Questões de Concurso Comentadas para auditor fiscal

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Q1693254 Contabilidade Pública
Por ocasião da implantação da metodologia de depreciação na contabilidade da área pública, foi necessário reavaliar o valor contábil dos bens públicos em relação ao seu valor justo, gerando-se ganhos ou perdas contábeis. Determinado bem público recebeu uma depreciação de R$ 1.000 em determinado período, possuindo saldo positivo na rubrica que registra a citada reavaliação patrimonial. A parcela de depreciação não associada ao custo histórico do bem é de R$ 300.

No caso desse bem público hipotético, a contabilização da sua depreciação implicará um registro em variações patrimoniais diminutivas
Alternativas
Q1693253 Contabilidade de Custos
Uma empresa industrial utiliza o método da média ponderada móvel em seu sistema de produção contínua. No período mais recente, um departamento dessa empresa completou a produção de 2.300 unidades de determinado produto, transferindo-os ao próximo departamento. O custo do estoque inicial de produtos em processo acrescido dos custos de produção adicionados no mês totalizou R$ 602.300 (R$ 312.000 de matérias-primas, R$ 73.200 de mão de obra direta e R$ 217.100 de custos gerais de produção). O estoque final do mês era de 200 unidades em processamento, 50% prontos em termos de matéria-prima e 38% prontos em termos de custos de conversão.
Nessa situação hipotética, o custo de produção de uma unidade equivalente é
Alternativas
Q1693252 Contabilidade Geral
Com relação ao conjunto de demonstrações contábeis obrigatórias, conforme previsto nas Normas Brasileiras de Contabilidade Geral (NBC TG), julgue os itens a seguir.

I O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações úteis para a tomada de decisão econômica pelos agentes econômicos, por isso devem conter informações relevantes, completas, neutras e livres de erros.
II As notas explicativas, por serem complementares, são dispensáveis para microempresas e microempreendedores individuais.
III É dispensável a publicação da demonstração dos resultados abrangentes em relatório próprio quando ela é apresentada dentro da demonstração de mutações do patrimônio líquido.
IV A demonstração de lucros e prejuízos acumulados é facultativa, pois não compõe o rol de demonstrações contábeis obrigatórias.

Assinale a opção correta.
Alternativas
Q1688670 História e Geografia de Estados e Municípios

Observe a pirâmide etária de Jaguaribe a seguir: 


Imagem associada para resolução da questão

Fonte: Prefeitura Municipal de Jaguaribe-CE. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/jaguaribe/panorama


Assinale a alternativa que representa corretamente as características demográficas de Jaguaribe.
Alternativas
Q1688657 Português

TEXTO I 

Mário Sérgio Cortella


   O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “O animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais profundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

   A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.

   Por isso, quando alguém diz “Fiquei muito satisfeito com você” ou “Estou muito satisfeita com seu trabalho”, é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é alguém dizer “seu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música, etc) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas”.

   Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, nos deixa insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, permanece um pouco apoiado no colo e nos deixa absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue?

   Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.

   Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, emagrecer, etc), ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: Por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.

   Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais se é refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar. 

   Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica; para que alguém quanto mais vivesse, mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando…

   Isso não ocorre com gente, mas com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta e vai se fazendo. Eu, no ano 2013, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado, não no presente. Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…


Disponível em https://www.pensador.com/autor/mario_sergio_cortella/.

Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim¹; (...) afinal de contas, não nascemos prontos e acabados²...”. Entre a primeira e a segunda oração, pode-se inserir uma conjunção para deixar mais clara a ideia que essas orações mantêm entre si. Ciente disso, assinale a alternativa que apresenta a conjunção que consegue manter a intenção comunicativa de Cortella nesse trecho.
Alternativas
Respostas
456: E
457: D
458: D
459: B
460: B