O início da doença é tipicamente abrupto, com duração dos sintomas de menos de 24 horas e toxemia precoce. Apenas menos da
metade dos pacientes têm sintomas respiratórios pregressos. Crianças manifestam odinofagia e disfagia intensas, com desconforto
respiratório progressivo, sensação de engasgo, salivação profusa, irritabilidade, agitação e ansiedade. Há sinais respiratórios de
fadiga, estridor inspiratório e voz abafada. É incomum a presença de rouquidão e tosse ladrante. A temperatura atinge até 40°C e
as manifestações respiratórias são acompanhadas de manifestações circulatórias (sepse). A criança assume uma postura corporal
de defesa das vias aéreas, tentando mantê-las permeáveis, sentando e inclinando o corpo para a frente, hiperestendendo o pescoço,
promovendo protrusão do queixo e colocando a língua para fora. Corresponde à hipótese diagnóstica mais provável associada ao
quadro clínico caracterizado anteriormente: