Questões de Concurso
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A latinidade sempre foi uma construção híbrida, em que concluiu as contribuições dos países Mediterrâneo da Europa, o Índio Americano e o Migrações Africanas. Atualmente, essas fusões são aspectos constitutivos da América Latina que são ampliados em interação com o Anglo devido à volumosa presença de migrantes e produtos culturais latinos nos Estados Unidos. No caso do Brasil, embora também tenha a diversidade como um elemento fundante em suas culturas, o nacionalismo das décadas de 1930 e 1940 procurou construir uma identidade unificadora na qual pouco se percebia as diferenças dos elementos constituintes da nação.
(LUCAS, 2000.)
No Brasil, de uma certa forma, em alguns momentos, houve a cristalização de algumas visões que hoje chegam a fazer parte do imaginário ou do histórico nacional como, por exemplo:
O primeiro traço a destacar-se, no estudo do caso brasileiro, é o da origem colonial. É preciso distinguir, ainda, no amplo quadro da origem colonial (que abrange todos os continentes, salvo a Europa) que, no caso do Brasil, trata-se antes de mais nada, de uma “civilização” transplantada. Os elementos destinados à empresa de “colonização”, isto é, de ocupação produtiva – no caso do Brasil – provém do exterior, são para aqui transplantados, tanto os senhores – os que exploram o trabalho alheio – como os trabalhadores – os escravos.
(SODRÉ, 1994, p. 04.)
Destarte, a colonização exploradora e expropriativa nestas terras brasileiras deixaram como legado, em relação especificamente à formação da sociedade brasileira:
“Mas, afinal, para que serve a história?” Essa pergunta, tantas vezes ouvida, lida e escrita por muitos de nós, não encerra nenhum enigma, ou mistério, mas remete-nos para uma, mais do que necessária, explicação. Muitos confundem história com cronologia, outros deambulam à volta do tempo e do passado e poucos se concentram na sua verdadeira dimensão social e humana. Sim, porque a verdadeira essência da ciência histórica é o social e o humano, interligados, evidentemente.
(Disponível em: https://www.cefopna.edu.pt/revista/. Acesso em: agosto de 2024.)
A história é uma ciência social que estuda as ações humanas ao longo do tempo e no espaço, sendo considerada um conhecimento humano. A afirmação da história como fundamentada em um método que expresse uma verdade e fiabilidade científica são importantes. A esse respeito:
Texto I
Projeto de Lei que restringe o uso de celulares em salas de aula é debatido na Alesp
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo promoveu um debate sobre a restrição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos nas escolas, tema proposto pelo Projeto de Lei nº 293/2024. Participaram da discussão médicos pediatras, profissionais da educação e alunos que abordaram sobre os benefícios em ambiente escolar.
(Disponível em: https://www.al.sp.gov.br. Acesso em: agosto de 2024. Adaptado.)
Texto II
Para Moura (2010), mobile learning ou m-learning refere-se ao uso de dispositivos móveis, particularmente o celular (smartphone), dentro e fora da sala de aula, com propósitos de aprendizagem. É possível reconhecer nas tecnologias móveis o potencial para atividades de aprendizagem, permitindo gerar conhecimento em contextos autênticos que promova aprendizagem colaborativa, como processo eminentemente social, garantido a interação entre participantes e além de um currículo formal.
(Moura, 2010.)
Os textos anteriores, embora de certa forma mencionem elementos semelhantes, tratam de situações divergentes. Em relação a essa e outras mídias, no que tange à aprendizagem da história e em outras áreas, percebe-se que:
O ensino de história é um fenômeno social, e não somente um fenômeno da educação formal. É integrado por todos os esforços por estabelecer sentidos para o tempo experienciado pela coletividade. Pode ser encarado como um processo de constituição de identidade que é uma constante antropológica.
(HELLER, Agnes, 1993.)
Dessa forma, faz-se necessário entender que o “ensino de história” deve ser visto como:
I - O IHGB tinha como objetivo recuperar e preservar documentos históricos relevantes para a formação da identidade nacional.
II – Os concursos de monografias realizados incentivavam temas regionais.
III – O IHGB sancionava produções nas diferentes áreas de saber da época.
IV - O IHGB tinha como objetivo delinear e materializar um perfil de nação para o Brasil, dele faziam parte intelectuais da elite da Corte, instituída no Rio de Janeiro.
É falso o que se afirma em:
I - A historiografia contemporânea não busca controle, mas sim adaptação às novas ferramentas e contextos tecnológicos.
II - A negação das mudanças tecnológicas seria contrária à evolução percebida no mundo acadêmico.
III - A palavra-chave para o momento atual é recuo, pois os historiadores precisam incorporar novas plataformas, redes sociais e tecnologias para compartilhar e debater suas produções, retroagindo seus conceitos.
IV - A historiografia reinventa-se e adapta-se às mudanças tecnológicas.
É verdadeiro o que se afirma em:
I – A partir do Iluminismo e da Revolução Industrial, o mundo entra em um período denominado pelo autor como: “período de instauração do Padrão Industrial de vida”.
II – Em 1870, o mundo chega ao primeiro grande “pico” da Revolução Tecnológica, que seria o momento em que se tem o Positivismo (“Ordem e Progresso”) como palavra de ordem nas relações sociais, políticas, culturais etc.
I – A política de Dom João VI no Brasil promoveu mudanças econômicas que enfraqueceram os pilares do absolutismo.
II – A heterogeneidade social dos movimentos revolucionários brasileiros foi um dos fatores que impediram sua eficácia.
III – Os movimentos brasileiros da época beneficiaram majoritariamente as elites, excluindo as camadas populares.
IV – Após a independência, o Brasil manteve elementos políticos herdados de Portugal, como a centralização do poder.
Alternativas:
I – A expansão de Roma combinou anexação de terras, sujeição de aliados e fundação de colônias, traços comuns a cidades-estado clássicas.
II – A evolução constitucional romana levou ao desaparecimento completo do poder político aristocrático na fase republicana.
III – A ascensão de Roma envolveu um deslocamento do centro de gravidade do Mundo Antigo, mas também um desenvolvimento socioeconômico dinâmico.
Marque a alternativa correta:
I - A África era marcada por uma grande diversidade de organizações sociais, incluindo impérios, aldeias e comunidades agrícolas ou pastoris.
II - A escravidão já existia no continente africano antes da chegada dos europeus.
III - O escravismo africano diferia do tráfico europeu, sendo praticado em pequena escala e voltado para a agricultura de subsistência ou serviços domésticos.
IV - A escravização não ocorria apenas por conflitos e guerras; ela também estava ligada à punição de crimes, pagamento de dívidas, fome e estratégias de sobrevivência.
V - A ocupação árabe transformou as práticas de escravidão na África, intensificando a comercialização dos escravizados para o mundo árabe e, posteriormente, para o tráfico transatlântico.
É verdadeiro o que se afirma em:
Considerando o caso hipotético anterior, relacione adequadamente os conceitos às suas respectivas definições.
1. Respeito.
2. Autonomia.
3. Independência.
4. Solidariedade.
( ) Refere-se à capacidade que a pessoa possui para decidir sobre aquilo que julga ser o melhor para si.
( ) É um ato de bondade e compreensão com o próximo ou um sentimento, uma união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um grupo; cooperação mútua entre duas ou mais pessoas; identidade entre seres.
( ) Ação de ter atenção e consideração por alguém, por algo ou por si próprio. Também pode ser entendido como a obediência às regras que uma sociedade determina para que a ordem seja mantida.
( ) É a condição de quem ou do que tem autonomia ou liberdade em relação a alguém ou algo.
A sequência está correta em