Questões de Concurso
Comentadas para sociólogo
Foram encontradas 1.241 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
A primeira regra e a mais fundamental é considerar os fatos sociais como coisas.
(DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 15)
Esse procedimento primordial do método sociológico desenvolvido por Émile Durkheim consiste em
(…) é uma propriedade qualquer (de qualquer tipo de capital, físico, econômico, cultural, social), percebida pelos agentes sociais cujas categorias de percepção são tais que eles podem entendê-las (percebê-las) e reconhecê-las, atribuindo-lhes valor. (…) é a forma que todo tipo de capital assume quando é percebido através das categorias de percepção, produtos da incorporação das divisões ou das oposições inscritas na estrutura da distribuição desse tipo de capital (como forte/frágil, grande/pequeno, rico/pobre, culto/inculto etc.).
(BOURDIEU, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. 9.ed. Campinas: Papirus, 1996. p. 107)
A definição de Pierre Bourdieu acima corresponde ao conceito de
O questionário, seja ele concebido num modelo de observação direta ou de questionamento, contém uma lista de perguntas cuja temática corresponde, em princípio, a uma “tradução” das hipóteses de pesquisa sob forma interrogativa. Tal “tradução” deve levar em conta o provável nível de informação dos entrevistados e ser submetida a um rigoroso controle no decorrer da elaboração do questionário para evitar, ou pelo menos avaliar, as distorções que ela introduz.
(THIOLLENT, Michel. Crítica metodológica, investigação social e enquete operária. 5. ed. São Paulo: Polis, 1987. p. 32)
O levantamento de dados numa pesquisa qualitativa deve estar orientado por precauções e procedimentos que minimizem a ocorrência de problemas que invalidem sua utilização criteriosa. O trecho acima diz respeito à “vigilância epistemológica” que o pesquisador deve ter em relação
Considere o texto e as proposições abaixo sobre os fluxos migratórios internos mais recentes no Brasil:
Os movimentos migratórios internos no Brasil, dos últimos 60 anos, estão fortemente relacionados aos processos de urbanizaçãoe de redistribuição espacial da população, marcados pela intensa mobilidade populacional, e inseridos nas distintas etapaseconômicas, sociais e políticas experimentadas pelo país ao longo desse período.
(BAENINGER, Rosana. “Rotatividade migratória: um novo olhar para as migrações internas no Brasil”. Revista Interdisciplinar daMobilidade Humana. Brasília, ano XX, n.39, p. 77-100, jul./dez., 2012)
I. Dado o novo contexto socioeconômico e urbano, os processos migratórios diversificam-se, com áreas de retenção depopulação, áreas de perdas migratórias e áreas de rotatividade migratória.
II. A migração rural-urbana permanece como tendência migratória predominante no país, tal como ocorrera nas décadas de1960 e 1970.
III. Ocorre a interiorização das migrações, com trajetórias mais curtas em direção a aglomerações urbanas não-metropolitanas.
IV. Há intensa dispersão de migrantes das metrópoles em direção ao interior, marcada por reversões migratórias decaracterísticas diversas.
V. Configuram-se novos espaços de migração, fortemente relacionados às características de suas regiões e localidades.
Está correto o que se afirma em
Considere o gráfico abaixo:
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Alguns acordam felizes às 6h, enquanto outros maldizem a vida.
O Nobel de Medicina de 2017 foi para os descobridores de mecanismos moleculares envolvidos no ritmo circadiano, graças aos quais as células realizam suas funções em ciclos de 24 horas.
Entre esses mecanismos estão os que regulam as alternâncias de sono e vigília.
Sempre existiram madrugadores e notívagos, comportamentos interpretados como características individuais sob o controle da razão. No entanto, estudos recentes demonstram que o horário preferido para dormir obedece a uma curva em forma de sino: num dos extremos, os madrugadores; no outro, os notívagos. De ambos os lados, no topo do sino, a maioria.
Em outras palavras, cada um de nós tem um cronótipo. Entretanto, como são rígidos os horários para o início das atividades diárias, o cronótipo individual é forçado a adaptar-se às normas sociais.
Esse relógio interno fica sob o controle dos genes, propriedade que o torna independente da força de vontade. Você, leitor, será uma pessoa da manhã ou da noite pela vida inteira, a menos que a disciplina cotidiana por anos consecutivos ou os efeitos do envelhecimento alterem o ritmo do relógio interno.
Há evidências de que a falta de sincronismo entre o relógio interno e o despertador que faz pular da cama esteja associada a doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e depressão.
O ritmo circadiano não controla apenas o sono humano, mas a produção de hormônios, neurotransmissores, proteínas e outras substâncias químicas necessárias para o metabolismo dos seres vivos. O funcionamento de cada célula obedece à alternância de dias e noites.
Os ciclos circadianos resultam do movimento de rotação da Terra. São uma característica intrínseca à vida em nosso planeta.
O organismo procura organizar sua rotina de modo a dar conta de nossas ações. Por exemplo, produzimos a maior parte da insulina logo pela manhã, com o objetivo de metabolizar a primeira refeição do dia. Na maioria dos notívagos, o pico de alerta acontece ao redor das 10h. Neles, a menor temperatura corpórea, característica das horas de sono, só é atingida de madrugada, e a liberação matinal de cortisol, o hormônio do estresse, também é retardada.
Aqueles que gostam de dormir tarde costumam ser mais sensíveis à exposição à luz durante o período noturno. Hoje, as telas de TVs, computadores e celulares colaboram para mantê-los em vigília.
Depois que o cronótipo se estabelece é frustrante contrariá-lo. O descompasso inerente a esse “jet lag social” se deve ao fato de que a sociedade considera virtuosos os que madrugam e desregrados os que vão dormir às 4h.
(Adaptado de: VARELLA, Drauzio. Disponível em folha.uol.com.br.)
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Alguns acordam felizes às 6h, enquanto outros maldizem a vida.
O Nobel de Medicina de 2017 foi para os descobridores de mecanismos moleculares envolvidos no ritmo circadiano, graças aos quais as células realizam suas funções em ciclos de 24 horas.
Entre esses mecanismos estão os que regulam as alternâncias de sono e vigília.
Sempre existiram madrugadores e notívagos, comportamentos interpretados como características individuais sob o controle da razão. No entanto, estudos recentes demonstram que o horário preferido para dormir obedece a uma curva em forma de sino: num dos extremos, os madrugadores; no outro, os notívagos. De ambos os lados, no topo do sino, a maioria.
Em outras palavras, cada um de nós tem um cronótipo. Entretanto, como são rígidos os horários para o início das atividades diárias, o cronótipo individual é forçado a adaptar-se às normas sociais.
Esse relógio interno fica sob o controle dos genes, propriedade que o torna independente da força de vontade. Você, leitor, será uma pessoa da manhã ou da noite pela vida inteira, a menos que a disciplina cotidiana por anos consecutivos ou os efeitos do envelhecimento alterem o ritmo do relógio interno.
Há evidências de que a falta de sincronismo entre o relógio interno e o despertador que faz pular da cama esteja associada a doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e depressão.
O ritmo circadiano não controla apenas o sono humano, mas a produção de hormônios, neurotransmissores, proteínas e outras substâncias químicas necessárias para o metabolismo dos seres vivos. O funcionamento de cada célula obedece à alternância de dias e noites.
Os ciclos circadianos resultam do movimento de rotação da Terra. São uma característica intrínseca à vida em nosso planeta.
O organismo procura organizar sua rotina de modo a dar conta de nossas ações. Por exemplo, produzimos a maior parte da insulina logo pela manhã, com o objetivo de metabolizar a primeira refeição do dia. Na maioria dos notívagos, o pico de alerta acontece ao redor das 10h. Neles, a menor temperatura corpórea, característica das horas de sono, só é atingida de madrugada, e a liberação matinal de cortisol, o hormônio do estresse, também é retardada.
Aqueles que gostam de dormir tarde costumam ser mais sensíveis à exposição à luz durante o período noturno. Hoje, as telas de TVs, computadores e celulares colaboram para mantê-los em vigília.
Depois que o cronótipo se estabelece é frustrante contrariá-lo. O descompasso inerente a esse “jet lag social” se deve ao fato de que a sociedade considera virtuosos os que madrugam e desregrados os que vão dormir às 4h.
(Adaptado de: VARELLA, Drauzio. Disponível em folha.uol.com.br.)
O segmento sublinhado acima possui a mesma função sintática do que se encontra também sublinhado em: