Questões de Concurso
Comentadas sobre pontuação em português
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Leia o texto a seguir:
Rubem Alves
... é uma das maiores fontes de alegria. Claro, há uns livros chatos. Não os leiam. Borges dizia que, se há tantos livros deliciosos de serem lidos, por que gastar tempo lendo um livro que não dá prazer? Na leitura fazemos turismo sem sair de casa gastando menos dinheiro e sem correr os riscos das viagens. O Shogun me levou para uma viagem ao Japão do século XVI, em meio aos ferozes samurais e às sutilezas do amor nipônico e das cerimônias de chá. Cem anos de solidão, que reli faz alguns meses, me produziu espantos e ataques de riso. Achei que o Gabriel García Márquez deveria estar sob o efeito de algum alucinógeno quando o escreveu. A poesia do Alberto Caeiro me ensina a ver, me faz criança e fico parecido com árvores e regatos. Também o Mário Quintana. E o Manoel de Barros. E o Solte os cachorros, da Adélia. No momento estou em meio à leitura do livro Na berma de nenhuma estrada, de Mia Couto (Editorial Ndjira), escritor moçambicano. Berma: nunca havia lido ou ouvido essa palavra. O dicionário me disse que “berma” é um “caminho estreito à beira de fossos”. Contos curtíssimos de três páginas. Mia Couto se parece com o Manoel de Barros, vai descobrindo jeitos diferentes de dizer. E o leitor vai vivendo experiências que não viveu e se espantando o tempo todo.
Adaptado de: Alves, Rubem. Ostra feliz não faz pérola / Rubem Alves. – São
Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2008.
Leia o texto a seguir e responda a questão.
Piadinha escrita por Ziraldo.
O avô do Bocão contando para os amigos:
- Quando eu vou dormir, levo dois copos d'água pro quarto. Um copo cheio e outro vazio. O cheio é para o caso de eu ter sede. - E o vazio? - É para o caso de eu não ter.
(PINTO, Ziraldo Alves. O livro do riso do Menino Maluquinho. São Paulo, Melhoramentos, 2000.)
Leia a fábula abaixo:
A raposa e a cegonha
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça, serviu a sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava ao gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte. Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a cegonha ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, aborrecidíssima só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição, enquanto ia andando para casa faminta, pensava: “Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro”.
(Esopo. Fábulas de Esopo.)
Leia a fábula abaixo:
A raposa e a cegonha
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça, serviu a sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava ao gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte. Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a cegonha ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, aborrecidíssima só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição, enquanto ia andando para casa faminta, pensava: “Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro”.
(Esopo. Fábulas de Esopo.)
Julgue o item subsequente.
As frases são marcadas por entonação que, na escrita,
ocorrem com o recurso dos sinais de pontuação.
Observe o emprego de dois-pontos e da vírgula na passagem:
Quem não tem não é: quem não tem carro, não usa sapato de marca ou perfume importado está fingindo existir.
É correto afirmar que os dois-pontos sinalizam a introdução de
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 04 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.
Texto 04
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura das falas que compõem o texto.
I - O termo “se”, na fala do médico, no primeiro quadro, insere nela uma ideia hipotética.
II - O advérbio “aqui” foi usado pelo médico com significado diferente do que foi entendido por Hagar.
III - A flexão no futuro do presente do indicativo do verbo “ficará” foi motivada pelo uso da expressão “se não mudar [...]”.
IV - No primeiro quadro, na fala do médico, as vírgulas intercalam uma oração subordinada adverbial condicional.
V - A forma verbal “vamos mudar”, na fala de Hagar, no segundo quadro, poderia ser substituída, com igual correção pela forma “mudaremos”, sem que haja alteração de sentido.
Estão CORRETAS as afirmativas
Texto 3
O casamento do século
Um príncipe se apaixona por uma plebeia, colega de faculdade, pede-a em casamento e recebe a bênção da família real, da Igreja e do restante do mundo em uma história digna dos contos de fada. Diz-se que o casamento do príncipe William com Kate Middleton foi mais esperado que final de Copa do Mundo. Mais de dois bilhões de pessoas acompanharam a cerimônia, realizada na Abadia de Westminster, no dia 29 de abril de 2011.
Disponível em:<https://super.abril.com.br/coluna/superlistas/5-casamentosreais-que-abalaram-o-reino-unido>