Questões de Concurso Comentadas para nível médio

Foram encontradas 3.140 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-MT Prova: Quadrix - 2016 - CRMV-MT - Serviços Gerais |
Q2725687 Matemática

A figura a seguir representa as dimensões da sala de espera de um consultório veterinário.


Imagem associada para resolução da questão


Qual é o valor do perímetro da sala?

Alternativas
Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-MT Prova: Quadrix - 2016 - CRMV-MT - Serviços Gerais |
Q2725662 Português

Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.


Direitos dos animais: história do conceito


O debate sobre direitos dos animais no século XX pode ser traçado no passado, na história dos primeiros filósofos. No século VI a.C., Pitágoras, filósofo e matemático, já falava sobre respeito animal, pois acreditava na transmigração de almas. Aristóteles escreveu, no século IV a.C., argumentando que os animais estavam distantes dos humanos na Grande Corrente do Ser ou escala natural. Alegando irracionalidade, concluía que os animais não teriam interesse próprio, existindo apenas para benefício dos Seres Humanos.

O filósofo Ramon Bogéa, no século XV, afirmava que os animais deveriam ter direitos como os humanos. No século XVII, o filósofo francês René Descartes argumentou que animais não têm almas, logo não pensam e não sentem dor. Contra isso, Jean-Jacques Rousseau argumentou, no prefácio do seu Discursos sobre a Desigualdade (1754), que os seres humanos são animais, embora ninguém "exima-se de intelecto e liberdade".

Um contemporâneo de Rousseau, o escritor escocês John Oswald, que morreu em 1793, no livro The Cry of Nature or an Appeal to Mercy and Justice on Behalf of the Persecuted Animals, argumentou que um Ser Humano é naturalmente equipado de sentimentos de misericórdia e compaixão. "Se cada Ser Humano tivesse que testemunhar a morte do animal que ele come", argumentava ele, "a dieta vegetariana seria bem mais popular". A divisão do trabalho, no entanto, permite que o homem moderno coma carne sem passar pela experiência que Oswald chama de alerta para as sensibilidades naturais do Ser Humano, enquanto a brutalização do homem moderno faz dele um acomodado com essa falta de sensibilidade.

Mais tarde, no século XVIII, um dos fundadores do utilitarismo moderno, o filósofo britânico Jeremy Bentham, argumenta que a dor animal é tão real e moralmente relevante como a dor humana e que "talvez chegue o dia em que o restante da criação animal venha a adquirir os direitos dos quais jamais poderiam ter sido privados, a não ser pela mão da tirania". Bentham argumenta ainda que a capacidade de sofrer e não a capacidade de raciocínio deve ser a medida para como nós tratamos outros seres.

No século XIX, Arthur Schopenhauer argumenta que os animais têm a mesma essência que os humanos, a despeito da falta da razão. Embora considere o vegetarianismo como uma boa causa, não o considera moralmente necessário e assim posiciona-se contra a vivissecção, como uma expansão da consideração moral para os animais.

(Adaptado de wikipedia.org.br)

Sobre o conectivo “pois”, em “No século VI a.C., Pitágoras, filósofo e matemático, já falava sobre respeito animal, pois acreditava na transmigração de almas”, pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Q2651172 Noções de Informática
Relacione as ameaças à segurança da informação na COLUNA I com as descrições correspondentes na COLUNA II.

COLUNA I
1. Ataques de engenharia reversa
2. Phishing

COLUNA II
(    ) Tentativas de induzir indivíduos a divulgar informações confidenciais, como senhas e informações financeiras, geralmente por meio de e-mails falsos ou páginas da web fraudulentas.
(    ) Técnica utilizada para inserir códigos maliciosos em sistemas ou redes, a fim de causar danos ou roubar informações.
(    ) Tipo de ataque que busca obter informações sensíveis por meio de técnicas de manipulação psicológica, muitas vezes explorando a confiança das vítimas.

Assinale a sequência correta. 
Alternativas
Q2651171 Noções de Informática
Sobre a classificação de dados no Microsoft Excel (pacote Microsoft 365), assinale a alternativa incorreta. 
Alternativas
Q2651170 Noções de Informática
Considere que um usuário está configurando um novo computador com o sistema operacional Windows 10.
Qual das seguintes configurações é uma prática recomendada para garantir a segurança e o desempenho do sistema?
Alternativas
Q2651169 Noções de Informática
A inserção de figuras no Microsoft Word é uma função importante para criar documentos visualmente atraentes. Com relação à inserção de figuras no Microsoft Word (pacote Microsoft 365), analise as afirmativas a seguir.

(    ) Para inserir uma figura no Word, o usuário deve clicar na guia “Desenhar” e selecionar a opção “Imagens” para escolher um arquivo de imagem em seu computador ou para inserir uma imagem on-line.
(    ) Após inserir uma imagem no Word, o usuário pode redimensioná-la e posicioná-la no documento arrastando os pontos de controle ao redor da imagem.
(    ) O Word oferece opções de formatação para imagens, incluindo estilos de imagem predefinidos, ajustes de brilho e contraste, e a capacidade de aplicar efeitos como sombras e reflexos.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2651162 Matemática
Francisco tem um terreno de 10 m × 10 m, onde planta árvores frutíferas e cria alguns animais. Ele deseja construir, em uma pequena parte desse terreno, um cercado para criar galinhas. A figura a seguir apresenta as dimensões do projeto.

Imagem associada para resolução da questão

Com base nas medidas apresentadas, para construir o cercado das galinhas, Francisco deverá utilizar, pelo menos,
Alternativas
Q2651148 Português
No trecho “[...] escapam à compreensão dos forasteiros muitas palavras e locuções de uso local, puros itaoquismos.”, a palavra destacada consiste em um(a)
Alternativas
Q2631704 Veterinária

Considerando a prevenção do Leite Instável Não Ácido (LINA) em bovinos de leite, são práticas consideradas corretas para a diminuição da incidência desse problema no rebanho, EXCETO:

Alternativas
Q2631566 Geografia

Em qual região do estado do Rio Grande do Sul está localizado o município de Jari?

Alternativas
Q2631565 Português

“Ainda não se acostumou, mãe?”


Por Martha Medeiros


  1. Parece que foi ontem. Ela estava sentada à mesa conosco, nossa versão de “éramos seis”:
  2. eu, ela, o pai dela, a avó, a irmã e o namorado da irmã. Pedi para a Clair, minha funcionária
  3. ____ 32 anos, que ___________ uma lasanha inesquecível para o almoço de despedida. Depois
  4. de três semanas visitando a família, minha filha mais velha voltaria para sua própria casa. Menos
  5. de 24 horas depois, já tinha aterrissado na França, onde vive. Que invenção, o avião. Perdi a
  6. conta de quantas vezes os preparativos para sua estada se repetiram: fazer uma fa...ina
  7. capri...ada em seu antigo quarto, abastecer a despensa com feijão, doce de leite, guaraná e pão
  8. de queijo, buscá-la no aeroporto, levá-la ao aeroporto. Mas, recorrente mesmo, é o nosso diálogo
  9. antes de ela desaparecer por trás do portão de embarque. Trocamos um longo abraço e ao me
  10. ver meio desen...abida, sempre pergunta: “Ainda não se acostumou, mãe?”. Não sou de
  11. lamúrias: me acostumei, sim. Já são muitos anos de distância geográfica – e viva a tecnologia.
  12. Trocamos WhatsApp regulares e, através de chamadas de vídeo, percebo pelo seu olhar se está
  13. alegre ou preocupada. É quase como estar junto. Sou madura. Não faço drama.
  14. Quem dera ___________ mais beijos e abraços entre nós, mas as demandas pessoais dela
  15. são prioridade. Se viver fora do Brasil atende suas necessidades de expansão e conhecimento,
  16. vou eu fazer chantagem emocional? Quero que avance, que cresça, que se divirta e que, quando
  17. as tristezas surgirem (surgem em qualquer lugar do mundo), ela me ligue para a gente segurar
  18. a onda juntas. É possível ficar perto de quem está longe, distância não é um conceito exato.
  19. A conexão que importa é a da sintonia. Não posso desconsiderar seus desejos e
  20. menosprezar sua coragem de enfrentar a vida em outro idioma e mantendo outras relações.
  21. Parentes são abrigos, cais, plataformas de lançamento e recepção, mas crescemos mesmo
  22. através do que nos é estranho. Infelizmente, ninguém estimula pais e mães a pensarem assim.
  23. Aprendemos que, quanto maior o sofrimento pela ausência deles, maior é o amor. Então as
  24. queixas de saudade se acumulam e os filhos lá fora, coitados, que se virem com a culpa por
  25. terem partido.
  26. Se defendo minha liberdade, tenho que defender a liberdade da minha prole também – e
  27. apoiá-la. Não sofro, não me escabelo, sei que ela está bem, e quando está mal, não é por viver
  28. em um país estrangeiro, mas por questões emocionais que atingem a todos, onde quer que se
  29. esteja. Confio no amor que demonstro através da minha confiança e torcida. E os aviões estão
  30. aí para recuperar os abraços e beijos quando essa maturidade toda começa a fraquejar.
  31. Embarco depois de amanhã. É a vez dela de botar a mesa para mim.


(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros/noticia/2024/02/ainda-nao-se-acostumou-mae-cls3dvasz001z012b2y6wgcvn.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

O termo “mas” (l. 14) transmite valor semântico de:

Alternativas
Q2631564 Português

“Ainda não se acostumou, mãe?”


Por Martha Medeiros


  1. Parece que foi ontem. Ela estava sentada à mesa conosco, nossa versão de “éramos seis”:
  2. eu, ela, o pai dela, a avó, a irmã e o namorado da irmã. Pedi para a Clair, minha funcionária
  3. ____ 32 anos, que ___________ uma lasanha inesquecível para o almoço de despedida. Depois
  4. de três semanas visitando a família, minha filha mais velha voltaria para sua própria casa. Menos
  5. de 24 horas depois, já tinha aterrissado na França, onde vive. Que invenção, o avião. Perdi a
  6. conta de quantas vezes os preparativos para sua estada se repetiram: fazer uma fa...ina
  7. capri...ada em seu antigo quarto, abastecer a despensa com feijão, doce de leite, guaraná e pão
  8. de queijo, buscá-la no aeroporto, levá-la ao aeroporto. Mas, recorrente mesmo, é o nosso diálogo
  9. antes de ela desaparecer por trás do portão de embarque. Trocamos um longo abraço e ao me
  10. ver meio desen...abida, sempre pergunta: “Ainda não se acostumou, mãe?”. Não sou de
  11. lamúrias: me acostumei, sim. Já são muitos anos de distância geográfica – e viva a tecnologia.
  12. Trocamos WhatsApp regulares e, através de chamadas de vídeo, percebo pelo seu olhar se está
  13. alegre ou preocupada. É quase como estar junto. Sou madura. Não faço drama.
  14. Quem dera ___________ mais beijos e abraços entre nós, mas as demandas pessoais dela
  15. são prioridade. Se viver fora do Brasil atende suas necessidades de expansão e conhecimento,
  16. vou eu fazer chantagem emocional? Quero que avance, que cresça, que se divirta e que, quando
  17. as tristezas surgirem (surgem em qualquer lugar do mundo), ela me ligue para a gente segurar
  18. a onda juntas. É possível ficar perto de quem está longe, distância não é um conceito exato.
  19. A conexão que importa é a da sintonia. Não posso desconsiderar seus desejos e
  20. menosprezar sua coragem de enfrentar a vida em outro idioma e mantendo outras relações.
  21. Parentes são abrigos, cais, plataformas de lançamento e recepção, mas crescemos mesmo
  22. através do que nos é estranho. Infelizmente, ninguém estimula pais e mães a pensarem assim.
  23. Aprendemos que, quanto maior o sofrimento pela ausência deles, maior é o amor. Então as
  24. queixas de saudade se acumulam e os filhos lá fora, coitados, que se virem com a culpa por
  25. terem partido.
  26. Se defendo minha liberdade, tenho que defender a liberdade da minha prole também – e
  27. apoiá-la. Não sofro, não me escabelo, sei que ela está bem, e quando está mal, não é por viver
  28. em um país estrangeiro, mas por questões emocionais que atingem a todos, onde quer que se
  29. esteja. Confio no amor que demonstro através da minha confiança e torcida. E os aviões estão
  30. aí para recuperar os abraços e beijos quando essa maturidade toda começa a fraquejar.
  31. Embarco depois de amanhã. É a vez dela de botar a mesa para mim.


(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros/noticia/2024/02/ainda-nao-se-acostumou-mae-cls3dvasz001z012b2y6wgcvn.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando as palavras retiradas do texto às suas respectivas classes gramaticais.


