Questões de Concurso Comentadas para analista judiciário - psicologia

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Q1062399 Psicologia

Caso clínico 10A2-I

Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.

A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.

Levando-se em consideração o caso clínico 10A2-I, o conceito e as temáticas da psicologia jurídica, bem como a atuação do psicólogo, julgue o item seguinte.


Maria apresenta indícios de danos físico e psíquico decorrentes da violência que ela sofreu.

Alternativas
Q1062398 Psicologia

Caso clínico 10A2-I

Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.

A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.

Levando-se em consideração o caso clínico 10A2-I, o conceito e as temáticas da psicologia jurídica, bem como a atuação do psicólogo, julgue o item seguinte.


Atrasos no desenvolvimento, sem explicação orgânica, assim como ausência à escola constituem sinais de alerta para contextos de violência que poderão ser apresentados por Maria, devendo ser investigados pelo profissional responsável pelo caso.

Alternativas
Q1062397 Psicologia

Caso clínico 10A2-I

Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.

A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.

Levando-se em consideração o caso clínico 10A2-I, o conceito e as temáticas da psicologia jurídica, bem como a atuação do psicólogo, julgue o item seguinte.


Maria sofreu, de acordo com o relato da genitora, violência intrafamiliar, tendo a negligência como forma de apresentação, haja vista as graves falhas nos cuidados básicos e na proteção da criança.

Alternativas
Q1062396 Psicologia

Caso clínico 10A2-I

Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.

A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.

Levando-se em consideração o caso clínico 10A2-I, o conceito e as temáticas da psicologia jurídica, bem como a atuação do psicólogo, julgue o item seguinte.


A violência, no caso narrado, constitui um fenômeno polissêmico e multideterminado que deve ser entendido como produto de um sistema complexo, que envolve o contexto social e cultural, os valores e as representações.

Alternativas
Q1062395 Psicologia

No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.


A realização de dinâmicas de grupos e a organização de grupos informativos são vedadas ao psicólogo que atua na intervenção primária.

Alternativas
Q1062394 Psicologia

No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.


A intervenção primária não preconiza ações psicológicas especializadas

Alternativas
Q1062393 Psicologia

No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.


A prevenção primária deve estar diretamente relacionada à promoção de saúde.

Alternativas
Q1062392 Psicologia

No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.


A reabilitação e a diminuição da prevalência de enfermidades, do seu período de duração e das sequelas da doença constituem objetivos primordiais da promoção de saúde

Alternativas
Q1062391 Psicologia

No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.


A prevenção refere-se ao conjunto de ações direcionadas à educação, à proteção, à manutenção e ao aumento da saúde.

Alternativas
Q1062390 Psicologia

Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.


Por se tratar de análise em grupo, não há necessidade de que um grupo terapêutico analítico, que tenha sido implementado em uma instituição, guarde sigilo absoluto, pois é natural que os participantes comentem acerca das sessões no seu cotidiano, na convivência do ambiente de trabalho.

Alternativas
Q1062389 Psicologia

Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.


Um grupo de base analítica poderia ser implantado na instituição, dado que o fenômeno da transferência pode ocorrer não só de cada participante em direção ao grupo terapêutico como também entre os participantes do grupo.

Alternativas
Q1062388 Psicologia

Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.


Considerando-se as nuances do caso relatado, poderia ser adotado, nesse ambiente institucional, o modelo de grupo de autoajuda, entendida como o apoio dispensado pelos participantes do grupo entre si, sem o direcionamento de um psicólogo da instituição.

Alternativas
Q1062387 Psicologia

Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.


Por se tratar de uma instituição, a teoria dos vínculos, presente no formato do grupo terapêutico proposto por Pichon Rivière, não é indicada ao caso em tela.

Alternativas
Q1062386 Psicologia

Um servidor público de 30 anos de idade entrou com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.

Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.


No caso reportado, a apresentação de características de neuroceticismo pelo servidor configura fator de risco para o início de ataques de pânico.

Alternativas
Q1062385 Psicologia

Um servidor público de 30 anos de idade entrou com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.

Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.


No caso relatado, por se tratar de pessoa do sexo masculino, há maior prevalência do transtorno de ansiedade generalizada do que se fosse uma pessoa do sexo feminino.

Alternativas
Q1062384 Psicologia

Um servidor público de 30 anos de idade entrou com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.

Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.


Como o servidor alega sentir medo e ansiedade ao sair de casa sozinho, descarta-se o diagnóstico de agorafobia.

Alternativas
Q1062383 Psicologia

Um servidor público de 30 anos de idade entrou com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.

Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.


No caso em análise, o medo e a esquiva decorrentes de pensamentos delirantes excluem o diagnóstico de transtorno de ansiedade.

Alternativas
Q1062382 Psicologia

Um servidor público de 30 anos de idade entrou com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.


Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.

Sintomas de mutismo seletivo, como os demonstrados pelo servidor, são desconsiderados no diagnóstico do transtorno de ansiedade

Alternativas
Q1062381 Psicologia

Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo setor de recursos humanos ao serviço médico da instituição onde trabalha após seus colegas estranharem seu comportamento nas duas últimas semanas. Ao ser indagado pelo profissional competente, Rogério disse ter visto, em dada ocasião, seu chefe espioná-lo no trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério afirma, ainda, ter feito uso de alguns medicamentos dos quais desconhece a composição e a nomenclatura.

Com relação a esse caso clínico, julgue o item seguinte.


A hipótese de uso abusivo da substância fenciclidina, que não causa alucinação, deverá ser descartada do quadro clínico de delírio persecutório.

Alternativas
Q1062380 Psicologia

Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo setor de recursos humanos ao serviço médico da instituição onde trabalha após seus colegas estranharem seu comportamento nas duas últimas semanas. Ao ser indagado pelo profissional competente, Rogério disse ter visto, em dada ocasião, seu chefe espioná-lo no trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério afirma, ainda, ter feito uso de alguns medicamentos dos quais desconhece a composição e a nomenclatura.

Com relação a esse caso clínico, julgue o item seguinte.


O quadro de delírio persecutório deverá ser descartado caso Rogério estivesse usando a substância dietilamida do ácido lisérgico, que não causa quadro alucinógeno.

Alternativas
Respostas
1161: C
1162: C
1163: E
1164: C
1165: E
1166: C
1167: C
1168: E
1169: E
1170: E
1171: C
1172: C
1173: E
1174: C
1175: E
1176: E
1177: C
1178: E
1179: E
1180: E