteúdos digitais entre outros.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
Você, como bibliotecário, é chamado a planejar um serviço de referência em uma biblioteca de acesso público.
Dos fatores a seguir, quais você considera essenciais para este planejamento?
I. Localização: posicionar em uma zona de passagem, sinalizada e facilmente identificada pelos usuários, de preferência próximo da entrada e dos bibliotecários de atendimento.
II. Propriedades espaciais: foco na garantia das dimensões e condições ambientais essenciais para acomodação e preservação do acervo.
III. Sinalização: identificar os principais serviços e as áreas de interesse do usuário, utilizando inclusive a linguagem Braille e o piso tátil para orientação de pessoas cegas ou com baixa visão.
IV. Mobiliário: utilizar ao seu público mobiliário observando a estética e a funcionalidade.
V. Layout: deverá prever espaços distintos e eficientes de atendimento, sendo espaço mais geral (podendo ser em formato de balcão), permitindo o atendimento às mais diversas demandas, seja pessoalmente, por telefone ou e-mail, e outro mais reservado (uma sala, por exemplo) que permita a realização de entrevistas individuais. O layout deverá prever a acessibilidade de forma que, independentemente, do tipo de necessidade especial o atendimento possa ser efetuado sem prejuízos ao usuário.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
O serviço de referência abrange certo número de atividades e competências com a finalidade de oferecer um tipo de serviço a um determinado público, em geral uma resposta a uma pergunta, prestando o suporte necessário ao usuário na busca do produto “informação”, disponibilizando o melhor conteúdo selecionado a partir de fontes recuperáveis e confiáveis.
Nesse sentido, considere as afirmativas a seguir:
I. No uso do acervo institucional, o bibliotecário deve considerar não o seu volume, mas à sua atualidade e cobertura frente às necessidades de sua comunidade.
II. O bom atendimento do serviço de referência está vinculado à capacidade de armazenamento de informações que a biblioteca possui, o que garante o acesso ao seu conteúdo pelo usuário.
III. Disponibilizar ao usuário os recursos constantes no catálogo bibliográfico institucional, assim como as diversas fontes e repositórios bibliográficos disponíveis, sejam eles físicos ou eletrônicos.
IV. Responder de forma personalizada a um pedido de informação.
V. Fornecer informações em quantidade necessária para atendimento da demanda informacional, pois a quantidade de informação está diretamente ligada à sua qualidade.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
Atualmente, o perfil de um bibliotecário de referência não considera apenas a educação ou o tratamento cordial à comunidade de usuários, é preciso prever suas necessidades, surpreender e ir além de suas expectativas. Também é necessário estabelecer um canal de comunicação no qual as críticas e sugestões sejam transformadas em especificações de melhores produtos e serviços. Os usuários esperam mais do que cortesia, querem serviços que atendam ou superem suas expectativas. O atendimento de qualidade é um serviço que pode ser considerado eficiente quando proporciona satisfação e as necessidades são prontamente atendidas.
Diante dessa importante mudança do perfil, identifique com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas, as competências necessárias que o bibliotecário de referência deve ter:
( ) Conhecimento do acervo existente, de repositórios e fontes bibliográficas das áreas de conhecimento demandadas pelos usuários e grupos de pesquisa institucional, associado ao uso de ferramentas de busca bibliográfica adequadas ao perfil de pesquisa institucional.
( ) Fortalecimento do network com membros de comunidades relacionadas às áreas de interesse institucional e dos usuários, a partir da análise das redes de cooperação e compartilhamento de dados e informações científicas disponíveis.
( ) Gestão da informação focada nas demandas dos usuários, compartilhando com os demais setores a identificação dos temas mais pesquisados e as demandas informacionais dos projetos institucionais e suas necessidades informacionais, como, por exemplo, a bibliografia utilizada nos cursos e nas linhas de pesquisa institucional.
( ) Desenvolver um relacionamento mais próximo com alunos, professores e comunidade em geral, orientando e mediando o processo de busca e recuperação da informação que, associado à capacitação de usuários, garantirá a formação de pesquisadores autônomos.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Ao buscar um bibliotecário no mercado, as instituições têm selecionado profissionais com perfil cada vez mais inovador e conectado com o mundo globalizado da informação e com as novas tecnologias da informação. Essa preferência está diretamente ligada ao conceito de que a capacidade de atendimento de uma biblioteca não deve se limitar ao tamanho de seu acervo. A partir deste conceito, analise as afirmativas a seguir, considerando os aspectos essenciais para um perfil de sucesso para o serviço de atendimento.
I. Inovador - buscar no novo a solução de antigos problemas, propor serviços e produtos diferenciados, customizar informação, buscar novas alternativas, materiais, parceiros e conteúdos para disseminação da informação.
II. Formação continuada - buscar o desenvolvimento de novas competências e habilidades.
III. Menos tecnicista - menor foco nos processos técnicos, utilizando e explorando toda a potencialidade das novas tecnologias para analisar as possibilidades de aplicação em sua biblioteca em prol do usuário.
IV. Interdisciplinaridade - associar-se a profissionais de outras áreas para um trabalho interdisciplinar, usufruindo do conhecimento para o desenvolvimento mútuo.
V. Gestão da informação e do conhecimento - analisar as demandas da produção científica institucional, frente à disponibilidade de informações nas comunidades científicas, captando o máximo de conhecimento produzido por estes segmentos.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Conforme a NBR 6023, a referência bibliográfica é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares, retirados do próprio documento, devendo refletir os dados nele consultados. Na inexistência desses dados, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-os entre colchetes.
A partir desta definição, assinale a opção que descreve, de forma mais completa, os elementos essenciais de uma referência bibliográfica de um livro físico.
Citação bibliográfica é a menção de uma informação extraída de outra fonte, ou seja, uma citação é uma forma abreviada de fazer referência no texto a conteúdo de outro autor e deve conter toda a informação necessária para permitir uma correspondência inequívoca entre si e as respetivas referências bibliográficas. Correspondem aos objetivos de uma citação bibliográfica:
I. São informações extraídas de outras fontes que inserimos em nosso trabalho, a fim de embasar nossa argumentação.
II. A citação pode ser apresentada em três formatos, citação direta, citação indireta e cocitação.
III. A citação protege as ideias do autor citado contra distorções.
IV. Quando se faz a indicação de autoria da citação, ela protege as ideias do autor citado contra tentativas de plágio.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
A indexação é a ação ou o efeito de descrever/identificar um documento de acordo com o seu assunto, e tem o objetivo de deixá-los como referência, para que a recuperação da informação em catálogos e sistemas seja mais ágil e eficaz. Considere as afirmativas a seguir abrangendo os tipos de indexação.
I. A indexação exaustiva procura extrair do documento o maior número de conceitos, de forma a cobrir o seu conteúdo da maneira mais completa e holística possível.
II. A indexação seletiva restringe a utilização dos termos, impactando diretamente na recuperação da informação.
III. A indexação por atribuição, também conhecida como indexação automática por extração automática, consiste em associar a termos autorizados de um vocabulário controlado um perfil de termos ou expressões equivalentes.
IV. A indexação derivativa atribui pesos aos termos, identificando-os conforme sua relevância em relação aos outros termos.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
Um processo de indexação refere-se à descrição e identificação de um documento, de acordo com o seu contexto. A seguir serão apresentados estágios que dividem o processo de indexação. Identifique-os com V ou F, conforme sejam verdadeiros ou falsos:
( ) Atribuição por termos de outra fonte que não o documento, podendo ser o vocabulário controlado.
( ) Exame do documento e estabelecimento do assunto de seu conteúdo.
( ) Identificação dos conceitos presentes no assunto.
( ) Tradução desses conceitos nos termos de uma linguagem de indexação.
( ) Extração por palavras ou expressões selecionadas do documento.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é: