Questões de Concurso Para fepam - rs

Manutenção da capacidade produtiva dos ecossistemas.

Criação de espaço depositário de recursos naturais e históricos em seu estado natural.

Manutenção de processos ecológicos essenciais, que dependem de ecossistemas naturais. 

Preservação de características históricas e culturais de importância para estilos de vida de populações tradicionais. 

Fornecimento de oportunidades para o desenvolvimento de comunidades locais, investigação científica, educação, capacitação, recreação e turismo. 

Na indústria mobiliária, a madeira serve de matéria-prima, e na indústria naval a mais utilizada são espécies como Eucalyptus camaldulensis. A madeira no processo de transformação pode ser utilizada na produção direta de chapas do tipo medium density fiberboard, que é um tipo de madeira altamente resistente e com volumetria e densidade para fabricação de móveis. 

Outra alternativa energética é a obtenção de álcool de madeira, que foi testada anteriormente; entretanto, não teve sucesso devido ao alto custo de produção quando comparado com o álcool oriundo da cana-de-açúcar. Ainda como fonte de energia podem ser utilizados os resíduos de serragem ou maravalhas, pela sua queima direta ou para produção de briquetes, que serão futuramente queimados.

Do ponto de vista de produtividade, a floresta é vista como fonte de matéria-prima; destaca-se pela madeira que pode ser utilizada em estado bruto ou com pouca transformação, por desdobro primário, como postes, moirões, dormentes, andaimes, vigas e outros produtos. Na área da construção civil, usa-se para sustentação de telhados, esquadrias, batentes, tacos, lambris e assoalhos, e estende seu uso para a confecção de pequenos objetos como cabos, caixas e fósforos.

A floresta produz outros produtos, além dos madeireiros, que são: a essência aromática extraída das resinas extraídas de Pinus spp., o látex extraído da Hevea sp., gomas, tanino, cortiça, óleos, como o extraído de Orbygnia sp., babaçu, tinturas e outros produtos. Salienta-se para a extração de produtos alimentares, como castanhas, erva- -mate, pinhão e cupuaçu ou as leguminosas forrageiras, como Prosopis juliflora, Algaroba e Leucaena leucocephala, leucena, além de uma série de produtos de uso medicinal, como o bálsamo. 

O aspecto protetivo e social deve ser analisado concomitante ao aspecto produtivo das espécies florestais, visto que as florestas podem produzir benefícios diretos e indiretos. Os benefícios diretos estão relacionados com os produtos e subprodutos que a floresta pode oferecer, além da geração de empregos. Os benefícios indiretos são resultantes da proteção do ambiente e das influências positivas no microclima desses maciços e nas regiões circunvizinhas, além da preservação ou conservação de sítios especiais, com o lazer e com a qualidade de vida.

Zoneamento.

Plano de manejo.

Corredores ecológicos.

Zona de amortecimento.

Unidades de conservação. 

Para ter um bom manejo e facilitar o acesso aos stands deve proteger as árvores com bom crescimento com boa forma de fuste e apropriadas para permanecerem no povoamento até ao corte final.

O corte das árvores de crescimento muito lento é um procedimento para melhorar a percentagem de crescimento do resto do povoamento e concentrar o incremento nas árvores das maiores classes diamétricas. 

No caso de espécies advindas do melhoramento genético, permite remover as árvores inferiores deixando no povoamento árvores com características superiores, aumentando, assim, a produtividade média na rotação atual, e, assim, resguardar a qualidade genética para as rotações subsequentes.

No processo de plantio no decorrer do desenvolvimento das espécies arbóreas, o procedimento de desbaste diminui a vulnerabilidade das árvores do povoamento e, consequentemente, diminui os custos de investimento resultantes do tombamento das árvores que serão utilizadas para usos madeireiros.

Neste processo de desbaste, deve-se realizar a eliminação das árvores com defeitos, como tortuosas, com ramos grossos, bifurcadas, com topo excêntrico, elíptico ou oval, árvores mortas, esmorecidas e doentes, concentrando para o processo fisiológico de desenvolvimento, o crescimento do povoamento com arvores mais resistentes. 

Áreas de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

Áreas que podem ser constituídas por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. 

A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no plano de manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento.

A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por ele estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento.

Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do refúgio de vida silvestre com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei.