Questões de Concurso
Comentadas para nível médio
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A figura a seguir representa as dimensões da sala de espera de um consultório veterinário.
Qual é o valor do perímetro da sala?
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Direitos dos animais: história do conceito
O debate sobre direitos dos animais no século XX pode ser traçado no passado, na história dos primeiros filósofos. No século VI a.C., Pitágoras, filósofo e matemático, já falava sobre respeito animal, pois acreditava na transmigração de almas. Aristóteles escreveu, no século IV a.C., argumentando que os animais estavam distantes dos humanos na Grande Corrente do Ser ou escala natural. Alegando irracionalidade, concluía que os animais não teriam interesse próprio, existindo apenas para benefício dos Seres Humanos.
O filósofo Ramon Bogéa, no século XV, afirmava que os animais deveriam ter direitos como os humanos. No século XVII, o filósofo francês René Descartes argumentou que animais não têm almas, logo não pensam e não sentem dor. Contra isso, Jean-Jacques Rousseau argumentou, no prefácio do seu Discursos sobre a Desigualdade (1754), que os seres humanos são animais, embora ninguém "exima-se de intelecto e liberdade".
Um contemporâneo de Rousseau, o escritor escocês John Oswald, que morreu em 1793, no livro The Cry of Nature or an Appeal to Mercy and Justice on Behalf of the Persecuted Animals, argumentou que um Ser Humano é naturalmente equipado de sentimentos de misericórdia e compaixão. "Se cada Ser Humano tivesse que testemunhar a morte do animal que ele come", argumentava ele, "a dieta vegetariana seria bem mais popular". A divisão do trabalho, no entanto, permite que o homem moderno coma carne sem passar pela experiência que Oswald chama de alerta para as sensibilidades naturais do Ser Humano, enquanto a brutalização do homem moderno faz dele um acomodado com essa falta de sensibilidade.
Mais tarde, no século XVIII, um dos fundadores do utilitarismo moderno, o filósofo britânico Jeremy Bentham, argumenta que a dor animal é tão real e moralmente relevante como a dor humana e que "talvez chegue o dia em que o restante da criação animal venha a adquirir os direitos dos quais jamais poderiam ter sido privados, a não ser pela mão da tirania". Bentham argumenta ainda que a capacidade de sofrer e não a capacidade de raciocínio deve ser a medida para como nós tratamos outros seres.
No século XIX, Arthur Schopenhauer argumenta que os animais têm a mesma essência que os humanos, a despeito da falta da razão. Embora considere o vegetarianismo como uma boa causa, não o considera moralmente necessário e assim posiciona-se contra a vivissecção, como uma expansão da consideração moral para os animais.
(Adaptado de wikipedia.org.br)
Sobre o conectivo “pois”, em “No século VI a.C., Pitágoras, filósofo e matemático, já falava sobre respeito animal, pois acreditava na transmigração de almas”, pode-se afirmar corretamente que:
COLUNA I
1. Ataques de engenharia reversa
2. Phishing
COLUNA II
( ) Tentativas de induzir indivíduos a divulgar informações confidenciais, como senhas e informações financeiras, geralmente por meio de e-mails falsos ou páginas da web fraudulentas.
( ) Técnica utilizada para inserir códigos maliciosos em sistemas ou redes, a fim de causar danos ou roubar informações.
( ) Tipo de ataque que busca obter informações sensíveis por meio de técnicas de manipulação psicológica, muitas vezes explorando a confiança das vítimas.
Assinale a sequência correta.
Qual das seguintes configurações é uma prática recomendada para garantir a segurança e o desempenho do sistema?
( ) Para inserir uma figura no Word, o usuário deve clicar na guia “Desenhar” e selecionar a opção “Imagens” para escolher um arquivo de imagem em seu computador ou para inserir uma imagem on-line.
( ) Após inserir uma imagem no Word, o usuário pode redimensioná-la e posicioná-la no documento arrastando os pontos de controle ao redor da imagem.
( ) O Word oferece opções de formatação para imagens, incluindo estilos de imagem predefinidos, ajustes de brilho e contraste, e a capacidade de aplicar efeitos como sombras e reflexos.
Assinale a sequência correta.
Com base nas medidas apresentadas, para construir o cercado das galinhas, Francisco deverá utilizar, pelo menos,
Considerando a prevenção do Leite Instável Não Ácido (LINA) em bovinos de leite, são práticas consideradas corretas para a diminuição da incidência desse problema no rebanho, EXCETO:
Em qual região do estado do Rio Grande do Sul está localizado o município de Jari?
“Ainda não se acostumou, mãe?”
Por Martha Medeiros
- Parece que foi ontem. Ela estava sentada à mesa conosco, nossa versão de “éramos seis”:
- eu, ela, o pai dela, a avó, a irmã e o namorado da irmã. Pedi para a Clair, minha funcionária
- ____ 32 anos, que ___________ uma lasanha inesquecível para o almoço de despedida. Depois
- de três semanas visitando a família, minha filha mais velha voltaria para sua própria casa. Menos
- de 24 horas depois, já tinha aterrissado na França, onde vive. Que invenção, o avião. Perdi a
- conta de quantas vezes os preparativos para sua estada se repetiram: fazer uma fa...ina
- capri...ada em seu antigo quarto, abastecer a despensa com feijão, doce de leite, guaraná e pão
- de queijo, buscá-la no aeroporto, levá-la ao aeroporto. Mas, recorrente mesmo, é o nosso diálogo
- antes de ela desaparecer por trás do portão de embarque. Trocamos um longo abraço e ao me
- ver meio desen...abida, sempre pergunta: “Ainda não se acostumou, mãe?”. Não sou de
- lamúrias: me acostumei, sim. Já são muitos anos de distância geográfica – e viva a tecnologia.
- Trocamos WhatsApp regulares e, através de chamadas de vídeo, percebo pelo seu olhar se está
- alegre ou preocupada. É quase como estar junto. Sou madura. Não faço drama.
- Quem dera ___________ mais beijos e abraços entre nós, mas as demandas pessoais dela
- são prioridade. Se viver fora do Brasil atende suas necessidades de expansão e conhecimento,
- vou eu fazer chantagem emocional? Quero que avance, que cresça, que se divirta e que, quando
- as tristezas surgirem (surgem em qualquer lugar do mundo), ela me ligue para a gente segurar
- a onda juntas. É possível ficar perto de quem está longe, distância não é um conceito exato.
- A conexão que importa é a da sintonia. Não posso desconsiderar seus desejos e
- menosprezar sua coragem de enfrentar a vida em outro idioma e mantendo outras relações.
- Parentes são abrigos, cais, plataformas de lançamento e recepção, mas crescemos mesmo
- através do que nos é estranho. Infelizmente, ninguém estimula pais e mães a pensarem assim.
- Aprendemos que, quanto maior o sofrimento pela ausência deles, maior é o amor. Então as
- queixas de saudade se acumulam e os filhos lá fora, coitados, que se virem com a culpa por
- terem partido.
- Se defendo minha liberdade, tenho que defender a liberdade da minha prole também – e
- apoiá-la. Não sofro, não me escabelo, sei que ela está bem, e quando está mal, não é por viver
- em um país estrangeiro, mas por questões emocionais que atingem a todos, onde quer que se
- esteja. Confio no amor que demonstro através da minha confiança e torcida. E os aviões estão
- aí para recuperar os abraços e beijos quando essa maturidade toda começa a fraquejar.
- Embarco depois de amanhã. É a vez dela de botar a mesa para mim.
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros/noticia/2024/02/ainda-nao-se-acostumou-mae-cls3dvasz001z012b2y6wgcvn.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
O termo “mas” (l. 14) transmite valor semântico de:
“Ainda não se acostumou, mãe?”
