Como a atelectasia está presente de maneira universal em
pacientes submetidos a anestesia geral, aceitou-se por muitos
anos que o uso de altos volumes correntes (entre 10-15mL/kg de
peso corporal predito), com o objetivo de aumentar o volume
pulmonar expiratório final, poderia minimizar a ocorrência de
atelectasia no período per-operatório. Porém, de acordo com os
estudos e observações nos últimos anos, o volume minuto menor
previne o desenvolvimento de danos pulmonares e deve ser
utilizado como estratégia protetora durante a ventilação mecânica
intraoperatória em pacientes não obesos, com pulmões sadios,
durante as cirurgias abdominais abertas.
O volume corrente, no período per-operatório, deve variar entre