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Sobre os direitos políticos previstos na Constituição Federal Brasileira de 1988, analise as afirmações abaixo.
I. Em caso de resultado final com mais de cinquenta por cento de votos nulos, anula-se a eleição e se impõe novo pleito com outros candidatos.
II. É vedada a reeleição para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República.
III. A idade mínima de dezoito anos é uma condição de elegibilidade para o cargo de Vereador.
IV. São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Está correto apenas o que se afirma em
O infográfico apresenta que a
Natal na barca
Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.
O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.
Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra. Nem combinava mesmo com uma barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade de um diálogo. Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio.
Debrucei-me na grade de madeira carcomida. Acendi um cigarro. Ali estávamos os quatro, silenciosos como mortos num antigo barco de mortos deslizando na escuridão. Contudo, estávamos vivos. E era Natal.
A caixa de fósforos escapou-me das mãos e quase resvalou para o rio. Agachei-me para apanhá-la. Sentindo então alguns respingos no rosto, inclinei-me mais até mergulhar as pontas dos dedos na água.
— Tão gelada — estranhei, enxugando a mão.
— Mas de manhã é quente.
Voltei-me para a mulher que embalava a criança e me observava com um meio sorriso. Sentei-me no banco ao seu lado. Tinha belos olhos claros, extraordinariamente brilhantes. Reparei em que suas roupas (pobres roupas puídas) tinham muito caráter, revestidas de uma certa dignidade.
— De manhã esse rio é quente — insistiu ela, me encarando.
— Quente?
— Quente e verde, tão verde que a primeira vez que lavei nele uma peça de roupa pensei que a roupa fosse sair esverdeada. É a primeira vez que vem por estas bandas?
Desviei o olhar para o chão de largas tábuas gastas. E respondi com uma outra pergunta:
— Mas a senhora mora aqui por perto?
— Em Lucena. Já tomei esta barca não sei quantas vezes, mas não esperava que justamente hoje…
A criança agitou-se, choramingando. A mulher apertou-a mais contra o peito. Cobriu-lhe a cabeça com o xale e pôs-se a niná-la com um brando movimento de cadeira de balanço. Suas mãos destacavam-se exaltadas sobre o xale preto, mas o rosto era tranquilo.
— Seu filho?
— É. Está doente, vou ao especialista, o farmacêutico de Lucena achou que eu devia ver um médico hoje mesmo. Ainda ontem ele estava bem, mas piorou de repente. Uma febre, só febre…
— Levantou a cabeça com energia. O queixo agudo era altivo, mas o olhar tinha a expressão doce. — Só sei que Deus não vai me abandonar.
— É o caçula?
— É o único. O meu primeiro morreu o ano passado. Subiu no muro, estava brincando de mágico quando de repente avisou, vou voar! E atirou-se. A queda não foi grande, o muro não era alto, mas caiu de tal jeito… Tinha pouco mais de quatro anos.
Atirei o cigarro na direção do rio, mas o toco bateu na grade e voltou, rolando aceso pelo chão. Alcancei-o com a ponta do sapato e fiquei a esfregá-lo devagar. Era preciso desviar o assunto para aquele filho que estava ali, doente, embora. Mas vivo.
— E esse? Que idade tem?
— Vai completar um ano. — E, noutro tom, inclinando a cabeça para o ombro: — Era um menino tão alegre. Tinha verdadeira mania com mágicas. Claro que não saía nada, mas era muito engraçado… Só a última mágica que fez foi perfeita, vou voar! disse abrindo os braços. E voou.
Levantei-me. Eu queria ficar só naquela noite, sem lembranças, sem piedade. Mas os laços (os tais laços humanos) já ameaçavam me envolver. Conseguira evitá-los até aquele instante. Mas agora não tinha forças para rompê-los.
— Seu marido está à sua espera?
— Meu marido me abandonou.
Sentei-me e tive vontade de rir. Era incrível. Fora uma loucura fazer a primeira pergunta, mas agora não podia mais parar.
— Há muito tempo? Que seu marido…
— Faz uns seis meses. Imagine que nós vivíamos tão bem, mas tão bem. Quando ele encontrou por acaso essa antiga namorada, falou comigo sobre ela, fez até uma brincadeira, a Ducha enfeiou, de nós dois fui eu que acabei ficando mais bonito... E não falou mais no assunto. Uma manhã ele se levantou como todas as manhãs, tomou café, leu o jornal, brincou com o menino e foi trabalhar. Antes de sair ainda me acenou, eu estava na cozinha lavando a louça e ele me acenou através da tela de arame da porta, me lembro até que eu quis abrir a porta, não gosto de ver ninguém falar comigo com aquela tela no meio… Mas eu estava com a mão molhada. Recebi a carta de tardinha, ele mandou uma carta. Fui morar com minha mãe numa casa que alugamos perto da minha escolinha. Sou professora.
