Questões de Concurso
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“De fato, por intermédio das condições econômicas e sociais que elas pressupõem, as diferentes maneiras, mais ou menos separadas ou distantes, de entrar em relação com as realidades e as ficções, de acreditar nas ficções ou nas realidades que elas simulam, estão estreitamente associadas às diferentes posições possíveis no espaço social e, por conseguinte, estreitamente inseridas nos sistemas de disposições características das diferentes classes ou frações de classe. (BOURDIEU, Pierre (2006) A Distinção. São Paulo, Edusp. p. 13).
O “sistema de disposições” ao qual Pierre Bourdieu refere-se encontra consonância no conceito de:
O tipo de tática sindical que visa integrar de modo mais equilibrado as estratégias conflitivas e de cooperação parece ser uma tendência proeminente nas relações de trabalho das sociedades contemporâneas. Segundo um grande analista desse estilo de prática sindical, “o conflito não diminuiria necessariamente mas mudaria de forma, deixando a greve de ser o principal instrumento de pressão sobre as empresas. Outras táticas como denúncias públicas dos atos desleais e contrários aos empregados por parte de empresas, a atuação junto a organismos legislativos e governos, o uso intenso da publicidade, deveriam ser mais constantemente utilizadas” (RODRIGUES, Leôncio Martins (2002) Destino do Sindicalismo São Paulo, Edusp, p.288).
O conceito que melhor exprime esse tipo de atuação é o de:
O fenômeno o qual Max Weber descreve sumariamente como “possibilidade de impor ao comportamento de terceiros a vontade própria”
(WEBER, Max (2004)Economia e Sociedade. São Paulo, Martins Fontes.p. 188), é o (a):
“O que vem a ser uma coisa? A coisa se opõe à ideia assim como o que se conhece a partir de fora se opõe ao que se conhece a partir de dentro. É coisa todo objeto do conhecimento que não é naturalmente penetrável à inteligência, tudo aquilo de que não podemos fazer uma noção adequada por um simples procedimento de análise mental, tudo o que o espírito não pode chegar a compreender a menos que saia de si mesmo, por meio de observações e experimentações, passando progressivamente dos caracteres mais exteriores e mais imediatamente acessíveis aos menos visíveis e aos mais profundos”.
(DURKHEM, Emile . As Regras do Método Sociológico (1995) São Paulo, Martins Fontes. p. XVII).
O sociólogo francês Emile Durkheim vale-se dessa
caracterização para fundamentar um tratamento
científico dos fenômenos sociais cujo conceito
angular é o de:
“Uma defesa da política do domínio público, mas ela não se situa na velha oposição entre Estado e mercado. Ela opera fornecendo condições materiais e estruturas organizacionais para as decisões de políticas de vida tomadas por indivíduos e grupos na ordem social mais ampla” (GIDDENS, A (1995) Para Além da Esquerda e da Direita São Paulo, Unesp, p. 23).
Para a descrição realizada acima, Anthony Giddens
dá o nome de Política:
“Uma arma ideológica forjada como resposta à crise industrial de fins da década de 1960 [...] [cuja] extração da mais-valia depende agora da economia da inovação perpétua (MORRIS-SUZUKI, Tessa, apud KUMAR, Krishan (2006) Da Sociedade Pós-industrial à Pós-moderna. Novas Teorias sobre o Mundo Contemporâneo Rio de Janeiro, Jorge Zahar, p.56).
O conceito ao qual a caracterização acima refere-se é o de:
Considerando a legislação específica e as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF) relativa à seguridade social, julgue o próximo item.
Na prática, política de estado e política de governo são
análogas, uma vez que ambas as orientações corporificam
e operacionalizam ações de interesse público.
Considere:
O aumento no número de mulheres assassinadas em Pernambuco e o dever legal de confeccionar cadastro sobre o tema levaram o Núcleo de Apoio à Mulher (NAM) e a Coordenadoria Ministerial de Tecnologia da Informação (CMTI) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) a criarem um software para verificar os possíveis entraves na apuração e julgamento dos delitos de gênero. O software irá possibilitar ao MPPE levantar dados estatísticos sobre o problema e a partir daí, planejar ações e sugerir políticas públicas, a fim de diminuir os índices de violência contra a mulher. Quase metade das mulheres assassinadas no estado em 2013 foi vítima de violência doméstica. Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), das 251 mortes, 108 casos (43%), tiveram como motivação os conflitos afetivos ou familiares.
(Extraído de: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/segurancapublica/?tag=violencia-contra-mulher. Acesso em 16/03/2014)
Tendo como base as informações da notícia e levando-se em conta o grave e alarmante histórico social da matéria, deve-se concluir que:
I. As políticas públicas já existentes de defesa da mulher em Pernambuco foram suficientes para diminuir a violência que se pratica contra elas no Estado.
II. Nos dias de hoje é de grande importância o auxílio da tecnologia para a elaboração das políticas públicas, buscando torná-las mais precisas e efetivas a partir das análises que antecedem aos próprios projetos.
III. Há que ser combatida, também por meio de políticas educacionais e de conscientização social, a cultura machista, ainda forte, que assombra a sociedade brasileira.
IV. Políticas públicas de conscientização da mulher são necessárias, a fim de que se previnam e se evitem outros casos fatais pela denúncia da prática de maus tratos e de ameaças em casa.
V. A diminuição nos números da violência doméstica contra mulheres depende também de uma justiça mais ágil nos
processos penais, como sugere, segundo a nota, o próprio Ministério Público.
Considere o texto e as afirmativas abaixo.
Cultura, como agenda política, é oportuna e necessária para o fortalecimento da democracia, da economia e do trabalho, no combate às desigualdades sociais e na promoção da paz. Uma maneira de enxergar o acesso à cultura não apenas como algo que diverte e emociona, mas que, acima disso, permite pensar e agir.
(BRANT, Leonardo. O poder da cultura. São Paulo, Peirópolis, 2009. p. 108)
I. A cultura é um importante instrumento civilizatório das massas incultas.
II. Políticas de disseminação da cultura e de facilitação de acesso às atividades culturais promovem a igualdade social.
III. As ações culturais contribuem para a conscientização política, a autonomia dos indivíduos e o exercício da cidadania.
IV. As políticas culturais estão, por natureza, dentre as mais elitistas que se tem notícia na prática política.
V. A agenda política não deve encampar manifestações da cultura popular, pois lhes falta refinamento acadêmico e artístico.