Coluna 1

1. Adjetivo.

2. Pronome.

3. Advérbio.

4. Conjunção.


Coluna 2

( ) Nossa (l. 01).

( ) Antigo (l. 07).

( ) Mas (l. 08).

( ) Infelizmente (l. 22).


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2631563 Português

“Ainda não se acostumou, mãe?”


Por Martha Medeiros


  1. Parece que foi ontem. Ela estava sentada à mesa conosco, nossa versão de “éramos seis”:
  2. eu, ela, o pai dela, a avó, a irmã e o namorado da irmã. Pedi para a Clair, minha funcionária
  3. ____ 32 anos, que ___________ uma lasanha inesquecível para o almoço de despedida. Depois
  4. de três semanas visitando a família, minha filha mais velha voltaria para sua própria casa. Menos
  5. de 24 horas depois, já tinha aterrissado na França, onde vive. Que invenção, o avião. Perdi a
  6. conta de quantas vezes os preparativos para sua estada se repetiram: fazer uma fa...ina
  7. capri...ada em seu antigo quarto, abastecer a despensa com feijão, doce de leite, guaraná e pão
  8. de queijo, buscá-la no aeroporto, levá-la ao aeroporto. Mas, recorrente mesmo, é o nosso diálogo
  9. antes de ela desaparecer por trás do portão de embarque. Trocamos um longo abraço e ao me
  10. ver meio desen...abida, sempre pergunta: “Ainda não se acostumou, mãe?”. Não sou de
  11. lamúrias: me acostumei, sim. Já são muitos anos de distância geográfica – e viva a tecnologia.
  12. Trocamos WhatsApp regulares e, através de chamadas de vídeo, percebo pelo seu olhar se está
  13. alegre ou preocupada. É quase como estar junto. Sou madura. Não faço drama.
  14. Quem dera ___________ mais beijos e abraços entre nós, mas as demandas pessoais dela
  15. são prioridade. Se viver fora do Brasil atende suas necessidades de expansão e conhecimento,
  16. vou eu fazer chantagem emocional? Quero que avance, que cresça, que se divirta e que, quando
  17. as tristezas surgirem (surgem em qualquer lugar do mundo), ela me ligue para a gente segurar
  18. a onda juntas. É possível ficar perto de quem está longe, distância não é um conceito exato.
  19. A conexão que importa é a da sintonia. Não posso desconsiderar seus desejos e
  20. menosprezar sua coragem de enfrentar a vida em outro idioma e mantendo outras relações.
  21. Parentes são abrigos, cais, plataformas de lançamento e recepção, mas crescemos mesmo
  22. através do que nos é estranho. Infelizmente, ninguém estimula pais e mães a pensarem assim.
  23. Aprendemos que, quanto maior o sofrimento pela ausência deles, maior é o amor. Então as
  24. queixas de saudade se acumulam e os filhos lá fora, coitados, que se virem com a culpa por
  25. terem partido.
  26. Se defendo minha liberdade, tenho que defender a liberdade da minha prole também – e
  27. apoiá-la. Não sofro, não me escabelo, sei que ela está bem, e quando está mal, não é por viver
  28. em um país estrangeiro, mas por questões emocionais que atingem a todos, onde quer que se
  29. esteja. Confio no amor que demonstro através da minha confiança e torcida. E os aviões estão
  30. aí para recuperar os abraços e beijos quando essa maturidade toda começa a fraquejar.
  31. Embarco depois de amanhã. É a vez dela de botar a mesa para mim.


(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros/noticia/2024/02/ainda-nao-se-acostumou-mae-cls3dvasz001z012b2y6wgcvn.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica a correta classe gramatical da palavra sublinhada na frase “Parece que foi ontem”.

Alternativas
Q2575353 Português
INSTRUÇÃO: Leia o fragmento de um conto a seguir para responder à questão.

Itaoca é uma grande família com presunção de cidade, espremida entre montanhas, lá nos confins do Judas [...]. Tão isolada vive do resto do mundo que escapam à compreensão dos forasteiros muitas palavras e locuções de uso local, puros itaoquismos. Entre eles este, que seriamente impressionou um gramático em trânsito por ali: Maria, dá cá o pito!

LOBATO, Monteiro. O Pito do Reverendo. Disponível em: https:// contobrasileiro.com.br/o-pito-do-reverendo-conto-de-monteirolobato/. Acesso em: 8 maio 2024. [Fragmento]
Releia este trecho:

“[...] escapam à compreensão dos forasteiros muitas palavras e locuções de uso local, puros itaoquismos.”