Fixei-me nas nuvens tumultuadas que corriam na mesma direção do rio. Incrível. Ia contando as sucessivas desgraças com tamanha calma, num tom de quem relata fatos sem ter realmente participado deles. Como se não bastasse a pobreza que espiava pelos remendos da sua roupa, perdera o filhinho, o marido e ainda via pairar uma sombra sobre o segundo filho que ninava nos braços. E ali estava sem a menor revolta, confiante. Intocável. Apatia? Não, não podiam ser de uma apática aqueles olhos vivíssimos, aquelas mãos enérgicas. Inconsciência? Uma obscura irritação me fez andar.
[...]
TELLES, Lygia Fagundes. Antes do baile verde. 7 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1982,
p. 74-76. Fragmento.
“[...] Já tomei esta barca não sei quantas vezes, mas não esperava que justamente hoje…”
Nesse trecho, as reticências indicam
Natal na barca
Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.
O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.
Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra. Nem combinava mesmo com uma barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade de um diálogo. Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio.
Debrucei-me na grade de madeira carcomida. Acendi um cigarro. Ali estávamos os quatro, silenciosos como mortos num antigo barco de mortos deslizando na escuridão. Contudo, estávamos vivos. E era Natal.
A caixa de fósforos escapou-me das mãos e quase resvalou para o rio. Agachei-me para apanhá-la. Sentindo então alguns respingos no rosto, inclinei-me mais até mergulhar as pontas dos dedos na água.
— Tão gelada — estranhei, enxugando a mão.
— Mas de manhã é quente.
Voltei-me para a mulher que embalava a criança e me observava com um meio sorriso. Sentei-me no banco ao seu lado. Tinha belos olhos claros, extraordinariamente brilhantes. Reparei em que suas roupas (pobres roupas puídas) tinham muito caráter, revestidas de uma certa dignidade.
— De manhã esse rio é quente — insistiu ela, me encarando.
— Quente?
— Quente e verde, tão verde que a primeira vez que lavei nele uma peça de roupa pensei que a roupa fosse sair esverdeada. É a primeira vez que vem por estas bandas?
Desviei o olhar para o chão de largas tábuas gastas. E respondi com uma outra pergunta:
— Mas a senhora mora aqui por perto?
— Em Lucena. Já tomei esta barca não sei quantas vezes, mas não esperava que justamente hoje…
A criança agitou-se, choramingando. A mulher apertou-a mais contra o peito. Cobriu-lhe a cabeça com o xale e pôs-se a niná-la com um brando movimento de cadeira de balanço. Suas mãos destacavam-se exaltadas sobre o xale preto, mas o rosto era tranquilo.
— Seu filho?
— É. Está doente, vou ao especialista, o farmacêutico de Lucena achou que eu devia ver um médico hoje mesmo. Ainda ontem ele estava bem, mas piorou de repente. Uma febre, só febre…
— Levantou a cabeça com energia. O queixo agudo era altivo, mas o olhar tinha a expressão doce. — Só sei que Deus não vai me abandonar.
— É o caçula?
— É o único. O meu primeiro morreu o ano passado. Subiu no muro, estava brincando de mágico quando de repente avisou, vou voar! E atirou-se. A queda não foi grande, o muro não era alto, mas caiu de tal jeito… Tinha pouco mais de quatro anos.
Atirei o cigarro na direção do rio, mas o toco bateu na grade e voltou, rolando aceso pelo chão. Alcancei-o com a ponta do sapato e fiquei a esfregá-lo devagar. Era preciso desviar o assunto para aquele filho que estava ali, doente, embora. Mas vivo.
— E esse? Que idade tem?
— Vai completar um ano. — E, noutro tom, inclinando a cabeça para o ombro: — Era um menino tão alegre. Tinha verdadeira mania com mágicas. Claro que não saía nada, mas era muito engraçado… Só a última mágica que fez foi perfeita, vou voar! disse abrindo os braços. E voou.
Levantei-me. Eu queria ficar só naquela noite, sem lembranças, sem piedade. Mas os laços (os tais laços humanos) já ameaçavam me envolver. Conseguira evitá-los até aquele instante. Mas agora não tinha forças para rompê-los.
— Seu marido está à sua espera?
— Meu marido me abandonou.
Sentei-me e tive vontade de rir. Era incrível. Fora uma loucura fazer a primeira pergunta, mas agora não podia mais parar.
— Há muito tempo? Que seu marido…
— Faz uns seis meses. Imagine que nós vivíamos tão bem, mas tão bem. Quando ele encontrou por acaso essa antiga namorada, falou comigo sobre ela, fez até uma brincadeira, a Ducha enfeiou, de nós dois fui eu que acabei ficando mais bonito... E não falou mais no assunto. Uma manhã ele se levantou como todas as manhãs, tomou café, leu o jornal, brincou com o menino e foi trabalhar. Antes de sair ainda me acenou, eu estava na cozinha lavando a louça e ele me acenou através da tela de arame da porta, me lembro até que eu quis abrir a porta, não gosto de ver ninguém falar comigo com aquela tela no meio… Mas eu estava com a mão molhada. Recebi a carta de tardinha, ele mandou uma carta. Fui morar com minha mãe numa casa que alugamos perto da minha escolinha. Sou professora.
Fixei-me nas nuvens tumultuadas que corriam na mesma direção do rio. Incrível. Ia contando as sucessivas desgraças com tamanha calma, num tom de quem relata fatos sem ter realmente participado deles. Como se não bastasse a pobreza que espiava pelos remendos da sua roupa, perdera o filhinho, o marido e ainda via pairar uma sombra sobre o segundo filho que ninava nos braços. E ali estava sem a menor revolta, confiante. Intocável. Apatia? Não, não podiam ser de uma apática aqueles olhos vivíssimos, aquelas mãos enérgicas. Inconsciência? Uma obscura irritação me fez andar.
[...]
TELLES, Lygia Fagundes. Antes do baile verde. 7 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1982,
p. 74-76. Fragmento.
Todos os valores semânticos dos termos destacados e numerados estão corretos, EXCETO em
Sobre população e amostras, assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do texto.
“A _______________ pode ser definida como um subconjunto, uma parte selecionada da totalidade de observações abrangidas pela_______________ através da qual se faz um juízo ou inferências sobre a característica da população.” (Toledo, G. L., 1985). Já a_______________ congrega todas as observações que sejam relevantes para o estudo da uma ou mais característica dos indivíduos.
Assinale a alternativa que traga, de cima para baixo, a sequência correta.
Sobre as variáveis serem discretas ou contínuas, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A contagem do número de alunos dentro de uma sala de aula só pode ser uma variável discreta, pois é um número inteiro racional e positivo.
( ) A contagem da quilometragem de um corredor em uma pista circular é uma variável contínua, pois este valor pode assumir qualquer valor dentro do intervalo real, no caso múltiplos de π (pi).
( ) O caso do termômetro analógico (de mercúrio), a variável representada nele é uma variável discreta, pois aceita todos os valores intermediários entre duas temperaturas a e b.
Assinale a alternativa que traga, de cima para baixo, a sequência correta.
Com a ajuda de um globo para sorteio de bingo, foram sorteados de forma aleatória, os seguintes números - 02, 45, 13, 54, 22, 23, 09. Analisando os números, um estudante concluiu que a média aritmética destes números é 24, a mediana é 22 e distribuição é amodal. Sobre os valores e conclusões deste estudante, analise as afirmativas a seguir assinale a alternativa correta.
I. A média aritmética é a soma de todos os valores presentes na distribuição.
II. A mediana é o valor central que divide a distribuição dos valores ordenados em dois, sendo os que estão à esquerda são menores e os que estão à direita são maiores que o elemento central.
III. A moda é a frequência de aparecimento de um número em uma distribuição, como no bingo as bolas não retornam para a esfera, não há repetições.
IV. A média aritmética está errada pois deveria ter o mesmo valor da mediana.
Assinale a alternativa que contenha somente as afirmações corretas:
José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, “ética profissional é um conjunto de regras que norteiam o comportamento dos indivíduos durante o exercício de seu ofício.” A respeito desse assunto, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A ética profissional objetiva disciplinar a moral e os costumes das pessoas, sendo a base do exercício das suas funções.
II. Os códigos de ética e conduta são elaborados pelos conselhos e federações que fiscalizam as profissões e pelas empresas que os contratam como prestadores de serviços.
III. Códigos de ética e conduta não são passíveis de generalização ou de regras universais pois abrangem variados princípios que dependem de cada grupo profissional e da natureza das empresas.
IV. Ética não é somente uma questão de caráter profissional, mas também pessoal.
Estão corretas as afirmativas:
De acordo com a Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991 que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. CAPÍTULO II - Dos arquivos públicos. Art. 8° - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e permanentes. Com base no que dispõe esse artigo, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Documentos correntes são documentos de consultas frequentes.
II. Documentos correntes devem necessariamente estar em movimentação.
III. Documentos intermediários são documentos de uso corrente que aguardam avaliação para serem arquivados ou eliminados.
IV. Documentos permanentes são documentos que devem ser definitivamente preservados.
V. Documentos permanentes são documentos de valor histórico, probatório e informativo.
Estão corretas as afirmativas:
De acordo com as Normas estabelecidas no Manual de Redação da Presidência da República “A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. (...) No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público. O que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica. O destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União.” Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
I. Da adequação do texto à norma culta da língua portuguesa, pois em se tratando de Chefes de Seção, as observações e impressões pessoais de quem comunica não tem como serem evitadas.
II. Da redação oficial que deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora.
III. Da concisão, clareza, objetividade e formalidade presentes na redação oficial.
Estão corretas as afirmativas:
De acordo com Chauí, 1991, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I. Perguntar pela utilidade da Filosofia geralmente esconde ou supõe uma resposta irônica, conhecida de muitos estudantes: “A Filosofia é uma ciência com a qual e sem a qual o mundo permanece tal e qual”. Em outras palavras: “A Filosofia não serve para nada”.
II. Chama-se, por isso, de “filósofo” alguém distraído, que está com a cabeça no mundo da lua, pensando e falando coisas que ninguém consegue entender e que são totalmente inúteis.
III. A pergunta “para que Filosofia?” tem, contudo, sua razão de ser e nada a ver com a cultura e o tipo de sociedade em que vivemos.
IV. Estamos numa sociedade em que só se considera como legítimo, com direito a existir, aquilo que tiver alguma finalidade prática bem visível e de utilidade imediata.
V. É compreensível que ninguém pergunte: para que as Ciências? Todos imaginam “ver a utilidade das ciências nos produtos da técnica, isto é, na aplicação científica à realidade”.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
“ A s __________ com o seu viés dogmático missionário muitas vezes apenas sofisticam o processo quando tentam exorcizar os problemas da humanidade com implantes doutrinários e falsa mística. A arte, por sua vez, parece perder-se definhando na satisfação de se ver reconhecida como atividade meramente contestatória de algumas facetas da sociedade, ou como recurso pedagógico em favor da continuidade de modelos educacionais e sociais, a respeito dos quais infelizmente não se sente obrigatoriamente encorajada a assumir alguma postura mais reflexiva”.
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.
“O conceito d e _______ pode ser pensado a partir de inúmeras perspectivas. Alguns filósofos encetaram uma discussão profunda e até mesmo radical sobre o problema, no sentido de buscar saber se somos ou podemos ser _______ou se a_________ seria apenas uma ilusão”.
A sequência correta é:
Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I. Para ser moral um ato deve ser livre, consciente, intencional e responsável. Isso cria um compromisso de reciprocidade e compromisso com a comunidade.
II. O sujeito, assim, não deve saber o que e por que faz, não deve ser coagido ou obrigado a fazer algo e, além disso, deve assumir a autoria do seu ato, reconhecendo-o como seu e respondendo pelas consequências de sua ação.
III. A responsabilidade, assim entendida, acaba criando um dever: a obrigatoriedade, o que implica a interiorização da norma, na autoimposição do seu cumprimento.
IV. Apesar de parecer paradoxal, o cumprimento da norma é coercitivo, mas é sinônimo de liberdade.
V. Por isso, nem mesmo a desobediência - o que determina o caráter moral ou imoral do ato - pode ser excluída, pois justamente por ser livre é que o sujeito pode transgredir a norma, mesmo aquela por ele escolhida.
Estão corretas as afirmativas:
Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
( ) A vida coletiva só foi possível porque o ser humano passou a estabelecer regras a fim de organizar as relações entre os indivíduos. Sem estas normas seria impossível a convivência em grupo.
( ) Segundo o antropólogo Lévi-Strauss (2000), a passagem da natureza à cultura foi produzida pela instauração da lei, pela proibição do incesto, mediante a qual se estabeleceram as relações de parentesco e de aliança e o mundo humano, simbólico, foi construído.
( ) A moral, porém, não é apenas um conjunto de regras impostas aos indivíduos, mas a livre e consciente adesão a elas, razão pela qual um ato só pode ser considerado moral se passar pela aceitação da norma, ou seja, não é verdadeiramente moral o ato que for cumprido ou não mediante ameaça de sanções.
( ) Os direitos do homem, tais como em geral têm sido enunciado a partir do século XVIII, estipulam condições mínimas do exercício da moralidade. Por certo, cada um não deixará de aferrar-se à sua moral; deve, entretanto, aprender a conviver com outras, reconhecer a unilateralidade de seu ponto de vista.
( ) Desse modo, a moral do bandido e a do ladrão tornam-se repreensíveis do ponto de vista da moralidade pública, pois violam o princípio da tolerância e atingem direitos humanos fundamentais.
A sequência correta é: