Questões de Concurso Para prefeitura de matozinhos - mg

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Q2754155 Português

Leia, atentamente, o texto a seguir:


UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS


Leo Cunha


Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]

Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.

Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.

O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.

Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.

Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.

Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.

Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!

Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?

Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.

A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.


Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Ao dar a seguinte resposta: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”, infere-se que Pedro Bandeira queria dizer que a senhora

Alternativas
Q2754153 Português

Leia, atentamente, o texto a seguir:


UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS


Leo Cunha


Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]

Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.

Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.

O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.

Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.

Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.

Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.

Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!

Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?

Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.

A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.


Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Os quatro parágrafos iniciais do texto narram um fato que tem por objetivo

Alternativas
Q1391626 Mecânica de Autos
Quando o motor é acionado inicialmente, seus componentes estão numa temperatura mais baixa, em relação à temperatura operacional. Um acessório (peça) instalado no circuito do sistema de arrefecimento possibilitando o motor aquecer rapidamente, para manter as condições operacionais do motor é denominado de:
Alternativas
Q1391625 Legislação de Trânsito
O Código de Trânsito Brasileiro - CTB - instituído pela Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997, as resoluções do CONTRAN em vigor e as portarias do DENATRAN tratam de assuntos específicos da relação entre o cidadão e o Sistema Nacional de Trânsito. As siglas CONTRAN e DENATRAN significam, respectivamente:
Alternativas
Q1391624 Mecânica de Autos
A caixa de marcha de um veículo atende três funções: a primeira é permitir a variação da relação de rotação do motor para o eixo (árvore) de transmissão. A segunda é inverter o sentido de movimento de rotação do eixo de transmissão para a marcha ré. A terceira e última função é:
Alternativas
Q1391623 Legislação de Trânsito
Conforme o artigo 144 do Código Nacional de Trânsito Brasileiro, o trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos em via pública por condutor habilitado nas categorias:
Alternativas
Q1391622 Mecânica de Autos
O manual técnico de uma máquina recomenda que, ao abastecer seu reservatório de combustível, deve-se adicionar 1 litro de aditivo para cada 20 litros de combustível. Ao abastecer com 50 litros de combustível, a quantidade de aditivo será de:
Alternativas
Q1391621 Mecânica
Os motores de combustão interna, quando acionados, geram gases tóxicos devido à queima de combustível. Esses gases eliminados passam pelo sistema de descarga e então são liberados na atmosfera. Portanto, cuidado especial deve ser tomado durante a manutenção desses motores funcionando em locais fechados. Esse cuidado é:
Alternativas
Q1391620 Mecânica de Autos

A sinalização vertical tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários das vias adotarem comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança, ordenar os fluxos de tráfego e orientar os usuários da via. Relacione as placas de sinalização com o seu significado:


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1391619 Mecânica de Autos
A calibração frequente dos pneus ajuda a manter a segurança dos operadores e alcançar sua vida útil. Os valores de pressão estão indicados nos manuais dos veículos. O instrumento para medir corretamente a pressão em cada pneu é:
Alternativas
Q1391618 Segurança e Saúde no Trabalho
As normas sobre prevenção de acidentes (NRs-normas técnicas) do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE – devem ser obedecidas no ambiente de trabalho. Portanto, em uma via em declive (descida), e o operador for acoplar seu trator de pneus em uma carreta de um eixo, cheia de entulho, o mesmo deverá tomar as seguintes precauções:
Alternativas
Q1391617 Mecânica de Autos
O sistema de lubrificação de equipamentos, máquinas e motores é de fundamental importância, por esse motivo o lubrificante selecionado deve atender às exigências técnicas para o bom desempenho destes. Periodicamente, recomenda-se trocá-lo. O intervalo para troca é estabelecido
Alternativas
Q1391616 Matemática
Se Sérgio vender o seu carro usado por R$ 12.400,00 ele vai ganhar o dobro do custo do carro mais R$ 600,00. Quanto Sérgio pagou por este carro?
Alternativas
Q1391615 Matemática
Um carro tem o valor de R$ 34.000,00. Antônio vai dar R$ 16.000,00 de entrada e o restante irá pagar em 20 prestações de R$ 1.400,00 cada uma. Quanto a mais ele irá pagar?
Alternativas
Q1391614 Matemática

Um carro vai da cidade “A” à cidade “B” em 2 horas e um quarto de minutos. Qual a velocidade deste carro?


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1391613 Matemática

Um carro gasta um litro de gasolina para percorrer 12 km em uma autoestrada. Quantos litros de gasolina este carro vai gastar para ir da cidade A até a cidade B?


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1391612 Matemática
Um borracheiro cobra R$ 50,00 para reparar um pneu sem câmara e R$ 150,00 para reparar um pneu com câmara. Hoje ele reparou 10 pneus sem câmara e 8 com câmara. Quanto ele recebeu?
Alternativas
Q1391611 Raciocínio Lógico

Uma doceira fabricou 2.536 doces de figo cristalizados. Ela vai colocá-los em embalagens de plástico com 15 doces em cada uma.


De quantas caixas vai precisar? Vão sobrar doces? Quantos?

Alternativas
Q1391610 Matemática
A diferença entre as idades de José e Marcos é de 9 anos. A soma das idades dos dois é de 69 anos. José é o mais velho. Qual a idade de cada um?
Alternativas
Q1391609 Matemática
Quantos grupos de dez existem, ao todo, no número 46.651?
Alternativas
Respostas
21: D
22: A
23: A
24: A
25: C
26: D
27: B
28: D
29: B
30: C
31: B
32: C
33: B
34: A
35: B
36: C
37: D
38: C
39: D
40: D