Questões de Concurso Comentadas para técnico em farmácia

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Q794853 Farmácia
O Técnico em Farmácia está preparando uma emulsão água em óleo e observando sua estabilidade. Neste sentido, considerando a estabilidade desta emulsão, assinale a alternativa CORRETA: I . Entre os excipientes que podem ser utilizados para aumentar a viscosidade da fase externa desta emulsão está o álcool cetoestearílico. II . Entre os excipientes que podem ser utilizados para aumentar a viscosidade da fase interna desta emulsão está a carboximetilcelulose. III . A floculação é um tipo de alteração na estabilidade das emulsões, onde se verifica a reunião de vários glóbulos da fase dispersa em agregados, sendo este processo geralmente irreversível. IV . A coalescência é o agrupamento dos glóbulos da fase dispersa, ocorrendo separação completa das duas fases. Este processo de coalescência geralmente é reversível e dependente das características de estabilidade da película do agente emulsficante ou da mistura destes utilizada.
Alternativas
Q794852 Farmácia
Considere uma situação em que se precise pesar 15mg de determinado fármaco, com exatidão de 5%, para o preparo de um medicamento. Para tanto, tem-se a disponibilidade de uma balança de sensibilidade de 6mg e lactose para usar como diluente. Considerando-se ainda o fator múltiplo selecionado de 10, como poderia ser realizado o procedimento?
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Q794851 Farmácia
Considere a situação de que um técnico em farmácia tenha que pesar exatamente 275mg de sulfato de codeína, mas estava usando uma balança de exatidão duvidosa. Assim, em razão da necessidade de alta confiabilidade da massa pesada do fármaco em questão, fez-se uma conferência da massa em uma balança de maior exatidão, encontrando-se na realidade uma massa de 245mg. Qual a porcentagem de erro da primeira pesagem?
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Q794849 Farmácia
As doenças tropicais negligenciadas formam um grupo de doenças que afetam principalmente a América Latina, a África e a Ásia. Entre elas, está a esquistossomose ou “barriga-d’água”, uma doença parasitária causada pelo parasito Schistosoma mansoni que afeta o Brasil e, principalmente, o estado de Minas Gerais. O principal fármaco utilizado no tratamento desta parasitose é:
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Q794848 Farmácia
Os glicocorticoides são utilizados na terapia principalmente devido às suas propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras. Dentre os mecanismos anti-inflamatórios listados abaixo, qual é o mais frequentemente observado para os glicocorticoides?
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Q794847 Farmácia
Dentre os antimicrobianos, estão os antibióticos beta-lactâmicos. Todos os fármacos a seguir são antibióticos beta-lactâmicos, EXCETO:
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Q794845 Farmácia
Considerando-se as atividades dos laboratórios de ensino, de pesquisa e de prestação de serviços na área farmacêutica, é INCORRETO afirmar que:
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Q794843 Segurança e Saúde no Trabalho
Dentre as opções a seguir, marque aquela que NÃO se configura como situação que pode levar a uma condição de trabalho insegura dentro de um laboratório:
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Q794842 Segurança e Saúde no Trabalho
Em relação ao que se deve considerar sobre a estrutura física e organização de um laboratório, visando a segurança e a funcionalidade, as afirmativas a seguir estão corretas, EXCETO:
Alternativas
Q794841 Segurança e Saúde no Trabalho
Avalie as afirmativas de I a IV a seguir: I . A destilação de solventes orgânicos, a manipulação de ácidos e de substâncias tóxicas, assim como quaisquer reações que exalem gases tóxicos são operações que devem ser realizadas em capela de exaustão. II . Incêndios chamados de CLASSE B, ou seja, com produtos que queimam somente na superfície como vernizes, solventes, líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser combatidos por abafamento, utilizando-se extintores de pós químicos secos, de gás carbônico e de espuma mecânica. III . A água é o método mais eficaz e universal para combater quaisquer tipos de incêndios. IV . A prática de acondicionamento de solventes voláteis inflamáveis e/ou explosivos, como o éter etílico ou o formol, em geladeiras comuns é adequada para se evitar possíveis explosões. Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q794839 Farmácia
Em relação aos tipos de medicamentos, analise as afirmações a seguir: I . Medicamentos Fitoterápicos são aqueles obtidos a partir de plantas medicinais, empregando exclusivamente derivados de droga vegetal. O extrato seco padronizado de Ginkgo biloba é exemplo deste tipo de medicamento. II . O Medicamento genérico é um produto equivalente a um medicamento de referência e que possui comprovada eficácia, segurança e qualidade. III . O medicamento similar é aquele que contém o mesmo ou mesmos princípios ativos, apresentando a mesma concentração que o medicamento de referência. Contudo, o medicamento similar pode diferir do medicamento de referência em algumas características relativas a posologia, tamanho, forma farmacêutica e via de administração. IV . O Medicamento de Referência é produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro. Assinale a alternativa CORRETA:
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Q791926 Português
Ler devia ser proibido
(Guiomar de Gramont*)
A pensar a fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-lo com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? 
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão.
Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Publicado originalmente em A formação do leitor: pontos de vista. Org. Juan Prado e Paulo Condini, Leia Brasil, 1999.
*Escritora e professora de Filosofia no Instituto de Filosofia e Artes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)  
As palavras abaixo são acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica da palavra “unicórnios”, EXCETO:
Alternativas
Q791920 Português
Ler devia ser proibido
(Guiomar de Gramont*)
A pensar a fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-lo com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? 
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão.
Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Publicado originalmente em A formação do leitor: pontos de vista. Org. Juan Prado e Paulo Condini, Leia Brasil, 1999.
*Escritora e professora de Filosofia no Instituto de Filosofia e Artes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)  

Releia o trecho:

“Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem.”

No trecho, o sinal de dois pontos pode ser substituído pela conjunção:

Alternativas
Q787118 Farmácia
Qual operação a seguir consiste em suspender um sólido em um líquido, a fim de se separarem, por sedimentação, as partículas mais leves das mais pesadas?
Alternativas
Q787117 Farmácia
Considerando a RDC Nº67/2007, que estabelece os requisitos mínimos de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF) a serem observados na manipulação, conservação e dispensação de preparações magistrais, oficinais, bem como para aquisição de matérias-primas e materiais de embalagem, é correto afirmar que
Alternativas
Q787116 Farmácia
Quantos gramas são necessários para preparar 10 mL de uma solução de hipossulfito de sódio 40% (peso/volume)?
Alternativas
Q787115 Farmácia
Sobre a Resolução RDC nº 20, de 5 de maio de 2011, que dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q787114 Farmácia
Uma fórmula requer 0,1 mol de hidróxido de sódio (NaOH). Calcule a massa em gramas que se deve pesar de NaOH. (considere a massa molar de NaOH = 40,0 g).
Alternativas
Q787113 Farmácia
O termo unidades internacionais, ou UI, é um sistema de medidas utilizado na área farmacêutica, geralmente para quantificar algumas vitaminas e alguns fármacos como a insulina. Considerando a prescrição médica 20 UI de insulina, cuja apresentação é de 100 UI/mL e a disponibilidade de seringa de insulina de 1 mL, quantos mililitros temos que aspirar na seringa para atender à posologia?
Alternativas
Respostas
761: C
762: D
763: C
764: D
765: D
766: D
767: B
768: B
769: E
770: A
771: B
772: D
773: C
774: A
775: A
776: C
777: A
778: B
779: A
780: C