Questões de Concurso Comentadas para jornalista

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Q363631 Português
Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Observe a charge a seguir.

imagem-001.jpg

A charge, em seus elementos visuais, mostra

Alternativas
Q363617 Português
Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Leia o trecho a seguir.

"Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

Assinale a alternativa que apresenta o fragmento coerente com o trecho acima.
Alternativas
Ano: 2011 Banca: UNIRIO Órgão: UNIRIO Prova: UNIRIO - 2011 - UNIRIO - Jornalista |
Q259140 Noções de Informática
Imagem 004.jpg

Considerando a Figura 1, a fórmula correta para calcular a média do aluno Abel é

Alternativas
Ano: 2011 Banca: UNIRIO Órgão: UNIRIO Prova: UNIRIO - 2011 - UNIRIO - Jornalista |
Q259139 Noções de Informática
Em relação à Internet, a assertiva considerada falsa é

Alternativas
Ano: 2011 Banca: UNIRIO Órgão: UNIRIO Prova: UNIRIO - 2011 - UNIRIO - Jornalista |
Q259138 Noções de Informática
O hardware que pode ser usado para conexão à Internet é

Alternativas
Ano: 2011 Banca: UNIRIO Órgão: UNIRIO Prova: UNIRIO - 2011 - UNIRIO - Jornalista |
Q259137 Noções de Informática
A expressão vírus de computador tornou-se comum no vocabulário dos usuários de computador, embora a maior parte destas pessoas não tenha uma boa noção do que seja o vírus. Um vírus de computador é

Alternativas
Ano: 2011 Banca: UNIRIO Órgão: UNIRIO Prova: UNIRIO - 2011 - UNIRIO - Jornalista |
Q259136 Noções de Informática
Os emails podem ser caracterizados como mecanismo de comunicação conhecido como

Alternativas
Q258336 Conhecimentos Gerais
A Lei de Anistia completou 30 anos, mas a medida vem sendo questionada judicialmente e sendo alvo de opiniões divergentes. Uma parte das opiniões é de que a lei, durante esses 30 anos serviu para proteger os torturadores. A respeito da Lei de Anistia, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Q258152 Português
Assinale a alternativa em que o uso da(s) vírgula(s) é obrigatório para que a frase permaneça correta.

Alternativas
Q198984 Noções de Informática
Julgue os itens seguintes, referentes a webjornalismo, jornalismo
colaborativo e interação com o público.

Jornalistas cada vez mais utilizam técnicas de cruzar dados com a ajuda de programas para produzir matérias. Slideshare e Scribd são espaços que armazenam, de forma aberta, PowerPoint sobre diversos assuntos e permitem ao jornalista obter conteúdo neste formato.
Alternativas
Q198970 Jornalismo
No que concerne à evolução dos meios e das tecnologias da
comunicação, julgue os itens que se seguem.

Computação em nuvem é um modelo em que processamento, armazenamento e software ficam em algum lugar na rede de computadores e a informação é acessada remotamente, via Internet. Emails como Hotmail e Gmail e o software de edição de textos GoogleDocs são exemplos de computação em nuvem.
Alternativas
Q198862 Inglês
Imagem 006.jpg
Imagem 007.jpg

Based on the text above, judge the items below.

In the text, “left out” (L.30) is the same as given up.
Alternativas
Q198833 Raciocínio Lógico
Imagem 003.jpg

Tendo como referência o texto acima, julgue os itens subsequentes

Suponha que X e Y representem, respectivamente, as proposições “A mente das crianças é uma tábula rasa sobre a qual os diversos conteúdos devem ser inscritos” e “A mente das crianças é um espaço em branco sobre o qual os diversos conteúdos devem ser inscritos”. Nesse caso, a proposição “A mente das crianças é uma tábula rasa, um espaço em branco sobre o qual os diversos conteúdos devem ser inscritos” estará corretamente simbolizada por XVY.
Alternativas
Q198832 Raciocínio Lógico
Imagem 003.jpg

Tendo como referência o texto acima, julgue os itens subsequentes

A proposição “Caso estudem em escola de ensino tradicional, quando fizerem vestibulares meus filhos serão aprovados, desde que não tenham problemas emocionais” é logicamente equivalente a “Meus filhos não estudam em escola de ensino tradicional, não farão vestibular, têm problemas emocionais ou serão aprovados no vestibular”.
Alternativas
Q198820 Português
Imagem 001.jpg

No que se refere às ideias do texto e à sua tipologia textual, julgue
os itens subsequentes.

Julgue os itens de 4 a 7, relativos a aspectos morfossintáticos e semânticos do texto.

Sem prejuízo para a correção gramatical do texto e o seu sentido original, feitas as necessárias adaptações na pontuação e no emprego de maiúscula e minúscula, os dois últimos períodos do primeiro parágrafo do texto poderiam ser unidos mediante o emprego da conjunção mas entre eles.
Alternativas
Q198819 Português
Imagem 001.jpg

No que se refere às ideias do texto e à sua tipologia textual, julgue
os itens subsequentes.

Julgue os itens de 4 a 7, relativos a aspectos morfossintáticos e semânticos do texto.

A retirada da vírgula empregada logo após “Heródoto” (L.22) prejudicaria a correção gramatical do texto
Alternativas
Q116317 Conhecimentos Gerais
“Todo mundo está começando a achar que violência é coisa normal. Isso porque os noticiários falam muito em crimes e eles acontecem a toda hora. As pessoas estão se esquecendo dos verdadeiros princípios básicos da cidadania e da democracia. E uma sociedade só consegue viver dentro desses princípios quando seus problemas são resolvidos sem violência” (DIMENSTEIN, 1997).

Considerando o contexto de construção de relações amistosas, analise os textos abaixo e assinale o que apresenta uma concepção inadequada.

Alternativas
Q116316 Conhecimentos Gerais
Relações amistosas podem tornar a convivência mais produtiva.

A seguir estão apresentados alguns conceitos relativos a comportamentos que podem estar presentes nas relações de trabalho. Analise-os e assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q116315 Conhecimentos Gerais
O que é alteridade? É ser capaz de apreender o outro na plenitude de sua dignidade, dos seus direitos e, sobretudo, da sua diferença. Quanto menos alteridade existe nas relações pessoais e sociais, mais conflitos ocorrem.

Considerando as atitudes que Frei Betto defende para construir uma comunidade de alteridade, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

(_) Manter a nossa tendência de colonizar o outro, ou partir do princípio de que eu sei e ensino para ele.
(_) Refletir que os professores sabem algumas coisas e aqueles que não foram à escola sabem outras tantas.
(_) Defender que o equilíbrio emocional para lidar com as relações de alteridade só se aprende na escola.
(_) Utilizar o diálogo e a capacidade de entender o outro a partir de sua experiência de vida e da sua interioridade.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA.
Alternativas
Q116313 Conhecimentos Gerais
Segundo O’Donnell (2006), o Diálogo Apreciativo busca descobrir o que pode dar vida nova ao assunto em questão. Trata-se da questão de reeducar nossa forma de questionar ou indagar. Um bom método é transformar a queixa em uma pergunta na qual esteja embutida a solução.

Considerando a proposta desse autor, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I associando cada forma de questionar ou indagar à respectiva classificação.

COLUNA I
1. Percepção Deficitária
2. Percepção Apreciativa

COLUNA II
(  )Por que não deu certo?
(  )Quais saídas não foram consideradas ainda?
(  )Em que ele pode contribuir?
(  )O que aquele encrenqueiro está fazendo aqui?
(  )Qual é a menor mudança que pode causar o maior impacto?
(  )Quem é responsável por esse desastre?
(  )Por que custa tanto?
(  )O que nós podemos fazer agora para melhorar?

Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números CORRETA.
Alternativas
Respostas
2501: A
2502: C
2503: E
2504: A
2505: D
2506: E
2507: E
2508: E
2509: B
2510: C
2511: C
2512: E
2513: E
2514: C
2515: E
2516: C
2517: C
2518: D
2519: A
2520: B