Questões de Concurso Para prefeitura de vila velha - es

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Q1165747 História

“O colapso da URSS, claro, chamou a atenção basicamente para o fracasso do comunismo soviético, ou seja, da tentativa de basear toda uma economia na propriedade universal, pelo Estado, dos meios de produção e no planejamento central que tudo abrangia, sem qualquer recurso efetivo ao mercado ou aos mecanismos de preço. Todas as outras formas históricas do ideal socialista haviam suposto uma economia baseada na propriedade social de todos os meios de produção, distribuição e troca (embora não necessariamente propriedade central do Estado), a eliminação da empresa privada e da alocação de recursos por um mercado competitivo. Daí esse fracasso ter também solapado as aspirações do socialismo não comunista, marxista ou qualquer outro, embora nenhum desses regimes ou governos houvesse de fato alegado ter estabelecido economias socialistas”

(HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 431)


A dissolução da URSS é um fenômeno geopolítico de gigantescas proporções, cujos efeitos ainda sentimos mesmo passados 30 anos. Sobre os fatores que levaram ao fim do regime, é correto afirmar que:

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Q1165746 História

“Muita gente no chamado mundo ocidental ou metropolitano, bem como seus parceiros do Terceiro Mundo ou das ex-colônias, concorda que a época do grande imperialismo clássico, o qual atingiu seu clímax na “era do império”, segundo a descrição de Eric Hobsbawm, e terminou mais ou menos formal com o desmantelamento das grandes estruturas coloniais após a Segunda Guerra Mundial, continua a exercer, de uma ou outra maneira, uma influência cultural considerável no presente. Pelas mais variadas razões, sente-se uma nova premência de entender o que permanece ou não permanece do passado, e essa premência se introduz nas percepções do presente e do futuro”

(SAID, E. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 38”.


Sobre o imperialismo é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Q1165745 História

“Iluminismo é a saída do homem da sua menoridade de que ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de se servir do entendimento sem a orientação de outrem. Tal menoridade é por culpa própria, se a sua causa não residir na carência de entendimento, mas na falta de decisão e de coragem em se servir de si mesmo, sem a guia de outrem. Sapere aude! Tem a coragem de te servires do teu próprio entendimento! Eis a palavra de ordem do Iluminismo”. (KANT, I. Resposta a pergunta O que é o Iluminismo?.

Lisboa:http://www.lusosofia.net/textos/kant_o_iluminismo_1784.pdf


O Iluminismo foi um movimento intelectual que varreu a Europa no século XVIII e teve como epicentro a França. Sobre esse movimento, é INCORRETA a afirmação:

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Q1165744 História

“A violência do movimento nacional-socialista, com a ajuda de associações de defesa privadamente organizadas, tinha causado a quase completa dissolução do monopólio de força — sem o qual um Estado, a longo prazo, não pode funcionar — e destruiu a República de Weimar de dentro para fora (...) O plano da juventude nacionalista desses dias, que tinha frequentemente se unido para formar grupos de combate, era um tanto vago e negativamente definido. Ernst Jünger escreveu que nada tinha a ver com monarquia, conservadorismo, reação burguesa ou com o patriotismo do período guilhermino. Através da tomada do poder por Hitler, esse propósito negativo recebeu um rosto positivo. Assim, 30 de junho de 1934 foi o símbolo típico, quase paradigmático, do divisor de águas no desenvolvimento de um movimento revolucionário radical, que obteve êxito e cujos adeptos se converteram, então, de destruidores do Estado em representantes do Estado”.

ELIAS, N. Os alemães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1997, p. 208).


O nazismo é um dos grandes temas do século XX, ainda gerando perplexidades e espanto hoje em dia. Sobre o esse fenômeno e seu correlato, fascismo, é INCORRETA a seguinte afirmação:

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Q1165743 História

“As origens das primeiras formulações propriamente mercantilistas estão associadas a duas ordens de fatores: a chamada herança medieval e o conjunto de transformações que caracterizam, nos séculos XV/XVI, o início dos tempos modernos. Neste seu primeiro momento a ideologia mercantilista denota claramente a coexistência de dois tipos de discurso, os quais, para simplificar, chamaremos de "medieval" e de " moderno ", respectivamente. Somente aos poucos essa espécie de dualismo foi superada, cedendo lugar ao discurso mercantilista clássico, o do século XVII. No século XVI, todavia, a maior parte dos textos mercantilistas revela ainda aquela coexistência que se expressa sob a forma de um diálogo, em geral inconsciente, entre as formas de pensamento medievais, escolásticas, e as propriamente modernas, mais em consonância com a nova realidade.”

(FALCON, F. Mercantilismo e transição. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1981, pp. 48-49).


O mercantilismo é um tema clássico da historiografia pertinente aos tempos modernos. Sobre ele, pode-se dizer que:

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Q1165742 História

“Por exemplo, Cortés torna-se um personagem mais interessante e crível quando seu mito é explorado e desconstruído (...) As revelações de que a maioria dos conquistadores não eram soldados e de que os americanos nativos não acreditavam que os invasores espanhóis fossem deuses levantam a necessidade de investigar o emaranhado de fontes que produziram tais equívocos, ao mesmo tempo que possibilitam leituras alternativas”

(RESTALL, M. Sete mitos da conquista espanhola. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, pp. 17-18).


Considerando um dos maiores eventos da história recente da humanidade, o encontro entre europeus e nativos americanos fascina e desperta paixões até hoje.

Como elementos levantados pela nova historiografia da Conquista Espanhola, podemos considerar como verdadeira as seguintes afirmações EXCETO:

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Q1165741 História

“A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de os defender das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante o seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda a sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir as suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante das suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa a sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comum; todos submetendo assim as suas vontades à vontade do representante, e as suas decisões à sua decisão”

(HOBBES, T. Leviatã. Os Pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.p. 130).


O Antigo Regime, dentro de sua complexidade enquanto fenômeno histórico, NÃO pode ser entendido como:

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Q1165740 História

“Importa esclarecer, inicialmente, o sentido das palavras Reforma, Reformados e Contra-Reforma. A primeira era de uso corrente no final da Idade Média. Significava a purificarão interior que cada fiel teria obrigação de operar em si para que o mundo cristão fosse rejuvenescido, e sobretudo as transformações no sentido da pobreza e tia santidade que se esperava da Igreja. Mas, a partir de Lutero, a palavra Reforma designou a renovação da Igreja iniciada em 1517 fora de Roma, e mesmo contra da. Assim a entendemos ainda atualmente. Contudo, tendo surgido dissensões entre tas protestantes, após a Fórmula luterana de Concórdia (1580), os herdeiros espirituais de Zwinglio e de Calvino se declararam Reformados para melhor se distinguirem dos luteranos. Os tratados de Vestfália consagraram aquela denominação, que é a mesma conservada até hoje.

Alguns historiadores católicos desejariam ver abandonar o termo Contra-Reforma. Nós pelo contrário mantivemo-lo, mas num sentido limitado e muito preciso Ele designará apenas em nosso discurso as manifestações resolutamente antiprotestantes do catolicismo em via de renovação, nos séculos XVI e XVII”

(DELUMEAU, J. Nascimento e afirmação da Reforma. São Paulo: Pioneira, 1989, p. 1)


Acerca da Reforma Protestante, pode-se dizer que:

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Q1165739 História

“Criada pelos humanistas italianos e retomada por Vasari, a noção de uma ressurreição das letras e das artes graças ao reencontro com a Antiguidade foi, seguramente, fecunda como fecundos são todos os manifestos lançados em todos os séculos por novas gerações conquistadoras. Essa noção significa juventude... dinamismo, vontade de renovação. Teve em si a inevitável injustiça das abruptas declarações de adolescentes, que rompem ou creem romper com os gostos e as categorias mentais dos seus antecessores. Mas o termo «Renascimento», mesmo na acepção estrita dos humanistas, que o aplicavam, essencialmente, à literatura e às artes plásticas, parece-nos atualmente insuficiente. Parece rejeitar, como bárbaras, as criações simultaneamente sólidas e misteriosas da arte românica e aqueloutras, mais esbeltas e dinâmicas, da idade gótica. Não dá conta nem de Dante, nem de Villon, nem da pintura flamenga do século XV. E, principalmente, ao ser alargado às dimensões de uma civilização pela historiografia romântica, mostrou-se inadequado”

(DELUMEAU, J. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1983, p.19).


São artistas consagrados do Renascimento europeu:

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Q1165738 História

“O feudalismo medieval nasceu no seio de uma época infinitamente perturbada. Em certa medida, ele nasceu dessas mesmas perturbações. Ora, entre as causas que contribuíram para criar ou manter um ambiente tão tumultuoso, algumas existiam completamente estranhas à evolução interior das sociedades europeias. Formada alguns séculos antes, no escaldante cadinho das invasões germânicas, a nova civilização ocidental, por seu lado, aparecia como uma cidadela sitiada ou, melhor, mais do que semi-invadida. E por três lados ao mesmo tempo: ao sul, pelos fiéis do Islão, Árabes ou Arabizados; a este, pelos Húngaros, ao norte, pelos Escandinavos”

(BLOCH, M. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 71, 1979, pp. 18-19).


Acerca da período medieval europeu, é correto afirmar que:

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Q1165737 História

“A Mesopotâmia - vale fluvial do Eufrates e do Tigre - pode ser dividida em duas partes, respectivamente a noroeste e a sudeste do ponto em que os dois rios mais se aproximam um do outro: a Alta Mesopotâmia, mais montanhosa, e a Baixa Mesopotâmia, imediatamente ao norte do golfo Pérsico, região extremamente plana.

Enquanto o povoamento da Alta Mesopotâmia deu-se desde tempos pré-históricos muito antigos, a Baixa Mesopotâmia - potencialmente fértil, mas pouco adequada à agricultura primitiva de chuva - não parece ter sido ocupada em caráter permanente antes do V milênio a.C.”

(CARDOSO, Ciro Flamarion. As sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1995, p.


Acerca das civilizações que floresceram na região da Mesopotâmia, a assertiva INCORRETA é:

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Q1165736 História

“A cidade-Estado clássica parece ter sido criada paralelamente pelos gregos e pelos etruscos e/ou romanos. No caso destes últimos, a influência grega foi inegável, embora difícil de avaliar ou medir. No entanto, apesar de traços comuns, o desenvolvimento da cidade-Estado grega e o da etrusco-romana, mesmo admitindo a grande heterogeneidade de evoluções perceptível também na própria Grécia, mostram desde o início fortes especificidades que autorizam a suposição, não de uma simples difusão, mas de uma criação paralela”

(CARDOSO, C. A Cidade. Rio de Janeiro: Editora Ática, 1987, p. 7)


Sobre a importância da Cidade-Estado na antiguidade clássica podemos afirmar que:

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Q1165735 História

“Método histórico, método filosófico, método crítico: belos utensílios de precisão. Honram os seus inventores e as gerações que os usaram, que os receberam dos seus antecessores e os aperfeiçoaram, utilizando-os. Mas saber manejá-los, gostar de os manejar — isso não chega para fazer o historiador. Só é digno desse belo nome aquele que se lança totalmente na vida, com o sentimento de que ao mergulhar nela, ao penetrar-se de humanidade presente, decuplica as suas forças de investigação, os seus poderes de ressurreição do passado. De um passado; que detém e que, em troca, lhe restitui o sentido secreto dos destinos humanos”.

(FEBVRE, L. Combates pela história. Lisboa: Editorial Presença, 1989, pp. 49-50).


Peter Burke define a “Escola dos Annales” como uma revolução francesa da historiografia. Constituem elementos dessa revolução:

Alternativas
Q1165734 História

“Classe e não classes, por razões cujo exame constitui um dos objetivos deste livro. Evidentemente, há uma diferença. ‘Classes trabalhadoras’ é um termo descritivo, tão esclarecedor quanto evasivo. Reúne vagamente um amontoado de fenômenos descontínuos. Ali estavam alfaiates e acolá tecelãos, e juntos constituem as classes trabalhadoras.

Por classe, entendo um fenômeno histórico, que unifica uma série de acontecimentos díspares e aparentemente desconectados, tanto na matéria-prima da experiência como na consciência. Ressalto que é um fenômeno histórico. Não vejo a classe como uma “estrutura”, nem mesmo como uma ‘categoria’, mas como algo que ocorre efetivamente (e cuja ocorrência pode ser demonstrada) nas relações humanas”.

(THOMPSON, E. P. A Formação da classe operária inglesa. Vol I. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 9)


A nova história social inglesa é um marco na historiografia contemporânea, e podemos considerar uma das suas principais contribuições:

Alternativas
Q1165303 Enfermagem
Quando o Agente Comunitário de Saúde orienta uma família sobre a importância de tomar uma determinada vacina, ele está estimulando uma ação:
Alternativas
Q1165302 Enfermagem
O cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) deve ser usado pelo ACS no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças. Para obter esse índice, o agente de saúde precisa verificar:
Alternativas
Q1165301 Serviço Social
As condicionalidades do Programa Bolsa Família, relacionadas ao acompanhamento da saúde das famílias, abrangem gestantes e crianças menores de:
Alternativas
Q1165300 Serviço Social
Uma das condicionalidades impostas às gestantes beneficiárias do Programa Bolsa Família é:
Alternativas
Q1165298 Enfermagem
Uma das ações de acompanhamento da saúde das crianças realizada peloACS é:
Alternativas
Q1165297 Enfermagem
A alternativa que corresponde à principal atividade no processo de trabalho do Agente Comunitário de Saúde é a(o):
Alternativas
Respostas
1661: D
1662: A
1663: A
1664: A
1665: C
1666: D
1667: C
1668: E
1669: A
1670: B
1671: D
1672: B
1673: B
1674: A
1675: D
1676: A
1677: C
1678: B
1679: D
1680: A