Questões de Concurso Para prefeitura de jacundá - pa

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Q1687680 Noções de Informática
A internet é composta por uma ampla infraestrutura de equipamentos e sistemas, uma peça fundamental nesta infraestrutura são os protocolos de internet. Sobre este assunto qual a alternativa que não contem um protocolo de internet?
Alternativas
Q1687679 Noções de Informática
No Microsoft Word 2010 o uso de atalhos ajuda na execução de diversas tarefas. Com base neste assunto, qual a função do atalho ALT+CTRL+N no Word 2010?
Alternativas
Q1687677 Matemática
As tesouras são montagens de várias peças em formato triangular, formando uma estrutura rígida, capaz de suportar cargas sobre vãos mais ou menos grandes, sem precisar de suporte intermediário. Na figura abaixo temos um exemplo desse tipo de estrutura. O triângulo ABC é retângulo em A, tendo as medidas dos segmentos AB = 3m e BC = 5m. Determine a medida do segmento d que vai do vértice A ao vértice C.
Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q1687676 Matemática

Nas margens da Rodovia BR 316, existe uma cafeteria com Wi-Fi grátis para os clientes. Sendo que a senha é o resultado da operação Imagem associada para resolução da questão, seguida da palavra CAFE. Pode-se afirmar que a senha desse Wi-Fi é:

Alternativas
Q1687674 Matemática
A figura abaixo ABDC é um quadrado de lado 2 cm, tendo seus vértices intersectados por arcos de circunferências. Pode-se afirmar que a área sombreada na figura é igual a:
Alternativas
Q1687673 Matemática
Comparando os preços pelos quais estavam sendo trocados vários produtos em um evento. Verificou-se que 6 laranjas valem 9 bananas; 8 mamões valem 12 bananas e 8 tangerinas valem 24 mamões. Quantas tangerinas valem 9 laranjas?
Alternativas
Q1687672 Português

A bela velhice


    Há uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento

    No livro “A velhice”, Simone de Beauvoir, após descrever o dramático quadro do processo de envelhecimento, aponta um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: ter um projeto de vida.

    No Brasil, temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros.

    Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “ageless” ou sem idade.

    Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo: “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram.

    São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que tornou a sexualidade mais livre e prazerosa, que inventou diferentes arranjos amorosos e conjugais, que legitimou novas formas de família e que ampliou as possibilidades de ser mãe, pai, avô e avó.

    Esses “belos belhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventaram permanentemente.

    Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus etc. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportarem como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes, deprimidos.

    Eles, como tantos outros “belos velhos” que tenho pesquisado, estão rejeitando os estereótipos e criando novas possibilidades e significados para o envelhecimento.

    Em 2011, após assistir quatro vezes ao mesmo show de Paul McCartney, perguntei a um amigo de 72 anos: “Por que ele, aos 69 anos, faz um show de quase três horas, cantando, tocando e dançando sem parar, se o público ficaria satisfeito se ele fizesse um show de uma hora?”. Ele respondeu sorrindo: “Porque ele tem tesão no que faz”.

    O título do meu livro “Coroas” é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos.

    Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Que preto, que branco, que índio o quê? /Somos o que somos: inclassificáveis”. Acredito que podemos ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “Corpo, envelhecimento e felicidade” (Ed. Civilização Brasileira).



Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 out. 2012. Equilíbrio.

Os termos “bela velhice” e “belos velhos” aparecem no texto entre aspas e de acordo com as normas de pontuação, elas foram empregadas para:
Alternativas
Q1687671 Português

A bela velhice


    Há uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento

    No livro “A velhice”, Simone de Beauvoir, após descrever o dramático quadro do processo de envelhecimento, aponta um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: ter um projeto de vida.

    No Brasil, temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros.

    Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “ageless” ou sem idade.

    Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo: “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram.

    São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que tornou a sexualidade mais livre e prazerosa, que inventou diferentes arranjos amorosos e conjugais, que legitimou novas formas de família e que ampliou as possibilidades de ser mãe, pai, avô e avó.

    Esses “belos belhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventaram permanentemente.

    Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus etc. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportarem como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes, deprimidos.

    Eles, como tantos outros “belos velhos” que tenho pesquisado, estão rejeitando os estereótipos e criando novas possibilidades e significados para o envelhecimento.

    Em 2011, após assistir quatro vezes ao mesmo show de Paul McCartney, perguntei a um amigo de 72 anos: “Por que ele, aos 69 anos, faz um show de quase três horas, cantando, tocando e dançando sem parar, se o público ficaria satisfeito se ele fizesse um show de uma hora?”. Ele respondeu sorrindo: “Porque ele tem tesão no que faz”.

    O título do meu livro “Coroas” é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos.

    Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Que preto, que branco, que índio o quê? /Somos o que somos: inclassificáveis”. Acredito que podemos ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “Corpo, envelhecimento e felicidade” (Ed. Civilização Brasileira).



Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 out. 2012. Equilíbrio.

Em “recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos”. O termo em destaque pertence à mesma categoria gramatical da palavra destacada em:
Alternativas
Q1687670 Português

A bela velhice


    Há uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento

    No livro “A velhice”, Simone de Beauvoir, após descrever o dramático quadro do processo de envelhecimento, aponta um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: ter um projeto de vida.

    No Brasil, temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros.

    Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “ageless” ou sem idade.

    Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo: “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram.

    São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que tornou a sexualidade mais livre e prazerosa, que inventou diferentes arranjos amorosos e conjugais, que legitimou novas formas de família e que ampliou as possibilidades de ser mãe, pai, avô e avó.

    Esses “belos belhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventaram permanentemente.

    Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus etc. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportarem como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes, deprimidos.

    Eles, como tantos outros “belos velhos” que tenho pesquisado, estão rejeitando os estereótipos e criando novas possibilidades e significados para o envelhecimento.

    Em 2011, após assistir quatro vezes ao mesmo show de Paul McCartney, perguntei a um amigo de 72 anos: “Por que ele, aos 69 anos, faz um show de quase três horas, cantando, tocando e dançando sem parar, se o público ficaria satisfeito se ele fizesse um show de uma hora?”. Ele respondeu sorrindo: “Porque ele tem tesão no que faz”.

    O título do meu livro “Coroas” é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos.

    Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Que preto, que branco, que índio o quê? /Somos o que somos: inclassificáveis”. Acredito que podemos ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “Corpo, envelhecimento e felicidade” (Ed. Civilização Brasileira).



Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 out. 2012. Equilíbrio.

Em qual alternativa abaixo há um sentido figurado:
Alternativas
Q1687669 Português

A bela velhice


    Há uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento

    No livro “A velhice”, Simone de Beauvoir, após descrever o dramático quadro do processo de envelhecimento, aponta um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: ter um projeto de vida.

    No Brasil, temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros.

    Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “ageless” ou sem idade.

    Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo: “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram.

    São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que tornou a sexualidade mais livre e prazerosa, que inventou diferentes arranjos amorosos e conjugais, que legitimou novas formas de família e que ampliou as possibilidades de ser mãe, pai, avô e avó.

    Esses “belos belhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventaram permanentemente.

    Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus etc. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportarem como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes, deprimidos.

    Eles, como tantos outros “belos velhos” que tenho pesquisado, estão rejeitando os estereótipos e criando novas possibilidades e significados para o envelhecimento.

    Em 2011, após assistir quatro vezes ao mesmo show de Paul McCartney, perguntei a um amigo de 72 anos: “Por que ele, aos 69 anos, faz um show de quase três horas, cantando, tocando e dançando sem parar, se o público ficaria satisfeito se ele fizesse um show de uma hora?”. Ele respondeu sorrindo: “Porque ele tem tesão no que faz”.

    O título do meu livro “Coroas” é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos.

    Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Que preto, que branco, que índio o quê? /Somos o que somos: inclassificáveis”. Acredito que podemos ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “Corpo, envelhecimento e felicidade” (Ed. Civilização Brasileira).



Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 out. 2012. Equilíbrio.

Assinale a alternativa em que há palavras cujas ideias se opõem contextualmente:
Alternativas
Q1687668 Português

A bela velhice


    Há uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento

    No livro “A velhice”, Simone de Beauvoir, após descrever o dramático quadro do processo de envelhecimento, aponta um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: ter um projeto de vida.

    No Brasil, temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros.

    Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “ageless” ou sem idade.

    Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo: “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram.

    São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que tornou a sexualidade mais livre e prazerosa, que inventou diferentes arranjos amorosos e conjugais, que legitimou novas formas de família e que ampliou as possibilidades de ser mãe, pai, avô e avó.

    Esses “belos belhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventaram permanentemente.

    Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus etc. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportarem como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes, deprimidos.

    Eles, como tantos outros “belos velhos” que tenho pesquisado, estão rejeitando os estereótipos e criando novas possibilidades e significados para o envelhecimento.

    Em 2011, após assistir quatro vezes ao mesmo show de Paul McCartney, perguntei a um amigo de 72 anos: “Por que ele, aos 69 anos, faz um show de quase três horas, cantando, tocando e dançando sem parar, se o público ficaria satisfeito se ele fizesse um show de uma hora?”. Ele respondeu sorrindo: “Porque ele tem tesão no que faz”.

    O título do meu livro “Coroas” é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos.

    Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Que preto, que branco, que índio o quê? /Somos o que somos: inclassificáveis”. Acredito que podemos ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “Corpo, envelhecimento e felicidade” (Ed. Civilização Brasileira).



Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 out. 2012. Equilíbrio.

No excerto “Não se aposentam de si mesmos”, o vocábulo em destaque quanto à locução pronominal:
Alternativas
Q1687667 Português

A bela velhice


    Há uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento

    No livro “A velhice”, Simone de Beauvoir, após descrever o dramático quadro do processo de envelhecimento, aponta um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: ter um projeto de vida.

    No Brasil, temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros.

    Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “ageless” ou sem idade.

    Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo: “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram.

    São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que tornou a sexualidade mais livre e prazerosa, que inventou diferentes arranjos amorosos e conjugais, que legitimou novas formas de família e que ampliou as possibilidades de ser mãe, pai, avô e avó.

    Esses “belos belhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventaram permanentemente.

    Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus etc. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportarem como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes, deprimidos.

    Eles, como tantos outros “belos velhos” que tenho pesquisado, estão rejeitando os estereótipos e criando novas possibilidades e significados para o envelhecimento.

    Em 2011, após assistir quatro vezes ao mesmo show de Paul McCartney, perguntei a um amigo de 72 anos: “Por que ele, aos 69 anos, faz um show de quase três horas, cantando, tocando e dançando sem parar, se o público ficaria satisfeito se ele fizesse um show de uma hora?”. Ele respondeu sorrindo: “Porque ele tem tesão no que faz”.

    O título do meu livro “Coroas” é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos.

    Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Que preto, que branco, que índio o quê? /Somos o que somos: inclassificáveis”. Acredito que podemos ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “Corpo, envelhecimento e felicidade” (Ed. Civilização Brasileira).



Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 out. 2012. Equilíbrio.

A partir da leitura do texto depreende-se que:
Alternativas
Q1687666 Português

A bela velhice


    Há uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento

    No livro “A velhice”, Simone de Beauvoir, após descrever o dramático quadro do processo de envelhecimento, aponta um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: ter um projeto de vida.

    No Brasil, temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros.

    Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “ageless” ou sem idade.

    Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo: “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram.

    São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que tornou a sexualidade mais livre e prazerosa, que inventou diferentes arranjos amorosos e conjugais, que legitimou novas formas de família e que ampliou as possibilidades de ser mãe, pai, avô e avó.

    Esses “belos belhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventaram permanentemente.

    Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus etc. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportarem como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes, deprimidos.

    Eles, como tantos outros “belos velhos” que tenho pesquisado, estão rejeitando os estereótipos e criando novas possibilidades e significados para o envelhecimento.

    Em 2011, após assistir quatro vezes ao mesmo show de Paul McCartney, perguntei a um amigo de 72 anos: “Por que ele, aos 69 anos, faz um show de quase três horas, cantando, tocando e dançando sem parar, se o público ficaria satisfeito se ele fizesse um show de uma hora?”. Ele respondeu sorrindo: “Porque ele tem tesão no que faz”.

    O título do meu livro “Coroas” é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos.

    Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Que preto, que branco, que índio o quê? /Somos o que somos: inclassificáveis”. Acredito que podemos ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “Corpo, envelhecimento e felicidade” (Ed. Civilização Brasileira).



Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 out. 2012. Equilíbrio.

Em qual fragmento abaixo o vocábulo que constitui uma conjunção integrante:
Alternativas
Q1687665 Português

A bela velhice


    Há uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento

    No livro “A velhice”, Simone de Beauvoir, após descrever o dramático quadro do processo de envelhecimento, aponta um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: ter um projeto de vida.

    No Brasil, temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros.

    Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “ageless” ou sem idade.

    Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo: “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram.

    São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que tornou a sexualidade mais livre e prazerosa, que inventou diferentes arranjos amorosos e conjugais, que legitimou novas formas de família e que ampliou as possibilidades de ser mãe, pai, avô e avó.

    Esses “belos belhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventaram permanentemente.

    Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus etc. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportarem como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes, deprimidos.

    Eles, como tantos outros “belos velhos” que tenho pesquisado, estão rejeitando os estereótipos e criando novas possibilidades e significados para o envelhecimento.

    Em 2011, após assistir quatro vezes ao mesmo show de Paul McCartney, perguntei a um amigo de 72 anos: “Por que ele, aos 69 anos, faz um show de quase três horas, cantando, tocando e dançando sem parar, se o público ficaria satisfeito se ele fizesse um show de uma hora?”. Ele respondeu sorrindo: “Porque ele tem tesão no que faz”.

    O título do meu livro “Coroas” é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos.

    Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Que preto, que branco, que índio o quê? /Somos o que somos: inclassificáveis”. Acredito que podemos ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “Corpo, envelhecimento e felicidade” (Ed. Civilização Brasileira).



Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 out. 2012. Equilíbrio.

Em “ uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento”, a mesma regência verbal da palavra destacada é observada em:
Alternativas
Q1687664 Português

A bela velhice


    Há uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento

    No livro “A velhice”, Simone de Beauvoir, após descrever o dramático quadro do processo de envelhecimento, aponta um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: ter um projeto de vida.

    No Brasil, temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros.

    Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “ageless” ou sem idade.

    Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo: “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram.

    São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que tornou a sexualidade mais livre e prazerosa, que inventou diferentes arranjos amorosos e conjugais, que legitimou novas formas de família e que ampliou as possibilidades de ser mãe, pai, avô e avó.

    Esses “belos belhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventaram permanentemente.

    Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus etc. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportarem como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes, deprimidos.

    Eles, como tantos outros “belos velhos” que tenho pesquisado, estão rejeitando os estereótipos e criando novas possibilidades e significados para o envelhecimento.

    Em 2011, após assistir quatro vezes ao mesmo show de Paul McCartney, perguntei a um amigo de 72 anos: “Por que ele, aos 69 anos, faz um show de quase três horas, cantando, tocando e dançando sem parar, se o público ficaria satisfeito se ele fizesse um show de uma hora?”. Ele respondeu sorrindo: “Porque ele tem tesão no que faz”.

    O título do meu livro “Coroas” é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos.

    Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Que preto, que branco, que índio o quê? /Somos o que somos: inclassificáveis”. Acredito que podemos ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “Corpo, envelhecimento e felicidade” (Ed. Civilização Brasileira).



Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 out. 2012. Equilíbrio.

O texto em análise proporciona ao leitor fazer um(a):
Alternativas
Q1687663 Português

A bela velhice


    Há uma geração que está rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento

    No livro “A velhice”, Simone de Beauvoir, após descrever o dramático quadro do processo de envelhecimento, aponta um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: ter um projeto de vida.

    No Brasil, temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros.

    Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “ageless” ou sem idade.

    Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo: “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram.

    São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que tornou a sexualidade mais livre e prazerosa, que inventou diferentes arranjos amorosos e conjugais, que legitimou novas formas de família e que ampliou as possibilidades de ser mãe, pai, avô e avó.

    Esses “belos belhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventaram permanentemente.

    Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus etc. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportarem como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes, deprimidos.

    Eles, como tantos outros “belos velhos” que tenho pesquisado, estão rejeitando os estereótipos e criando novas possibilidades e significados para o envelhecimento.

    Em 2011, após assistir quatro vezes ao mesmo show de Paul McCartney, perguntei a um amigo de 72 anos: “Por que ele, aos 69 anos, faz um show de quase três horas, cantando, tocando e dançando sem parar, se o público ficaria satisfeito se ele fizesse um show de uma hora?”. Ele respondeu sorrindo: “Porque ele tem tesão no que faz”.

    O título do meu livro “Coroas” é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos.

    Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Que preto, que branco, que índio o quê? /Somos o que somos: inclassificáveis”. Acredito que podemos ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “Corpo, envelhecimento e felicidade” (Ed. Civilização Brasileira).



Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 out. 2012. Equilíbrio.

Considerando o trecho “Como diz a música de Arnaldo Antunes”, a palavra destacada expressa ideia de:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Jacundá - PA
Q1220128 Inglês
A frase a seguir está no tempo Future da língua inglesa: “I________my secret recipe for lunch.” A alternativa correta que completa a frase é: 
Alternativas
Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Jacundá - PA
Q1212838 Geografia
“Essa regionalização durou enquanto houve a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética. Oficialmente, esse período permaneceu até a queda do Muro de Berlim, em 1989. Nessa regionalização, uma área foi criada para explicar ou para designar os países que apresentavam atraso social, econômico, científico e tecnológico. Foi criada pelo pesquisador francês Alfred Sauvy na década de 50 do século XX.” 
Disponível em: http://mauricioprofgeo.blogspot.com.br/regionalizaçãomundial. 
O texto acima se refere a qual forma de regionalização do espaço mundial, onde a ordem geopolítica era caracterizada pela bipolaridade? 
Alternativas
Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Jacundá - PA
Q1212807 Geografia
Na dinâmica da população Brasileira, temos a chamada exclusão social, que se caracteriza por ser multidimensional, pois se exprime em diferentes níveis: ambiental, cultural, econômico, político, social, religioso e, na maioria das vezes, ocorre mais de um fator causador ao mesmo tempo. Essencialmente, a exclusão social corresponde a uma situação de falta de acesso às oportunidades que a sociedade oferece aos seus membros. A qual nível de exclusão social está relacionado ter um poder de compra que permite acesso ao consumo de bens essenciais? 
Alternativas
Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Jacundá - PA
Q1191033 Português
O leão, o burro e a raposa. O leão, o burro e a raposa saíram juntos para caçar. Pegaram muitas presas, e o leão ordenou ao burro que dividisse a caça entre os três. O burro partiu o bolo todo em três partes iguais. Essa divisão não agradou nem um pouco ao leão! Irado, ele devorou o burro. Então, o leão mandou que a raposa dividisse de novo a caça. A raposa, prudente, juntou quase toda a caça num mesmo bolo e lhe entregou, ficando somente com um pouquinho. – Como você é inteligente, raposa! – Admirou-se o leão, satisfeito. – Quem foi que a ensinou a dividir tão bem assim? E a raposa respondeu apenas: – O burro.    TOLSTÓI, Liev. Fábulas. Tradução e adaptação de Tatiana Mariz e Ana Sofia Mariz. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2009. p. 34-37. 

Em “o leão ordenou ao burro que dividisse a caça entre os três’’, a oração destacada é classificada como: 
Alternativas
Respostas
21: E
22: B
23: D
24: D
25: A
26: B
27: B
28: C
29: D
30: E
31: C
32: C
33: E
34: A
35: D
36: B
37: D
38: E
39: A
40: D