Questões de Concurso Para prefeitura de carneirinho - mg

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Q2709420 Português

Texto 02

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em:< https://exame.abril.com.br/carreira/vocce/>. Acesso em: 20 ago. 2019.



Considere o trecho da dica “Comemore cada conquista”: “Quando não procrastinar, dê a si mesmo uma recompensa[...]”


Se o trecho for passado para o plural, o verbo “dar” assumirá a forma


Alternativas
Q2709419 Português

Texto 02

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em:< https://exame.abril.com.br/carreira/vocce/>. Acesso em: 20 ago. 2019.


Assinale a alternativa CORRETA, tendo em vista a estrutura morfossintática do texto 02.

Alternativas
Q2709418 Português

Texto 02

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em:< https://exame.abril.com.br/carreira/vocce/>. Acesso em: 20 ago. 2019.


Os verbos usados nos subtítulos do texto 02 encontram-se no modo imperativo, flexionados de acordo com seus respectivos sujeitos, os quais são representados pela pessoa gramatical


Alternativas
Q2709417 Português

Texto 01


Você nunca termina suas tarefas?

O problema pode não ser gestão de tempo


1Todo mundo já deixou uma tarefa chata ou complexa para o dia seguinte — e não há nada de errado nisso.

Muitas vezes até precisamos de um tempo extra para tomar uma decisão importante, refletir sobre um ponto de vista

ou avaliar um projeto da empresa.

A procrastinação só vira de fato um problema quando acontece com frequência e impacta negativamente

5a saúde física e mental.

“É o atraso de um ato voluntário, que ocorre apesar de sabermos que ele vai nos prejudicar”, define Timothy

A. Pychyl, professor de psicologia na Carleton University, no Canadá, em seu livro Solving the Procrastination Puzzle

(“Solucionando o quebra-cabeça da procrastinação”, em tradução livre, sem edição no Brasil).

De acordo com Timothy, que estuda o assunto há mais de 20 anos, o hábito de “empurrar com a barriga” não

10está ligado à lassidão ou à má administração da agenda, como a maioria de nós acredita.

“A procrastinação constante é uma inabilidade para gerenciar emoções e impulsos”, afirma. Por isso, segundo

ele, é fundamental descobrir quais gatilhos psicológicos dão origem a seu “depois eu faço” antes de combater esse

inimigo da produtividade.

Pesquisas indicam que cerca de 20% dos adultos são procrastinadores crônicos, ou seja, vivem postergando

15o início ou o término de uma atividade, mesmo sabendo que esse comportamento provoca algum desconforto

(estresse, arrependimento, frustração, ansiedade, culpa) e geralmente causa danos aos estudos, à carreira e aos

relacionamentos.

Ora, se a procrastinação prejudica nosso bem-estar, por que promovemos essa autossabotagem? “Ao protelar

algo que nos parece desagradável, usufruímos uma súbita sensação de prazer”, diz Christian Dunker, psicanalista e

20professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Só que esse alívio é temporário, pois em

algum momento teremos de resolver as pendências.

Como é uma necessidade humana buscar a satisfação e fugir do sofrimento, quem cultiva o hábito de

“transferir para outro dia” entra num círculo vicioso, do qual é difícil se libertar.

Portanto, a procrastinação constante não está ligada à má gestão do tempo — ela nada mais é do que uma

25estratégia do cérebro para lidar com as emoções negativas. “Sendo assim, é preciso aceitar o problema e entender o

que está por trás dele para começar a superá-lo”, afirma Tânia Campanharo, psicóloga clínica de São Paulo.

Quando se transforma num estilo de vida, a procrastinação pode ser um sintoma de ansiedade — estado

emocional que aparece ao encararmos algo que provoca medo, expectativa ou dúvida. “As pessoas ansiosas não

pensam nem agem”, diz Christian.

30Como geralmente estão com a cabeça voltada para o futuro, elas têm dificuldade de realizar algumas

atividades e acabam jogando-as para a frente. A ansiedade também é um dos fatores que desencadeiam a

depressão, outra mola propulsora do adiamento ou do atraso frequentes.

Quem apresenta essa condição sofre com pensamentos negativos, sensação de inutilidade e sentimento de

culpa. Qualquer tarefa se torna incômoda e complicada. “O depressivo não tem vontade nem energia para agir”, diz

35Tânia. Vale dizer que a procrastinação e a depressão se retroalimentam — e nem sempre é fácil apontar qual delas

surgiu primeiro.

Outro elemento é o estresse, que também está relacionado a quadros de depressão e ansiedade. Nesse

estado de ânimo, a pessoa vive nervosa e frustrada, se distrai com facilidade e, como se cobra demasiadamente, às

vezes tem bloqueios mentais.

40Ela costuma deixar de lado uma tarefa relevante, priorizando as secundárias como forma de alívio. Aliás, essa

é uma característica do procrastinador de carteirinha: avaliar a realização de uma atividade pela satisfação que ela

proporciona, e não pelo nível de importância que ela tem para si mesmo ou para os outros.

“A procrastinação também pode estar associada a transtornos de personalidade e ao déficit de atenção”, diz

Rita Martins, psicanalista e professora na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

45Há mais fatores emocionais que podem sustentar o comportamento. Um deles é o medo — do fracasso ou do

sucesso, por exemplo.

Pessoas com esse perfil postergam decisões e tarefas sobretudo por três motivos: primeiro, porque desejam

evitar a crítica alheia; segundo, porque as coisas podem não sair do jeito que gostariam; e terceiro, porque acham

que não vão “dar conta do recado”.

50“O medo é uma das maiores travas que enfrentamos na vida”, afirma José Roberto Marques, presidente do

Instituto Brasileiro de Coaching.

Um exemplo disso foi o que aconteceu com o designer gráfico David Arty, de 31 anos. Na última empresa em

que atuou, ele fazia home office e tinha dificuldade de organizar a rotina — acabava deixando tudo para a última

hora. “Dormia mal, vivia estressado e não me sentia produtivo”, diz.

55Nessa época, David já sonhava em trabalhar por conta própria, mas o receio de fracassar fez com que adiasse

esse projeto. Depois que tomou coragem e virou freelancer, aprendeu a estabelecer prioridades e a administrar a

agenda. “Também passei a lidar melhor com o perfeccionismo, outra razão pela qual eu procrastinava”, afirma.

A mania de perfeição, aliás, pode andar de mãos dadas com o atraso frequente. Além do medo de ser

julgado, quem sofre desse mal presta tanta atenção nos detalhes que conclui os trabalhos só no último segundo.

60Isso faz com que o perfeccionista cometa erros, mantendo-se preso à ciranda da procrastinação.

A desmotivação também costuma estar por trás do adiamento constante — quando a pessoa não vê sentido

naquilo que faz, fica propensa a “empurrar com a barriga”. Segundo Timothy A. Pychyl, esse comportamento pode

indicar problemas maiores, como falta de direção na vida ou de identidade.

Esse era o caso de Sousete Silva, de 50 anos, coordenadora de compras do Minas Tênis Clube. Embora

65atuasse nessa mesma área, ela se sentia frustrada no emprego anterior e vivia cheia de pendências.

“Procrastinava no escritório e na vida pessoal”, diz. Ao se desligar da empresa, Sousete buscou o

autoconhecimento frequentando cursos de filosofia.

