Questões de Concurso Para prefeitura de apiacás - mt

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Q2498958 Português
Consumo sustentável é aquele que utiliza serviços e produtos que respondam às necessidades básicas de toda a população, trazendo melhoria na qualidade de vida, reduzindo o uso de recursos naturais, materiais tóxicos, produção de lixo e a emissão de poluição em todo o ciclo de vida, sem comprometer as gerações futuras (CDS/ONU, 1995). O tratamento dado ao consumo sustentável tem um sentido de prevenção em que é assegurada a garantia de consumo, mas, com modificações importantes nos padrões deste, objetivando minimizar os impactos ambientais de descarte e do uso exagerado dos recursos naturais (CORTEZ e ORTIGOZA, 2007, p. 13).


Uma revisão no estilo de vida se faz necessária, somada à necessidade de se repensar num padrão condizente com o mundo sustentável onde cada ação deve ser efetivada de forma coerente (NALINI, 2004, p. 61-63). O consumo é essencial para a vida humana, visto que cada um de nós é consumidor, não estando o problema no consumo, mas nos padrões e efeitos referente às pressões sobre o meio ambiente. De um lado, o consumo abre oportunidades para o atendimento das necessidades individuais de alimentação, habitação e desenvolvimento humano, mas, necessário se faz uma análise constante da capacidade de suporte do planeta em contrapartida ao consumo contemporâneo (FELDMANN, 2007, p. 78).


Torna-se perceptível que os atuais padrões de consumo estão nas raízes da crise ambiental, em que a crítica ao consumismo passou a ser vista como uma contribuição para a construção de uma sociedade sustentável (PORTILHO, 2005, p. 67) Assim, se a produção deve ser sustentável, o consumo também deve ser, produzindo apenas o que se consome, sem desperdício ou criação de necessidades artificiais de consumo, na afirmativa de que não se pode consumir o que não se produz (MILARÉ, 2004, p. 150). As bases do princípio do desenvolvimento sustentável, conceito consolidado por meio da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente, foram lançadas em 1987, concebidas como o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer, contudo, a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades (MILARÉ, 2004, p. 149-150). 



(Disponível em: https://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaepeqfafibe. Acesso em 27 de fevereiro de 2024.)
No que se refere às relações de sentido estabelecidas pelos elementos coesivos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Em O consumo é essencial para a vida humana, visto que cada um de nós é consumidor, o elemento coesivo destacado estabelece relação de causa e efeito entre as ideias que compõem esse período.
( ) Se no trecho De um lado, o consumo abre oportunidades para o atendimento das necessidades individuais de alimentação, habitação e desenvolvimento humano, mas, necessário se faz uma análise constante da capacidade de suporte do planeta em contrapartida ao consumo contemporâneo (FELDMANN, 2007, p. 78) o conectivo em destaque fosse substituído por todavia não ocorreria prejuízo de sentido.

( ) Em Assim, se a produção deve ser sustentável, o consumo também deve ser, produzindo apenas o que se consome, o elemento coesivo destacado expressa ideia de conclusão.

( ) Em Consumo sustentável é aquele que utiliza serviços e produtos que respondam às necessidades básicas de toda a população, a substituição dos conectivos sublinhados por em que não comprometeria a construção de sentido.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2498957 Português
Consumo sustentável é aquele que utiliza serviços e produtos que respondam às necessidades básicas de toda a população, trazendo melhoria na qualidade de vida, reduzindo o uso de recursos naturais, materiais tóxicos, produção de lixo e a emissão de poluição em todo o ciclo de vida, sem comprometer as gerações futuras (CDS/ONU, 1995). O tratamento dado ao consumo sustentável tem um sentido de prevenção em que é assegurada a garantia de consumo, mas, com modificações importantes nos padrões deste, objetivando minimizar os impactos ambientais de descarte e do uso exagerado dos recursos naturais (CORTEZ e ORTIGOZA, 2007, p. 13).


Uma revisão no estilo de vida se faz necessária, somada à necessidade de se repensar num padrão condizente com o mundo sustentável onde cada ação deve ser efetivada de forma coerente (NALINI, 2004, p. 61-63). O consumo é essencial para a vida humana, visto que cada um de nós é consumidor, não estando o problema no consumo, mas nos padrões e efeitos referente às pressões sobre o meio ambiente. De um lado, o consumo abre oportunidades para o atendimento das necessidades individuais de alimentação, habitação e desenvolvimento humano, mas, necessário se faz uma análise constante da capacidade de suporte do planeta em contrapartida ao consumo contemporâneo (FELDMANN, 2007, p. 78).


Torna-se perceptível que os atuais padrões de consumo estão nas raízes da crise ambiental, em que a crítica ao consumismo passou a ser vista como uma contribuição para a construção de uma sociedade sustentável (PORTILHO, 2005, p. 67) Assim, se a produção deve ser sustentável, o consumo também deve ser, produzindo apenas o que se consome, sem desperdício ou criação de necessidades artificiais de consumo, na afirmativa de que não se pode consumir o que não se produz (MILARÉ, 2004, p. 150). As bases do princípio do desenvolvimento sustentável, conceito consolidado por meio da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente, foram lançadas em 1987, concebidas como o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer, contudo, a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades (MILARÉ, 2004, p. 149-150). 



(Disponível em: https://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaepeqfafibe. Acesso em 27 de fevereiro de 2024.)
A respeito da linguagem usada nesse texto, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Q2498956 Português
Amazônia perdeu 500 mil km² da floresta em 37 anos, aponta levantamento
Desmatamento na Amazônia pode estar entrando em nível irreversível, diz especialista


Um levantamento feito pela Rede de Informação Socioambiental Georreferenciada da Amazônia apontou que a Amazônia perdeu 500 mil km² da floresta em 37 anos. O dado observado preocupa, pois o bioma pode estar chegando num ponto irreversível de destruição das florestas, conforme os especialistas.

O novo relatório foi divulgado durante um seminário na embaixada do Brasil no Peru. Ele traz dados de 37 anos de monitoramento e um alerta para o ritmo de perda de floresta e uso do solo.

Em 1985, 500 mil quilômetros quadrados da floresta tinham sido transformados em pastagens, lavouras, garimpos ou áreas urbanas. Em 2021, essa perda atingiu praticamente 15% de toda a floresta - o que equivale a quase 1 milhão, duzentos e cinquenta mil km².

A destruição da vegetação está perto de um ponto irreversível, consideram os cientistas.

"Essa caracterização vai nos mostrando essa perda quase que irreparável da floresta, que é aquilo que mais preocupa os cientistas no sentido da Amazônia atingir o que vem sendo chamado do ponto de não retorno, que é aquele momento em que a perda de floresta foi tão grande que a Amazônia como um todo não cumpre mais o seu papel como uma reguladora climática. Uma floresta que ajuda a produzir chuvas", disse a portavoz da Raisg, Adriana Ramos.

O tamanho dessa destruição varia entre os nove países cobertos pela Floresta Amazônica na América do Sul. Quase 62% de todo o bioma está no Brasil. É aqui onde o ritmo de desmatamento está mais acelerado.

Entre 1985 e 2021, a devastação cresceu 19% no país, segundo o estudo.

O relatório da Rede de Informação Sociambiental Georreferenciada da Amazônia e do Mapbiomas - que formado por universidades, ONGs e empresas de tecnologia - traz outro dado preocupante. A atividade de extração de minério aumentou mais de mil por cento nesses 37 anos.

"A gente sabe hoje que a Amazônia interfere no clima de todo o continente, afeta as chuvas que vão afetar a produção agrícola. Então é muito importante que a gente olhe para esses dados e se debruce sobre eles para compreender essas dinâmicas e possa pensar em soluções que façam com que a Amazônia possa se desenvolver sem haver essa destruição. Até porque muitos estudos já demonstram que a destruição da floresta não está trazendo desenvolvimento para as comunidades locais", afirmou Ramos. 


(Disponível em https://g1.globo.com/am/amazonas/natureza/amazonia/noticia/2022/12/19/. Acesso em 27/02/2024.)
Marque a alternativa em que a alteração da estrutura sintática e da pontuação compromete a construção do sentido.
Alternativas
Q2498955 Português
Amazônia perdeu 500 mil km² da floresta em 37 anos, aponta levantamento
Desmatamento na Amazônia pode estar entrando em nível irreversível, diz especialista


Um levantamento feito pela Rede de Informação Socioambiental Georreferenciada da Amazônia apontou que a Amazônia perdeu 500 mil km² da floresta em 37 anos. O dado observado preocupa, pois o bioma pode estar chegando num ponto irreversível de destruição das florestas, conforme os especialistas.

O novo relatório foi divulgado durante um seminário na embaixada do Brasil no Peru. Ele traz dados de 37 anos de monitoramento e um alerta para o ritmo de perda de floresta e uso do solo.

Em 1985, 500 mil quilômetros quadrados da floresta tinham sido transformados em pastagens, lavouras, garimpos ou áreas urbanas. Em 2021, essa perda atingiu praticamente 15% de toda a floresta - o que equivale a quase 1 milhão, duzentos e cinquenta mil km².

A destruição da vegetação está perto de um ponto irreversível, consideram os cientistas.

"Essa caracterização vai nos mostrando essa perda quase que irreparável da floresta, que é aquilo que mais preocupa os cientistas no sentido da Amazônia atingir o que vem sendo chamado do ponto de não retorno, que é aquele momento em que a perda de floresta foi tão grande que a Amazônia como um todo não cumpre mais o seu papel como uma reguladora climática. Uma floresta que ajuda a produzir chuvas", disse a portavoz da Raisg, Adriana Ramos.

O tamanho dessa destruição varia entre os nove países cobertos pela Floresta Amazônica na América do Sul. Quase 62% de todo o bioma está no Brasil. É aqui onde o ritmo de desmatamento está mais acelerado.

Entre 1985 e 2021, a devastação cresceu 19% no país, segundo o estudo.

O relatório da Rede de Informação Sociambiental Georreferenciada da Amazônia e do Mapbiomas - que formado por universidades, ONGs e empresas de tecnologia - traz outro dado preocupante. A atividade de extração de minério aumentou mais de mil por cento nesses 37 anos.

"A gente sabe hoje que a Amazônia interfere no clima de todo o continente, afeta as chuvas que vão afetar a produção agrícola. Então é muito importante que a gente olhe para esses dados e se debruce sobre eles para compreender essas dinâmicas e possa pensar em soluções que façam com que a Amazônia possa se desenvolver sem haver essa destruição. Até porque muitos estudos já demonstram que a destruição da floresta não está trazendo desenvolvimento para as comunidades locais", afirmou Ramos. 


(Disponível em https://g1.globo.com/am/amazonas/natureza/amazonia/noticia/2022/12/19/. Acesso em 27/02/2024.)
Analise as afirmativas a seguir referentes a aspectos gramaticais e elementos linguísticos que constituem esse texto.

I. No trecho Em 2021, essa perda atingiu praticamente 15% de toda a floresta, a forma verbal destacada concorda com o termo essa perda, expressando uma ação passada não concluída em sua duração.
II. Em É aqui onde o ritmo de desmatamento está mais acelerado, o advérbio destacado faz referência ao local onde o autor está no momento em que escreveu esse texto.
III. Em “Ele traz dados de 37 anos de monitoramento e um alerta para o ritmo de perda de floresta e uso do solo.”, os artigos indefinido e definido atribuem aos substantivos que antecedem valor semântico de generalização e de particularização, respectivamente.
IV. Considerando as condições de produção desse texto, no período A gente sabe hoje que a Amazônia interfere no clima de todo o continente, a expressão pronominal destacada, geralmente usada na oralidade, está inadequadamente empregada.
V. No trecho A destruição da vegetação está perto de um ponto irreversível, a locução adjetiva em destaque caracteriza o substantivo que a precede, especificando-o.

Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q2498954 Português
Amazônia perdeu 500 mil km² da floresta em 37 anos, aponta levantamento
Desmatamento na Amazônia pode estar entrando em nível irreversível, diz especialista


Um levantamento feito pela Rede de Informação Socioambiental Georreferenciada da Amazônia apontou que a Amazônia perdeu 500 mil km² da floresta em 37 anos. O dado observado preocupa, pois o bioma pode estar chegando num ponto irreversível de destruição das florestas, conforme os especialistas.

O novo relatório foi divulgado durante um seminário na embaixada do Brasil no Peru. Ele traz dados de 37 anos de monitoramento e um alerta para o ritmo de perda de floresta e uso do solo.

Em 1985, 500 mil quilômetros quadrados da floresta tinham sido transformados em pastagens, lavouras, garimpos ou áreas urbanas. Em 2021, essa perda atingiu praticamente 15% de toda a floresta - o que equivale a quase 1 milhão, duzentos e cinquenta mil km².

A destruição da vegetação está perto de um ponto irreversível, consideram os cientistas.

"Essa caracterização vai nos mostrando essa perda quase que irreparável da floresta, que é aquilo que mais preocupa os cientistas no sentido da Amazônia atingir o que vem sendo chamado do ponto de não retorno, que é aquele momento em que a perda de floresta foi tão grande que a Amazônia como um todo não cumpre mais o seu papel como uma reguladora climática. Uma floresta que ajuda a produzir chuvas", disse a portavoz da Raisg, Adriana Ramos.

O tamanho dessa destruição varia entre os nove países cobertos pela Floresta Amazônica na América do Sul. Quase 62% de todo o bioma está no Brasil. É aqui onde o ritmo de desmatamento está mais acelerado.

Entre 1985 e 2021, a devastação cresceu 19% no país, segundo o estudo.

O relatório da Rede de Informação Sociambiental Georreferenciada da Amazônia e do Mapbiomas - que formado por universidades, ONGs e empresas de tecnologia - traz outro dado preocupante. A atividade de extração de minério aumentou mais de mil por cento nesses 37 anos.

"A gente sabe hoje que a Amazônia interfere no clima de todo o continente, afeta as chuvas que vão afetar a produção agrícola. Então é muito importante que a gente olhe para esses dados e se debruce sobre eles para compreender essas dinâmicas e possa pensar em soluções que façam com que a Amazônia possa se desenvolver sem haver essa destruição. Até porque muitos estudos já demonstram que a destruição da floresta não está trazendo desenvolvimento para as comunidades locais", afirmou Ramos. 


(Disponível em https://g1.globo.com/am/amazonas/natureza/amazonia/noticia/2022/12/19/. Acesso em 27/02/2024.)
Marque a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo.
O texto em análise pertence ao gênero textual ___________ e tem como função social ________________. 
Alternativas
Q2498953 Português
Amazônia perdeu 500 mil km² da floresta em 37 anos, aponta levantamento
Desmatamento na Amazônia pode estar entrando em nível irreversível, diz especialista


Um levantamento feito pela Rede de Informação Socioambiental Georreferenciada da Amazônia apontou que a Amazônia perdeu 500 mil km² da floresta em 37 anos. O dado observado preocupa, pois o bioma pode estar chegando num ponto irreversível de destruição das florestas, conforme os especialistas.

O novo relatório foi divulgado durante um seminário na embaixada do Brasil no Peru. Ele traz dados de 37 anos de monitoramento e um alerta para o ritmo de perda de floresta e uso do solo.

Em 1985, 500 mil quilômetros quadrados da floresta tinham sido transformados em pastagens, lavouras, garimpos ou áreas urbanas. Em 2021, essa perda atingiu praticamente 15% de toda a floresta - o que equivale a quase 1 milhão, duzentos e cinquenta mil km².

A destruição da vegetação está perto de um ponto irreversível, consideram os cientistas.

"Essa caracterização vai nos mostrando essa perda quase que irreparável da floresta, que é aquilo que mais preocupa os cientistas no sentido da Amazônia atingir o que vem sendo chamado do ponto de não retorno, que é aquele momento em que a perda de floresta foi tão grande que a Amazônia como um todo não cumpre mais o seu papel como uma reguladora climática. Uma floresta que ajuda a produzir chuvas", disse a portavoz da Raisg, Adriana Ramos.

O tamanho dessa destruição varia entre os nove países cobertos pela Floresta Amazônica na América do Sul. Quase 62% de todo o bioma está no Brasil. É aqui onde o ritmo de desmatamento está mais acelerado.

Entre 1985 e 2021, a devastação cresceu 19% no país, segundo o estudo.

O relatório da Rede de Informação Sociambiental Georreferenciada da Amazônia e do Mapbiomas - que formado por universidades, ONGs e empresas de tecnologia - traz outro dado preocupante. A atividade de extração de minério aumentou mais de mil por cento nesses 37 anos.

"A gente sabe hoje que a Amazônia interfere no clima de todo o continente, afeta as chuvas que vão afetar a produção agrícola. Então é muito importante que a gente olhe para esses dados e se debruce sobre eles para compreender essas dinâmicas e possa pensar em soluções que façam com que a Amazônia possa se desenvolver sem haver essa destruição. Até porque muitos estudos já demonstram que a destruição da floresta não está trazendo desenvolvimento para as comunidades locais", afirmou Ramos. 


(Disponível em https://g1.globo.com/am/amazonas/natureza/amazonia/noticia/2022/12/19/. Acesso em 27/02/2024.)
Infere-se da leitura desse texto que
Alternativas
Q2498952 Português



(Disponível em: https://umbrasil.com/charges/charge-21-01-2019 . Acesso em 27/02/2024.) 

Infere-se da leitura dessa charge que
Alternativas
Q2504276 Redação Oficial
Sobre os elementos constitutivos de documento oficial expedido por órgão público, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas.

I. A identificação do signatário nas comunicações oficiais, alinhada na margem direita da página, deve informar o nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, negritado e com inserção de linha acima do seu nome.
II. No vocativo, em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a expressão Excelentíssimo Senhor ou Excelentíssima Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula.
III. No fecho de comunicações oficiais expedidas entre autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, utiliza-se a palavra Atenciosamente seguida de vírgula e em alinhamento centralizado na página.
IV. Na identificação do signatário, o cargo ocupado por pessoa do sexo feminino deve ser flexionado no gênero feminino.
V. O assunto, escrito de forma sucinta, deve dar uma ideia geral do que trata o documento, com alinhamento à margem esquerda da página e destacado em negrito.

Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q2504126 Português
Bonitas mesmo


       Quando é que uma mulher é realmente bonita? No momento em que sai do cabeleireiro? Quando está numa festa? Quando posa para uma foto? Clic, clic, clic. Sorriso amarelo, postura artificial, desempenho para o público. Bonitas mesmo somos quando ninguém está nos vendo.

          Atirada no sofá, com uma calça de ficar em casa, uma blusa faltando um botão, as pernas enroscadas uma na outra, o cabelo caindo de qualquer jeito pelo ombro, nenhuma preocupação se o batom resistiu ou não à longa passagem do dia. Um livro nas mãos, o olhar perdido dentro de tantas palavras, um ar de descoberta no rosto. Linda.

      Caminhando pela rua, sol escaldante, a manga da blusa arregaçada, a nuca ardendo, o cabelo sendo erguido num coque malfeito, um ar de desaprovação pelo atraso do ônibus, centenas de pessoas cruzando-se e ninguém enxergando ninguém, ela enxuga a testa com a palma da mão, ajeita a sobrancelha com os dedos. Perfeita.

         Saindo do banho, a toalha abandonada no chão, o corpo ainda úmido, as mãos desembaçando o espelho, creme hidratante nas pernas, desodorante, um último minuto de relaxamento, há um dia inteiro pra percorrer e assim que a porta do banheiro for aberta já não será mais dona de si mesma. Escovar os dentes, cuspir, enxugar a boca, respirar fundo. Espetacular.

       Dentro do teatro, as luzes apagadas, o riso solto, escancarado, as mãos aplaudindo em cena aberta, sem comandos, seu tronco deslocando-se quando uma fala surpreende, gargalhada que não se constrange, não obedece à adequação, gengiva à mostra, seu ombro encostado no ombro ao lado, ambos voltados pra frente, a mão tapando a boca num breve acesso de timidez por tanta alegria. Um sonho.

        O carro estacionado às pressas numa rua desconhecida, uma necessidade urgente de chorar por causa de uma música ou de uma lembrança, a cabeça jogada sobre o volante, as lágrimas quentes, fartas, um lenço de papel catado na bolsa, o nariz sendo assoado, os dedos limpando as pálpebras, o retrovisor acusando os olhos vermelhos e mesmo assim servindo de amparo, estou aqui com você, só eu estou te vendo.


(MEDEIROS, M. Coisas da vida. Rio de Janeiro, 2005.)
A cronista explora o universo feminino, tematizando a beleza da mulher
Alternativas
Q2498951 Português



(Disponível em: https://umbrasil.com/charges/charge-21-01-2019 . Acesso em 27/02/2024.) 

Sobre aspectos sintáticos e semânticos responsáveis pela construção de sentido, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Na fala do primeiro quadrinho, o período é constituído pelo processo de subordinação em que a segunda oração estabelece relação de finalidade com a oração principal.
( ) Na fala do primeiro quadrinho, fiz de tudo equivale sintática e semanticamente a fiz tudo.
( ) Se, na fala do segundo quadrinho, a forma verbal insiste fosse substituída por persiste não alteraria o sentido do enunciado.
( ) Nessa charge, a crítica é sugerida pela oposição que se estabelece entre os dois quadrinhos por meio da linguagem não verbal e da conjunção mas usada na fala do segundo quadrinho.
( ) No segundo quadrinho, o pronome pessoal de tratamento ela retoma o substantivo cidade citado na fala do primeiro quadrinho.


Assinale a sequência correta.
Alternativas
Respostas
171: D
172: C
173: C
174: A
175: A
176: D
177: B
178: C
179: C
180: C