Questões de Concurso

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Q3051437 História
O filósofo Karl Marx, em um de seus escritos na obra, dizia que “as revoluções são a locomotiva da história”. Disso, compreende-se que as revoluções têm a capacidade de transformar a ordem estabelecida, criando algo novo. Na transição da Idade Moderna para a Contemporânea, o principal grupo social que realizou revoluções que geraram profundas mudanças nas estruturas político-econômicas foi:
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Q3051434 História
A permanência do trabalho escravo no Brasil, mesmo após a abolição formal, em 1888, sempre foi evidente e denunciada de diversos modos. Já nas primeiras décadas do século XX, por exemplo, por meio de contos, biografias ou romances, autores, como Euclides da Cunha e Ferreira de Castro, utilizaram a categoria “escravidão” para denunciar um regime social de sujeição da força humana para fins lucrativos, principalmente na região Amazônica do Brasil. No entanto, o conjunto da sociedade não reconhecia o caráter verídico e político dessas discussões que eram tratadas como ficção. (CALLARI, 1993.)
No Brasil, o fim oficial da escravidão através da assinatura da “Lei Áurea”:
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Q3051429 História
O século XIV testemunhou uma crise da antiga ordem feudal, seguindo bem nos calcanhares do surgimento das cidades corporativas com grande medida de autonomia local, política e econômica, bem como uma influência grandemente aumentada nos negócios nacionais. Nessa crise, o modo de produção feudal, baseado na servidão, foi seriamente abalado e atingiu um adiantado estado de desintegração, cujos efeitos foram vistos na economia senhorial do século seguinte.
(DOBB, 1965, p. 33.)
A crise a que se refere o excerto anterior, na verdade:
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Q3051426 História
Durante boa parte da Idade Média, em especial a Idade Média Central e a Baixa Idade Média, quase todos os elementos da vida neste período mostravam-se abertamente: a peste, a morte, as calamidades; os grandes fatos da vida, as catástrofes, o nascimento, o matrimônio, o enterro, o cemitério; a Igreja, as procissões, os julgamentos, as transações comerciais; a fé, a justiça, as aventuras do cavaleiro, o amor, a cidade e o campo; o real, o imaginário, os fantasmas, os vivos e os mortos, os santos; a Igreja e o cisma; os papas e os reis; o fim do mundo, o reino das trevas, o paraíso e homem. “Tudo o que acontecia na vida era dotado de contornos bem mais nítidos que os de hoje.” (HUIZINGA, 2015, p. 11.)
Basicamente, em todos esses eventos do cotidiano, pairava a presença soberana da Igreja Católica, que, entre os muitos métodos de expandir seus dogmas e preceitos, utilizou-se:
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Q3051425 História
“(...) em todas as formas de sociedade, é uma determinada produção e suas relações que atribuem posição e influência a qualquer outra produção e suas relações. É uma iluminação geral, em que são imersas todas as cores e que modifica suas tonalidades particulares. É um éter especial a definir a gravidade específica de tudo o que dele se destaca.” No lugar da noção de primazia do “econômico” (mais “real”) – com que as normas e a cultura são vistas como reflexos secundários –, o que essa passagem enfatiza é a simultaneidade da manifestação de relações produtivas particulares em todos os sistemas e áreas da vida social.
(THOMPSON, 2001.)
Especificamente no que se refere ao feudalismo e suas relações produtivas: 
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Respostas
21: A
22: A
23: B
24: D
25: C