Questões de Concurso
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A mulher ignóbil, a mulher pérfida, a mulher vil Macula o que é puro, rumina coisas ímpias, estraga as ações. A mulher é fera, seus pecados são como a areia. Não vou entretanto caluniar as boas a quem devo abençoar. Toda mulher se regozija de pensar no pecado e de vivê-lo. Nenhuma, por certo, é boa, se acontece no entanto que alguma seja boa. A mulher boa é coisa má, e quase não há nenhuma boa. A mulher é coisa má, coisa malmente carnal, carne toda inteira. Dedicada a perder, e nascida para enganar, perita em enganar. Abismo inaudito, a pior das víboras, bela podridão.
MORLAS, Bernad de. Apud DELUMEAU, Jean. História do medo no ocidente 1300-1800: uma cidade sitiada. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p.485-486.
Após ler o documento com a turma, a professora deve demonstrar que, na Idade Média, em geral,
o sucesso do projeto político estatal – do trabalhismo – pode ser explicado pelo fato de ter tomado do discurso articulado pelas lideranças da classe trabalhadora, durante a Primeira República, elementos-chave de sua autoimagem e de os ter investido de novo significado em outro contexto discursivo.
GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1987. p. 24)
Fundamentado no raciocínio contido nesse fragmento textual e nas informações sobre o período Vargas, deve-se concluir que a classe operária aderiu ao trabalhismo varguista
Após a da leitura dos dois documentos, o professor deve explicar, aos alunos, que
Com base nas imagens e informações cedidas, o professor deve especificar que
Analisando o processo de colonização da América, Laura de Melo e Souza afirmou:
Se para o Novo Mundo deslocaram-se projeções do imaginário europeu, se expansão da fé e colonização caminharam juntas, nada mais natural que o descobridor da América fosse também o seu primeiro “edenizador”. [...] Colombo inaugurou assim o movimento duplo que iria perdurar por séculos em terras americanas: a edenização da natureza, a desconsideração dos homens-bárbaros, animais, demônios. Esta veemência – associar os homens da colônia a animais ou a diabos – se agudizaria posteriormente
[...].
SOUZA, Laura de Mello e. O diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. p. 36
Um professor de História do 7º ano usou o fragmento da textual da professora Laura de Melo e Souza
para mostrar aos seus alunos que
É pau é pedra é o fim do caminho É um metro é uma légua é um pobre burrinho É um caco de vida é a vida é o sol É a dor é a morte vindo com o arrebol É galho de jurema é um pé de poeira Cai já, bambeia é do boi a caveira É pé de macambira invadindo a cachoeira É vaqueiro morrendo é a reza brejeira É angico é facheiro é aquela canseira É farelo é um cisco é um resto de feira É a fome na porta é um queira ou não queira Na seca de março é a fuga estradeira É o pé é o chão é a terra assadeira É menino na mão e mais dez na traseira É um Deus lá no céu Padre Cíço no chão É romeiro rezando dentro dum caminhão É o filho disposto partindo sozinho [..] QUIRINO, Jessier. Prosa Morena. Recife: Bagaço, 2001, p. 89-90.
Após a leitura dos versos, a professora explicou aos alunos que a relação entre paisagem e história se faz presente, uma vez que, no texto,
Ao discutir a sociedade brasileira durante o século XIX, a historiadora Lilia Schwarcz analisa:
A valorização do pitoresco da paisagem e das gentes, do típico em vez de genérico, encontrava no indígena o símbolo privilegiado. [...] Por oposição ao negro, que lembrava a escravidão, o indígena permitia identificar uma origem mítica e unificadora. [...]
A natureza brasileira também cumpriu função paralela. Se não tínhamos castelos medievais, templos da Antiguidade ou batalhas heroicas para lembrar, possuíamos o maior dos rios, a mais bela vegetação. [...] Por mais que tenha partido de d. Pedro I e de Bonifácio a tentativa de elaborar – junto com Debret e outros participantes da Missão Francesa – uma ritualística local, foi com d. Pedro II e seu longo reinado que se tornaram visíveis a originalidade do protocolo e o projeto romântico de representação política do Estado.
SCHWARCZ, Lilia. As Barbas do Imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.140.
Considerando esse fragmento, percebe-se que a identidade nacional brasileira, no século XIX, foi
construída
A lei agrária nunca foi revogada, mas foi sendo modificada em etapas sucessivas. Apiano descreve brevemente três leis que lhe alteraram o alcance, demolindo a reforma agrária dos Graco. Os lotes distribuídos eram inalienáveis; esta precaução destinava-se a proteger a pequena propriedade. O primeiro passo contra a reforma foi abolir esse vínculo; os ricos puderam então expulsar os camponeses comprando seus pequenos lotes. Uma segunda lei proibiu novas distribuições de terras; a maior parte do ager publicus consistia de terras ocupadas e estas eram deixadas aos que detinham sua posse desde a lei de Tibério; mas os ocupantes ficavam obrigados a pagar um imposto cujo rendimento seria destinado às distribuições de trigo à plebe. Finalmente, o último passo: este imposto foi suprimido, declarando-se propriedade privada as terras já distribuídas e as ocupadas. Apenas as terras que não estavam ocupadas continuavam sendo consideradas ager publicus; este foi liberado para o uso como pastagem; com o tempo, provavelmente terminou sendo ilegalmente cercado e apropriado pelos ricos.
CORASSIM, Maria Luiza. A reação senatorial. In: A reforma agrária na Roma Antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 73-74.
Considerando o texto e a finalidade da Lei Agrária, na antiguidade clássica, o professor explica aos alunos que os irmãos Graco
Portelli: Durante a resistência, você pensava apenas na liberdade nacional ou desejava alguma coisa mais?
Filipponi: Pensavámos na libertação nacional do fascismo e, após isso tínhamos esperança de alcançar o socialismo, o qual ainda não havíamos atingido. Depois que a guerra terminou - Terni foi onze meses mais cedo do que o resto do país -, o camarada Palmiro Togliatti [secretário do Partido Comunista italiano no pós-guerra] convocou uma reunião com os líderes do Partido em todas as províncias da Itália. Togliatti fez um discurso e adiantou que haveria eleições e pediu o meu apoio para ganharmos a eleição. Houve aceitação ao discurso feito, mas eu levantei minha mão: “Camarada Togliatti, eu discordo”, porque, como Lenine disse: quando o tordo voa, é o momento de atirar nele. Hoje o tordo está voando: todos os chefes fascistas estão se escondendo ou fugindo, tanto em Terni como em qualquer outro lugar. Este é o momento: nós atacamos e construímos o socialismo. Togliatti colocou a sua moção e a minha em votação e a dele obteve quatro votos a mais do que a minha, e assim foi vencedora.
Adaptado de: PORTELLI, Alessandro. Sonhos Ucrônicos, Memória e Possíveis Mundos dos Trabalhadores. Projeto História, n. 10, São Paulo: Educ, 1993. p. 42-43.
Segundo Portelli, a confrontação entre Filliponi e Togliatti nunca aconteceu. Com base nos estudos atuais sobre a oralidade como fonte de pesquisa, essa constatação indica que a História Oral
O escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984) escreveu em O Jornal e suas metamorfoses:
Um senhor pega um bonde depois de comprar o jornal e pô-lo debaixo do braço. Meia hora depois, desce com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço.
Mas já não é o mesmo jornal, agora é um monte de folhas impressas que o senhor abandona num banco de praça.
Mal fica sozinho na praça, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que um rapaz o descobre, o lê, e o deixa transformado num monte de folhas impressas.
Mal fica sozinho no banco, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que uma velha o encontra, o lê e o deixa transformado num monte de folhas impressas. Depois, leva-o para casa e no caminho aproveita-o para embrulhar um molho de acelga, que é para o que servem os jornais depois dessas excitantes metamorfoses.
CORTÁZAR, Julio. Histórias de Cronópios e de Famas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. p. 63.
Um professor leu com os seus alunos esse texto de Cortázar, o que fez com que toda a turma concluísse
que, na escola básica, os documentos históricos
(MARQUES, 2006.)
Entre os principais movimentos nativistas destacou-se:
(GIDDENS, Anthony. 1991.)
Embora o termo globalização não possa ser considerado por alguns ainda como um conceito preciso, podemos afirmar que:
(CHADE, 2012c, p. 1.)
No caso brasileiro, por exemplo, as restrições à ONU (Organização das Nações Unidas) eram tantas que se pode dizer que o regime militar exigiu que a ONU operasse quase na clandestinidade. Sobre essa postura, é correto afirmar que:
(REZENDE FILHO, 1991 p. 175-176. Fragmento.)
Tanto no México, quanto em outros casos na América Latina, a modernização:
(Disponível em: https://www.tdx.cat/bitstream/handle/.)
O modelo agrário-exportador, que predominou no Brasil desde o Período Colonial:
(PESAVENTO, 1997.)
Além das mudanças anteriormente citadas, no alvorecer do século XIX, a Europa:
(HARVEY, David., 2005. p. 114-148.)
Se tomarmos como exemplo de acumulação primitiva o processo de colonização da América, podemos afirmar que: