Martin-Baró diz que a análise “das condições
de vida, da estrutura social e da ideologia se
encontram imbricadas num determinado regime
político, compreendido como algo mais do que um
sistema de governo ou conjunto de leis e disposições
desses eixos temáticos, que se desdobram nos
principais conceitos da sua teoria. As pessoas
incorporam psiquicamente a ideologia social, em
forma de atitudes, nas quais três instituições
funcionam como catalisadoras: a família, a escola e a
moral. A família produz dependência, a escola,
passividade, e a moral, hipocrisia, sendo que estes
elementos são mediadores nos quais se derivam os
regimes políticos”. (Martín-Baró, I. – El papel del psicólogo en el contexto
centro-americano. Boletín de Psicología, 1985, 17,
pp 99-112)
Segundo Martin-Baró, a prática psicológica e
processo de libertação levam