Questões de Concurso
Comentadas sobre pontuação em português
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Sobre o emprego dos dois pontos (:) nesses segmentos, é correto afirmar que:
Atenção: A questão refere-se ao texto que segue, excerto de capítulo que trata da "importação de mão de obra escrava da África" pelo Brasil, desde o século XVI até a extinção do tráfico, em 1850.
O excerto e a norma-padrão legitimam o seguinte comentário sobre o acima transcrito:
Em “Posso intensamente desejar que o problema mais urgente se resolva: o da fome." (

Uma reescritura possível para o período “Perguntaram-me uma vez se eu saberia calcular o Brasil daqui a vinte e cinco anos." (

No que se refere às estruturas linguísticas do texto II e às ideias nele desenvolvidas, julgue o próximo item.
Na linha 24, o emprego da vírgula após o travessão é
facultativo.
Haveria prejuízo para a correção gramatical do texto se, feitos os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, o ponto final logo após “século XIX" (R.9) fosse substituído por vírgula.
Na linha 5, o emprego do travessão tem a função de enfatizar a ausência de contato humano nas atividades realizadas no cotidiano, que são narradas no primeiro parágrafo.
Na linha 9, os dois-pontos têm a função de introduzir uma explicação referente à informação anterior.
Acerca das estruturas linguísticas do texto A gestão pública adaptada ao novo paradigma da eficiência, julgue o item subsecutivo.
As vírgulas empregadas nas linhas 4 e 6 isolam segmento de
natureza adverbial: “para atender (...) custo possível”.
A ÁGUA QUE VEM DO AR
Na falta de chuvas, ninguém precisa passar sede. E nem depender da dessalinização do mar, um processo caro e de logística complexa. Conheça a região no meio do deserto chileno que tira água do ar, sem gastar um pingo de energia.
Por: Fellipe Abreu; Luiz Felipe Silva. Editado por: Karin Hueck. Adaptado de: http://super.abril.com.br/ideias/a-agua-que-vem-do-ar Acesso em 18 jul. 2015.
Entre a longa Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, no país mais esticado do mundo, está o maior deserto latino-americano, o chileno Atacama. A aridez domina a região e os municípios próximos - são quase 1.500 km de extensão onde a média de chuvas é de 0,1 mm ao ano, com áreas onde a água fica sem cair por séculos. Nesse mar de sequidão, fica a região de Coquimbo, no município de Chungungo, que é banhado pelo mar, e onde choveu apenas cinco vezes em todo o ano de 2013. Na área, a média histórica de chuvas é de apenas 100 mm ao ano - contra 1.500 mm em São Paulo, por exemplo. Mas, ao contrário da capital paulista, aqui não falta água - é possível tirá-la do ar.
O que acontece em Coquimbo é que faltam chuvas, mas sobram nuvens hiperúmidas. São as "nieblas costeras", que se formam sobre a orla, movem-se em direção ao continente e acabam aprisionadas por uma serra, num fenômeno chamado de camanchaca, as "chuvas horizontais". A camanchaca acontece em condições muito específicas de geografia, clima e correntes marítimas, e é bem comum ao longo do litoral peruano e chileno. Essa neblina é composta por minúsculas gotas de água, que, de tão leves, se mantêm suspensas no ar. Se a nuvem encontrar algum tipo de obstáculo, as partículas de água se chocam umas com as outras e começam a se concentrar. Alcançam, então, peso suficiente para cair, virar gotas de água, e deixar um rastro de umidade por onde passam. Nas regiões em que o fenômeno acontece, é comum encontrar árvores eternamente encharcadas e animais com os pelos molhados o tempo todo. A umidade é visível por aqui. Nas altitudes entre 600 e 1.200 metros, onde o fato é mais intenso, a vegetação é abundante e frondosa - ao contrário das zonas em que as neblinas costeiras não acontecem, e que têm solo seco e pouca flora. Foi observando esse contraste que, há 50 anos, pesquisadores da Universidad de Chile tiveram uma ideia: se a água não cai das nuvens, será que daria para pegá-la de dentro delas? Assim nasceu a ideia dos atrapanieblas (em português, algo como "capta-nuvem") - artefatos criados para tirar, literalmente, água do ar.
As engenhocas são simples: basta esticar malhas de polietileno de alta densidade (parecidas com as que são usadas para proteger plantações do sol), de até 150 metros de largura, entre dois postes de madeira ou aço. A neblina passa pela malha, mas os fios de plástico retêm parte da umidade, que condensa, vira água e escorre até uma canaleta que leva a um reservatório. O negócio é barato e eficiente: cada metro quadrado da malha capta, em média, 4 litros de água por dia, e um atrapaniebla de 40 m2 custa entre US$ 1.000 e 1.500. Para melhorar, o modelo é 100% sustentável. Não atrapalha a flora e a fauna, e funciona durante quase o ano todo, o que torna possível planejar a produção de água. Mas não para por aí: a verdadeira vantagem é que os atrapanieblas não utilizam luz elétrica. Diferentemente de outros métodos caros de obtenção de água em regiões secas, como a dessalinização do mar, eles não precisam de energia para funcionar. O vento trata de espremer as nuvens pelas malhas, e a gravidade cuida de carregar a água até os baldes. Perfeito.
Infelizmente, o projeto não é replicável no mundo todo
por causa das condições necessárias de clima e
temperatura. Mas países como México e Peru também
utilizam a técnica. No árido Estado de Querétaro, na região
central do México, e nas secas áreas costeiras do Peru -
que inclui a capital Lima, onde a média anual de
pluviosidade é de menos de 10 mm, mas cuja umidade
relativa do ar chega a 98% -, o projeto já funciona em larga
escala. O maior complexo de malha do mundo, contudo,
localiza-se em Tojquia, Guatemala: são 60 captadores que,
ao todo, compõem uma rede de 1.440 m2 e captam quase
4 mil litros de água diariamente, abastecendo cerca de 30
famílias. Sem gastar energia.
Leia o texto e responda a questão que se segue.
Exemplo de cidadania: eleitores acima de 70 anos fazem questão de votar Eleitores com mais de 70 anos foram, espontaneamente, às urnas para ajudar a escolher seus representantes
Luh Coelho