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Q2531363 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

“Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência” (2º parágrafo). As três palavras destacadas pertencem, respectivamente, às mesmas classes gramaticais das palavras indicadas em:
Alternativas
Q2531357 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

Leia o trecho a seguir, para responder à questão:


Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo de Alzheimer. (1º parágrafo)


O primeiro elemento destacado no trecho anterior (“Porém”) veicula a noção semântica de: 

Alternativas
Q2531323 Português
Leia o Texto 4 para responder à questão.

Texto 4

4 qualidades humanas que a inteligência artificial não consegue copiar

          Há centenas de anos, o ser humano vem estudando e tentando elucidar o que o distingue dos animais. A Biologia, a Sociologia, a Antropologia e até a Filosofia se alimentam desta questão existencial. O próprio Direito já estabeleceu que certos grupos de animais, em certas circunstâncias, podem ser considerados “pessoas jurídicas”. E a inteligência artificial? Terá ela direitos? Terá direito... à vida?
           O desenvolvimento hipersônico da inteligência artificial fez surgir um novo elemento — talvez O Quinto Elemento, como no filme de 1997 — que não é feito nem de terra, nem de fogo, nem de ar e nem de água. Trata-se da antivida — a inteligência artificial que obriga a humanidade a confrontar-se com um superpoder criado por ela própria.

Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/articles/c4nrkrew00yo>.
Acesso em: 03 set. 2023.
O uso do travessão em “Trata-se da antivida — a inteligência artificial que obriga a humanidade a confrontar-se com um superpoder criado por ela própria.” indica
Alternativas
Q2531320 Português
Leia o Texto 3 para responder à questão.

Texto 3
O avesso da pele – Jeferson Tenório

    Um romance sobre identidade e as complexas relações raciais, sobre violência e negritude, O avesso da pele é uma obra contundente no panorama da nova ficção literária brasileira. Vencedor do Prêmio Jabuti na categoria “Romance Literário”.
     O avesso da pele é a história de Pedro, que, após a morte do pai, assassinado numa desastrosa abordagem policial, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, Jeferson Tenório traz à superfície um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos.
    O que está em jogo é a vida de um homem abalado pelas inevitáveis fraturas existenciais da sua condição de negro em um país racista, um processo de dor, de acerto de contas, mas também de redenção, superação e liberdade. Com habilidade incomum para conceber e estruturar personagens e de lidar com as complexidades e pequenas tragédias das relações familiares, Jeferson Tenório se consolida como uma das vozes mais potentes e estilisticamente corajosas da literatura brasileira contemporânea.
   “Não é de graça que Tenório, além de autor premiado, é tão bem acolhido pelo público e pela crítica. Ele não faz turismo, safári social, na desgraça geral do país, não faz da crítica à desigualdade um truque, um atalho apelativo e barato, panfletário, para ter mais aceitação, reconhecimento. Estamos diante de um escritor que, correndo todos os riscos, sabe arquitetar uma boa trama e encantar o leitor. Por muitas vezes durante a leitura eu disse para mim mesmo: como ele consegue construir personagens tão reais e fáceis de serem amados? Eu agradeço, a literatura brasileira agradece.” ― Paulo Scott.
     “Através de um profundo mergulho em seus personagens, ‘O avesso da pele’ consegue abordar as questões centrais da sociedade brasileira. E o mais potente nisso tudo é que, aqui, o real e as reflexões partem sempre de dentro pra fora.” ― Geovani Martins.

Disponível em: <https://www.amazon.com.br/avesso-pele-JefersonTen%C3%B3rio/dp/8535933395>. Acesso em: 03 set. 2023.
Os dois parágrafos finais do texto trazem, entre aspas, as falas de dois outros sujeitos, Paulo Scott e Geovani Martins. Este recurso de construção textual pode ser classificado como
Alternativas
Q2531067 Português
    O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

    Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”. 

    É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”. 

    Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

No último parágrafo, a substituição do segmento “uma vez que” por de modo que preservaria as relações de sentido estabelecidas no período.
Alternativas
Q2531066 Português
    O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

    Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”. 

    É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”. 

    Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

O emprego do sinal indicativo de crase em “àquilo” (segundo período do terceiro parágrafo) é facultativo.
Alternativas
Q2531064 Português
    O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

    Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”. 

    É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”. 

    Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas. 

As orações ‘de aceitar as verdades mais simples e óbvias’ (segundo período do segundo parágrafo) e “em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum” (primeiro período do terceiro parágrafo) desempenham a mesma função sintática nos períodos em que ocorrem. 
Alternativas
Q2531062 Português
    O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

    Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”. 

    É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”. 

    Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

O primeiro parágrafo do texto é predominantemente expositivo, no que se refere à tipologia textual.
Alternativas
Q2531060 Português
    O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

    Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”. 

    É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”. 

    Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas. 

De acordo com o texto, pairam dúvidas sobre a validade do senso comum como uma forma legítima de conhecimento por ser ele um conhecimento de natureza tradicional e popular.
Alternativas
Q2531059 Português
    Com o avanço das novas tecnologias da informação e comunicação, observa-se na atualidade um processo de migração dos ambientes reais e analógicos para os virtuais e digitais. Inúmeros são os benefícios do oferecimento de produtos e da prestação de serviços no ambiente digital. No entanto, a exposição em rede costuma atrair riscos que, embora invisíveis, apresentam um potencial destrutivo alto: os ciberataques e o seu impacto para as organizações, as empresas e as pessoas envolvidas.

    Os ataques cibernéticos podem ter como alvos pessoas, organizações políticas e sociais, empresas públicas e privadas, postos fiscais, tribunais, bases militares, autarquias e ministérios do Estado, variando conforme a motivação que os ensejou: interrupção de sistemas e serviços essenciais, resgate de valores em troca de arquivos criptografados, extração de dados, repercussão política ou até mesmo a lesão física de pessoas.


Gabriel Cemin Petry; Haide Maria Hupffer. O princípio da segurança na era dos ciberataques: uma análise a partir do escopo protetivo da LGPD. In: Revista CNJ, v. 7, n.º 1, jan.-jun./2023, p. 85-86 (com adaptações). 
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item seguinte.

As expressões “os ciberataques” (último período do primeiro parágrafo) e “Os ataques cibernéticos” (início do segundo parágrafo), bem como o emprego das formas pronominais “seu” (último período do primeiro parágrafo) e “os”, em “os ensejou” (segundo parágrafo), constituem mecanismos de coesão referencial no texto. 
Alternativas
Q2531057 Português
    Com o avanço das novas tecnologias da informação e comunicação, observa-se na atualidade um processo de migração dos ambientes reais e analógicos para os virtuais e digitais. Inúmeros são os benefícios do oferecimento de produtos e da prestação de serviços no ambiente digital. No entanto, a exposição em rede costuma atrair riscos que, embora invisíveis, apresentam um potencial destrutivo alto: os ciberataques e o seu impacto para as organizações, as empresas e as pessoas envolvidas.

    Os ataques cibernéticos podem ter como alvos pessoas, organizações políticas e sociais, empresas públicas e privadas, postos fiscais, tribunais, bases militares, autarquias e ministérios do Estado, variando conforme a motivação que os ensejou: interrupção de sistemas e serviços essenciais, resgate de valores em troca de arquivos criptografados, extração de dados, repercussão política ou até mesmo a lesão física de pessoas.


Gabriel Cemin Petry; Haide Maria Hupffer. O princípio da segurança na era dos ciberataques: uma análise a partir do escopo protetivo da LGPD. In: Revista CNJ, v. 7, n.º 1, jan.-jun./2023, p. 85-86 (com adaptações). 
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item seguinte.

De acordo com o texto, a seleção do alvo de um ataque cibernético varia de acordo com as consequências que se pretende desencadear, com esse ataque, na sociedade.
Alternativas
Q2531055 Português
    Com o avanço das novas tecnologias da informação e comunicação, observa-se na atualidade um processo de migração dos ambientes reais e analógicos para os virtuais e digitais. Inúmeros são os benefícios do oferecimento de produtos e da prestação de serviços no ambiente digital. No entanto, a exposição em rede costuma atrair riscos que, embora invisíveis, apresentam um potencial destrutivo alto: os ciberataques e o seu impacto para as organizações, as empresas e as pessoas envolvidas.

    Os ataques cibernéticos podem ter como alvos pessoas, organizações políticas e sociais, empresas públicas e privadas, postos fiscais, tribunais, bases militares, autarquias e ministérios do Estado, variando conforme a motivação que os ensejou: interrupção de sistemas e serviços essenciais, resgate de valores em troca de arquivos criptografados, extração de dados, repercussão política ou até mesmo a lesão física de pessoas.


Gabriel Cemin Petry; Haide Maria Hupffer. O princípio da segurança na era dos ciberataques: uma análise a partir do escopo protetivo da LGPD. In: Revista CNJ, v. 7, n.º 1, jan.-jun./2023, p. 85-86 (com adaptações). 
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item seguinte.

No segundo período do primeiro parágrafo, a flexão dos termos “são” e “benefícios” no plural deve-se à concordância que estabelecem com “Inúmeros”, que funciona como sujeito da oração. 
Alternativas
Q2531054 Português
    Com o avanço das novas tecnologias da informação e comunicação, observa-se na atualidade um processo de migração dos ambientes reais e analógicos para os virtuais e digitais. Inúmeros são os benefícios do oferecimento de produtos e da prestação de serviços no ambiente digital. No entanto, a exposição em rede costuma atrair riscos que, embora invisíveis, apresentam um potencial destrutivo alto: os ciberataques e o seu impacto para as organizações, as empresas e as pessoas envolvidas.

    Os ataques cibernéticos podem ter como alvos pessoas, organizações políticas e sociais, empresas públicas e privadas, postos fiscais, tribunais, bases militares, autarquias e ministérios do Estado, variando conforme a motivação que os ensejou: interrupção de sistemas e serviços essenciais, resgate de valores em troca de arquivos criptografados, extração de dados, repercussão política ou até mesmo a lesão física de pessoas.


Gabriel Cemin Petry; Haide Maria Hupffer. O princípio da segurança na era dos ciberataques: uma análise a partir do escopo protetivo da LGPD. In: Revista CNJ, v. 7, n.º 1, jan.-jun./2023, p. 85-86 (com adaptações). 
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item seguinte.

Estaria preservada a correção gramatical do segundo parágrafo caso se inserisse uma vírgula após a palavra “alvos”.
Alternativas
Q2530924 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Na rota do hidrogênio sustentável

O Brasil está entre os países mais bem posicionados para a produção em larga escala de hidrogênio de baixa emissão de carbono, combustível com alto poder calorífico apontado como importante vetor para a transição energética. O país tem potencial técnico para gerar 1,8 gigatonelada de hidrogênio por ano, sendo por volta de 90% desse volume com uso de energias renováveis. Os dados integram o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME).
O estudo identifica diversas fontes e rotas tecnológicas para a produção de hidrogênio de baixo carbono, considerado por muitos especialistas o combustível do futuro, por sua capacidade de auxiliar na descarbonização do planeta. É esperado que ele venha a substituir o uso de combustíveis fósseis em setores da economia como o de transportes e de indústrias intensivas em energia (siderúrgicas, metalúrgicas e cimenteiras). Os combustíveis fósseis são responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa (GEE), associados ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Hidrogênio de baixa emissão de carbono é a nova terminologia empregada pela Agência Internacional de Energia (IEA) para designar o hidrogênio (H2) produzido por diferentes rotas com emissão nula ou reduzida de dióxido de carbono (CO2). Integram esse grupo o hidrogênio produzido a partir da reforma do etanol e de outros biocombustíveis ou biomassas (resíduos agrícolas ou florestais); o hidrogênio gerado a partir da eletrólise da água com uso de fontes renováveis (eólica, solar, hidráulica) ou de energia nuclear; o hidrogênio resultante do processo de reforma térmica do gás natural com captura, sequestro e uso de carbono (CCUS); o hidrogênio natural, que pode ser extraído do solo, entre outros.
De acordo com o Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), do governo federal, os projetos de hidrogênio de baixa emissão de carbono já anunciados somam cerca de US$ 30 bilhões. Analistas e pesquisadores do setor energético consultados por Pesquisa FAPESP mostram-se otimistas quanto ao protagonismo do país nesse novo mercado. "O Brasil reúne as condições necessárias para ser um dos líderes globais do setor", avalia o especialista em energias renováveis Ricardo Ruther, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenador de uma recém-inaugurada usina experimental de produção de hidrogênio verde (H2V) − o produzido por meio da eletrólise da água − da instituição.
"Temos abundância de fontes renováveis de energia eólica e solar, essenciais para a produção de hidrogênio sustentável; um mercado organizado, competitivo e dinâmico de geração de energia elétrica por fontes renováveis; um parque industrial que pode absorver a produção em larga escala de hidrogênio; e relativa proximidade com o mercado europeu, para onde o combustível será exportado", afirma.
A atenção que se dá ao hidrogênio combustível se explica pelo fato de seu poder calorífico ser cerca de três vezes superior ao do gás natural, da gasolina ou do diesel. Embora abundante no Universo, o hidrogênio raramente é achado de forma isolada, mas está presente no etanol (C2H6O), no metano (CH4) e em outros combustíveis fósseis, além da água (H2O). Para isolar a molécula de hidrogênio e utilizá-la como energia para mover veículos automotores ou em procedimentos industriais, esses compostos precisam ser submetidos a processos químicos.

Retirado e adaptado de: VASCONCELOS, Yuri. Na rota do
hidrogênio sustentável. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível
em: https://revistapesquisa.fapesp.br/na-rota-do-hidrogenio-
sustentavel/ Acesso em: 08 nov., 2023.
Analise o trecho a seguir, retirado de "Na rota do hidrogênio sustentável":
O estudo identifica diversas fontes e rotas tecnológicas para a produção de hidrogênio de baixo carbono, considerado por muitos especialistas o combustível do futuro, por sua capacidade de auxiliar na descarbonização do planeta.
Neste trecho, há um aposto. Este pode ser classificado como: 
Alternativas
Q2530818 Inglês

Read the text and answer the question. 


What is a consumer society?


A consumer is a person who buys things, and a consumer society is a society that encourages people to buy and use goods. Some people think that a consumer society provides people with better lives. People in consumer societies tend to live more comfortably. They eat a wider variety of food. They go to restaurants more often. They also buy a lot of products, maybe more than they need. Products such as TVs, cell phones, and computers used to be luxuries. Today people can buy these things more easily than ever before. The market for these goods is growing faster all the time. Consumer societies encourage people to buy bigger and better products. For example, “smarter” phones come out every year. In a consumer society, people are often buying newer and more advanced products. This creates a lot of waste. Nowadays, many people are thinking more seriously about the effects of consumer societies on the environment, and they are trying to become more responsible consumers. (https://www.eltngl.com/assets/downloads/grex_pro 0000000538/grex2_su8.pdf).

In the sentence “…smarter phones come out every year”, the highlighted term means:
Alternativas
Q2530817 Inglês

Read the text and answer the question. 


What is a consumer society?


A consumer is a person who buys things, and a consumer society is a society that encourages people to buy and use goods. Some people think that a consumer society provides people with better lives. People in consumer societies tend to live more comfortably. They eat a wider variety of food. They go to restaurants more often. They also buy a lot of products, maybe more than they need. Products such as TVs, cell phones, and computers used to be luxuries. Today people can buy these things more easily than ever before. The market for these goods is growing faster all the time. Consumer societies encourage people to buy bigger and better products. For example, “smarter” phones come out every year. In a consumer society, people are often buying newer and more advanced products. This creates a lot of waste. Nowadays, many people are thinking more seriously about the effects of consumer societies on the environment, and they are trying to become more responsible consumers. (https://www.eltngl.com/assets/downloads/grex_pro 0000000538/grex2_su8.pdf).

In the sentence “They also buy a lot of products”, the word “also” belongs to:
Alternativas
Q2530816 Inglês

Read the text and answer the question. 


What is a consumer society?


A consumer is a person who buys things, and a consumer society is a society that encourages people to buy and use goods. Some people think that a consumer society provides people with better lives. People in consumer societies tend to live more comfortably. They eat a wider variety of food. They go to restaurants more often. They also buy a lot of products, maybe more than they need. Products such as TVs, cell phones, and computers used to be luxuries. Today people can buy these things more easily than ever before. The market for these goods is growing faster all the time. Consumer societies encourage people to buy bigger and better products. For example, “smarter” phones come out every year. In a consumer society, people are often buying newer and more advanced products. This creates a lot of waste. Nowadays, many people are thinking more seriously about the effects of consumer societies on the environment, and they are trying to become more responsible consumers. (https://www.eltngl.com/assets/downloads/grex_pro 0000000538/grex2_su8.pdf).

Read each statement. Classify them in true or false.


- The market for these goods is growing quickly.


- In this society, people buy new goods all the time.


- The consumer society is financially responsible.


- There is no negative consumer society effect.

Alternativas
Q2530815 Inglês

Read the text and answer the question. 


What is a consumer society?


A consumer is a person who buys things, and a consumer society is a society that encourages people to buy and use goods. Some people think that a consumer society provides people with better lives. People in consumer societies tend to live more comfortably. They eat a wider variety of food. They go to restaurants more often. They also buy a lot of products, maybe more than they need. Products such as TVs, cell phones, and computers used to be luxuries. Today people can buy these things more easily than ever before. The market for these goods is growing faster all the time. Consumer societies encourage people to buy bigger and better products. For example, “smarter” phones come out every year. In a consumer society, people are often buying newer and more advanced products. This creates a lot of waste. Nowadays, many people are thinking more seriously about the effects of consumer societies on the environment, and they are trying to become more responsible consumers. (https://www.eltngl.com/assets/downloads/grex_pro 0000000538/grex2_su8.pdf).

The word “often” can be replaced by:
Alternativas
Q2530814 Inglês

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What is a consumer society?


A consumer is a person who buys things, and a consumer society is a society that encourages people to buy and use goods. Some people think that a consumer society provides people with better lives. People in consumer societies tend to live more comfortably. They eat a wider variety of food. They go to restaurants more often. They also buy a lot of products, maybe more than they need. Products such as TVs, cell phones, and computers used to be luxuries. Today people can buy these things more easily than ever before. The market for these goods is growing faster all the time. Consumer societies encourage people to buy bigger and better products. For example, “smarter” phones come out every year. In a consumer society, people are often buying newer and more advanced products. This creates a lot of waste. Nowadays, many people are thinking more seriously about the effects of consumer societies on the environment, and they are trying to become more responsible consumers. (https://www.eltngl.com/assets/downloads/grex_pro 0000000538/grex2_su8.pdf).

In the sentence “People in consumer societies tend to live more comfortably”, the word in bold show:
Alternativas
Q2530813 Inglês

Read the text and answer the question. 


What is a consumer society?


A consumer is a person who buys things, and a consumer society is a society that encourages people to buy and use goods. Some people think that a consumer society provides people with better lives. People in consumer societies tend to live more comfortably. They eat a wider variety of food. They go to restaurants more often. They also buy a lot of products, maybe more than they need. Products such as TVs, cell phones, and computers used to be luxuries. Today people can buy these things more easily than ever before. The market for these goods is growing faster all the time. Consumer societies encourage people to buy bigger and better products. For example, “smarter” phones come out every year. In a consumer society, people are often buying newer and more advanced products. This creates a lot of waste. Nowadays, many people are thinking more seriously about the effects of consumer societies on the environment, and they are trying to become more responsible consumers. (https://www.eltngl.com/assets/downloads/grex_pro 0000000538/grex2_su8.pdf).

How does the text define a consumer society? 
Alternativas
Respostas
4901: D
4902: B
4903: B
4904: B
4905: E
4906: E
4907: C
4908: C
4909: E
4910: C
4911: C
4912: E
4913: E
4914: B
4915: C
4916: A
4917: D
4918: A
4919: B
4920: B