Questões de Concurso
Comentadas para analista judiciário - psicologia
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Caso clínico 10A2-I
Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.
A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.
Levando-se em consideração o caso clínico 10A2-I, o conceito e as temáticas da psicologia jurídica, bem como a atuação do psicólogo, julgue o item seguinte.
Maria apresenta indícios de danos físico e psíquico decorrentes
da violência que ela sofreu.
Caso clínico 10A2-I
Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.
A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.
Levando-se em consideração o caso clínico 10A2-I, o conceito e as temáticas da psicologia jurídica, bem como a atuação do psicólogo, julgue o item seguinte.
Atrasos no desenvolvimento, sem explicação orgânica,
assim como ausência à escola constituem sinais de alerta
para contextos de violência que poderão ser apresentados
por Maria, devendo ser investigados pelo profissional
responsável pelo caso.
Caso clínico 10A2-I
Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.
A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.
Levando-se em consideração o caso clínico 10A2-I, o conceito e as temáticas da psicologia jurídica, bem como a atuação do psicólogo, julgue o item seguinte.
Maria sofreu, de acordo com o relato da genitora, violência
intrafamiliar, tendo a negligência como forma de apresentação,
haja vista as graves falhas nos cuidados básicos e na proteção
da criança.
Caso clínico 10A2-I
Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.
A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.
Levando-se em consideração o caso clínico 10A2-I, o conceito e as temáticas da psicologia jurídica, bem como a atuação do psicólogo, julgue o item seguinte.
A violência, no caso narrado, constitui um fenômeno
polissêmico e multideterminado que deve ser entendido como
produto de um sistema complexo, que envolve o contexto
social e cultural, os valores e as representações.
No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.
A realização de dinâmicas de grupos e a organização de grupos
informativos são vedadas ao psicólogo que atua na intervenção
primária.
No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.
A intervenção primária não preconiza ações psicológicas
especializadas
No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.
A prevenção primária deve estar diretamente relacionada
à promoção de saúde.
No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.
A reabilitação e a diminuição da prevalência de enfermidades,
do seu período de duração e das sequelas da doença constituem
objetivos primordiais da promoção de saúde
No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.
A prevenção refere-se ao conjunto de ações direcionadas
à educação, à proteção, à manutenção e ao aumento da saúde.
Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.
Por se tratar de análise em grupo, não há necessidade de que
um grupo terapêutico analítico, que tenha sido implementado
em uma instituição, guarde sigilo absoluto, pois é natural que
os participantes comentem acerca das sessões no seu cotidiano,
na convivência do ambiente de trabalho.
Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.
Um grupo de base analítica poderia ser implantado na
instituição, dado que o fenômeno da transferência pode ocorrer
não só de cada participante em direção ao grupo terapêutico
como também entre os participantes do grupo.
Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.
Considerando-se as nuances do caso relatado, poderia ser
adotado, nesse ambiente institucional, o modelo de grupo de
autoajuda, entendida como o apoio dispensado pelos
participantes do grupo entre si, sem o direcionamento de um
psicólogo da instituição.
Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.
Por se tratar de uma instituição, a teoria dos vínculos, presente
no formato do grupo terapêutico proposto por Pichon Rivière,
não é indicada ao caso em tela.
Um servidor público de 30 anos de idade entrou com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.
Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.
No caso reportado, a apresentação de características de
neuroceticismo pelo servidor configura fator de risco para o
início de ataques de pânico.
Um servidor público de 30 anos de idade entrou com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.
Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.
No caso relatado, por se tratar de pessoa do sexo masculino, há
maior prevalência do transtorno de ansiedade generalizada do
que se fosse uma pessoa do sexo feminino.
Um servidor público de 30 anos de idade entrou com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.
Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.
Como o servidor alega sentir medo e ansiedade ao sair de casa
sozinho, descarta-se o diagnóstico de agorafobia.
Um servidor público de 30 anos de idade entrou com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.
Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.
No caso em análise, o medo e a esquiva decorrentes de
pensamentos delirantes excluem o diagnóstico de transtorno de
ansiedade.
Um servidor público de 30 anos de idade entrou com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.
Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.
Sintomas de mutismo seletivo, como os demonstrados pelo
servidor, são desconsiderados no diagnóstico do transtorno de
ansiedade
Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo setor de recursos humanos ao serviço médico da instituição onde trabalha após seus colegas estranharem seu comportamento nas duas últimas semanas. Ao ser indagado pelo profissional competente, Rogério disse ter visto, em dada ocasião, seu chefe espioná-lo no trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério afirma, ainda, ter feito uso de alguns medicamentos dos quais desconhece a composição e a nomenclatura.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item seguinte.
A hipótese de uso abusivo da substância fenciclidina, que não
causa alucinação, deverá ser descartada do quadro clínico de
delírio persecutório.
Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo setor de recursos humanos ao serviço médico da instituição onde trabalha após seus colegas estranharem seu comportamento nas duas últimas semanas. Ao ser indagado pelo profissional competente, Rogério disse ter visto, em dada ocasião, seu chefe espioná-lo no trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério afirma, ainda, ter feito uso de alguns medicamentos dos quais desconhece a composição e a nomenclatura.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item seguinte.
O quadro de delírio persecutório deverá ser descartado caso
Rogério estivesse usando a substância dietilamida do ácido
lisérgico, que não causa quadro alucinógeno.