Questões de Concurso

Culex.

Aedes.

Anopheles.

Flebotomíneo.

Rato.

Javali.

Búfalo.

Bovino.

Os sinais comportamentais dos animais dificilmente auxiliam no diagnóstico de doenças.

Conhecimento sobre aprendizagem e motivação não auxilia no treinamento de animais de companhia.

É comum que as doenças dos animais apresentem em primeiro lugar manifestações comportamentais, como a diminuição dos cuidados corporais.

Bem-estar do animal comprometido durante o tratamento veterinário não se torna empecilho para o sucesso do tratamento de doenças e para a manutenção da confiança do cliente.

Variação sazonal

Epidemia

Variação cíclica

Endemia

pele, intestino e pulmões.

intestino, fígado e rins.

fígado, coração e pulmões.

pele, coração e baço.

Óxido nitroso

Isoflurano

Sevoflurano

Desflurano

É recomendado que o balão reservatório de gás tenha um volume de aproximadamente três vezes o volume corrente do paciente (10-20 mL/kg) ou equivalente ao volume minuto do paciente.

Máscaras para ofertar oxigênio em pacientes veterinários não são eficazes para realização de pré-oxigenação imediatamente antes da indução da anestesia, mesmo que esses pacientes estejam sedados.

Os vaporizadores modernos mantêm uma vaporização constante quando utiliza-se fluxo de oxigênio entre 0,5 e 10 L/min.

O fluxo de gás fresco utilizado no sistema circular determina a quantidade de gás reinalado. No circuito fechado, utiliza-se um fluxo próximo ao consumo metabólico de oxigênio do paciente (30 mL/lg/min).

os anestésicos inalatórios são gases ou vapores, sendo óxido nitroso um exemplo de gás, pois em temperatura e pressão ambiente apresenta-se na forma líquida.

o flúor, quando presente na molécula do anestésico inalatório, promove menor estabilidade para molécula, logo ficando mais propenso a decomposição, o que significa que anestésicos com maior número de fluoreto são menos estáveis.

a potência anestésica é diretamente proporcional à concentração alveolar mínima (CAM), sendo esta inversamente proporcional à partição óléo/gás.

o coeficiente de partição (CP) sangue/gás fornece uma previsão na velocidade da indução, recuperação e mudança de plano anestésico. Ex.: Anestésico A com CP = 15 significa que a concentração no sangue será 15 vezes mais que o gás alveolar quando está em equilíbrio.

Na anestesia de pacientes diabéticos, é recomendado o monitoramento da glicemia a cada 30-60 minutos no período transoperatório e é recomendada a utilização de solução de glicose quando necessário para manter a glicemia entre 150 e 250 mg/dl e continuar durante a recuperação anestésica até o paciente voltar a se alimentar.

Em pacientes com hipotireoidismo, a concentração alveolar mínima (CAM) do isoflurano é maior que em animais saudáveis, logo devem-se utilizar concentrações maiores de isoflurano no período transoperatório nesses pacientes.

Em paciente com hipoadrenocorticismo, é recomendada a utilização do etomidato para indução anestésica, pois este fármaco estimula a secreção da enzima 11β-hidroxilase, necessária para síntese de cortisol em cães e gatos, e este efeito dura por duas a seis horas após a administração.

Cães com hiperadrenocorticismo comumente hiperventilam durante a anestesia, devido à fraqueza muscular, aumento da gordura abdominal, hepatomegalia e distenção da bexiga, ficando esses animais, geralmente, em ventilação espontânea, sem necessidade da utilização de ventilação controlada.

O movimento dos gases pelo sistema respiratório depende do gradiente de pressão entre a atmosfera e os alvéolos, sendo isso modificado pela resistência do fluxo de ar entre estas duas regiões e a elasticidade dos pulmões e da parede torácica.

Um fator importante na ventilação pulmonar é a frequência na qual o ar alveolar é trocado com ar atmosférico, o que é igual ao volume da ventilação/minuto determinado pela frequência respiratória e o volume corrente.

Animais obesos têm maior capacidade de reter dióxido de carbono durante a anestesia geral, porque a complacência pulmonar está aumentada e, dessa forma, há menor quantidade de alvéolos sendo ventilados.

Pressão positiva no final da expiração pode ser utilizada para prevenir o fechamento dos alvéolos durante a anestesia sem provocar repercussões hemodinâmicas.

há menor permeabilidade da barreira hematocefálica, o que proporciona maior porcentagem de fármaco que alcança o cérebro.

ocorre hipoalbuminemia, o que resulta em uma maior quantidade de fármaco livre circulante e, dessa forma, fármacos que possuem uma alta ligação as proteínas plasmáticas ficam mais disponíveis, o que, entretanto, não interfere na resposta farmacológica.

existe menor atividade enzimática hepática nas primeiras três a quatro semanas de vida, o que pode levar à redução do tempo de efeito dos fármacos que dependem da biotransformação hepática.

são limitados o volume sistólico e a reserva cardíaca, logo o débito cardíaco é mais dependente da frequência cardíaca.

Na fêmea gestante, a capacidade residual funcional é aumentada pelo deslocamento crânio dorsal do diafragma e órgãos abdominais ocasionado pelo útero gravídico.

Nas fêmeas gestantes, ocorre uma diminuição na distribuição de anestésicos locais no espaço epidural, logo, nesses pacientes, a dose e o volume de anestésicos locais devem ser aumentados aproximadamente um terço (1/3).

Em fêmeas gestantes, a mecânica da ventilação é afetada, pois a condução do ar nas vias aéreas é reduzida e a resistência pulmonar total é aumentada pela progesterona que promove relaxamento do músculo liso bronquial.

Durante a gestação, o volume sanguíneo materno aumenta em aproximadamente 40%, sendo que o aumento do volume plasmático é maior que o aumento das hemácias o que resulta em uma diminuição da concentração de hemoglobina e hematócrito.

A maioria das veias contém valvas que atuam em conjunto com apenas a contração muscular para facilitar o retorno venoso para o átrio direito.

O sistema arterial é o maior reservatório de sangue e contém aproximadamente 60 a 70% do volume sanguíneo durante o repouso. Outra diferença importante é que as veias são 30x mais complacente que as artérias.

O mais importante determinante vascular da pressão arterial sanguínea é o tônus das arteríolas, que pode ser modificado pela maioria dos fármacos anestésicos.

Os barorreceptores são mecanorreceptores que estão localizados no seio carotídeo e arco aórtico e aumentam o número de despolarizacões em situações de pressão arterial baixa.

Como os répteis não possuem diafragma, eles dependem da musculatura torácica para ventilação. Tanto a inspiração quanto a expiração são processos ativos de modo que a depressão respiratória associada à anestesia pode ser mais profunda do que em espécies de mamíferos onde a expiração é um processo passivo.

Os músculos da ventilação incluem muitos dos mesmos músculos usados para a locomoção e por isso estas duas funções estão totalmente interligadas não podendo ser dissociadas. Os quelônios enfrentam ainda outros desafios respiratórios, uma vez que a expansão da cavidade torácica pelo movimento das costelas é diminuído.

A superfície ventral dos pulmões está ligada à carapaça enquanto a superfície dorsal é conectada às vísceras abdominais de modo que a inspiração é feita por redução da cavidade visceral, e a expiração ocorre forçando a vísceras contra os pulmões, expulsando o ar.

Os anéis traqueais dos quelônios tendem a ser completos e a traquéia muitas vezes se bifurca em uma porção muito proximal, de modo que a intubação orotraqueal deve ser preferencialmente realizada com sondas curtas e dotadas de balonete (cuff).

O sevoflurano é o gás inalatório com odor mais pungente e irritante para as vias aéreas, sendo, portanto, o menos recomendado para a indução de coelhos por meio de máscara facial, considerando sua tendência a entrar em apneia quando em contato com odores irritantes.

A intubação orotraqueal em coelhos é uma técnica simples e a visualização da entrada da laringe é facilmente realizada por meio de tração da língua lateralmente aos incisivos e laringoscopia direta, recomendando-se sempre o uso de sonda sem balonete nessa espécie.

Princípios gerais de bom manuseio e contenção devem ser aplicados a lagomorfos. A administração de medicamentos para essa espécie é mais segura e fácil se somente uma pessoa contém o animal enquanto administra o fármaco, evitando desse modo o estresse do contato com diversas pessoas.

Coelhos podem apresentar episódios de apneia quando são submetidos à indução anestésica por meio de oferta de gás inalatório em máscara facial, o que dificulta a indução, bem como expõe o paciente aos riscos relacionados à apneia prolongada.

“Foi administrado um bolus de propofol” – significa que o animal está recebendo um determinado fármaco por infusão contínua.

“O membro está bloqueado” – significa que foi produzida uma anestesia geral no animal.

“O animal foi extubado” – significa que o tubo endotraqueal foi removido da via respiratória.

“O animal foi estabilizado” – significa que as variáveis cardiovasculares, mas não as respiratórias estão dentro de limites aceitáveis.

frequência respiratória.

frequência cardíaca.

pressão arterial.

fração de gases expirado.

não deve ter efeitos colaterais, ou, se existirem, devem ser mínimos.

não deve produzir relaxamento muscular.

não deve produzir analgesia.

deve produzir indução anestésica rápida e recuperação lenta.

O propofol produz hipnose e analgesia satisfatórias quando aplicado em doses terapêuticas.

A administração inadvertida de tiopental por via subcutânea causa necrose de tecidos, a qual pode ser minimizada pela infiltração de solução fisiológica no local da aplicação.

O etomidato produz depressão significativa dos parâmetros cardiorrespiratórios.

Os fármacos indutores, como tiopental, propofol e etomidato promovem anestesia de duração longa.

a apneia pode ser atribuída a diversos fatores, dentre eles, dor, hipertermia e hipoxemia.

a taquicardia pode ser atribuída a diversos fatores, dentre eles, a hipertensão, reflexo vagal induzido durante a cirurgia e hipercalemia.

a hipotensão pode ser atribuída a diversos fatores, dentre eles, uma anestesia “profunda”, hipovolemia, choque e efeito de determinados fármacos.

o reflexo cornual-hiperativo (positivo) pode ser atribuído a diversos fatores, dentre eles, uma anestesia “profunda”, dor e depressão do sistema nervoso central.