Questões de Concurso
Foram encontradas 79.930 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
O termo “Ah!” classifica-se como:
amuado, abacateiro, hiperativo e depressão.
Cerca de 400 mil pessoas morreram em 2022 no Brasil por problemas cardiovasculares
O relatório é parte de um estudo mais amplo chamado Carga global de doenças, ou Global burden of diseases (GBD), que envolve a participação de mais de 10 mil pesquisadores, brasileiros inclusive, e registra desde 1990 a evolução de 371 causas de morte e 88 fatores de risco relacionados a elas no mundo. Na edição de 2023 do documento sobre doenças cardiovasculares, os dados do Brasil são apresentados somados aos do Paraguai, que à época tinha 6,1 milhões de habitantes, o correspondente a cerca de 3% da população brasileira.
Nos dois países, os únicos integrantes da sub-região denominada América Latina Tropical no GBD, as doenças cardiovasculares mataram 408 mil pessoas em 2022, um aumento de 48,4% em relação às 275 mil mortes de 1990 − no período, a população dos dois países cresceu 35,6%. No mundo todo, as mortes por doenças cardiovasculares aumentaram um pouco menos, 39,4%, passando de 12,4 milhões em 1990 para 19,8 milhões em 2022, período em que a população mundial cresceu 51%.
Dois problemas responderam, sozinhos, pela grande maioria (76%) dos óbitos em 2022 na América Latina Tropical: o infarto do miocárdio e as diferentes formas de acidente vascular cerebral (AVC). Foram 170,5 mil óbitos pelo problema cardíaco e 138,4 mil por AVC. "Os números absolutos de morte crescem porque a população está aumentando e as pessoas estão vivendo mais", explica o médico e epidemiologista Paulo Lotufo, da Universidade de São Paulo (USP), um dos colaboradores do GBD.
Apesar da elevação no total de casos, devido ao crescimento e ao envelhecimento da população, em boa parte do mundo a situação vem melhorando e o número relativo de mortes por doenças cardiovasculares ajustados por idade, recurso estatístico que permite comparar dados de populações com estruturas etárias diferentes, encontra-se em queda nessas três décadas. No Brasil, a redução foi de 55,6%: baixou de 356 mortes por 100 mil pessoas em 1990 para 158 por 100 mil em 2022. No restante do planeta, a redução foi de 35%. Caiu de 358 óbitos por 100 mil em 1990 para 233 por 100 mil em 2022.
"Até os anos 2000, infarto e AVC competiam como principal causa de morte nos estados brasileiros. O diagnóstico e o controle da hipertensão arterial fizeram a taxa de mortalidade por AVC cair mais do que a taxa de mortes por infarto", conta a cardiologista Luisa Brant, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), também colaboradora do GBD. A proporção de mortes por AVC em cada grupo de 100 mil passou de 138 em 1990 para 58 em 2019, queda de 58%. A de infarto baixou 52,5%, de 158 para 75, no mesmo período.
Embora a hipertensão seja o principal fator de risco para os dois problemas, distúrbios metabólicos como o diabetes não controlado e os níveis de colesterol elevados, frequentes na população brasileira, favorecem a ocorrência do infarto, ainda hoje são a principal causa de morte em todos os estados brasileiros, segundo a pesquisadora.
Retirado e adaptado de: FLORESTI, Felipe. Cerca de 400 mil pessoas morreram em 2022 no Brasil por problemas cardiovasculares. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/cerca-de-400- mil-pessoas-morreram-em-2022-no-brasil-por-problemascardiovasculares/ Acesso em: 26 fev., 2024.
Materiais físicos impulsionam habilidades motoras, criatividade e imaginação
2. mai. 2024 | José Ruy Lozano
Os escandinavos não estão sozinhos. Já forma uma longa fileira a lista de países desenvolvidos que ________ [vem/vêm] progressivamente abandonando equipamentos digitais e retornando ao papel e a caneta. As autoridades educacionais desses países baseiam-se em pesquisas científicas recorrentes, que apontam não só a melhoria do rendimento acadêmico como também o desenvolvimento mais adequado de habilidades motoras e o impulso à criatividade e à imaginação, sempre mais bem estimuladas pelo uso de materiais físicos nas escolas.
Não há que se imaginar a escola contemporânea totalmente desconectada do mundo digital. Evidentemente, salas de aulas com computador e conexão à internet, que permitam a exibição de materiais visuais diversos, além de espaços com equipamentos digitais para pesquisa online, mostram-se indispensáveis no mundo de hoje. A tecnologia digital, no entanto, não é fetiche ou panaceia. Ela não só não é capaz de solucionar problemas, como, por vezes, termina por ampliá-los.
Jonathan Haidt, professor da Universidade de Nova York, publicou dados alarmantes em seu novo livro, "The Anxious Generation" ("A Geração Ansiosa"), que aborda a deterioração da saúde mental de crianças e adolescentes a partir de 2010. Quadros de depressão, ansiedade, automutilação e suicídio _________ [tem/têm] aumentado dramaticamente desde então. Não à toa, é justamente a partir de 2010 que se dá a generalização do uso das redes sociais, notadamente o Instagram, difundindo-se entre os mais jovens.
Ao largo das pressões negativas do mundo virtual, que captura a atenção dos mais jovens, corrói sua capacidade de concentração e os transforma em objetos manipulados por algoritmos, educadores ________ [tem/têm] reiterado a necessidade da redescoberta das relações de proximidade e do mundo físico. Nas mais renomadas escolas do Vale do Silício, na Califórnia, onde estudam os filhos dos executivos das grandes corporações mundiais de tecnologia, há poucas telas de LED e muitas ferramentas. No lugar do computador, lápis e caneta, mas também martelo, chave de fenda, pincel. A educação "mão na massa", com objetos e materiais físicos, predomina em relação a dispositivos eletrônicos.
Diante da revolução representada pelo Big Data e pelas inteligências artificiais, devemos nos manter firmes como educadores que visam produzir conhecimento, não apenas reproduzir o que está armazenado nas bases de dados de governos e de empresas. Afinal, a educação não é apenas dar acesso a informações, mas principalmente fazer refletir e questionar a partir das informações que acessamos.
José Ruy Lozano - Sociólogo e educador, é autor de livros didáticos e membro da Comunidade Reinventando a Educação (Core).
LOZANO, José Ruy. Escolas do futuro são escolas 'low tech'. Folha de São Paulo, 02 de maio de 2024. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/06/escolas-do-futuro-sao-escolas-low-tech.shtml. Acesso em: 05 mai. 2024. Adaptado.
“No lugar do computador, lápis e caneta, mas também martelo, chave de fenda, pincel."
1. QUANDO ( ) CONJUNÇÃO
2. PÚBLICAS ( ) ADJETIVO
3. MAS ( ) PRONOME
4. SEUS ( ) ADVÉRBIO
I. A literatura infantil é um campo da linguagem construída apenas pela palavra escrita.
II. Literatura é a arte de compor escritos em prosa e verso.
III. A literatura é reconhecida pelo seu revelador potencial de promoção do conhecimento e encantamento.
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Talvez você esteja lendo este artigo no smartphone enquanto vai para o trabalho dentro de um carro por aplicativo. Estar conectado, para você, pode ser um fato corriqueiro. Mas quando falamos em escolas públicas, seus alunos e professores, a história é outra. A conectividade no ambiente escolar possui muitas facetas e é preciso pensar além do simples fornecimento de internet.
Infraestrutura, recursos digitais de qualidade, profissionais capacitados para o manuseio e manutenção desses equipamentos, treinamento técnico do corpo docente, formação específica para professores e, claro, um processo eficiente e constante de avaliação de todos esses elementos são um bom ponto de partida quando o tema é conexão nas escolas.
O levantamento TIC Educação 2022 mostra que o acesso à internet está presente em 94% das escolas brasileiras que oferecem Ensino Fundamental e Médio, mas apenas 58% delas possuem computadores (notebook, desktop e tablet) e conectividade à rede para uso dos alunos. Afinal, qual a real dimensão do problema?
Durante a última BETT Brasil, a maior feira de educação e tecnologia do País, realizada em maio na capital paulista, o Instituto Crescer aplicou um questionário para 461 profissionais da educação a fim de verificar as condições de conectividade nos locais de trabalho. Para começar, muitas dessas escolas apresentam conexões precárias ou utilizam a internet apenas para fins administrativos.
Entre os respondentes, 54% afirmaram que seus locais de trabalho possuem equipamentos (computadores, tablets etc.) para uso em sala de aula. Em escolas públicas, essa porcentagem cai para 15,83%. Esses dados refletem as pesquisas nacionais e mostram como o País está atrasado na esfera digital.
O dado que mais chamou a atenção foi que quase uma em cada cinco escolas (18,9%) afirma possuir internet apenas para uso em espaços administrativos. Ou seja, alunos e professores não têm acesso em sala de aula ou em espaços compartilhados para atividades pedagógicas. A disparidade de acesso à internet para fins pedagógicos pode afetar negativamente a qualidade da educação e restringir o desenvolvimento de habilidades digitais essenciais para os estudantes.
Com a pandemia e o consequente isolamento social, ficou claro que essa disparidade de acesso afetou fortemente a educação, mas foi além do aspecto pedagógico. A mecânica de inscrição e concessão do Auxílio Emergencial, recurso financeiro destinado pelo Governo Federal às famílias em necessidade, foi estruturada por meio de um aplicativo online. Isso desnudou um Brasil sem internet, tablets ou computadores e até sem documentos básicos como certidão de nascimento.
Raras instituições de ensino, na maioria particulares, conseguiram se adaptar ao universo digital em poucos dias. A esmagadora maioria enfrentou dificuldades intransponíveis. E mesmo os educadores com acesso à internet não souberam usar a ferramenta para além de simular a engessada sala de aula tradicional.
Para transformar essa realidade, o Governo Federal instituiu um plano ambicioso que promete garantir conectividade para uso pedagógico nas quase 140 mil escolas públicas do Brasil. Elaborado pelos ministérios da Educação, das Comunicações e da Casa Civil, o programa receberá recursos do Leilão do 5G, BNDES e do FUST, o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações.
Instituído pela Lei 9.998/2000, o FUST teve sua finalidade reorientada ao estímulo à expansão, ao uso e melhoria da qualidade das redes e serviços de telecomunicações, à redução das desigualdades regionais e ao estímulo ao uso e desenvolvimento de novas tecnologias de conectividade.
E, recentemente, foi autorizado o investimento para que as ações previstas pelo FUST possam ser viabilizadas. No dia 27 de setembro foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), o Decreto nº 11.713, de 26 de setembro de 2023, que institui a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (ENEC). Ao todo, serão investidos R$ 8,8 bilhões para as ações relacionadas às Escolas Conectadas. Desse total, R$ 6,5 bilhões são do eixo “Inclusão Digital e Conectividade” do Novo PAC, que serão destinados para a implantação de conexão à internet e rede interna nas escolas.
Um projeto piloto também foi implementado previamente para fornecer conectividade a 177 instituições
de ensino em 10 municípios, espalhados pelas cinco regiões do País. Ele já conectou mais de 94% das
escolas selecionadas e todas deverão ser contempladas com a infraestrutura.
I. Separa a oração adverbial que ocorre antes da oração principal. II. Separa a oração subordinada adjetiva restritiva da oração principal. III. Separa todas as orações coordenadas sindéticas. IV. Delimita orações intercaladas. V. Separa a oração subordinada subjetiva da oração principal.
Quais estão INCORRETAS?
I. Separa constituintes sintáticos idênticos em uma enumeração.
II. Indica a elipse de uma palavra (geralmente um verbo).
III. Isola o vocativo.
IV. Sempre separa o aposto.
V. Indica que um adjunto adverbial foi utilizado fora de sua posição habitual.
VI. Indica que complementos nominais ou verbais foram deslocados para o início da oração.
VII. Indica conjunções intercaladas.
VIII. Indica a separação do núcleo do complemento nominal e do adjunto adnominal que o acompanha.
Quais estão INCORRETAS?
1. Sinais de pontuação que indicam pausas correspondentes ao término de unidades de forma e de sentido: o ponto, a vírgula e o ponto e vírgula.
2. Sinais de pontuação que delimitam, na escrita, unidades que, na fala, costumam vir associadas a entoações específicas: os dois-pontos, o ponto de interrogação, o ponto de exclamação, as reticências, as aspas, os parênteses e o travessão.
Sobre as afirmações acima, assinale a alternativa correta.