Questões de Concurso Comentadas para analista previdenciário

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Q2382022 Administração Geral
“______ são planos operacionais relacionados com dinheiro dentro de um determinado período de tempo. ”

Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna: 
Alternativas
Q2382020 Administração Geral
O Planejamento é um processo onde se estabelecem objetivos e as formas para alcançá-los. Segundo o autor Idalberto Chiavenato: “______ envolve toda a organização. Ele é um processo organizacional compreensivo de adaptação através da aprovação, tomada de decisão e avaliação.” Procura responder perguntas como: “Por que esta organização existe?”, “O que ela faz?”, “Como faz?”. É orientado para o futuro. Seu horizonte de tempo é o longo prazo.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
Alternativas
Q2382019 Administração Geral
Assinale a alternativa que apresenta funções da Administração segundo Fayol.
Alternativas
Q2382018 Administração Geral
Decorrente da expansão industrial, e da passagem da força de trabalho para a produção em massa, surgiu a necessidade de um gerenciamento administrativo teórico, mais fundamentado. Sobre a evolução da Administração e suas principais abordagens, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2381995 Português
Texto
Sonhos, estranhos sonhos


Apesar de ser corajoso vivendo na comunidade, quando eu chegava à cidade me tornava um covarde. Ali era tudo muito estranho para mim. Havia coisas que eu não compreendia de jeito nenhum. Coisas do tipo: disputar pelo primeiro lugar, seja no estudo, seja no esporte; meninos valentões; mães que agrediam os filhos; escola que castigava quem não obedecia às regras, entre outras coisas. Naquela ocasião, eu não podia ter a presença constante dos meus pais junto de mim, porque era a política da época que o Estado brasileiro tomasse conta de seus “índios”. Isso consistia, entre outras coisas, em manter os pais longe da escola. Hoje sei que aquilo servia para nos isolar dos que falavam a mesma língua e nos obrigar a falar e aprender somente em português.

Eu ficava muito triste e solitário na escola. Não tinha amigos da mesma comunidade para conversar, não tinha muito o que fazer com aquilo que eu sabia da aldeia e não podia criar muitas coisas porque o meu tempo era bem regrado pelos muitos afazeres escolares. E, claro, tinha também meus colegas, que nunca me deixavam em paz. O tempo todo estavam tirando sarro da minha cara. Bastava me verem e logo já vinha aquela enxurrada de impropérios contra mim. Parece que eles queriam mesmo que eu nunca esquecesse quem eu era e de onde eu vinha. Era o tempo todo me chamando de índio, selvagem, atrasado, sujo, fedorento... Eu, covarde que era, baixava minha cabeça e chorava baixinho.

Eu sempre tive, por conta disso, acho, uns sonhos bem estranhos. Neles quase sempre eu me encontrava sozinho numa grande cidade, perdido e chorando. Algumas vezes, sonhei que estava ensanguentado. O sangue escorria em meu rosto e descia até meus pés, mas eu não sabia de onde vinha, porque não estava ferido. Sonhava que estava dentro de um buraco apenas com a cabeça de fora e que meus colegas ficavam atirando palavras em cima de mim. Eram palavras mesmo. Não palavras da boca, mas objetos que eram palavras. Essas palavras que tanto me assombravam. [...]

(MUNDUKURU, Daniel. Memórias de índio: uma quase autobiografia. Porto Alegre: Edelbra, 2016, p. 65-66)
No período “Eu, covarde que era, baixava minha cabeça e chorava baixinho” (2º§), as vírgulas foram empregadas para:
Alternativas
Respostas
81: A
82: E
83: B
84: A
85: B