Por Martha Medeiros
- Parece que foi ontem. Ela estava sentada à mesa conosco, nossa versão de “éramos seis”:
- eu, ela, o pai dela, a avó, a irmã e o namorado da irmã. Pedi para a Clair, minha funcionária
- ____ 32 anos, que ___________ uma lasanha inesquecível para o almoço de despedida. Depois
- de três semanas visitando a família, minha filha mais velha voltaria para sua própria casa. Menos
- de 24 horas depois, já tinha aterrissado na França, onde vive. Que invenção, o avião. Perdi a
- conta de quantas vezes os preparativos para sua estada se repetiram: fazer uma fa...ina
- capri...ada em seu antigo quarto, abastecer a despensa com feijão, doce de leite, guaraná e pão
- de queijo, buscá-la no aeroporto, levá-la ao aeroporto. Mas, recorrente mesmo, é o nosso diálogo
- antes de ela desaparecer por trás do portão de embarque. Trocamos um longo abraço e ao me
- ver meio desen...abida, sempre pergunta: “Ainda não se acostumou, mãe?”. Não sou de
- lamúrias: me acostumei, sim. Já são muitos anos de distância geográfica – e viva a tecnologia.
- Trocamos WhatsApp regulares e, através de chamadas de vídeo, percebo pelo seu olhar se está
- alegre ou preocupada. É quase como estar junto. Sou madura. Não faço drama.
- Quem dera ___________ mais beijos e abraços entre nós, mas as demandas pessoais dela
- são prioridade. Se viver fora do Brasil atende suas necessidades de expansão e conhecimento,
- vou eu fazer chantagem emocional? Quero que avance, que cresça, que se divirta e que, quando
- as tristezas surgirem (surgem em qualquer lugar do mundo), ela me ligue para a gente segurar
- a onda juntas. É possível ficar perto de quem está longe, distância não é um conceito exato.
- A conexão que importa é a da sintonia. Não posso desconsiderar seus desejos e
- menosprezar sua coragem de enfrentar a vida em outro idioma e mantendo outras relações.
- Parentes são abrigos, cais, plataformas de lançamento e recepção, mas crescemos mesmo
- através do que nos é estranho. Infelizmente, ninguém estimula pais e mães a pensarem assim.
- Aprendemos que, quanto maior o sofrimento pela ausência deles, maior é o amor. Então as
- queixas de saudade se acumulam e os filhos lá fora, coitados, que se virem com a culpa por
- terem partido.
- Se defendo minha liberdade, tenho que defender a liberdade da minha prole também – e
- apoiá-la. Não sofro, não me escabelo, sei que ela está bem, e quando está mal, não é por viver
- em um país estrangeiro, mas por questões emocionais que atingem a todos, onde quer que se
- esteja. Confio no amor que demonstro através da minha confiança e torcida. E os aviões estão
- aí para recuperar os abraços e beijos quando essa maturidade toda começa a fraquejar.
- Embarco depois de amanhã. É a vez dela de botar a mesa para mim.
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros/noticia/2024/02/ainda-nao-se-acostumou-mae-cls3dvasz001z012b2y6wgcvn.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando as palavras retiradas do texto às suas respectivas classes gramaticais.
Coluna 1
1. Adjetivo.
2. Pronome.
3. Advérbio.
4. Conjunção.
Coluna 2
( ) Nossa (l. 01).
( ) Antigo (l. 07).
( ) Mas (l. 08).
( ) Infelizmente (l. 22).
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
“Ainda não se acostumou, mãe?”
Por Martha Medeiros
- Parece que foi ontem. Ela estava sentada à mesa conosco, nossa versão de “éramos seis”:
- eu, ela, o pai dela, a avó, a irmã e o namorado da irmã. Pedi para a Clair, minha funcionária
- ____ 32 anos, que ___________ uma lasanha inesquecível para o almoço de despedida. Depois
- de três semanas visitando a família, minha filha mais velha voltaria para sua própria casa. Menos
- de 24 horas depois, já tinha aterrissado na França, onde vive. Que invenção, o avião. Perdi a
- conta de quantas vezes os preparativos para sua estada se repetiram: fazer uma fa...ina
- capri...ada em seu antigo quarto, abastecer a despensa com feijão, doce de leite, guaraná e pão
- de queijo, buscá-la no aeroporto, levá-la ao aeroporto. Mas, recorrente mesmo, é o nosso diálogo
- antes de ela desaparecer por trás do portão de embarque. Trocamos um longo abraço e ao me
- ver meio desen...abida, sempre pergunta: “Ainda não se acostumou, mãe?”. Não sou de
- lamúrias: me acostumei, sim. Já são muitos anos de distância geográfica – e viva a tecnologia.
- Trocamos WhatsApp regulares e, através de chamadas de vídeo, percebo pelo seu olhar se está
- alegre ou preocupada. É quase como estar junto. Sou madura. Não faço drama.
- Quem dera ___________ mais beijos e abraços entre nós, mas as demandas pessoais dela
- são prioridade. Se viver fora do Brasil atende suas necessidades de expansão e conhecimento,
- vou eu fazer chantagem emocional? Quero que avance, que cresça, que se divirta e que, quando
- as tristezas surgirem (surgem em qualquer lugar do mundo), ela me ligue para a gente segurar
- a onda juntas. É possível ficar perto de quem está longe, distância não é um conceito exato.
- A conexão que importa é a da sintonia. Não posso desconsiderar seus desejos e
- menosprezar sua coragem de enfrentar a vida em outro idioma e mantendo outras relações.
- Parentes são abrigos, cais, plataformas de lançamento e recepção, mas crescemos mesmo
- através do que nos é estranho. Infelizmente, ninguém estimula pais e mães a pensarem assim.
- Aprendemos que, quanto maior o sofrimento pela ausência deles, maior é o amor. Então as
- queixas de saudade se acumulam e os filhos lá fora, coitados, que se virem com a culpa por
- terem partido.
- Se defendo minha liberdade, tenho que defender a liberdade da minha prole também – e
- apoiá-la. Não sofro, não me escabelo, sei que ela está bem, e quando está mal, não é por viver
- em um país estrangeiro, mas por questões emocionais que atingem a todos, onde quer que se
- esteja. Confio no amor que demonstro através da minha confiança e torcida. E os aviões estão
- aí para recuperar os abraços e beijos quando essa maturidade toda começa a fraquejar.
- Embarco depois de amanhã. É a vez dela de botar a mesa para mim.
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros/noticia/2024/02/ainda-nao-se-acostumou-mae-cls3dvasz001z012b2y6wgcvn.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que indica a correta classe gramatical da palavra sublinhada na frase “Parece que foi ontem”.
“[...] escapam à compreensão dos forasteiros muitas palavras e locuções de uso local, puros itaoquismos.”
Assinale a alternativa cujo termo destacado tenha a mesma classificação morfológica da palavra destacada no trecho apresentado, tendo em vista o contexto de uso em ambos os casos.
Não havia na época local instituído para apresentações públicas de música de tradição oral. Sabe-se dos cortejos populares que eram acompanhados de música, como os que aconteciam durante os dias de carnaval no Rio de Janeiro. A poesia e a música populares eram percebidas pelos intelectuais como práticas coletivas e anônimas de propriedade do “povo”, nasciam e cresciam tão naturalmente como uma planta ou uma árvore e eram apreciadas em praça pública ou nas ruas. Tal concepção fazia parte da mentalidade que predominava no final do século XVIII. Pensava-se que a autoria não era importante em se tratando de uma “arte popular”, porque ela pertenceria a todos, a todo o “povo” (das Volk dichtet, o povo produz a poesia).
MERHY, S. As transcrições das canções populares em Viagem pelo Brasil de Spix e Martius. Revista Brasileira de Música. Universidade Federal do Rio de Janeiro, v. 23/2, 2010. p. 177.
A expedição de Spix e Martius foi finalizada pouco antes dos eventos determinantes para a Independência do Brasil, e a análise de Silvio Merhy aponta características constitutivas de nossa formação social.
Nesse sentido, o texto aponta aspectos da cultura de época compatíveis com um(a)
Documentos da época, hoje guardados no Arquivo do Senado, em Brasília, revelam como a composição do campo brasileiro foi planejada. Os próprios senadores e deputados eram, em grande parte, senhores de terras. O senador Costa Ferreira (MA), por exemplo, discursou:
— Isso de repartir terras em pequenos bocados não é exequível. Só quem nunca foi lavrador é que pode julgar o contrário. São utopias. Ninguém vai para lá [o interior do país]. Ninguém se quer arriscar. [...] Os senadores afirmaram que o governo deveria fixar altos preços para as terras públicas colocadas à venda. O Visconde de Abrantes opinou:
— O preço deve ser elevado para que qualquer proletário que só tenha a força do seu braço para trabalhar não se faça imediatamente proprietário comprando terras por vil preço. Ficando inibido de comprar terras, o trabalhador de necessidade tem de oferecer seu trabalho àquele que tiver capitais para as comprar e aproveitar.
HÁ 170 anos, Lei de Terras [...]. Agência Senado. Disponível em https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/ha-170-anos-lei-de- -terras-[...]. Acesso em: 5 mar. 2024. Adaptado.
A análise feita pela reportagem sobre a Lei de Terras de 1850 tangencia uma característica brasileira praticamente inalterada nos últimos 200 anos de nossa história.
Trata-se da
No Brasil, a Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana é uma estratégia definida com o objetivo de melhorar os indicadores da boa qualidade ambiental nas cidades. Com foco na população residente nas grandes metrópoles, a Agenda Nacional orienta políticas públicas urgentes, mais efetivas e eficientes, que integrem condutas nos diferentes níveis de tomadas de decisão. Após a consolidação de diversos diagnósticos, linhas de ação foram estabelecidas como metas iniciais desta Agenda Ambiental Urbana, dentre elas: Lixo no Mar, Resíduos Sólidos, Saneamento e Qualidade das Águas, e Áreas Contaminadas.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/agenda-ambiental-urbana.html. Acesso em: 30 jan. 2024. Adaptado.
No contexto dessa Agenda Nacional, a linha referente a resíduos sólidos está diretamente associada a ações que
No Brasil, em 2023, foi criado o Ministério dos Povos Indígenas e julgada, no Supremo Tribunal Federal (STF), a tese do marco temporal. Deputados comemoraram pelas redes sociais a decisão do STF que considerou inconstitucional a tese do marco temporal das terras indígenas. O marco é criticado por advogados especializados em direitos dos povos indígenas, pois, segundo eles, validaria invasões e violências cometidas contra indígenas antes da Constituição de 1988. Já ruralistas defendem que tal determinação serviria para resolver disputas por terra. A Frente Parlamentar da Agropecuária afirma que a decisão do STF poderá criar uma insegurança jurídica e econômica, pois não há previsão de indenização para produtores que perderem suas terras.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Decisão do STF que derrubou marco temporal das terras indígenas gera repercussão na Câmara. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2023. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/1000636-DECISAO-DO-STF-QUE-DERRUBOU-MARCO- -TEMPORAL-DAS-TERRAS-INDIGENAS-GERA-REPERCUSSAO-NA-CAMARA. Acesso em: 30 jan. 2024. Adaptado.
Essa tese do marco temporal estabelece que a
A ocupação acelerada e desordenada do bioma Cerrado teve início com a construção de Brasília e a adoção de uma política de expansão agrícola baseada num modelo de exploração fundamentalmente extrativista e, por vezes, predatório. A intensa ocupação por populações e atividades, até então inexistentes, vem transformando as paisagens do bioma e os modos de vida das populações tradicionais, causando impactos ambientais e sociais imensuráveis. [...] Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o ecossistema brasileiro que mais sofreu com a ocupação humana. O desmatamento para a retirada de madeira e a produção de carvão foram as atividades que antecederam e viabilizaram a ocupação agropecuária no bioma, e que persistem até os dias de hoje. Estima-se que atualmente cerca de 37% da área do Cerrado já perderam sua vegetação natural.
VILELA, M. F. I. Interferências humanas no bioma Cerrado. Embrapa, 2021. Disponível em: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao- -tecnologica/tematicas/bioma-cerrado/ecologia/interferencias-do-homem. Acesso em: 30 jan. 2024. Adaptado.
Atualmente, a perda de biodiversidade das maiores extensões do cerrado decorre do seguinte fator: