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Q2575683 Português

Texto: O relógio


Eu tinha medo de dormir na casa do meu avô. Era um sobradão colonial enorme, longos corredores, escadarias, portas grossas e pesadas que rangiam, vidros coloridos nos caixilhos das janelas, pátios calçados com pedras antigas… De dia, tudo era luminoso. Mas quando vinha a noite e as luzes se apagavam, tudo mergulhava no sono: pessoas, paredes, espaços. Menos o relógio… De dia, ele estava lá também. Só que era diferente. Manso, tocando o carrilhão a cada quarto de hora, ignorado pelas pessoas, absorvidas por suas rotinas. Acho que era porque durante o dia ele dormia. Seu pêndulo regular era seu coração que batia, seu ressonar, e suas músicas eram seus sonhos, iguais aos de todos os outros relógios. De noite, ao contrário, quando todos dormiam, ele acordava, e começava a contar estórias. Só muito mais tarde vim a entender o que ele dizia: “Tempus fugit“. E eu ficava na cama, incapaz de dormir, ouvindo sua marcação sem pressa, esperando a música do próximo quarto de hora. Eu tinha medo. Hoje, acho que sei por quê: ele batia a Morte. Seu ritmo sem pressa não era coisa daquele tempo da minha insônia de menino. Vinha de muito longe. Tempo de musgos crescidos em paredes húmidas, de tábuas largas de assoalho que envelheciam, de ferrugem que aparecia nas chaves enormes e negras, da senzala abandonada, dos escravos que ensinaram para as crianças estórias de além-mar “dinguele-dingue que eu vou para Angola, dingueledingue que eu vou para Angola“ de grandes festas e grandes tristezas, nascimentos, casamentos, sepultamentos, de riqueza e decadência… O relógio batera aquelas horas – e se sofrera, não se podia dizer, porque ninguém jamais notara mudança alguma em sua indiferença pendular. Exceto quando a corda chegava ao fim e o seu carrilhão excessivamente lento se tomava num pedido de socorro: “Não quero morrer…“ Aí, aquele que tinha a missão de lhe dar corda – (pois este não era privilégio de qualquer um. Só podia tocar no coração do relógio aquele que já, por muito tempo, conhecesse os seus segredos) – subia numa cadeira e, de forma segura e contada, dava voltas na chave mágica. O tempo continuaria a fugir… Todas aquelas horas vividas e morridas estavam guardadas. De noite, quando todos dormiam, elas saíam. O passado só sai quando o silêncio é grande, memória do sobrado. E o meu medo era por isto: por sentir que o relógio, com seu pêndulo e carrilhão, me chamava para si e me incorporava naquela estória que eu não conhecia, mas só imaginava. Já havia visto alguns dos seus sinais imobilizados, fosse na própria magia do espaço da casa, fosse nos velhos álbuns de fotografia, homens solenes de colarinho engomado e bigode, famílias paradigmáticas, maridos assentados de pernas cruzadas, e fiéis esposas de pé, ao seu lado, mão docemente pousada no ombro do companheiro. Mas nada mais eram que fantasmas, desaparecidos no passado, deles, não se sabendo nem mesmo o nome. “Tempus fugit“. O relógio toca de novo. Mais um quarto de hora. Mais uma hora no quarto, sem dormir… Sentia que o relógio me chamava para o seu tempo, que era o tempo de todos aqueles fantasmas, o tempo da vida que passou. Depois o sobradão pegou fogo. Ficaram os gigantescos barrotes de pau-bálsamo fumegando por mais de uma semana, enchendo o ar com seu perfume de tristeza. Salvaram-se algumas coisas. Entre elas, o relógio. Dali saiu para uma casa pequena. Pelas noites adentro ele continuou a fazer a mesma coisa. E uma vizinha que não suportou a melodia do “Tempus fugit“ pediu que ele fosse reduzido ao silêncio. E a alma do relógio teve de ser desligada.


Tenho saudades dele. Por sua tranquila honestidade, repetindo sempre, incansável, “Tempus fugit“. Ainda comprarei um outro que diga a mesma coisa. Relógio que não se pareça com este meu, no meu pulso, que marca a hora sem dizer nada, que não tem estórias para contar. Meu relógio só me diz uma coisa: o quanto eu devo correr, para não me atrasar. Com ele, sinto-me tolo como o Coelho da estória da Alice, que olhava para seu relógio, corria esbaforido, e dizia: “Estou atrasado, estou atrasado…“


Não é curioso que o grande evento que marca a passagem do ano seja uma corrida, corrida de São Silvestre?


Correr para chegar, aonde?


Passagem de ano é o velho relógio que toca o seu carrilhão.


O sol e as estrelas entoam a melodia eterna: “Tempus fugit“.


E porque temos medo da verdade que só aparece no silêncio solitário da noite, reunimo-nos para espantar o tenor, e abafamos o ruído tranquilo do pêndulo com enormes gritarias. Contra a música suave da nossa verdade, o barulho dos rojões…


Pela manhã, seremos, de novo, o tolo Coelho da Alice: “Estou atrasado, estou atrasado…“ 


Mas o relógio não desiste. Continuará a nos chamar à sabedoria:


Quem sabe que o tempo está fugindo descobre, subitamente, a beleza única do momento que nunca mais será…


Rubem Alves

Leia o fragmento extraído do texto para responder a questão que se refere a compreensão de Morfologia (Classe de Palavras): 
“ Eu tinha medo de dormir na casa do meu avô. Era um sobradão colonial enorme, longos corredores, escadarias, portas grossas e pesadas que rangiam, vidros coloridos nos caixilhos das janelas, pátios calçados com pedras antigas…”.
O vocábulo em destaque, com, sublinhado no fragmento está CORRETAMENTE classificado na alternativa:
Alternativas
Q2575682 Português

Texto: O relógio


Eu tinha medo de dormir na casa do meu avô. Era um sobradão colonial enorme, longos corredores, escadarias, portas grossas e pesadas que rangiam, vidros coloridos nos caixilhos das janelas, pátios calçados com pedras antigas… De dia, tudo era luminoso. Mas quando vinha a noite e as luzes se apagavam, tudo mergulhava no sono: pessoas, paredes, espaços. Menos o relógio… De dia, ele estava lá também. Só que era diferente. Manso, tocando o carrilhão a cada quarto de hora, ignorado pelas pessoas, absorvidas por suas rotinas. Acho que era porque durante o dia ele dormia. Seu pêndulo regular era seu coração que batia, seu ressonar, e suas músicas eram seus sonhos, iguais aos de todos os outros relógios. De noite, ao contrário, quando todos dormiam, ele acordava, e começava a contar estórias. Só muito mais tarde vim a entender o que ele dizia: “Tempus fugit“. E eu ficava na cama, incapaz de dormir, ouvindo sua marcação sem pressa, esperando a música do próximo quarto de hora. Eu tinha medo. Hoje, acho que sei por quê: ele batia a Morte. Seu ritmo sem pressa não era coisa daquele tempo da minha insônia de menino. Vinha de muito longe. Tempo de musgos crescidos em paredes húmidas, de tábuas largas de assoalho que envelheciam, de ferrugem que aparecia nas chaves enormes e negras, da senzala abandonada, dos escravos que ensinaram para as crianças estórias de além-mar “dinguele-dingue que eu vou para Angola, dingueledingue que eu vou para Angola“ de grandes festas e grandes tristezas, nascimentos, casamentos, sepultamentos, de riqueza e decadência… O relógio batera aquelas horas – e se sofrera, não se podia dizer, porque ninguém jamais notara mudança alguma em sua indiferença pendular. Exceto quando a corda chegava ao fim e o seu carrilhão excessivamente lento se tomava num pedido de socorro: “Não quero morrer…“ Aí, aquele que tinha a missão de lhe dar corda – (pois este não era privilégio de qualquer um. Só podia tocar no coração do relógio aquele que já, por muito tempo, conhecesse os seus segredos) – subia numa cadeira e, de forma segura e contada, dava voltas na chave mágica. O tempo continuaria a fugir… Todas aquelas horas vividas e morridas estavam guardadas. De noite, quando todos dormiam, elas saíam. O passado só sai quando o silêncio é grande, memória do sobrado. E o meu medo era por isto: por sentir que o relógio, com seu pêndulo e carrilhão, me chamava para si e me incorporava naquela estória que eu não conhecia, mas só imaginava. Já havia visto alguns dos seus sinais imobilizados, fosse na própria magia do espaço da casa, fosse nos velhos álbuns de fotografia, homens solenes de colarinho engomado e bigode, famílias paradigmáticas, maridos assentados de pernas cruzadas, e fiéis esposas de pé, ao seu lado, mão docemente pousada no ombro do companheiro. Mas nada mais eram que fantasmas, desaparecidos no passado, deles, não se sabendo nem mesmo o nome. “Tempus fugit“. O relógio toca de novo. Mais um quarto de hora. Mais uma hora no quarto, sem dormir… Sentia que o relógio me chamava para o seu tempo, que era o tempo de todos aqueles fantasmas, o tempo da vida que passou. Depois o sobradão pegou fogo. Ficaram os gigantescos barrotes de pau-bálsamo fumegando por mais de uma semana, enchendo o ar com seu perfume de tristeza. Salvaram-se algumas coisas. Entre elas, o relógio. Dali saiu para uma casa pequena. Pelas noites adentro ele continuou a fazer a mesma coisa. E uma vizinha que não suportou a melodia do “Tempus fugit“ pediu que ele fosse reduzido ao silêncio. E a alma do relógio teve de ser desligada.


Tenho saudades dele. Por sua tranquila honestidade, repetindo sempre, incansável, “Tempus fugit“. Ainda comprarei um outro que diga a mesma coisa. Relógio que não se pareça com este meu, no meu pulso, que marca a hora sem dizer nada, que não tem estórias para contar. Meu relógio só me diz uma coisa: o quanto eu devo correr, para não me atrasar. Com ele, sinto-me tolo como o Coelho da estória da Alice, que olhava para seu relógio, corria esbaforido, e dizia: “Estou atrasado, estou atrasado…“


Não é curioso que o grande evento que marca a passagem do ano seja uma corrida, corrida de São Silvestre?


Correr para chegar, aonde?


Passagem de ano é o velho relógio que toca o seu carrilhão.


O sol e as estrelas entoam a melodia eterna: “Tempus fugit“.


E porque temos medo da verdade que só aparece no silêncio solitário da noite, reunimo-nos para espantar o tenor, e abafamos o ruído tranquilo do pêndulo com enormes gritarias. Contra a música suave da nossa verdade, o barulho dos rojões…


Pela manhã, seremos, de novo, o tolo Coelho da Alice: “Estou atrasado, estou atrasado…“ 


Mas o relógio não desiste. Continuará a nos chamar à sabedoria:


Quem sabe que o tempo está fugindo descobre, subitamente, a beleza única do momento que nunca mais será…


Rubem Alves

Leia o fragmento extraído do texto para responder a questão que se refere a compreensão de Morfologia (Classe de Palavras):
“ Eu tinha medo de dormir na casa do meu avô. Era um sobradão colonial enorme, longos corredores, escadarias, portas grossas e pesadas que rangiam, vidros coloridos nos caixilhos das janelas, pátios calçados com pedras antigas…”.
O termo caixilhos, destacado no fragmento tem a CORRETA classificação em classes de palavras como:
Alternativas
Q2575546 Português
INSTRUÇÃO: Leia o fragmento de uma canção de Zeca Baleiro para responder à questão.

Bienal

Desmaterializando a obra de arte do fim do milênio
Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta

Meu conceito parece, à primeira vista,
Um barrococó figurativo neoexpressionista
Com pitadas de arte nouveau pós‑surrealista
Calcado da revalorização da natureza morta

BALEIRO, Zeca. Bienal. Disponível em: https://www.letras.mus.br/ zeca‑baleiro/73692/. Acesso em: 8 maio 2024. [Fragmento]
Quanto à formação da palavra “barrococó”, no segundo verso da segunda estrofe, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2575353 Português
INSTRUÇÃO: Leia o fragmento de um conto a seguir para responder à questão.

Itaoca é uma grande família com presunção de cidade, espremida entre montanhas, lá nos confins do Judas [...]. Tão isolada vive do resto do mundo que escapam à compreensão dos forasteiros muitas palavras e locuções de uso local, puros itaoquismos. Entre eles este, que seriamente impressionou um gramático em trânsito por ali: Maria, dá cá o pito!

LOBATO, Monteiro. O Pito do Reverendo. Disponível em: https:// contobrasileiro.com.br/o-pito-do-reverendo-conto-de-monteirolobato/. Acesso em: 8 maio 2024. [Fragmento]
Releia este trecho:

“[...] escapam à compreensão dos forasteiros muitas palavras e locuções de uso local, puros itaoquismos.”

Assinale a alternativa cujo termo destacado tenha a mesma classificação morfológica da palavra destacada no trecho apresentado, tendo em vista o contexto de uso em ambos os casos. 
Alternativas
Q2575350 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Sem ajuda humanitária, não há humanidade

Do latim calamitas, a palavra calamidade pode ser entendida como um grande mal comum a muitos, um infortúnio público ou uma série de desgraças que vêm sobre alguém. Mas o que uma calamidade tem a nos ensinar? Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1 a cada 45 pessoas que vivem no planeta precisam de ajuda humanitária.

Com causas diversas, incluindo desastres climáticos, doenças infecciosas e conflitos, o trabalho humanitário é imprescindível para ajudar coletivos em estado de vulnerabilidade social, aliviando e levando apoio e ajuda aos que precisam. Em âmbito global, temos como exemplo de atores de solidariedade os Médicos sem Fronteiras e a Cruz Vermelha.

Além disso, são inúmeras as pessoas e empresas que financiam as ações por meio de doações financeiras, sendo que, a curto prazo, salvam vidas e, a longo, reestabelecem a segurança social e diluem a extrema pobreza. Por consequência, o objetivo da ajuda humanitária é justamente amenizar o sofrimento humano, integrando em sua logística o planejamento, suprimento, suporte, armazenamento e monitoramento em resposta a desastres.

É preciso pensar em políticas sociais que promovam constantemente a vida, gerando condições reais para a sobrevivência de toda a sociedade. [...]

CIRILO, Ailton. Sem ajuda humanitária, não há humanidade. Hoje em Dia. Opinião. 8 maio 2024. Disponível em: https://www. hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/sem-ajuda-humanitaria-n-o-hahumanidade-1.1012398. Acesso em: 8 maio 2024. [Fragmento adaptado]
A função do sinal de interrogação no primeiro parágrafo é
Alternativas
Q2575324 Português
Texto para à questão.
 
Cafezinho – Rubem Braga

    Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café. 
    Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:
    – Ele foi tomar café.
    A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante.
    Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: 
    – Bem cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho. 
    Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: 
    – Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
    Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:
    – Ele está?
    – Alguém dará o nosso recado sem endereço. 
    Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:
    – Ele disse que ia tomar um cafezinho...
    Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:
    – Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
    Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais.         Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar. 
    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

FONTE: https://www.culturagenial.com/cronicas-famosas-comentadas/
O trecho “Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:”, em relação à quantidade de substantivos, existem
Alternativas
Q2575323 Português
Texto para à questão.
 
Cafezinho – Rubem Braga

    Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café. 
    Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:
    – Ele foi tomar café.
    A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante.
    Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: 
    – Bem cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho. 
    Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: 
    – Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
    Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:
    – Ele está?
    – Alguém dará o nosso recado sem endereço. 
    Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:
    – Ele disse que ia tomar um cafezinho...
    Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:
    – Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
    Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais.         Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar. 
    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

FONTE: https://www.culturagenial.com/cronicas-famosas-comentadas/

Em relação à classificação das palavras, relacione as colunas: 


(1) artigo

(2) adjetivo

(3) substantivo comum

(4) substantivo próprio


( ) Bonifácio

( ) um

( ) complicada

( ) olhos


Marque a sequência correta:


Alternativas
Q2575322 Português
Texto para à questão.
 
Cafezinho – Rubem Braga

    Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café. 
    Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:
    – Ele foi tomar café.
    A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante.
    Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: 
    – Bem cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho. 
    Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: 
    – Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
    Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:
    – Ele está?
    – Alguém dará o nosso recado sem endereço. 
    Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:
    – Ele disse que ia tomar um cafezinho...
    Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:
    – Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
    Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais.         Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar. 
    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

FONTE: https://www.culturagenial.com/cronicas-famosas-comentadas/
No trecho “A vida é triste e complicada.”, encontramos:
Alternativas
Q2575321 Português
Texto para à questão.
 
Cafezinho – Rubem Braga

    Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café. 
    Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:
    – Ele foi tomar café.
    A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante.
    Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: 
    – Bem cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho. 
    Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: 
    – Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
    Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:
    – Ele está?
    – Alguém dará o nosso recado sem endereço. 
    Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:
    – Ele disse que ia tomar um cafezinho...
    Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:
    – Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
    Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais.         Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar. 
    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

FONTE: https://www.culturagenial.com/cronicas-famosas-comentadas/
No trecho “este recado simples e vago”, se passarmos o substantivo para o plural e fizermos as devidas adequações, a opção correta seria: 
Alternativas
Q2575317 Português
Texto para à questão.
 
Cafezinho – Rubem Braga

    Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café. 
    Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:
    – Ele foi tomar café.
    A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante.
    Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: 
    – Bem cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho. 
    Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: 
    – Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
    Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:
    – Ele está?
    – Alguém dará o nosso recado sem endereço. 
    Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:
    – Ele disse que ia tomar um cafezinho...
    Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:
    – Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
    Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais.         Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar. 
    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

FONTE: https://www.culturagenial.com/cronicas-famosas-comentadas/
Assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras excessivo, especialmente e torturante.
Alternativas
Q2575316 Português
Texto para à questão.
 
Cafezinho – Rubem Braga

    Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café. 
    Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:
    – Ele foi tomar café.
    A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante.
    Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: 
    – Bem cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho. 
    Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: 
    – Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
    Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:
    – Ele está?
    – Alguém dará o nosso recado sem endereço. 
    Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:
    – Ele disse que ia tomar um cafezinho...
    Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:
    – Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
    Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais.         Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar. 
    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

FONTE: https://www.culturagenial.com/cronicas-famosas-comentadas/
No trecho “– Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.”, o TRAVESSÃO é utilizado para 
Alternativas
Q2575315 Português
Texto para à questão.
 
Cafezinho – Rubem Braga

    Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café. 
    Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:
    – Ele foi tomar café.
    A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante.
    Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: 
    – Bem cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho. 
    Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: 
    – Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
    Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:
    – Ele está?
    – Alguém dará o nosso recado sem endereço. 
    Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:
    – Ele disse que ia tomar um cafezinho...
    Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:
    – Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
    Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais.         Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar. 
    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

FONTE: https://www.culturagenial.com/cronicas-famosas-comentadas/
Cafezinho é o diminutivo de café, e seu aumentativo é 
Alternativas
Q2575314 Português
Texto para à questão.
 
Te Amo Demais
Marília Mendonça

Eu sou assim
Nunca soube recitar poesia
Não sei palavras de amor
Não sou sedutor, não sei fingir, nem poderia

Eu não tenho ouro nem prata
Mas o meu maior tesouro eu te dei
Só quero o seu amor e mais nada
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinho, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Palavras valem menos que um olhar
O coração é quem vai te explicar
Da cabeça aos pés, eu vou te beijar
Como um sábio na arte de amar

Não sei mentir pra conquistar uma mulher
Daria tudo nesse mundo só pra ter você
O destino seja o que Deus quiser
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo 

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo demais
Como eu te amo
Te amo demais
Te amo, te amo

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo B
aby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo

FONTE: https://maistocadas.mus.br/musicas-mais-tocadas/
No trecho “O destino seja o que Deus quiser”, encontramos
Alternativas
Q2575313 Português
Texto para à questão.
 
Te Amo Demais
Marília Mendonça

Eu sou assim
Nunca soube recitar poesia
Não sei palavras de amor
Não sou sedutor, não sei fingir, nem poderia

Eu não tenho ouro nem prata
Mas o meu maior tesouro eu te dei
Só quero o seu amor e mais nada
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinho, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Palavras valem menos que um olhar
O coração é quem vai te explicar
Da cabeça aos pés, eu vou te beijar
Como um sábio na arte de amar

Não sei mentir pra conquistar uma mulher
Daria tudo nesse mundo só pra ter você
O destino seja o que Deus quiser
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo 

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo demais
Como eu te amo
Te amo demais
Te amo, te amo

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo B
aby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo

FONTE: https://maistocadas.mus.br/musicas-mais-tocadas/
Sobre o plural, considere as afirmativas abaixo:
I. Sedutor e amor formam o plural utilizando a mesma regra II. Olhar e ouro formam o plural utilizando a mesma regra III. Mulher e coração formam o plural utilizando a mesma regra
Agora assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q2575312 Português
Texto para à questão.
 
Te Amo Demais
Marília Mendonça

Eu sou assim
Nunca soube recitar poesia
Não sei palavras de amor
Não sou sedutor, não sei fingir, nem poderia

Eu não tenho ouro nem prata
Mas o meu maior tesouro eu te dei
Só quero o seu amor e mais nada
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinho, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Palavras valem menos que um olhar
O coração é quem vai te explicar
Da cabeça aos pés, eu vou te beijar
Como um sábio na arte de amar

Não sei mentir pra conquistar uma mulher
Daria tudo nesse mundo só pra ter você
O destino seja o que Deus quiser
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo 

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo demais
Como eu te amo
Te amo demais
Te amo, te amo

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo B
aby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo

FONTE: https://maistocadas.mus.br/musicas-mais-tocadas/
Quanto à acentuação tônica e ao número de sílabas, marque C para as afirmativas CORRETAS e E para as ERRADAS.
( ) Poesia – paroxítona e polissílaba ( ) Tesouro - oxítona e trissílaba ( ) Demais – oxítona e trissílaba ( ) Menos - paroxítona e dissílaba
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
Alternativas
Q2575311 Português
Texto para à questão.
 
Te Amo Demais
Marília Mendonça

Eu sou assim
Nunca soube recitar poesia
Não sei palavras de amor
Não sou sedutor, não sei fingir, nem poderia

Eu não tenho ouro nem prata
Mas o meu maior tesouro eu te dei
Só quero o seu amor e mais nada
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinho, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Palavras valem menos que um olhar
O coração é quem vai te explicar
Da cabeça aos pés, eu vou te beijar
Como um sábio na arte de amar

Não sei mentir pra conquistar uma mulher
Daria tudo nesse mundo só pra ter você
O destino seja o que Deus quiser
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo 

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo demais
Como eu te amo
Te amo demais
Te amo, te amo

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo B
aby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo

FONTE: https://maistocadas.mus.br/musicas-mais-tocadas/
No trecho “Eu só sei dizer: Te amo, te amo”, o sinal de DOIS PONTOS foi utilizado para:
Alternativas
Q2575310 Português
Texto para à questão.
 
Te Amo Demais
Marília Mendonça

Eu sou assim
Nunca soube recitar poesia
Não sei palavras de amor
Não sou sedutor, não sei fingir, nem poderia

Eu não tenho ouro nem prata
Mas o meu maior tesouro eu te dei
Só quero o seu amor e mais nada
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinho, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Palavras valem menos que um olhar
O coração é quem vai te explicar
Da cabeça aos pés, eu vou te beijar
Como um sábio na arte de amar

Não sei mentir pra conquistar uma mulher
Daria tudo nesse mundo só pra ter você
O destino seja o que Deus quiser
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo 

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo demais
Como eu te amo
Te amo demais
Te amo, te amo

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo B
aby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo

FONTE: https://maistocadas.mus.br/musicas-mais-tocadas/
 Um dos itens abaixo está incorreto quanto à formação do aumentativo. Assinale-o:
Alternativas
Q2575307 Português
Texto para à questão.
 
Te Amo Demais
Marília Mendonça

Eu sou assim
Nunca soube recitar poesia
Não sei palavras de amor
Não sou sedutor, não sei fingir, nem poderia

Eu não tenho ouro nem prata
Mas o meu maior tesouro eu te dei
Só quero o seu amor e mais nada
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinho, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Palavras valem menos que um olhar
O coração é quem vai te explicar
Da cabeça aos pés, eu vou te beijar
Como um sábio na arte de amar

Não sei mentir pra conquistar uma mulher
Daria tudo nesse mundo só pra ter você
O destino seja o que Deus quiser
Você precisa entender, é que eu não sei dizer

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo 

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo
Baby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo demais
Como eu te amo
Te amo demais
Te amo, te amo

Só sei que eu te amo demais
Nas noites sozinha, é o teu nome que eu chamo B
aby, eu te amo demais
Eu só sei dizer: Te amo, te amo

Te amo

FONTE: https://maistocadas.mus.br/musicas-mais-tocadas/
As palavras abaixo contêm 4 consoantes e 3 vogais, exceto:
Alternativas
Q2575204 Português
Atenção: Leia o texto abaixo para responder à questão.


       A idolatria do PIB. - O PIB é invenção recente. A ideia de medir a variação do valor monetário dos bens e serviços produzidos a cada ano surgiu no período entreguerras, mas foi só em meados do século passado que os órgãos oficiais passaram a calcular e publicar dados de PIB para os diferentes países. Nenhum dos grandes economistas clássicos - Smith, Ricardo, Malthus, Marx ou Mill - jamais foi instado a prever o PIB do ano ou trimestre seguintes. O culto do PIB como métrica de sucesso das nações tomou-se uma espécie de religião do nosso tempo. O crescimento é a meta suprema em nome da qual governos são eleitos ou rejeitados nas urnas, e um antropólogo marciano poderia supor que o acrônimo PIB nomeia a nossa divindade-mor na vida pública enquanto o afã de consumo preenche o vazio da existência na esfera privada. - Mas o que exatamente está sendo medido? Imagine uma comunidade na qual a água potável é um bem livre e desfrutado por todos com a mesma facilidade com que obtemos o ar que respiramos, suponha, no entanto, que as fontes de água foram poluídas e agora se tornou necessário purificá-la, engarrafá-la e distribuí-la, de modo que todos precisam trabalhar um pouco mais a fim de comprá-la no mercado - o que acontece com o PIB dessa comunidade? O erro não é de magnitude, mas de sinal: as pessoas empobreceram, ao passo que o PIB total e o PIB per capita subiram. Daí que: se eu moro perto do meu local de trabalho e posso caminhar até ele, o PIB nada registra; mas, se preciso tomar uma condução e pagar o bilhete (sem falar no tempo encalacrado no trânsito), ele sobe. Se eu gosto do que faço, embora ganhando menos do que poderia, e passo a trabalhar sem a menor alegria para um mundo caduco, mas recebendo um aumento por isso, o PIB sobe. O PIB, em suma, mede o valor monetário dos bens e serviços que transitam pelo sistema de preços - e nada mais. E, quando se tomar inevitável portar garrafinhas de oxigênio na cintura a fim de seguir respirando, o PIB subirá de novo.


(GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. pp. 51-52)
Na conclusão do texto, a frase: E, quando se tornar inevitável portar garrafinhas de oxigênio na cintura a fim de seguir respirando, o PIB subirá de novo,
Alternativas
Q2575203 Português
Atenção: Leia o texto abaixo para responder à questão.


       A idolatria do PIB. - O PIB é invenção recente. A ideia de medir a variação do valor monetário dos bens e serviços produzidos a cada ano surgiu no período entreguerras, mas foi só em meados do século passado que os órgãos oficiais passaram a calcular e publicar dados de PIB para os diferentes países. Nenhum dos grandes economistas clássicos - Smith, Ricardo, Malthus, Marx ou Mill - jamais foi instado a prever o PIB do ano ou trimestre seguintes. O culto do PIB como métrica de sucesso das nações tomou-se uma espécie de religião do nosso tempo. O crescimento é a meta suprema em nome da qual governos são eleitos ou rejeitados nas urnas, e um antropólogo marciano poderia supor que o acrônimo PIB nomeia a nossa divindade-mor na vida pública enquanto o afã de consumo preenche o vazio da existência na esfera privada. - Mas o que exatamente está sendo medido? Imagine uma comunidade na qual a água potável é um bem livre e desfrutado por todos com a mesma facilidade com que obtemos o ar que respiramos, suponha, no entanto, que as fontes de água foram poluídas e agora se tornou necessário purificá-la, engarrafá-la e distribuí-la, de modo que todos precisam trabalhar um pouco mais a fim de comprá-la no mercado - o que acontece com o PIB dessa comunidade? O erro não é de magnitude, mas de sinal: as pessoas empobreceram, ao passo que o PIB total e o PIB per capita subiram. Daí que: se eu moro perto do meu local de trabalho e posso caminhar até ele, o PIB nada registra; mas, se preciso tomar uma condução e pagar o bilhete (sem falar no tempo encalacrado no trânsito), ele sobe. Se eu gosto do que faço, embora ganhando menos do que poderia, e passo a trabalhar sem a menor alegria para um mundo caduco, mas recebendo um aumento por isso, o PIB sobe. O PIB, em suma, mede o valor monetário dos bens e serviços que transitam pelo sistema de preços - e nada mais. E, quando se tomar inevitável portar garrafinhas de oxigênio na cintura a fim de seguir respirando, o PIB subirá de novo.


(GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. pp. 51-52)
Ao se substituir o trecho sublinhado pelo indicado entre parêntesis, a frase continuará cometa em:
Alternativas
Respostas
3781: B
3782: D
3783: A
3784: C
3785: B
3786: E
3787: C
3788: C
3789: D
3790: D
3791: E
3792: C
3793: E
3794: D
3795: D
3796: E
3797: A
3798: C
3799: C
3800: C