Assinale a alternativa cujo termo destacado tenha a mesma classificação morfológica da palavra destacada no trecho apresentado, tendo em vista o contexto de uso em ambos os casos. 
Alternativas
Q2575350 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Sem ajuda humanitária, não há humanidade

Do latim calamitas, a palavra calamidade pode ser entendida como um grande mal comum a muitos, um infortúnio público ou uma série de desgraças que vêm sobre alguém. Mas o que uma calamidade tem a nos ensinar? Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1 a cada 45 pessoas que vivem no planeta precisam de ajuda humanitária.

Com causas diversas, incluindo desastres climáticos, doenças infecciosas e conflitos, o trabalho humanitário é imprescindível para ajudar coletivos em estado de vulnerabilidade social, aliviando e levando apoio e ajuda aos que precisam. Em âmbito global, temos como exemplo de atores de solidariedade os Médicos sem Fronteiras e a Cruz Vermelha.

Além disso, são inúmeras as pessoas e empresas que financiam as ações por meio de doações financeiras, sendo que, a curto prazo, salvam vidas e, a longo, reestabelecem a segurança social e diluem a extrema pobreza. Por consequência, o objetivo da ajuda humanitária é justamente amenizar o sofrimento humano, integrando em sua logística o planejamento, suprimento, suporte, armazenamento e monitoramento em resposta a desastres.

É preciso pensar em políticas sociais que promovam constantemente a vida, gerando condições reais para a sobrevivência de toda a sociedade. [...]

CIRILO, Ailton. Sem ajuda humanitária, não há humanidade. Hoje em Dia. Opinião. 8 maio 2024. Disponível em: https://www. hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/sem-ajuda-humanitaria-n-o-hahumanidade-1.1012398. Acesso em: 8 maio 2024. [Fragmento adaptado]
A função do sinal de interrogação no primeiro parágrafo é
Alternativas
Q2569885 História
Entre 1817 e 1820, os naturalistas Johann von Spix e Carl Philip von Martius realizaram uma expedição científica ao Brasil, indicados pela Academia de Ciências de Munique, no contexto de aproximação entre Portugal e a Áustria. Nessa expedição, os viajantes registraram algumas partituras musicais com canções brasileiras. Sobre esses registros, o pesquisador Silvio Augusto Merhy escreveu:

Não havia na época local instituído para apresentações públicas de música de tradição oral. Sabe-se dos cortejos populares que eram acompanhados de música, como os que aconteciam durante os dias de carnaval no Rio de Janeiro. A poesia e a música populares eram percebidas pelos intelectuais como práticas coletivas e anônimas de propriedade do “povo”, nasciam e cresciam tão naturalmente como uma planta ou uma árvore e eram apreciadas em praça pública ou nas ruas. Tal concepção fazia parte da mentalidade que predominava no final do século XVIII. Pensava-se que a autoria não era importante em se tratando de uma “arte popular”, porque ela pertenceria a todos, a todo o “povo” (das Volk dichtet, o povo produz a poesia).

MERHY, S. As transcrições das canções populares em Viagem pelo Brasil de Spix e Martius. Revista Brasileira de Música. Universidade Federal do Rio de Janeiro, v. 23/2, 2010. p. 177.

A expedição de Spix e Martius foi finalizada pouco antes dos eventos determinantes para a Independência do Brasil, e a análise de Silvio Merhy aponta características constitutivas de nossa formação social.
Nesse sentido, o texto aponta aspectos da cultura de época compatíveis com um(a) 
Alternativas
Q2569884 História
Considere o comentário a seguir a respeito da aprovação da Lei de Terras em 1850.

Documentos da época, hoje guardados no Arquivo do Senado, em Brasília, revelam como a composição do campo brasileiro foi planejada. Os próprios senadores e deputados eram, em grande parte, senhores de terras. O senador Costa Ferreira (MA), por exemplo, discursou:
— Isso de repartir terras em pequenos bocados não é exequível. Só quem nunca foi lavrador é que pode julgar o contrário. São utopias. Ninguém vai para lá [o interior do país]. Ninguém se quer arriscar. [...] Os senadores afirmaram que o governo deveria fixar altos preços para as terras públicas colocadas à venda. O Visconde de Abrantes opinou:
— O preço deve ser elevado para que qualquer proletário que só tenha a força do seu braço para trabalhar não se faça imediatamente proprietário comprando terras por vil preço. Ficando inibido de comprar terras, o trabalhador de necessidade tem de oferecer seu trabalho àquele que tiver capitais para as comprar e aproveitar.
HÁ 170 anos, Lei de Terras [...]. Agência Senado. Disponível em https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/ha-170-anos-lei-de- -terras-[...]. Acesso em: 5 mar. 2024. Adaptado.

A análise feita pela reportagem sobre a Lei de Terras de 1850 tangencia uma característica brasileira praticamente inalterada nos últimos 200 anos de nossa história.
Trata-se da
Alternativas
Q2569883 Conhecimentos Gerais
Considere o texto sobre sustentabilidade ambiental.

No Brasil, a Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana é uma estratégia definida com o objetivo de melhorar os indicadores da boa qualidade ambiental nas cidades. Com foco na população residente nas grandes metrópoles, a Agenda Nacional orienta políticas públicas urgentes, mais efetivas e eficientes, que integrem condutas nos diferentes níveis de tomadas de decisão. Após a consolidação de diversos diagnósticos, linhas de ação foram estabelecidas como metas iniciais desta Agenda Ambiental Urbana, dentre elas: Lixo no Mar, Resíduos Sólidos, Saneamento e Qualidade das Águas, e Áreas Contaminadas.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/agenda-ambiental-urbana.html. Acesso em: 30 jan. 2024. Adaptado.


No contexto dessa Agenda Nacional, a linha referente a resíduos sólidos está diretamente associada a ações que
Alternativas
Q2569882 Conhecimentos Gerais
Imagem associada para resolução da questão



No Brasil, em 2023, foi criado o Ministério dos Povos Indígenas e julgada, no Supremo Tribunal Federal (STF), a tese do marco temporal. Deputados comemoraram pelas redes sociais a decisão do STF que considerou inconstitucional a tese do marco temporal das terras indígenas. O marco é criticado por advogados especializados em direitos dos povos indígenas, pois, segundo eles, validaria invasões e violências cometidas contra indígenas antes da Constituição de 1988. Já ruralistas defendem que tal determinação serviria para resolver disputas por terra. A Frente Parlamentar da Agropecuária afirma que a decisão do STF poderá criar uma insegurança jurídica e econômica, pois não há previsão de indenização para produtores que perderem suas terras.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Decisão do STF que derrubou marco temporal das terras indígenas gera repercussão na Câmara. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2023. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/1000636-DECISAO-DO-STF-QUE-DERRUBOU-MARCO- -TEMPORAL-DAS-TERRAS-INDIGENAS-GERA-REPERCUSSAO-NA-CAMARA. Acesso em: 30 jan. 2024. Adaptado.


Essa tese do marco temporal estabelece que a
Alternativas
Q2569881 Geografia
Considere o texto sobre a ocupação do cerrado.

A ocupação acelerada e desordenada do bioma Cerrado teve início com a construção de Brasília e a adoção de uma política de expansão agrícola baseada num modelo de exploração fundamentalmente extrativista e, por vezes, predatório. A intensa ocupação por populações e atividades, até então inexistentes, vem transformando as paisagens do bioma e os modos de vida das populações tradicionais, causando impactos ambientais e sociais imensuráveis. [...] Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o ecossistema brasileiro que mais sofreu com a ocupação humana. O desmatamento para a retirada de madeira e a produção de carvão foram as atividades que antecederam e viabilizaram a ocupação agropecuária no bioma, e que persistem até os dias de hoje. Estima-se que atualmente cerca de 37% da área do Cerrado já perderam sua vegetação natural.

VILELA, M. F. I. Interferências humanas no bioma Cerrado. Embrapa, 2021. Disponível em: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao- -tecnologica/tematicas/bioma-cerrado/ecologia/interferencias-do-homem. Acesso em: 30 jan. 2024. Adaptado.

Atualmente, a perda de biodiversidade das maiores extensões do cerrado decorre do seguinte fator: 
Alternativas
Respostas
21: C
22: D
23: D
24: C
25: B
26: C
27: C
28: C
29: C
30: D
31: E
32: D
33: C
34: C
35: B
36: A
37: B
38: A
39: B
40: A