Questões de Concurso
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I. A principal causa da DHPN é a incompatibilidade do grupo sanguíneo Rh- antígeno D (cerca de 95%), que é um dos 50 antígenos do grupo Rh.
II. Quando o resultado do laboratório aparecer como “D fraco (Du)”, deve-se considerar Rh+; já quando mostrar “D parcial” e “DEL”, considera-se Rh-.
III. Quanto ao sistema ABO, em mães do grupo O com fetos do grupo A ou B, pode ocorrer anemia fetal de maneira relativamente frequente, com repercussões clínicas maiores ou necessidade de intervenção durante a gestação.
Está(ão) CORRETO(S):
(1) Abortamento retido.
(2) Gestação anembrionária.
(3) Abortamento inevitável.
( ) É definido pela presença de um saco gestacional com diâmetro médio de 25mm ou mais que não contém embrião.
( ) Costuma vir associado à diminuição ou ao desaparecimento completo dos sintomas habituais do início da gestação.
( ) É a ocorrência de sangramento vaginal e dor abdominal associada à dilatação cervical, podendo também ocorrer exteriorização de líquido amniótico.
I. Em indivíduos do sexo feminino, a falta de hormônio antimülleriano (AMH) permite a persistência dos ductos müllerianos. Esses ductos crescem no sentido caudal junto aos ductos mesonéfricos.
II. Com aproximadamente 10 semanas de gestação e durante sua migração caudal, as duas porções distais dos ductos müllerianos se aproximam na linha média e fundem-se antes mesmo de atingirem o seio urogenital. Os ductos fundidos formam um tubo, denominado canal útero-vaginal.
III. Em torno de 16 semanas, corpo e colo uterinos sofrem diferenciação, e a parede uterina se torna mais delgada. Inicialmente, o polo posterior do útero contém um septo na linha média que sofre dissolução para formar a cavidade uterina.
IV. A dissolução do septo uterino geralmente se completa em 20 semanas. As porções cranianas não fundidas dos ductos müllerianos se transformam nas tubas uterinas.
Estão CORRETOS:
I. O pico de velocidade sistólica na artéria cerebral média acima de 1,5 múltiplos da mediana indica alto risco de anemia fetal em gestantes com aloimunização anti-D.
II. A dopplervelocimetria das artérias umbilicais correlaciona-se com a porcentagem de vilosidades placentárias perfundidas.
III. A onda A do Doppler espectral do ducto venoso fetal representa a sístole do átrio direito fetal.
IV. Peso fetal estimado abaixo do percentil 10 para a idade gestacional associado a fluxo anormal à ultrassonografia com Doppler das artérias umbilicais é a melhor ferramenta para identificar restrição de crescimento fetal com alto potencial para efeitos adversos perinatais.
Estão CORRETOS:
(1) Restrição e crescimento precoce (< 32 semanas).
(2) Restrição e crescimento tardia (> 32 semanas).
( ) Incidência entre 3-5%, insuficiência placentária leve, idade recomendada para o parto > 37 semanas.
( ) Incidência entre 1-2%, insuficiência placentária grave, idade recomendada para o parto < 37 semanas.
( ) Hipoxemia fetal leve, tolerância à hipóxia baixa, morbidade neurológica em longo prazo.
( ) Hipoxemia fetal grave, tolerância à hipóxia alta, morbidade sistêmica em longo prazo.
I. O diagnóstico de gestação múltipla deve, preferencialmente, ser realizado por ultrassonografia (US) de primeiro trimestre (entre 7-13 semanas), bem como pela determinação da idade gestacional (IG), da corionicidade e da amnionicidade.
II. A datação da gestação deve ser realizada pela medida do comprimento cabeça-nádega (CCN). Quando houver discordância, o maior dos dois CCNs deve ser utilizado, evitando-se, assim, o risco de estimar a IG por um feto com alteração precoce do crescimento.
III. A corionicidade deve ser determinada pelo número de massas placentárias, pelo sinal do lambda ou do T e/ou pela presença e espessura de membrana(s) amniótica(s).
Está(ão) CORRETO(S):
I. Episódios súbitos de sensação de calor na face, no pescoço e na parte superior do tronco, geralmente acompanhados de rubor facial, suores, palpitações no coração, vertigens, cansaço muscular.
II. Redução dos níveis de hormônios femininos interfere na liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central, fazendo com que aumentem as queixas de irritabilidade, instabilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia.
III. Alterações na pele, que perde vigor, nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços.
Estão CORRETOS:
( ) A dosagem sérica de TSH e T4 livre é parâmetro muito empregado como testes de triagem de doenças tireoidianas. Na investigação de hipotireoidismo, o TSH sérico encontra-se alto no hipotireoidismo primário e baixo no secundário.
( ) A avaliação de vascularização de nódulos tireoidianos pode ser realizada por meio de cintilografia por 99mTc. Eventos adversos como rash cutâneo, angioedema, febre e anafilaxia devido a reações de hipersensibilidade ao radiofármaco utilizado no teste.
( ) Em situações de hipertireoidismo, o TSH é um ensaio muito sensível e frequentemente encontra-se elevado. Nessas condições, o aumento de marcadores como os anticorpos antimicrossomais e antitireoglobulina podem ser testes úteis para o diagnóstico de doença de Graves.
( ) Na avaliação de nódulos tireóideos suspeitos, a punção aspirativa com agulha fina feita sob orientação ultrassonográfica é o procedimento de escolha e o meio mais econômico para distinguir nódulos benignos de malignos. Em geral, não se recomenda PAAF para nódulos < 1 cm ou nódulos que são inteiramente císticos.
( ) Condições como cirrose, lúpus eritematoso sistêmico e doença renal com deficiência de zinco são causas patológicas que podem cursar com hiperprolactinemia.
( ) O uso de medicações como bromocriptina, risperidona e verapamil está associado ao aumento dos níveis séricos da prolactina.
( ) Pacientes com hiperprolactinemia não induzida por medicamentos, hipotireoidismo ou gravidez devem ser examinados por ressonância magnética da hipófise.
( ) A macroprolactina é constituída, na maioria dos casos, por uma associação entre uma molécula de prolactina e uma de IgG, o que leva a uma meia vida mais longa e uma atividade maior, relacionando-se aos achados clínicos e laboratoriais da hiperprolactinemia.
I. Biomarcadores como anti-GAD, anti-IA-2 e testes genéticos, além da idade de diagnóstico e do IMC, demonstram-se úteis para a determinação do escore para risco genético de DM1 e contribuem significativamente para a discriminação entre DM1 e DM2. Em razão de sua maior disponibilidade e menor custo, os testes sorológicos são preferíveis aos testes genéticos para auxiliar no diagnóstico diferencial de DM1 e DM2.
II. Após uso prolongado de insulina exógena (a partir de 60 dias), pode ocorrer o desenvolvimento de anticorpos dos pacientes contra a insulina exógena. Desse modo, deve ser observada a possibilidade de interferência no teste do anticorpo anti-insulina e, consequentemente, a limitação do seu uso para a classificação do DM.
III. As metas de hemoglobina glicada (HbA1c) sugeridas para pessoas com DM1, descritas nos critérios de inclusão e manutenção do tratamento com análogos de insulina de ação rápida e prolongada, devem objetivar índices entre 7,5 e 8,5 de HbA1c para adultos e idosos.
IV.O diagnóstico de DM1 é feito pela presença de sinais e sintomas inequívocos de insulinopenia, como polidipsia, poliúria, polidipsia, perda de peso inexplicada e noctúria. O pico de incidência do DM1 ocorre na infância e adolescência, entre 10 e 14 anos de idade e, menos comumente, em adultos e idosos.
Está(ão) CORRETO(S):
I. O teste de triagem mais fácil para a síndrome de Cushing consiste na administração de 1mg de dexametasona, via oral, às 23h, e coleta do hormônio cortisol entre 7h e 8h da manhã seguinte.
II. Casos que apresentam teste de supressão pela dexametasona requerem a confirmação diagnóstica por meio da dosagem de cortisol livre e creatinina em amostra única de colhida 24h após a administração do fármaco.
III. Pacientes com síndrome de Cushing costumam apresentar leucocitose com relativa agranulocitose. Além disso, níveis elevados de potássio sérico são observados, sobretudo nos pacientes com secreção ectópica de ACTH.
IV. Hipercortisolismo de síndrome de Cushing pode acontecer em diversas condições, como em depressão grave, anorexia nervosa, etilismo e resistência familial ao cortisol.
Está(ão) CORRETO(S):