Questões de Concurso Comentadas para médico clínico

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Q2231936 Medicina
Sobre os três estágios hierárquicos da Doença de Alzheimer, considere V para verdadeiro e F para falso, a seguir assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
(__) Fase inicial: é caracterizada por sintomas vagos e difusos, que se desenvolvem insidiosamente sendo o comprometimento da memória o sintoma mais proeminente e precoce, em especial a memória recente. Com frequência, as pessoas acometidas perdem objetos pessoais (chaves, carteira, óculos) e se esquecem dos alimentos em preparo no fogão. Há desorientação progressiva em relação ao tempo e ao espaço. Em alguns casos podem apresentar perda de concentração, desatenção, perda de iniciativa, retraimento social, abandono dos passatempos, mudanças de humor (depressão) alterações de comportamento (explosões de raiva, ansiedade, irritabilidade e hiperatividade) e mais raramente ideias delirantes.
(__) Fase intermediária: caracteriza-se por deterioração mais acentuada dos déficits de memória e pelo acometimento de outros domínios da cognição, como afasia, agnosia, alterações visuoespaciais e visuoconstrutivas e apraxia. Os distúrbios de linguagem inicialmente caracterizados pela dificuldade de nomeação, progridem, com dificuldade na escrita, empobrecimento de vocabulário, parafasias10 semânticas e fonêmicas, perseverações11, perda de conteúdo e dificuldade de compreensão. A capacidade de aprendizado, a memória remota, a capacidade em fazer cálculos, abstrações, resolver problemas, organizar, planejar e realizar tarefas em etapas são seriamente comprometidas. O julgamento é alterado, perdendo a noção de riscos. Essas alterações levam a um progressivo declínio funcional, hierárquico de AIVD para AVD. Pode ocorrer ainda agitação, perambulação, agressividade, questionamentos repetitivos, reações catastróficas, distúrbios do sono e a denominada “síndrome do entardecer”, ou seja, a ocorrência de confusão mental e alterações de comportamento, geralmente, próximos do horário do pôr do sol.
(__) Fase avançada ou estágio terminal: todas as funções cognitivas estão gravemente comprometidas com dificuldade para reconhecer pessoas e espaços familiares. Tornam-se totalmente dependentes para as AVD. 
Alternativas
Q2231932 Medicina
A situação vacinal da pessoa idosa também deve ser inquirida de forma sistemática. Recomendase uma dose anual da vacina contra influenza no outono. Idosos com mais de 60 anos devem também receber ao menos uma dose de vacina antipneumocócica durante a vida. Os idosos institucionalizados e não vacinados deverão receber uma dose da vacina e outra após cinco anos da primeira, caso a indicação persista. A vacina dupla adulto (dT – contra difteria e tétano) deve ser administrada a cada dez anos podendo ser reforçada em quantos anos no caso de ferimentos considerados “sujos”? 
Alternativas
Q2231931 Medicina
Sobre a sexualidade da pessoa idosa, não é correto afirmar que: 
Alternativas
Q2231930 Medicina
Assinale a alternativa que não apresenta um fator de risco relacionado à Demência Vascular: 
Alternativas
Q2231928 Medicina
Fatores intrínsecos para quedas decorrem das alterações fisiológicas relacionadas ao avançar da idade, da presença de doenças, de fatores psicológicos e de reações adversas de medicações em uso. Pode ser citado: 
Alternativas
Q2231923 Medicina
O conceito de “doença única”, onde um único problema pode explicar todos os sinais e sintomas, não se aplica às pessoas idosas, pois, essas costumam apresentar uma somatória de sinais e sintomas, resultado de várias doenças concomitantes, onde a insuficiência de um sistema pode levar à insuficiência de outro, o que costuma ser denominado “efeito cascata”. Alguns exemplos estão descritos a seguir:
I – Uma pessoa idosa portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) pode, após um quadro gripal, desenvolver insuficiência respiratória.
II – Uma pessoa idosa, normalmente muito comunicativa, de repente passa a ficar mais quieta, conversando menos e, após algum tempo, começa a apresentar períodos de confusão mental. Nesse caso, é importante avaliar a presença de infecções.
III – Um idoso com osteoartrose que apresente dor, tende a reduzir sua participação em atividades externas à sua residência. Isso pode ocasionar um maior isolamento que, com o passar do tempo, pode levá-lo a desenvolver um quadro depressivo.
Sobre os itens acima, está correto o que se afirma apenas em: 
Alternativas
Q2231922 Medicina
Nos procedimentos de diagnóstico e acompanhamento do estado nutricional de idosos, o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), utilizará como critério prioritário a classificação do Índice de Massa Corporal (IMC), recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), considerando os pontos de corte diferentes daqueles utilizados para adultos. Essa diferença deve-se às alterações fisiológicas nos idosos. Sobre essas alterações, não é correto afirmar: 
Alternativas
Q2231913 Medicina
Um dos princípios do Sistema Único de Saúde – SUS, trazido pelo Art. 7º da Lei 8080/90 é a integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para: 
Alternativas
Q2230196 Noções de Informática
Sobre a navegação na Internet, assinale a alternativa INCORRETA. 
Alternativas
Q2230195 Noções de Informática
Sobre as funcionalidades e estruturas do MSExcel 2016, assinale a alternativa INCORRETA. 
Alternativas
Q2230194 Noções de Informática
Sobre as funcionalidades e estruturas do MSWord 2016, observe o texto a seguir:

Imagem associada para resolução da questão

Sobre o texto acima, assinale a alternativa que indica corretamente a formatação utilizada. 
Alternativas
Q2230193 Noções de Informática
Sobre as funcionalidades e estruturas do MSExcel 2016, observe a figura a seguir.
Imagem associada para resolução da questão

Sobre a figura acima, considere que a célula D2 tenha a função =SOMA($B2:$C3), assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q2230192 Noções de Informática
Sobre as funcionalidades e estruturas do MSPowerPoint 2016, assinale a alternativa que apresenta uma informação CORRETA.

Alternativas
Q2230181 Português
Menino de Lapedo: o esqueleto que reforça teoria de que neandertais e humanos cruzaram

No Lagar Velho, no vale do Lapedo, a cerca de 150 km de Lisboa, foi descoberto em 1998 o esqueleto conhecido como menino de Lapedo. Com cerca de 4 anos, foi enterrado nesse local em Portugal há cerca de 29 mil anos. Algo diferente em seu corpo chamou a atenção dos arqueólogos que começaram a escavar o local. “Havia algo estranho na anatomia da criança. Quando encontramos a mandíbula, sabíamos que seria um humano moderno, mas quando expusemos o esqueleto completo (...) vimos que tinha as proporções corporais de um Neandertal”, explicou à BBC João Zilhão, arqueólogo e líder da equipe que trabalhou na descoberta. “A única coisa que poderia explicar essa combinação de características é que a criança era, de fato, evidência de que os neandertais e os humanos modernos se cruzaram.”

Esqueleto quase intacto

A comunidade à qual o menino pertencia era de caçadores-coletores e de natureza nômade. Conforme explicou à BBC Reel a arqueóloga Ana Cristina Araújo, quando o menino morreu, o grupo cavou um buraco no chão, queimou um galho de pinheiro e depositou seu corpo envolto em uma mortalha tingida de ocre sobre as cinzas. “Não sabemos (com certeza) se era menino ou menina, mas há indícios de que era menino.” Sobre a causa da morte, a arqueóloga diz que não há pistas que apontem para uma doença ou queda. Portanto, é possível imaginar uma diversidade de cenários. “O menino pode ter comido um cogumelo venenoso ou pode ter se afogado.” Seu corpo permaneceu enterrado por milênios até que, em 1998, foi descoberto por acaso e estava com o esqueleto quase intacto quando os donos do terreno começaram a escavar para construir uma série de estruturas em terraços. Depois de transferido para o Museu Nacional de Lisboa, começaram a estudá-lo detalhadamente. “Os ossos das pernas eram mais curtos do que o normal para uma criança da idade dele. Como as pernas poderiam parecer de um neandertal? Alguns dentes também pareciam de um neandertal, enquanto outros pareciam de um humano moderno. Como explicar isso?”, questionou Zilhão. Os pesquisadores lidaram com duas hipóteses. Uma delas era que a criança era o resultado de um cruzamento entre um neandertal e um humano moderno. Zilhão, porém, não se convenceu disso. Se esse foi um evento único, raro e esporádico, a possibilidade de encontrá-lo 30 mil anos depois era quase impossível. A segunda hipótese sugeria que os neandertais e os sapiens mantinham relações sexuais regulares entre si. “Sabíamos que na Península Ibérica o momento do contato (entre os dois) foi (...) há cerca de 37 mil anos. Se o esqueleto pertencesse a essa época, a primeira teoria poderia funcionar. Mas se o menino era de um período muito mais tardio, as implicações tinham que ser que estávamos olhando para um processo em nível populacional, não um encontro casual entre dois indivíduos”, diz Zilhão. A datação por radiocarbono resolveu a questão: a criança de Lapedo tinha 29 mil anos. “Se tantos milênios após o tempo de contato, as pessoas que vivem nesta parte do mundo ainda apresentam evidências anatômicas dessa população ancestral de neandertais, deve ser porque o cruzamento não aconteceu apenas uma vez, foi a norma”, apontou o arqueólogo. A força das evidências encontradas pela equipe em Portugal fez com que outros especialistas tivessem que considerar seriamente essa hipótese. Graças a essa descoberta, houve uma mudança em nossa compreensão dos neandertais como espécie. A pesquisa dá a entender que os neandertais não são uma espécie diferente. “Nós superinterpretamos pequenas diferenças no esqueleto facial ou na robustez do esqueleto”, diz Zilhão. Outras descobertas de fósseis feitas posteriormente com características semelhantes às do menino de Lapedo deram mais peso à teoria do cruzamento, que mais tarde foi reforçada quando os pesquisadores sequenciaram todo o genoma neandertal. É assim que sabemos que é possível que europeus e asiáticos tenham até 4% de DNA neandertal. “Isso não quer dizer que em cada um de nós 2% ou 4% seja (neandertal). Na verdade, se você juntar todas as partes do genoma neandertal que ainda persistem, isso é quase 50% ou 70% do que era especificamente neandertal. Portanto, o genoma neandertal persistiu quase em  sua totalidade”, explica o pesquisador. Esse conhecimento “enriquece a nossa compreensão da evolução humana”, diz Zilhão, em vez de “pensar que apenas descendemos de uma população muito pequena que viveu em algum lugar da África há 250 mil anos e que todo o resto das pessoas que viveram nessa época simplesmente desapareceram.” 


BBC News
Considere a sentença: “Ela digitava rápido demais”. Assinale a alternativa que apresenta a classe gramatical de cada uma das palavras que compõem a sentença, na respectiva ordem em que aparecem.

Alternativas
Q2230179 Português
Menino de Lapedo: o esqueleto que reforça teoria de que neandertais e humanos cruzaram

No Lagar Velho, no vale do Lapedo, a cerca de 150 km de Lisboa, foi descoberto em 1998 o esqueleto conhecido como menino de Lapedo. Com cerca de 4 anos, foi enterrado nesse local em Portugal há cerca de 29 mil anos. Algo diferente em seu corpo chamou a atenção dos arqueólogos que começaram a escavar o local. “Havia algo estranho na anatomia da criança. Quando encontramos a mandíbula, sabíamos que seria um humano moderno, mas quando expusemos o esqueleto completo (...) vimos que tinha as proporções corporais de um Neandertal”, explicou à BBC João Zilhão, arqueólogo e líder da equipe que trabalhou na descoberta. “A única coisa que poderia explicar essa combinação de características é que a criança era, de fato, evidência de que os neandertais e os humanos modernos se cruzaram.”

Esqueleto quase intacto

A comunidade à qual o menino pertencia era de caçadores-coletores e de natureza nômade. Conforme explicou à BBC Reel a arqueóloga Ana Cristina Araújo, quando o menino morreu, o grupo cavou um buraco no chão, queimou um galho de pinheiro e depositou seu corpo envolto em uma mortalha tingida de ocre sobre as cinzas. “Não sabemos (com certeza) se era menino ou menina, mas há indícios de que era menino.” Sobre a causa da morte, a arqueóloga diz que não há pistas que apontem para uma doença ou queda. Portanto, é possível imaginar uma diversidade de cenários. “O menino pode ter comido um cogumelo venenoso ou pode ter se afogado.” Seu corpo permaneceu enterrado por milênios até que, em 1998, foi descoberto por acaso e estava com o esqueleto quase intacto quando os donos do terreno começaram a escavar para construir uma série de estruturas em terraços. Depois de transferido para o Museu Nacional de Lisboa, começaram a estudá-lo detalhadamente. “Os ossos das pernas eram mais curtos do que o normal para uma criança da idade dele. Como as pernas poderiam parecer de um neandertal? Alguns dentes também pareciam de um neandertal, enquanto outros pareciam de um humano moderno. Como explicar isso?”, questionou Zilhão. Os pesquisadores lidaram com duas hipóteses. Uma delas era que a criança era o resultado de um cruzamento entre um neandertal e um humano moderno. Zilhão, porém, não se convenceu disso. Se esse foi um evento único, raro e esporádico, a possibilidade de encontrá-lo 30 mil anos depois era quase impossível. A segunda hipótese sugeria que os neandertais e os sapiens mantinham relações sexuais regulares entre si. “Sabíamos que na Península Ibérica o momento do contato (entre os dois) foi (...) há cerca de 37 mil anos. Se o esqueleto pertencesse a essa época, a primeira teoria poderia funcionar. Mas se o menino era de um período muito mais tardio, as implicações tinham que ser que estávamos olhando para um processo em nível populacional, não um encontro casual entre dois indivíduos”, diz Zilhão. A datação por radiocarbono resolveu a questão: a criança de Lapedo tinha 29 mil anos. “Se tantos milênios após o tempo de contato, as pessoas que vivem nesta parte do mundo ainda apresentam evidências anatômicas dessa população ancestral de neandertais, deve ser porque o cruzamento não aconteceu apenas uma vez, foi a norma”, apontou o arqueólogo. A força das evidências encontradas pela equipe em Portugal fez com que outros especialistas tivessem que considerar seriamente essa hipótese. Graças a essa descoberta, houve uma mudança em nossa compreensão dos neandertais como espécie. A pesquisa dá a entender que os neandertais não são uma espécie diferente. “Nós superinterpretamos pequenas diferenças no esqueleto facial ou na robustez do esqueleto”, diz Zilhão. Outras descobertas de fósseis feitas posteriormente com características semelhantes às do menino de Lapedo deram mais peso à teoria do cruzamento, que mais tarde foi reforçada quando os pesquisadores sequenciaram todo o genoma neandertal. É assim que sabemos que é possível que europeus e asiáticos tenham até 4% de DNA neandertal. “Isso não quer dizer que em cada um de nós 2% ou 4% seja (neandertal). Na verdade, se você juntar todas as partes do genoma neandertal que ainda persistem, isso é quase 50% ou 70% do que era especificamente neandertal. Portanto, o genoma neandertal persistiu quase em  sua totalidade”, explica o pesquisador. Esse conhecimento “enriquece a nossa compreensão da evolução humana”, diz Zilhão, em vez de “pensar que apenas descendemos de uma população muito pequena que viveu em algum lugar da África há 250 mil anos e que todo o resto das pessoas que viveram nessa época simplesmente desapareceram.” 


BBC News
Considere as sentenças:
I. Ele se calou diante do tribunal. II. Fizeram-lhe passar vergonha.
Em relação à colocação pronominal, observa-se, respectivamente: 
Alternativas
Q2230177 Português
Menino de Lapedo: o esqueleto que reforça teoria de que neandertais e humanos cruzaram

No Lagar Velho, no vale do Lapedo, a cerca de 150 km de Lisboa, foi descoberto em 1998 o esqueleto conhecido como menino de Lapedo. Com cerca de 4 anos, foi enterrado nesse local em Portugal há cerca de 29 mil anos. Algo diferente em seu corpo chamou a atenção dos arqueólogos que começaram a escavar o local. “Havia algo estranho na anatomia da criança. Quando encontramos a mandíbula, sabíamos que seria um humano moderno, mas quando expusemos o esqueleto completo (...) vimos que tinha as proporções corporais de um Neandertal”, explicou à BBC João Zilhão, arqueólogo e líder da equipe que trabalhou na descoberta. “A única coisa que poderia explicar essa combinação de características é que a criança era, de fato, evidência de que os neandertais e os humanos modernos se cruzaram.”

Esqueleto quase intacto

A comunidade à qual o menino pertencia era de caçadores-coletores e de natureza nômade. Conforme explicou à BBC Reel a arqueóloga Ana Cristina Araújo, quando o menino morreu, o grupo cavou um buraco no chão, queimou um galho de pinheiro e depositou seu corpo envolto em uma mortalha tingida de ocre sobre as cinzas. “Não sabemos (com certeza) se era menino ou menina, mas há indícios de que era menino.” Sobre a causa da morte, a arqueóloga diz que não há pistas que apontem para uma doença ou queda. Portanto, é possível imaginar uma diversidade de cenários. “O menino pode ter comido um cogumelo venenoso ou pode ter se afogado.” Seu corpo permaneceu enterrado por milênios até que, em 1998, foi descoberto por acaso e estava com o esqueleto quase intacto quando os donos do terreno começaram a escavar para construir uma série de estruturas em terraços. Depois de transferido para o Museu Nacional de Lisboa, começaram a estudá-lo detalhadamente. “Os ossos das pernas eram mais curtos do que o normal para uma criança da idade dele. Como as pernas poderiam parecer de um neandertal? Alguns dentes também pareciam de um neandertal, enquanto outros pareciam de um humano moderno. Como explicar isso?”, questionou Zilhão. Os pesquisadores lidaram com duas hipóteses. Uma delas era que a criança era o resultado de um cruzamento entre um neandertal e um humano moderno. Zilhão, porém, não se convenceu disso. Se esse foi um evento único, raro e esporádico, a possibilidade de encontrá-lo 30 mil anos depois era quase impossível. A segunda hipótese sugeria que os neandertais e os sapiens mantinham relações sexuais regulares entre si. “Sabíamos que na Península Ibérica o momento do contato (entre os dois) foi (...) há cerca de 37 mil anos. Se o esqueleto pertencesse a essa época, a primeira teoria poderia funcionar. Mas se o menino era de um período muito mais tardio, as implicações tinham que ser que estávamos olhando para um processo em nível populacional, não um encontro casual entre dois indivíduos”, diz Zilhão. A datação por radiocarbono resolveu a questão: a criança de Lapedo tinha 29 mil anos. “Se tantos milênios após o tempo de contato, as pessoas que vivem nesta parte do mundo ainda apresentam evidências anatômicas dessa população ancestral de neandertais, deve ser porque o cruzamento não aconteceu apenas uma vez, foi a norma”, apontou o arqueólogo. A força das evidências encontradas pela equipe em Portugal fez com que outros especialistas tivessem que considerar seriamente essa hipótese. Graças a essa descoberta, houve uma mudança em nossa compreensão dos neandertais como espécie. A pesquisa dá a entender que os neandertais não são uma espécie diferente. “Nós superinterpretamos pequenas diferenças no esqueleto facial ou na robustez do esqueleto”, diz Zilhão. Outras descobertas de fósseis feitas posteriormente com características semelhantes às do menino de Lapedo deram mais peso à teoria do cruzamento, que mais tarde foi reforçada quando os pesquisadores sequenciaram todo o genoma neandertal. É assim que sabemos que é possível que europeus e asiáticos tenham até 4% de DNA neandertal. “Isso não quer dizer que em cada um de nós 2% ou 4% seja (neandertal). Na verdade, se você juntar todas as partes do genoma neandertal que ainda persistem, isso é quase 50% ou 70% do que era especificamente neandertal. Portanto, o genoma neandertal persistiu quase em  sua totalidade”, explica o pesquisador. Esse conhecimento “enriquece a nossa compreensão da evolução humana”, diz Zilhão, em vez de “pensar que apenas descendemos de uma população muito pequena que viveu em algum lugar da África há 250 mil anos e que todo o resto das pessoas que viveram nessa época simplesmente desapareceram.” 


BBC News
Considere o excerto “Nós superinterpretamos pequenas diferenças no esqueleto facial ou na robustez do esqueleto”. Nota-se que a palavra “superinterpretamos” passou por diferentes processos derivacionais e flexionais. Assinale a alternativa que apresenta todos os afixos que foram acrescentados à palavra primitiva.
Alternativas
Q2214267 Medicina
Em relação às arritmias cardíacas, assinale a alternativa INCORRETA
Alternativas
Q2214262 Medicina
Na fase aguda e febril da dengue, os pacientes tipicamente apresentam febre acima de 38,5ºC e a seguinte manifestação:
Alternativas
Q2214259 Medicina
Em relação à mononucleose infecciosa, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q2214257 Medicina
Assinale qual o medicamento usado no tratamento da artrite reumatoide que não tem efeito sobre a evolução da doença, seja retardando ou diminuindo sua progressão. 
Alternativas
Respostas
1141: E
1142: D
1143: C
1144: A
1145: E
1146: A
1147: B
1148: E
1149: D
1150: D
1151: B
1152: A
1153: A
1154: A
1155: B
1156: A
1157: C
1158: B
1159: B
1160: A