“Descobri que o antigo trabalho não estava alinhado com meus valores, daí o motivo da insatisfação”, afirma.

Hoje ela fez as pazes com a rotina e mantém a procrastinação sob controle focando três princípios: organização,

70disciplina e eficiência.



LIMA, Paula. Você nunca termina suas tarefas? O problema pode não ser getão de tempo. Disponível em:<https://exame.abril.com.br/carreira/voce-nunca-termina-suas-tarefas-o-problema-pode-nao-ser-gestao-de-tempo/. >Acesso em: 20 ago. 2019.





Texto 02

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em:< https://exame.abril.com.br/carreira/vocce/>. Acesso em: 20 ago. 2019.



Comparando o texto 02 ao texto 01, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Q2709416 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.


Texto 01


Você nunca termina suas tarefas?

O problema pode não ser gestão de tempo


1Todo mundo já deixou uma tarefa chata ou complexa para o dia seguinte — e não há nada de errado nisso.

Muitas vezes até precisamos de um tempo extra para tomar uma decisão importante, refletir sobre um ponto de vista

ou avaliar um projeto da empresa.

A procrastinação só vira de fato um problema quando acontece com frequência e impacta negativamente

5a saúde física e mental.

“É o atraso de um ato voluntário, que ocorre apesar de sabermos que ele vai nos prejudicar”, define Timothy

A. Pychyl, professor de psicologia na Carleton University, no Canadá, em seu livro Solving the Procrastination Puzzle

(“Solucionando o quebra-cabeça da procrastinação”, em tradução livre, sem edição no Brasil).

De acordo com Timothy, que estuda o assunto há mais de 20 anos, o hábito de “empurrar com a barriga” não

10está ligado à lassidão ou à má administração da agenda, como a maioria de nós acredita.

“A procrastinação constante é uma inabilidade para gerenciar emoções e impulsos”, afirma. Por isso, segundo

ele, é fundamental descobrir quais gatilhos psicológicos dão origem a seu “depois eu faço” antes de combater esse

inimigo da produtividade.

Pesquisas indicam que cerca de 20% dos adultos são procrastinadores crônicos, ou seja, vivem postergando

15o início ou o término de uma atividade, mesmo sabendo que esse comportamento provoca algum desconforto

(estresse, arrependimento, frustração, ansiedade, culpa) e geralmente causa danos aos estudos, à carreira e aos

relacionamentos.

Ora, se a procrastinação prejudica nosso bem-estar, por que promovemos essa autossabotagem? “Ao protelar

algo que nos parece desagradável, usufruímos uma súbita sensação de prazer”, diz Christian Dunker, psicanalista e

20professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Só que esse alívio é temporário, pois em

algum momento teremos de resolver as pendências.

Como é uma necessidade humana buscar a satisfação e fugir do sofrimento, quem cultiva o hábito de

“transferir para outro dia” entra num círculo vicioso, do qual é difícil se libertar.

Portanto, a procrastinação constante não está ligada à má gestão do tempo — ela nada mais é do que uma

25estratégia do cérebro para lidar com as emoções negativas. “Sendo assim, é preciso aceitar o problema e entender o

que está por trás dele para começar a superá-lo”, afirma Tânia Campanharo, psicóloga clínica de São Paulo.

Quando se transforma num estilo de vida, a procrastinação pode ser um sintoma de ansiedade — estado

emocional que aparece ao encararmos algo que provoca medo, expectativa ou dúvida. “As pessoas ansiosas não

pensam nem agem”, diz Christian.

30Como geralmente estão com a cabeça voltada para o futuro, elas têm dificuldade de realizar algumas

atividades e acabam jogando-as para a frente. A ansiedade também é um dos fatores que desencadeiam a

depressão, outra mola propulsora do adiamento ou do atraso frequentes.

Quem apresenta essa condição sofre com pensamentos negativos, sensação de inutilidade e sentimento de

culpa. Qualquer tarefa se torna incômoda e complicada. “O depressivo não tem vontade nem energia para agir”, diz

35Tânia. Vale dizer que a procrastinação e a depressão se retroalimentam — e nem sempre é fácil apontar qual delas

surgiu primeiro.

Outro elemento é o estresse, que também está relacionado a quadros de depressão e ansiedade. Nesse

estado de ânimo, a pessoa vive nervosa e frustrada, se distrai com facilidade e, como se cobra demasiadamente, às

vezes tem bloqueios mentais.

40Ela costuma deixar de lado uma tarefa relevante, priorizando as secundárias como forma de alívio. Aliás, essa

é uma característica do procrastinador de carteirinha: avaliar a realização de uma atividade pela satisfação que ela

proporciona, e não pelo nível de importância que ela tem para si mesmo ou para os outros.

“A procrastinação também pode estar associada a transtornos de personalidade e ao déficit de atenção”, diz

Rita Martins, psicanalista e professora na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

45Há mais fatores emocionais que podem sustentar o comportamento. Um deles é o medo — do fracasso ou do

sucesso, por exemplo.

Pessoas com esse perfil postergam decisões e tarefas sobretudo por três motivos: primeiro, porque desejam

evitar a crítica alheia; segundo, porque as coisas podem não sair do jeito que gostariam; e terceiro, porque acham

que não vão “dar conta do recado”.

50“O medo é uma das maiores travas que enfrentamos na vida”, afirma José Roberto Marques, presidente do

Instituto Brasileiro de Coaching.

Um exemplo disso foi o que aconteceu com o designer gráfico David Arty, de 31 anos. Na última empresa em

que atuou, ele fazia home office e tinha dificuldade de organizar a rotina — acabava deixando tudo para a última

hora. “Dormia mal, vivia estressado e não me sentia produtivo”, diz.

55Nessa época, David já sonhava em trabalhar por conta própria, mas o receio de fracassar fez com que adiasse

esse projeto. Depois que tomou coragem e virou freelancer, aprendeu a estabelecer prioridades e a administrar a

agenda. “Também passei a lidar melhor com o perfeccionismo, outra razão pela qual eu procrastinava”, afirma.

A mania de perfeição, aliás, pode andar de mãos dadas com o atraso frequente. Além do medo de ser

julgado, quem sofre desse mal presta tanta atenção nos detalhes que conclui os trabalhos só no último segundo.

60Isso faz com que o perfeccionista cometa erros, mantendo-se preso à ciranda da procrastinação.

A desmotivação também costuma estar por trás do adiamento constante — quando a pessoa não vê sentido

naquilo que faz, fica propensa a “empurrar com a barriga”. Segundo Timothy A. Pychyl, esse comportamento pode

indicar problemas maiores, como falta de direção na vida ou de identidade.

Esse era o caso de Sousete Silva, de 50 anos, coordenadora de compras do Minas Tênis Clube. Embora

65atuasse nessa mesma área, ela se sentia frustrada no emprego anterior e vivia cheia de pendências.

“Procrastinava no escritório e na vida pessoal”, diz. Ao se desligar da empresa, Sousete buscou o

autoconhecimento frequentando cursos de filosofia.

“Descobri que o antigo trabalho não estava alinhado com meus valores, daí o motivo da insatisfação”, afirma.

Hoje ela fez as pazes com a rotina e mantém a procrastinação sob controle focando três princípios: organização,

70disciplina e eficiência.



LIMA, Paula. Você nunca termina suas tarefas? O problema pode não ser getão de tempo. Disponível em:<https://exame.abril.com.br/carreira/voce-nunca-termina-suas-tarefas-o-problema-pode-nao-ser-gestao-de-tempo/. >Acesso em: 20 ago. 2019.

Considere o trecho: “Pesquisas indicam que cerca de 20% dos adultos são procrastinadores crônicos, ou seja, vivem postergando o início ou o término de uma atividade, mesmo sabendo que esse comportamento provoca algum desconforto (estresse, arrependimento, frustração, ansiedade, culpa) e geralmente causa danos aos estudos, à carreira e aos relacionamentos.” (Linhas 14-17)


Tendo em vista a pontuação usada no trecho, assinale a alternativa CORRETA, de acordo com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa.

Alternativas
Q2709415 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.


Texto 01


Você nunca termina suas tarefas?

O problema pode não ser gestão de tempo


1Todo mundo já deixou uma tarefa chata ou complexa para o dia seguinte — e não há nada de errado nisso.

Muitas vezes até precisamos de um tempo extra para tomar uma decisão importante, refletir sobre um ponto de vista

ou avaliar um projeto da empresa.

A procrastinação só vira de fato um problema quando acontece com frequência e impacta negativamente

5a saúde física e mental.

“É o atraso de um ato voluntário, que ocorre apesar de sabermos que ele vai nos prejudicar”, define Timothy

A. Pychyl, professor de psicologia na Carleton University, no Canadá, em seu livro Solving the Procrastination Puzzle

(“Solucionando o quebra-cabeça da procrastinação”, em tradução livre, sem edição no Brasil).

De acordo com Timothy, que estuda o assunto há mais de 20 anos, o hábito de “empurrar com a barriga” não

10está ligado à lassidão ou à má administração da agenda, como a maioria de nós acredita.

“A procrastinação constante é uma inabilidade para gerenciar emoções e impulsos”, afirma. Por isso, segundo

ele, é fundamental descobrir quais gatilhos psicológicos dão origem a seu “depois eu faço” antes de combater esse

inimigo da produtividade.

Pesquisas indicam que cerca de 20% dos adultos são procrastinadores crônicos, ou seja, vivem postergando

15o início ou o término de uma atividade, mesmo sabendo que esse comportamento provoca algum desconforto

(estresse, arrependimento, frustração, ansiedade, culpa) e geralmente causa danos aos estudos, à carreira e aos

relacionamentos.

Ora, se a procrastinação prejudica nosso bem-estar, por que promovemos essa autossabotagem? “Ao protelar

algo que nos parece desagradável, usufruímos uma súbita sensação de prazer”, diz Christian Dunker, psicanalista e

20professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Só que esse alívio é temporário, pois em

algum momento teremos de resolver as pendências.

Como é uma necessidade humana buscar a satisfação e fugir do sofrimento, quem cultiva o hábito de

“transferir para outro dia” entra num círculo vicioso, do qual é difícil se libertar.

Portanto, a procrastinação constante não está ligada à má gestão do tempo — ela nada mais é do que uma

25estratégia do cérebro para lidar com as emoções negativas. “Sendo assim, é preciso aceitar o problema e entender o

que está por trás dele para começar a superá-lo”, afirma Tânia Campanharo, psicóloga clínica de São Paulo.

Quando se transforma num estilo de vida, a procrastinação pode ser um sintoma de ansiedade — estado

emocional que aparece ao encararmos algo que provoca medo, expectativa ou dúvida. “As pessoas ansiosas não

pensam nem agem”, diz Christian.

30Como geralmente estão com a cabeça voltada para o futuro, elas têm dificuldade de realizar algumas

atividades e acabam jogando-as para a frente. A ansiedade também é um dos fatores que desencadeiam a

depressão, outra mola propulsora do adiamento ou do atraso frequentes.

Quem apresenta essa condição sofre com pensamentos negativos, sensação de inutilidade e sentimento de

culpa. Qualquer tarefa se torna incômoda e complicada. “O depressivo não tem vontade nem energia para agir”, diz

35Tânia. Vale dizer que a procrastinação e a depressão se retroalimentam — e nem sempre é fácil apontar qual delas

surgiu primeiro.

Outro elemento é o estresse, que também está relacionado a quadros de depressão e ansiedade. Nesse

estado de ânimo, a pessoa vive nervosa e frustrada, se distrai com facilidade e, como se cobra demasiadamente, às

vezes tem bloqueios mentais.

40Ela costuma deixar de lado uma tarefa relevante, priorizando as secundárias como forma de alívio. Aliás, essa

é uma característica do procrastinador de carteirinha: avaliar a realização de uma atividade pela satisfação que ela

proporciona, e não pelo nível de importância que ela tem para si mesmo ou para os outros.

“A procrastinação também pode estar associada a transtornos de personalidade e ao déficit de atenção”, diz

Rita Martins, psicanalista e professora na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

45Há mais fatores emocionais que podem sustentar o comportamento. Um deles é o medo — do fracasso ou do

sucesso, por exemplo.

Pessoas com esse perfil postergam decisões e tarefas sobretudo por três motivos: primeiro, porque desejam

evitar a crítica alheia; segundo, porque as coisas podem não sair do jeito que gostariam; e terceiro, porque acham

que não vão “dar conta do recado”.

50“O medo é uma das maiores travas que enfrentamos na vida”, afirma José Roberto Marques, presidente do

Instituto Brasileiro de Coaching.

Um exemplo disso foi o que aconteceu com o designer gráfico David Arty, de 31 anos. Na última empresa em

que atuou, ele fazia home office e tinha dificuldade de organizar a rotina — acabava deixando tudo para a última

hora. “Dormia mal, vivia estressado e não me sentia produtivo”, diz.

55Nessa época, David já sonhava em trabalhar por conta própria, mas o receio de fracassar fez com que adiasse

esse projeto. Depois que tomou coragem e virou freelancer, aprendeu a estabelecer prioridades e a administrar a

agenda. “Também passei a lidar melhor com o perfeccionismo, outra razão pela qual eu procrastinava”, afirma.

A mania de perfeição, aliás, pode andar de mãos dadas com o atraso frequente. Além do medo de ser

julgado, quem sofre desse mal presta tanta atenção nos detalhes que conclui os trabalhos só no último segundo.

60Isso faz com que o perfeccionista cometa erros, mantendo-se preso à ciranda da procrastinação.

A desmotivação também costuma estar por trás do adiamento constante — quando a pessoa não vê sentido

naquilo que faz, fica propensa a “empurrar com a barriga”. Segundo Timothy A. Pychyl, esse comportamento pode

indicar problemas maiores, como falta de direção na vida ou de identidade.

Esse era o caso de Sousete Silva, de 50 anos, coordenadora de compras do Minas Tênis Clube. Embora

65atuasse nessa mesma área, ela se sentia frustrada no emprego anterior e vivia cheia de pendências.

“Procrastinava no escritório e na vida pessoal”, diz. Ao se desligar da empresa, Sousete buscou o

autoconhecimento frequentando cursos de filosofia.

“Descobri que o antigo trabalho não estava alinhado com meus valores, daí o motivo da insatisfação”, afirma.

Hoje ela fez as pazes com a rotina e mantém a procrastinação sob controle focando três princípios: organização,

70disciplina e eficiência.



LIMA, Paula. Você nunca termina suas tarefas? O problema pode não ser getão de tempo. Disponível em:<https://exame.abril.com.br/carreira/voce-nunca-termina-suas-tarefas-o-problema-pode-nao-ser-gestao-de-tempo/. >Acesso em: 20 ago. 2019.

Assinale a alternativa em que o uso do sinal indicativo de crase se justifica por regra diferente da regra geral (fusão do “a” preposição com o “a” / “as” artigo definido feminino).

Alternativas
Q2709414 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.


Texto 01


Você nunca termina suas tarefas?

O problema pode não ser gestão de tempo


1Todo mundo já deixou uma tarefa chata ou complexa para o dia seguinte — e não há nada de errado nisso.

Muitas vezes até precisamos de um tempo extra para tomar uma decisão importante, refletir sobre um ponto de vista

ou avaliar um projeto da empresa.

A procrastinação só vira de fato um problema quando acontece com frequência e impacta negativamente

5a saúde física e mental.

“É o atraso de um ato voluntário, que ocorre apesar de sabermos que ele vai nos prejudicar”, define Timothy

A. Pychyl, professor de psicologia na Carleton University, no Canadá, em seu livro Solving the Procrastination Puzzle

(“Solucionando o quebra-cabeça da procrastinação”, em tradução livre, sem edição no Brasil).

De acordo com Timothy, que estuda o assunto há mais de 20 anos, o hábito de “empurrar com a barriga” não

10está ligado à lassidão ou à má administração da agenda, como a maioria de nós acredita.

“A procrastinação constante é uma inabilidade para gerenciar emoções e impulsos”, afirma. Por isso, segundo

ele, é fundamental descobrir quais gatilhos psicológicos dão origem a seu “depois eu faço” antes de combater esse

inimigo da produtividade.

Pesquisas indicam que cerca de 20% dos adultos são procrastinadores crônicos, ou seja, vivem postergando

15o início ou o término de uma atividade, mesmo sabendo que esse comportamento provoca algum desconforto

(estresse, arrependimento, frustração, ansiedade, culpa) e geralmente causa danos aos estudos, à carreira e aos

relacionamentos.

Ora, se a procrastinação prejudica nosso bem-estar, por que promovemos essa autossabotagem? “Ao protelar

algo que nos parece desagradável, usufruímos uma súbita sensação de prazer”, diz Christian Dunker, psicanalista e

20professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Só que esse alívio é temporário, pois em

algum momento teremos de resolver as pendências.

Como é uma necessidade humana buscar a satisfação e fugir do sofrimento, quem cultiva o hábito de

“transferir para outro dia” entra num círculo vicioso, do qual é difícil se libertar.

Portanto, a procrastinação constante não está ligada à má gestão do tempo — ela nada mais é do que uma

25estratégia do cérebro para lidar com as emoções negativas. “Sendo assim, é preciso aceitar o problema e entender o

que está por trás dele para começar a superá-lo”, afirma Tânia Campanharo, psicóloga clínica de São Paulo.

Quando se transforma num estilo de vida, a procrastinação pode ser um sintoma de ansiedade — estado

emocional que aparece ao encararmos algo que provoca medo, expectativa ou dúvida. “As pessoas ansiosas não

pensam nem agem”, diz Christian.

30Como geralmente estão com a cabeça voltada para o futuro, elas têm dificuldade de realizar algumas

atividades e acabam jogando-as para a frente. A ansiedade também é um dos fatores que desencadeiam a

depressão, outra mola propulsora do adiamento ou do atraso frequentes.

Quem apresenta essa condição sofre com pensamentos negativos, sensação de inutilidade e sentimento de

culpa. Qualquer tarefa se torna incômoda e complicada. “O depressivo não tem vontade nem energia para agir”, diz

35Tânia. Vale dizer que a procrastinação e a depressão se retroalimentam — e nem sempre é fácil apontar qual delas

surgiu primeiro.

Outro elemento é o estresse, que também está relacionado a quadros de depressão e ansiedade. Nesse

estado de ânimo, a pessoa vive nervosa e frustrada, se distrai com facilidade e, como se cobra demasiadamente, às

vezes tem bloqueios mentais.

40Ela costuma deixar de lado uma tarefa relevante, priorizando as secundárias como forma de alívio. Aliás, essa

é uma característica do procrastinador de carteirinha: avaliar a realização de uma atividade pela satisfação que ela

proporciona, e não pelo nível de importância que ela tem para si mesmo ou para os outros.

“A procrastinação também pode estar associada a transtornos de personalidade e ao déficit de atenção”, diz

Rita Martins, psicanalista e professora na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

45Há mais fatores emocionais que podem sustentar o comportamento. Um deles é o medo — do fracasso ou do

sucesso, por exemplo.

Pessoas com esse perfil postergam decisões e tarefas sobretudo por três motivos: primeiro, porque desejam

evitar a crítica alheia; segundo, porque as coisas podem não sair do jeito que gostariam; e terceiro, porque acham

que não vão “dar conta do recado”.

50“O medo é uma das maiores travas que enfrentamos na vida”, afirma José Roberto Marques, presidente do

Instituto Brasileiro de Coaching.

Um exemplo disso foi o que aconteceu com o designer gráfico David Arty, de 31 anos. Na última empresa em

que atuou, ele fazia home office e tinha dificuldade de organizar a rotina — acabava deixando tudo para a última

hora. “Dormia mal, vivia estressado e não me sentia produtivo”, diz.

55Nessa época, David já sonhava em trabalhar por conta própria, mas o receio de fracassar fez com que adiasse

esse projeto. Depois que tomou coragem e virou freelancer, aprendeu a estabelecer prioridades e a administrar a

agenda. “Também passei a lidar melhor com o perfeccionismo, outra razão pela qual eu procrastinava”, afirma.

A mania de perfeição, aliás, pode andar de mãos dadas com o atraso frequente. Além do medo de ser

julgado, quem sofre desse mal presta tanta atenção nos detalhes que conclui os trabalhos só no último segundo.

60Isso faz com que o perfeccionista cometa erros, mantendo-se preso à ciranda da procrastinação.

A desmotivação também costuma estar por trás do adiamento constante — quando a pessoa não vê sentido

naquilo que faz, fica propensa a “empurrar com a barriga”. Segundo Timothy A. Pychyl, esse comportamento pode

indicar problemas maiores, como falta de direção na vida ou de identidade.

Esse era o caso de Sousete Silva, de 50 anos, coordenadora de compras do Minas Tênis Clube. Embora

65atuasse nessa mesma área, ela se sentia frustrada no emprego anterior e vivia cheia de pendências.

“Procrastinava no escritório e na vida pessoal”, diz. Ao se desligar da empresa, Sousete buscou o

autoconhecimento frequentando cursos de filosofia.

“Descobri que o antigo trabalho não estava alinhado com meus valores, daí o motivo da insatisfação”, afirma.

Hoje ela fez as pazes com a rotina e mantém a procrastinação sob controle focando três princípios: organização,

70disciplina e eficiência.



LIMA, Paula. Você nunca termina suas tarefas? O problema pode não ser getão de tempo. Disponível em:<https://exame.abril.com.br/carreira/voce-nunca-termina-suas-tarefas-o-problema-pode-nao-ser-gestao-de-tempo/. >Acesso em: 20 ago. 2019.

Para construir o texto, a autora lança mão de alguns recursos de argumentação. Entre os recursos elencados abaixo, assinale a alternativa que apresenta aquele que foi usado com maior predominância no texto.

Alternativas
Q2709413 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.


Texto 01


Você nunca termina suas tarefas?

O problema pode não ser gestão de tempo


1Todo mundo já deixou uma tarefa chata ou complexa para o dia seguinte — e não há nada de errado nisso.

Muitas vezes até precisamos de um tempo extra para tomar uma decisão importante, refletir sobre um ponto de vista

ou avaliar um projeto da empresa.

A procrastinação só vira de fato um problema quando acontece com frequência e impacta negativamente

5a saúde física e mental.

“É o atraso de um ato voluntário, que ocorre apesar de sabermos que ele vai nos prejudicar”, define Timothy

A. Pychyl, professor de psicologia na Carleton University, no Canadá, em seu livro Solving the Procrastination Puzzle

(“Solucionando o quebra-cabeça da procrastinação”, em tradução livre, sem edição no Brasil).

De acordo com Timothy, que estuda o assunto há mais de 20 anos, o hábito de “empurrar com a barriga” não

10está ligado à lassidão ou à má administração da agenda, como a maioria de nós acredita.

“A procrastinação constante é uma inabilidade para gerenciar emoções e impulsos”, afirma. Por isso, segundo

ele, é fundamental descobrir quais gatilhos psicológicos dão origem a seu “depois eu faço” antes de combater esse

inimigo da produtividade.

Pesquisas indicam que cerca de 20% dos adultos são procrastinadores crônicos, ou seja, vivem postergando

15o início ou o término de uma atividade, mesmo sabendo que esse comportamento provoca algum desconforto

(estresse, arrependimento, frustração, ansiedade, culpa) e geralmente causa danos aos estudos, à carreira e aos

relacionamentos.

Ora, se a procrastinação prejudica nosso bem-estar, por que promovemos essa autossabotagem? “Ao protelar

algo que nos parece desagradável, usufruímos uma súbita sensação de prazer”, diz Christian Dunker, psicanalista e

20professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Só que esse alívio é temporário, pois em

algum momento teremos de resolver as pendências.

Como é uma necessidade humana buscar a satisfação e fugir do sofrimento, quem cultiva o hábito de

“transferir para outro dia” entra num círculo vicioso, do qual é difícil se libertar.

Portanto, a procrastinação constante não está ligada à má gestão do tempo — ela nada mais é do que uma

25estratégia do cérebro para lidar com as emoções negativas. “Sendo assim, é preciso aceitar o problema e entender o

que está por trás dele para começar a superá-lo”, afirma Tânia Campanharo, psicóloga clínica de São Paulo.

Quando se transforma num estilo de vida, a procrastinação pode ser um sintoma de ansiedade — estado

emocional que aparece ao encararmos algo que provoca medo, expectativa ou dúvida. “As pessoas ansiosas não

pensam nem agem”, diz Christian.

30Como geralmente estão com a cabeça voltada para o futuro, elas têm dificuldade de realizar algumas

atividades e acabam jogando-as para a frente. A ansiedade também é um dos fatores que desencadeiam a

depressão, outra mola propulsora do adiamento ou do atraso frequentes.

Quem apresenta essa condição sofre com pensamentos negativos, sensação de inutilidade e sentimento de

culpa. Qualquer tarefa se torna incômoda e complicada. “O depressivo não tem vontade nem energia para agir”, diz

35Tânia. Vale dizer que a procrastinação e a depressão se retroalimentam — e nem sempre é fácil apontar qual delas

surgiu primeiro.

Outro elemento é o estresse, que também está relacionado a quadros de depressão e ansiedade. Nesse

estado de ânimo, a pessoa vive nervosa e frustrada, se distrai com facilidade e, como se cobra demasiadamente, às

vezes tem bloqueios mentais.

40Ela costuma deixar de lado uma tarefa relevante, priorizando as secundárias como forma de alívio. Aliás, essa

é uma característica do procrastinador de carteirinha: avaliar a realização de uma atividade pela satisfação que ela

proporciona, e não pelo nível de importância que ela tem para si mesmo ou para os outros.

“A procrastinação também pode estar associada a transtornos de personalidade e ao déficit de atenção”, diz

Rita Martins, psicanalista e professora na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

45Há mais fatores emocionais que podem sustentar o comportamento. Um deles é o medo — do fracasso ou do

sucesso, por exemplo.

Pessoas com esse perfil postergam decisões e tarefas sobretudo por três motivos: primeiro, porque desejam

evitar a crítica alheia; segundo, porque as coisas podem não sair do jeito que gostariam; e terceiro, porque acham

que não vão “dar conta do recado”.

50“O medo é uma das maiores travas que enfrentamos na vida”, afirma José Roberto Marques, presidente do

Instituto Brasileiro de Coaching.

Um exemplo disso foi o que aconteceu com o designer gráfico David Arty, de 31 anos. Na última empresa em

que atuou, ele fazia home office e tinha dificuldade de organizar a rotina — acabava deixando tudo para a última

hora. “Dormia mal, vivia estressado e não me sentia produtivo”, diz.

55Nessa época, David já sonhava em trabalhar por conta própria, mas o receio de fracassar fez com que adiasse

esse projeto. Depois que tomou coragem e virou freelancer, aprendeu a estabelecer prioridades e a administrar a

agenda. “Também passei a lidar melhor com o perfeccionismo, outra razão pela qual eu procrastinava”, afirma.

A mania de perfeição, aliás, pode andar de mãos dadas com o atraso frequente. Além do medo de ser

julgado, quem sofre desse mal presta tanta atenção nos detalhes que conclui os trabalhos só no último segundo.

60Isso faz com que o perfeccionista cometa erros, mantendo-se preso à ciranda da procrastinação.

A desmotivação também costuma estar por trás do adiamento constante — quando a pessoa não vê sentido

naquilo que faz, fica propensa a “empurrar com a barriga”. Segundo Timothy A. Pychyl, esse comportamento pode

indicar problemas maiores, como falta de direção na vida ou de identidade.

Esse era o caso de Sousete Silva, de 50 anos, coordenadora de compras do Minas Tênis Clube. Embora

65atuasse nessa mesma área, ela se sentia frustrada no emprego anterior e vivia cheia de pendências.

“Procrastinava no escritório e na vida pessoal”, diz. Ao se desligar da empresa, Sousete buscou o

autoconhecimento frequentando cursos de filosofia.

“Descobri que o antigo trabalho não estava alinhado com meus valores, daí o motivo da insatisfação”, afirma.

Hoje ela fez as pazes com a rotina e mantém a procrastinação sob controle focando três princípios: organização,

70disciplina e eficiência.



LIMA, Paula. Você nunca termina suas tarefas? O problema pode não ser getão de tempo. Disponível em:<https://exame.abril.com.br/carreira/voce-nunca-termina-suas-tarefas-o-problema-pode-nao-ser-gestao-de-tempo/. >Acesso em: 20 ago. 2019.

Assinale a alternativa que, segundo a autora, não representa uma causa da procrastinação constante.

Alternativas
Q2709412 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.


Texto 01


Você nunca termina suas tarefas?

O problema pode não ser gestão de tempo


1Todo mundo já deixou uma tarefa chata ou complexa para o dia seguinte — e não há nada de errado nisso.

Muitas vezes até precisamos de um tempo extra para tomar uma decisão importante, refletir sobre um ponto de vista

ou avaliar um projeto da empresa.

A procrastinação só vira de fato um problema quando acontece com frequência e impacta negativamente

5a saúde física e mental.

“É o atraso de um ato voluntário, que ocorre apesar de sabermos que ele vai nos prejudicar”, define Timothy

A. Pychyl, professor de psicologia na Carleton University, no Canadá, em seu livro Solving the Procrastination Puzzle

(“Solucionando o quebra-cabeça da procrastinação”, em tradução livre, sem edição no Brasil).

De acordo com Timothy, que estuda o assunto há mais de 20 anos, o hábito de “empurrar com a barriga” não

10está ligado à lassidão ou à má administração da agenda, como a maioria de nós acredita.

“A procrastinação constante é uma inabilidade para gerenciar emoções e impulsos”, afirma. Por isso, segundo

ele, é fundamental descobrir quais gatilhos psicológicos dão origem a seu “depois eu faço” antes de combater esse

inimigo da produtividade.

Pesquisas indicam que cerca de 20% dos adultos são procrastinadores crônicos, ou seja, vivem postergando

15o início ou o término de uma atividade, mesmo sabendo que esse comportamento provoca algum desconforto

(estresse, arrependimento, frustração, ansiedade, culpa) e geralmente causa danos aos estudos, à carreira e aos

relacionamentos.

Ora, se a procrastinação prejudica nosso bem-estar, por que promovemos essa autossabotagem? “Ao protelar

algo que nos parece desagradável, usufruímos uma súbita sensação de prazer”, diz Christian Dunker, psicanalista e

20professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Só que esse alívio é temporário, pois em

algum momento teremos de resolver as pendências.

Como é uma necessidade humana buscar a satisfação e fugir do sofrimento, quem cultiva o hábito de

“transferir para outro dia” entra num círculo vicioso, do qual é difícil se libertar.

Portanto, a procrastinação constante não está ligada à má gestão do tempo — ela nada mais é do que uma

25estratégia do cérebro para lidar com as emoções negativas. “Sendo assim, é preciso aceitar o problema e entender o

que está por trás dele para começar a superá-lo”, afirma Tânia Campanharo, psicóloga clínica de São Paulo.

Quando se transforma num estilo de vida, a procrastinação pode ser um sintoma de ansiedade — estado

emocional que aparece ao encararmos algo que provoca medo, expectativa ou dúvida. “As pessoas ansiosas não

pensam nem agem”, diz Christian.

30Como geralmente estão com a cabeça voltada para o futuro, elas têm dificuldade de realizar algumas

atividades e acabam jogando-as para a frente. A ansiedade também é um dos fatores que desencadeiam a

depressão, outra mola propulsora do adiamento ou do atraso frequentes.

Quem apresenta essa condição sofre com pensamentos negativos, sensação de inutilidade e sentimento de

culpa. Qualquer tarefa se torna incômoda e complicada. “O depressivo não tem vontade nem energia para agir”, diz

35Tânia. Vale dizer que a procrastinação e a depressão se retroalimentam — e nem sempre é fácil apontar qual delas

surgiu primeiro.

Outro elemento é o estresse, que também está relacionado a quadros de depressão e ansiedade. Nesse

estado de ânimo, a pessoa vive nervosa e frustrada, se distrai com facilidade e, como se cobra demasiadamente, às

vezes tem bloqueios mentais.

40Ela costuma deixar de lado uma tarefa relevante, priorizando as secundárias como forma de alívio. Aliás, essa

é uma característica do procrastinador de carteirinha: avaliar a realização de uma atividade pela satisfação que ela

proporciona, e não pelo nível de importância que ela tem para si mesmo ou para os outros.

“A procrastinação também pode estar associada a transtornos de personalidade e ao déficit de atenção”, diz

Rita Martins, psicanalista e professora na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

45Há mais fatores emocionais que podem sustentar o comportamento. Um deles é o medo — do fracasso ou do

sucesso, por exemplo.

Pessoas com esse perfil postergam decisões e tarefas sobretudo por três motivos: primeiro, porque desejam

evitar a crítica alheia; segundo, porque as coisas podem não sair do jeito que gostariam; e terceiro, porque acham

que não vão “dar conta do recado”.

50“O medo é uma das maiores travas que enfrentamos na vida”, afirma José Roberto Marques, presidente do

Instituto Brasileiro de Coaching.

Um exemplo disso foi o que aconteceu com o designer gráfico David Arty, de 31 anos. Na última empresa em

que atuou, ele fazia home office e tinha dificuldade de organizar a rotina — acabava deixando tudo para a última

hora. “Dormia mal, vivia estressado e não me sentia produtivo”, diz.

55Nessa época, David já sonhava em trabalhar por conta própria, mas o receio de fracassar fez com que adiasse

esse projeto. Depois que tomou coragem e virou freelancer, aprendeu a estabelecer prioridades e a administrar a

agenda. “Também passei a lidar melhor com o perfeccionismo, outra razão pela qual eu procrastinava”, afirma.

A mania de perfeição, aliás, pode andar de mãos dadas com o atraso frequente. Além do medo de ser

julgado, quem sofre desse mal presta tanta atenção nos detalhes que conclui os trabalhos só no último segundo.

60Isso faz com que o perfeccionista cometa erros, mantendo-se preso à ciranda da procrastinação.

A desmotivação também costuma estar por trás do adiamento constante — quando a pessoa não vê sentido

naquilo que faz, fica propensa a “empurrar com a barriga”. Segundo Timothy A. Pychyl, esse comportamento pode

indicar problemas maiores, como falta de direção na vida ou de identidade.

Esse era o caso de Sousete Silva, de 50 anos, coordenadora de compras do Minas Tênis Clube. Embora

65atuasse nessa mesma área, ela se sentia frustrada no emprego anterior e vivia cheia de pendências.

“Procrastinava no escritório e na vida pessoal”, diz. Ao se desligar da empresa, Sousete buscou o

autoconhecimento frequentando cursos de filosofia.

“Descobri que o antigo trabalho não estava alinhado com meus valores, daí o motivo da insatisfação”, afirma.

Hoje ela fez as pazes com a rotina e mantém a procrastinação sob controle focando três princípios: organização,

70disciplina e eficiência.



LIMA, Paula. Você nunca termina suas tarefas? O problema pode não ser getão de tempo. Disponível em:<https://exame.abril.com.br/carreira/voce-nunca-termina-suas-tarefas-o-problema-pode-nao-ser-gestao-de-tempo/. >Acesso em: 20 ago. 2019.

Assinale a alternativa que, de acordo com os argumentos apresentados no texto, pode ser uma causa e também uma consequência da procrastinação.

Alternativas
Q2709411 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.


Texto 01


Você nunca termina suas tarefas?

O problema pode não ser gestão de tempo


1Todo mundo já deixou uma tarefa chata ou complexa para o dia seguinte — e não há nada de errado nisso.

Muitas vezes até precisamos de um tempo extra para tomar uma decisão importante, refletir sobre um ponto de vista

ou avaliar um projeto da empresa.

A procrastinação só vira de fato um problema quando acontece com frequência e impacta negativamente

5a saúde física e mental.

“É o atraso de um ato voluntário, que ocorre apesar de sabermos que ele vai nos prejudicar”, define Timothy

A. Pychyl, professor de psicologia na Carleton University, no Canadá, em seu livro Solving the Procrastination Puzzle

(“Solucionando o quebra-cabeça da procrastinação”, em tradução livre, sem edição no Brasil).

De acordo com Timothy, que estuda o assunto há mais de 20 anos, o hábito de “empurrar com a barriga” não

10está ligado à lassidão ou à má administração da agenda, como a maioria de nós acredita.

“A procrastinação constante é uma inabilidade para gerenciar emoções e impulsos”, afirma. Por isso, segundo

ele, é fundamental descobrir quais gatilhos psicológicos dão origem a seu “depois eu faço” antes de combater esse

inimigo da produtividade.

Pesquisas indicam que cerca de 20% dos adultos são procrastinadores crônicos, ou seja, vivem postergando

15o início ou o término de uma atividade, mesmo sabendo que esse comportamento provoca algum desconforto

(estresse, arrependimento, frustração, ansiedade, culpa) e geralmente causa danos aos estudos, à carreira e aos

relacionamentos.

Ora, se a procrastinação prejudica nosso bem-estar, por que promovemos essa autossabotagem? “Ao protelar

algo que nos parece desagradável, usufruímos uma súbita sensação de prazer”, diz Christian Dunker, psicanalista e

20professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Só que esse alívio é temporário, pois em

algum momento teremos de resolver as pendências.

Como é uma necessidade humana buscar a satisfação e fugir do sofrimento, quem cultiva o hábito de

“transferir para outro dia” entra num círculo vicioso, do qual é difícil se libertar.

Portanto, a procrastinação constante não está ligada à má gestão do tempo — ela nada mais é do que uma

25estratégia do cérebro para lidar com as emoções negativas. “Sendo assim, é preciso aceitar o problema e entender o

que está por trás dele para começar a superá-lo”, afirma Tânia Campanharo, psicóloga clínica de São Paulo.

Quando se transforma num estilo de vida, a procrastinação pode ser um sintoma de ansiedade — estado

emocional que aparece ao encararmos algo que provoca medo, expectativa ou dúvida. “As pessoas ansiosas não

pensam nem agem”, diz Christian.

30Como geralmente estão com a cabeça voltada para o futuro, elas têm dificuldade de realizar algumas

atividades e acabam jogando-as para a frente. A ansiedade também é um dos fatores que desencadeiam a

depressão, outra mola propulsora do adiamento ou do atraso frequentes.

Quem apresenta essa condição sofre com pensamentos negativos, sensação de inutilidade e sentimento de

culpa. Qualquer tarefa se torna incômoda e complicada. “O depressivo não tem vontade nem energia para agir”, diz

35Tânia. Vale dizer que a procrastinação e a depressão se retroalimentam — e nem sempre é fácil apontar qual delas

surgiu primeiro.

Outro elemento é o estresse, que também está relacionado a quadros de depressão e ansiedade. Nesse

estado de ânimo, a pessoa vive nervosa e frustrada, se distrai com facilidade e, como se cobra demasiadamente, às

vezes tem bloqueios mentais.

40Ela costuma deixar de lado uma tarefa relevante, priorizando as secundárias como forma de alívio. Aliás, essa

é uma característica do procrastinador de carteirinha: avaliar a realização de uma atividade pela satisfação que ela

proporciona, e não pelo nível de importância que ela tem para si mesmo ou para os outros.

“A procrastinação também pode estar associada a transtornos de personalidade e ao déficit de atenção”, diz

Rita Martins, psicanalista e professora na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

45Há mais fatores emocionais que podem sustentar o comportamento. Um deles é o medo — do fracasso ou do

sucesso, por exemplo.

Pessoas com esse perfil postergam decisões e tarefas sobretudo por três motivos: primeiro, porque desejam

evitar a crítica alheia; segundo, porque as coisas podem não sair do jeito que gostariam; e terceiro, porque acham

que não vão “dar conta do recado”.

50“O medo é uma das maiores travas que enfrentamos na vida”, afirma José Roberto Marques, presidente do

Instituto Brasileiro de Coaching.

Um exemplo disso foi o que aconteceu com o designer gráfico David Arty, de 31 anos. Na última empresa em

que atuou, ele fazia home office e tinha dificuldade de organizar a rotina — acabava deixando tudo para a última

hora. “Dormia mal, vivia estressado e não me sentia produtivo”, diz.

55Nessa época, David já sonhava em trabalhar por conta própria, mas o receio de fracassar fez com que adiasse

esse projeto. Depois que tomou coragem e virou freelancer, aprendeu a estabelecer prioridades e a administrar a

agenda. “Também passei a lidar melhor com o perfeccionismo, outra razão pela qual eu procrastinava”, afirma.

A mania de perfeição, aliás, pode andar de mãos dadas com o atraso frequente. Além do medo de ser

julgado, quem sofre desse mal presta tanta atenção nos detalhes que conclui os trabalhos só no último segundo.

60Isso faz com que o perfeccionista cometa erros, mantendo-se preso à ciranda da procrastinação.

A desmotivação também costuma estar por trás do adiamento constante — quando a pessoa não vê sentido

naquilo que faz, fica propensa a “empurrar com a barriga”. Segundo Timothy A. Pychyl, esse comportamento pode

indicar problemas maiores, como falta de direção na vida ou de identidade.

Esse era o caso de Sousete Silva, de 50 anos, coordenadora de compras do Minas Tênis Clube. Embora

65atuasse nessa mesma área, ela se sentia frustrada no emprego anterior e vivia cheia de pendências.

“Procrastinava no escritório e na vida pessoal”, diz. Ao se desligar da empresa, Sousete buscou o

autoconhecimento frequentando cursos de filosofia.

“Descobri que o antigo trabalho não estava alinhado com meus valores, daí o motivo da insatisfação”, afirma.

Hoje ela fez as pazes com a rotina e mantém a procrastinação sob controle focando três princípios: organização,

70disciplina e eficiência.



LIMA, Paula. Você nunca termina suas tarefas? O problema pode não ser getão de tempo. Disponível em:<https://exame.abril.com.br/carreira/voce-nunca-termina-suas-tarefas-o-problema-pode-nao-ser-gestao-de-tempo/. >Acesso em: 20 ago. 2019.

O texto apresenta definições para o termo “procrastinar”. Assinale aquele que se encontra em linguagem coloquial e metafórica.

Alternativas
Q2709400 Direito Sanitário

O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) é base para operacionalizar Sistemas de Informações em Saúde. Ele permite conhecer a realidade da rede assistencial e suas potencialidades; auxilia no planejamento em saúde e possibilita maior controle social pela população. Além disso, disponibiliza informações das condições de infraestrutura de funcionamento dos estabelecimentos de saúde e compreende o cadastro dos estabelecimentos de saúde nos aspectos de área física, recursos humanos, equipamentos e serviços ambulatoriais e hospitalares. Também contém o cadastro do profissional de saúde e das equipes da Estratégia de Saúde da Família. Na consulta por equipes, é possível obter informações de estabelecimentos cadastrados por município. A seguir, tela inicial do CNESNet:


Imagem associada para resolução da questão


O quadro abaixo simula o que é disponibilizado no CNES, porém com dados fictícios referentes a informações que são disponibilizadas no site ao ser consultado um município.


Consultas

Estabelecimento(s) com Equipe(s)

Estado - MG - Município – CIDADE DE MINAS - Competência - 05/2019

CNES

Estabelecimento

Código

Área/Equipe

Nome

Área/Equipe

Tipo Equipe

Subtipo Equipe

5218924

UNIDADE

BÁSICA DE

SAUDE SAO

JOSÉ

0112

ESFSBMI SAO

JOSÉ I

02 - ESFSB_M1 - ESF

COM SAUDE BUCAL

- M I

CONVENCIONAL

5218924

UNIDADE

BÁSICA DE

SAUDE SAO

JOSÉ

0110

ESFSBMI SAO

JOSÉ II

03 - ESFSB_M2 - ESF

COM SAUDE BUCAL

- M II

CONVENCIONAL

5218924

UNIDADE

BÁSICA DE

SAUDE SAO

JOSÉ

0118

ESFSBMI

ESTRELA

02 - ESFSB_M1 - ESF

COM SAUDE BUCAL

- M I

CONVENCIONAL


Analise as afirmativas sobre o assunto.


I - O quadro apresentado mostra que, em um mesmo estabelecimento de saúde, estão alocadas três (3) equipes de saúde da família.

II - Cada equipe de saúde da família, descrita no quadro, possui um código de área específico.

III - No quadro apresentado, o CNES do estabelecimento de saúde é o mesmo, embora tenha mais de uma equipe alocada nesse estabelecimento de saúde.

IV - As três (3) equipes de saúde da família apresentadas possuem equipe de saúde bucal.

V - Uma das equipes de saúde bucal existente, no estabelecimento de saúde, é modalidade II.


Estão CORRETAS as afirmativas:


Alternativas
Q2709399 Direito Sanitário

INSTRUÇÃO: Analise a figura da página do site do Sistema de Monitoramento de Obras (SISMOB), a seguir, para responder à questão 09:

SISMOB é um sistema informatizado do Ministério da Saúde utilizado para cadastro e análise de propostas de projetos de saúde e monitoramento da execução de obras. O sistema é uma ferramenta para gestão dos investimentos do Ministério da Saúde em obras públicas e permite que o Ministério da Saúde realize o monitoramento e o acompanhamento finalístico, gerenciando a situação de execução por meio de etapas gerenciais e prazos estabelecidos. Assim, constitui instrumento de acompanhamento da execução possibilitando o repositório de informação sobre o andamento da obra, com documentos e imagens fotográficas. Sobre o acesso ao sistema do SISMOB, está CORRETA a alternativa:

Alternativas
Q2709398 Direito Sanitário

O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) é o sistema de informação da AB vigente, para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da PNAB, que substitui o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Considerando o SISAB e o e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB), analise as afirmativas a seguir:


I - O SISAB integra a estratégia do Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS) denominada e-SUS AB, que propõe o incremento da gestão da informação, a automação dos processos, a melhoria das condições de infraestrutura e a melhoria dos processos de trabalho.

II - O e-SUS AB capta os dados.

III - O e-SUS AB é composto por dois sistemas de software, que instrumentalizam a coleta dos dados que serão inseridos no SISAB.

IV - Os sistemas que instrumentalizam a coleta de dados pelo e-SUS AB são: Coleta de Dados Simplificada (CDS) e Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC).

V - Não existem aplicativos para dispositivos móveis.

VI - Os sistemas do e-SUS AB foram desenvolvidos a fim de atender aos processos de trabalho da AB para a gestão do cuidado em saúde e são utilizados por profissionais das equipes de AB.

VII - O SISAB impossibilita a obtenção de informações da situação sanitária e de saúde da população do território, através de relatórios de saúde ou relatórios de indicadores de saúde.


Estão CORRETAS as afirmativas:


Alternativas
Q2709397 Direito Sanitário

INSTRUÇÃO: Analise a figura a seguir para responder à questão 07.

O e-Gestor Atenção Básica (AB) é uma plataforma Web para centralização dos acessos e perfis dos sistemas da AB, bem como um aglutinador de informações próprias para os gestores estaduais e municipais. A figura acima constitui recorte de parte da página do e-Gestor. Sobre o e-Gestor AB, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Q2709396 Direito Sanitário

A Portaria de Consolidação n.º 5/2017 fixa normas sobre as ações e os serviços de saúde do SUS. São abordadas, na portaria, temáticas diversas como Promoção da Saúde, Saúde Mental, Alimentação e Nutrição, Triagem Neonatal e Segurança do Paciente. Assinale a alternativa que contém um programa do âmbito da saúde mental.


Alternativas
Q2709395 Direito Sanitário

A Portaria de Consolidação n.º 6/2017 fixa normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde do SUS. Atualmente, os recursos do Fundo Nacional de Saúde, destinados a despesas com ações e serviços públicos de saúde, a serem repassados na modalidade fundo a fundo aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, são organizados e transferidos na forma de dois blocos de financiamento: o de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde e o de Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde. Esses recursos são transferidos, fundo a fundo, de forma regular e automática, em conta corrente específica e única para cada bloco, mantida em instituições financeiras oficiais federais e movimentada conforme disposto em decreto específico. Sobre esses recursos, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2709394 Direito Sanitário

Conforme a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), o recebimento de incentivo financeiro relativo a equipes que atuam na Atenção Básica, credenciadas em portaria e cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), é condicionado à alimentação de dados no sistema de informação da Atenção Básica vigente, comprovando, obrigatoriamente, o início e a execução das atividades. São acontecimentos que levam à suspensão do repasse de recurso da Atenção Básica:


I - Inconsistência no SCNES por duplicidade de profissional, ausência de profissional da equipe mínima ou erro no registro, conforme normatização vigente.

II - Não envio de informação (produção), através do Sistema de Informação da Atenção Básica vigente, por três meses consecutivos, conforme normativas específicas.

III - Identificação, através de auditoria federal, estadual e municipal, de malversação ou desvio de finalidade na utilização dos recursos.

IV - Descumprimento da carga horária mínima prevista para os profissionais das equipes.

V - Ausência de alimentação regular de dados no Sistema de Informação da Atenção Básica vigente.


Estão CORRETOS os acontecimentos descritos em:

Alternativas
Q2709393 Direito Sanitário

O financiamento das ações de atenção básica, conforme a Política Nacional de Atenção Básica, deve ser tripartite e com detalhamento apresentado pelo plano municipal de saúde. O financiamento federal para as ações de Atenção Básica deve ser composto por:

Alternativas
Q2709392 Direito Sanitário

Ainda abordando a Portaria de Consolidação n.º 2 do Ministério da Saúde, é considerada política de organização do SUS:

Alternativas
Q2709391 Direito Sanitário

A Portaria de Consolidação n.º 2 do Ministério da Saúde fixa normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). São abordadas, na portaria, as políticas de saúde, as políticas de organização da atenção à saúde e as políticas de organização do SUS. Sobre políticas de saúde, no contexto das políticas gerais de promoção, proteção e recuperação da saúde, está a:

Alternativas
Respostas
1: D
2: C
3: A
4: E
5: C
6: A
7: E
8: B
9: B
10: D
11: E
12: B
13: C
14: B
15: D
16: A
17: E
18: D
19: A
20: C