Questões de Concurso Para prefeitura de dourados - ms

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Q2531380 Direito Administrativo
Serviço público, de acordo com MEIRELLES (2020, p.350), é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais para satisfazer necessidades da coletividade ou de conveniência do Estado. Assim, os serviços relacionados a higiene, segurança e saúde pública são denominados serviços: 
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Q2531379 Ética na Administração Pública
O código de Ética no Serviço Público serve de guia para orientar a conduta dos servidores, sendo, portanto, um conjunto de princípios que são assumidos publicamente de acordo com as aspirações da sociedade, balizadas, dentre outros, pela honestidade, solidariedade e correção de atitudes. O servidor público não deve permitir que as preferências pessoais com relação à igreja que frequenta, ao time para que torce, ou ao partido político com que simpatiza interfiram em seus trabalhos. Logo, o servidor deve agir com neutralidade. Esse é o conceito de:
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Q2531366 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

No trecho “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono” (7º parágrafo), o conector destacado indica a noção de:
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Q2531364 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

No trecho “Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo” (8º parágrafo), o elemento destacado cumpre a função de:
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Q2531361 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

Em “‘Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono’, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação” (7º parágrafo), as vírgulas empregadas para isolar o termo destacado (“responsável pelo estudo”) cumprem o papel de indicar:
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Q2531360 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

Leia o trecho a seguir, para responder à questão:


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. (9º parágrafo)


Os dois conectivos destacados no trecho são respectivamente classificados como: 

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Q2531359 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

Leia o trecho a seguir, para responder à questão:


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. (9º parágrafo) 


Esse parágrafo estabelece com o anterior uma relação de:

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Q2531358 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

Leia o trecho a seguir, para responder à questão:


Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo de Alzheimer. (1º parágrafo)


A forma verbal “levando”, em termos coesivos, faz referência a:

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Q2531356 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

O texto tem como objetivo apresentar resultados de pesquisas científicas em linguagem mais acessível ao público, considerando o perfil dos leitores do jornal. Com base nessa informação, constata-se que o texto apresentado é predominantemente:
Alternativas
Q2531355 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

Considerando as informações do texto, o cérebro humano é:
Alternativas
Q2531354 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

Com base na leitura do texto, pode-se concluir que a privação de sono: 
Alternativas
Respostas
243: B
244: D
245: A
246: B
247: B
248: B
249: D
250: C
251: A
252: D
253: C