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Q2337240 Português
Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos


Por Ana Prado

Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.


      É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.

      Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?

        Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.

        A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.

         Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

         Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

         - O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

         - O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

        - O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

      “Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.

        Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

         O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.

        “Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.

       Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.

       Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.

        E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença. 


Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/como-pessoas-funcionam/por-que-tantas-mulheres-continuam-em-relacionamentos-abusivos/>. Acesso em: 21 nov. 2023.
A partir do Texto 2 analise as assertivas abaixo:

I- O emprego do sinal indicativo de crase nas expressões “combate à violência doméstica” e “deem crédito às experiências das vítimas” segue a mesma regra.

II- No período “Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum”, há um desvio na concordância verbal.

III- Nas expressões “O medo da descrença de outras pessoas” e “necessidades de segurança e sanidade” os termos em destaque são exemplos da mesma função sintática.

IV- No período composto por subordinação “Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada”, a oração em destaque se classifica como uma oração subordinada adverbial condicional.

V- No período composto por coordenação “O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível”, a oração em destaque se classifica como uma oração coordenada sindética adversativa.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2337239 Português
Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos


Por Ana Prado

Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.


      É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.

      Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?

        Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.

        A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.

         Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

         Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

         - O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

         - O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

        - O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

      “Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.

        Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

         O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.

        “Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.

       Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.

       Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.

        E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença. 


Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/como-pessoas-funcionam/por-que-tantas-mulheres-continuam-em-relacionamentos-abusivos/>. Acesso em: 21 nov. 2023.
Levando em conta o período “Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador”, o termo em destaque exerce a função sintática de:
Alternativas
Q2337238 Português
Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos


Por Ana Prado

Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.


      É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.

      Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?

        Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.

        A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.

         Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

         Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

         - O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

         - O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

        - O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

      “Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.

        Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

         O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.

        “Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.

       Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.

       Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.

        E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença. 


Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/como-pessoas-funcionam/por-que-tantas-mulheres-continuam-em-relacionamentos-abusivos/>. Acesso em: 21 nov. 2023.
Levando em conta os achados do estudo de Saunders, analise as afirmações abaixo:

I- A mulher se submete à violência doméstica, porque tem pena do parceiro.

II- Ainda é muito comum que se culpe a vítima por estar envolvida em um relacionamento abusivo.

III- A falta de recursos é comumente um dos fatores para que a mulher não vá embora.

IV- A existência de filhos é um fator complicador para que a mulher deixe o parceiro abusivo.

V- Muitas vezes, as autoridades que deveriam proteger as mulheres vítimas de violência doméstica não o fazem.


É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2337237 Português
Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos


Por Ana Prado

Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.


      É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.

      Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?

        Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.

        A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.

         Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

         Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

         - O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

         - O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

        - O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

      “Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.

        Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

         O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.

        “Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.

       Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.

       Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.

        E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença. 


Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/como-pessoas-funcionam/por-que-tantas-mulheres-continuam-em-relacionamentos-abusivos/>. Acesso em: 21 nov. 2023.
Conforme a leitura do Texto 2, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2337235 Português

Analise o post a seguir: 


Imagem associada para resolução da questão



Disponível em: <http://www.instahram.com>. Acesso em: 21 nov. 2023.



Do ponto de vista da estrutura do período “Na vida é preciso oferecer o que você quer receber”, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2337234 Português

Leia o poema a seguir, de Manuel Bandeira.



A Onda


a onda anda

aonde anda?

a onda?

a onda ainda

ainda onda

ainda anda

aonde?

aonde?

a onda a onda




A partir do contexto, analise as afirmações abaixo:


I- A função da linguagem predominante no texto é a poética.


II- A repetição do substantivo “onda”, seguido dos advérbios “ainda” e “aonde”, geram um efeito de sentido que alude ao som das vagas na areia.


III- A ausência da vírgula no último verso permite que o leitor atente para a continuidade das ondas.


IV- A leitura do poema procura reproduzir o som do mar através do funcionamento discursivo das classes de palavras substantivo e advérbio, protagonistas na matéria linguística do poema.


V- A repetição de palavras no poema não é redundante. Ela tem a função de ênfase.



É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q2337233 Português






Disponível em: <http://www.instagram.com>. Acesso em: 21 nov. 2023.

Sobre a charge, analise em sua integralidade, com especial atenção para os tempos verbais da fala da professora. A partir do contexto, analise as afirmações abaixo:

I- Atemática desta charge não é atual.

II- O chargista chama a atenção para o interesse em petróleo como subterfúgio da guerra.

III- A resposta do aluno quebrou a expectativa pragmática da professora de receber uma resposta condizente com o conteúdo que estava senso abordado.

IV- Na fala da professora, a forma verbal Vejamos, é a conjugação do verbo ver no tempo presente do modo indicativo.

V- Ainda na fala da professora, a forma verbal Cite é a conjugação do verbo citar no modo imperativo.

É CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2337231 Português

No post a seguir:



Imagem associada para resolução da questão



Considerando a estrutura do período composto da figura, analise as afirmações abaixo.


I- Como falar das coisas exerce a função sintática de oração principal.


II- Que, no período composto em análise, exerce a função de conjunção integrante.


III- Que, no período composto em análise, exerce a função de pronome relativo.


IV- A oração introduzida pelo que se classifica como oração subordinada adverbial causal.


V- A oração introduzida pelo que se classifica como oração subordinada adjetiva restritiva.



É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q2337230 Português

Observe a placa a seguir: 


Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: <http://www.instagram.com/>. Acesso em: 20 nov. 2023.


Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Q2337229 Português
TEXTO 1

Descaso da T4F e de Taylor Swift com a família de Ana Benevides é chocante, e ruim para a imagem de ambos

Produtora e cantora não fornecem ajuda financeira aos parentes da fã morta

Tony Goes

20 nov. 2023, às 12:00

    "É com pesar que informamos que a família de Ana teve que recorrer a um empréstimo para possibilitar seu retorno para casa. Infelizmente, a T4F segue decepcionando e não ofereceu suporte nesta questão".
      Assim começa uma postagem publicada à 1h27 desta segunda (20) no X (antigo Twitter) pelo site Update Swift Brasil, que reúne fãs da cantora Taylor Swift. O texto prossegue informando que está rolando, uma vaquinha para ajudar a família de Ana Benevides, e fornece a chave Pix para que sejam feitas doações.
     Um parente dos Benevides desmentiu à Folha que a família tenha pedido um empréstimo. Mas é verdade que a T4F, contratante e produtora dos shows de Taylor Swift no Brasil, ofereceu apenas "apoio psicológico" aos pais da fã sul-mato-grossense que passou mal logo no começo do show de sexta-feira (17) no Rio de Janeiro e morreu de parada cardiorrespiratória no hospital Salgado Filho pouco depois.
       A Time For Fun, mais conhecida pela sigla T4F, está longe de ser uma empresa querida pelo público. Atuante no mercado de espetáculos desde 1998, ela vem acumulando reclamações há mais de uma década, que vão da dificuldade em comprar ingressos pela internet à desorganização e falta de estrutura em vários shows. No site Reclame Aqui, que agrega queixas contra diversas empresas, a T4F recebe atualmente a nota 6,0, considerada ruim, com base apenas nas reclamações recebidas nos últimos 12 meses.
          Esta nota deve despencar nos próximos dias. É inacreditável que a direção da T4F ainda não tenha percebido a gravidade do ocorrido. Mesmo que Ana Benevides tenha morrido de causas alheias à responsabilidade da companhia, o prestamento de apoio financeiro e logístico à família custaria muito mais barato que o desgaste de imagem que a T4F vem sofrendo agora.
      Os problemas não se resumem à morte da jovem. Outros fãs reclamaram de queimaduras de 2º grau provocadas por placas de metal colocadas no chão do estádio Engenhão, no Rio. A empresa respondeu apenas que estava tudo dentro dos conformes. Novamente, não se deu conta do tamanho da encrenca.
           Outra que parece não estar em sintonia com o público é a própria Taylor Swift. Na madrugada de sexta (17) para sábado (18), a cantora postou nas redes sociais uma carta manuscrita onde se dizia "arrasada" pela morte de Ana Benevides, mas que não mencionaria o caso em suas próximas apresentações.
        Talvez seja uma questão cultural, mas os brasileiros adorariam que Ana fosse homenageada durante o show, talvez até com fotos projetadas no telão. O tributo poderia se estender a Gabriel Mongenot, o fã assassinado na praia de Copacabana. O crime, obviamente, não foi culpa da cantora nem da produtora, mas o rapaz veio de longe para assistir ao show. Alguém da produção poderia ter avisado Taylor que somos um povo emotivo, e que pegaria bem para ela lembrar no palco de seus dois admiradores mortos.
           Mas o que ela fez até agora? Incluiu a canção "Bigger Than the Whole Sky", do album "Midnights" (2022) no setlist do show de domingo (19). A letra fala de luto e perda, mas Taylor Swift não foi além disso. Tampouco enfiou a mão em seus profundíssimos bolsos para ajudar a família de Ana Benevides.
            Na noite desta segunda (20), Taylor fará seu terceiro e último show no Rio. No fim de semana que vem estará em São Paulo, para mais três shows. Isto quer dizer, entre outras coisas, que o descaso tanto dela quanto da T4F continuará na mídia. Torçamos para que a organização esteja menos caótica e que o público não sofra tanto.
           Tampouco é preciso ser um gênio de marketing para perceber que demonstrar um mínimo de compaixão e fornecer alguma ajuda financeira à família Benevides faria maravilhas para as imagens de ambos.


Disponível em: <https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/tonygoes/2023/11/descaso-da-t4f-e-de-taylor-swift-com-a-familia-de-ana-benevides-e-chocante-e-ruimpara-a-imagem-de
ambos.shtm>. Acesso em: 20 nov. 2023. 
Leia o seguinte trecho:
   Na noite desta segunda (20), Taylor fará seu terceiro e último show no Rio. No fim de semana que vem Ø estará em São Paulo, para mais três shows. Isto quer dizer, entre outras coisas, que o descaso tanto dela quanto da T4F continuará na mídia. Torçamos para que a organização esteja menos caótica e que o público não sofra tanto.    Tampouco é preciso ser um gênio de marketing para perceber que demonstrar um mínimo de compaixão e fornecer alguma ajuda financeira à família Benevides faria maravilhas para as imagens de ambos

A partir deste contexto é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Q2337228 Português
TEXTO 1

Descaso da T4F e de Taylor Swift com a família de Ana Benevides é chocante, e ruim para a imagem de ambos

Produtora e cantora não fornecem ajuda financeira aos parentes da fã morta

Tony Goes

20 nov. 2023, às 12:00

    "É com pesar que informamos que a família de Ana teve que recorrer a um empréstimo para possibilitar seu retorno para casa. Infelizmente, a T4F segue decepcionando e não ofereceu suporte nesta questão".
      Assim começa uma postagem publicada à 1h27 desta segunda (20) no X (antigo Twitter) pelo site Update Swift Brasil, que reúne fãs da cantora Taylor Swift. O texto prossegue informando que está rolando, uma vaquinha para ajudar a família de Ana Benevides, e fornece a chave Pix para que sejam feitas doações.
     Um parente dos Benevides desmentiu à Folha que a família tenha pedido um empréstimo. Mas é verdade que a T4F, contratante e produtora dos shows de Taylor Swift no Brasil, ofereceu apenas "apoio psicológico" aos pais da fã sul-mato-grossense que passou mal logo no começo do show de sexta-feira (17) no Rio de Janeiro e morreu de parada cardiorrespiratória no hospital Salgado Filho pouco depois.
       A Time For Fun, mais conhecida pela sigla T4F, está longe de ser uma empresa querida pelo público. Atuante no mercado de espetáculos desde 1998, ela vem acumulando reclamações há mais de uma década, que vão da dificuldade em comprar ingressos pela internet à desorganização e falta de estrutura em vários shows. No site Reclame Aqui, que agrega queixas contra diversas empresas, a T4F recebe atualmente a nota 6,0, considerada ruim, com base apenas nas reclamações recebidas nos últimos 12 meses.
          Esta nota deve despencar nos próximos dias. É inacreditável que a direção da T4F ainda não tenha percebido a gravidade do ocorrido. Mesmo que Ana Benevides tenha morrido de causas alheias à responsabilidade da companhia, o prestamento de apoio financeiro e logístico à família custaria muito mais barato que o desgaste de imagem que a T4F vem sofrendo agora.
      Os problemas não se resumem à morte da jovem. Outros fãs reclamaram de queimaduras de 2º grau provocadas por placas de metal colocadas no chão do estádio Engenhão, no Rio. A empresa respondeu apenas que estava tudo dentro dos conformes. Novamente, não se deu conta do tamanho da encrenca.
           Outra que parece não estar em sintonia com o público é a própria Taylor Swift. Na madrugada de sexta (17) para sábado (18), a cantora postou nas redes sociais uma carta manuscrita onde se dizia "arrasada" pela morte de Ana Benevides, mas que não mencionaria o caso em suas próximas apresentações.
        Talvez seja uma questão cultural, mas os brasileiros adorariam que Ana fosse homenageada durante o show, talvez até com fotos projetadas no telão. O tributo poderia se estender a Gabriel Mongenot, o fã assassinado na praia de Copacabana. O crime, obviamente, não foi culpa da cantora nem da produtora, mas o rapaz veio de longe para assistir ao show. Alguém da produção poderia ter avisado Taylor que somos um povo emotivo, e que pegaria bem para ela lembrar no palco de seus dois admiradores mortos.
           Mas o que ela fez até agora? Incluiu a canção "Bigger Than the Whole Sky", do album "Midnights" (2022) no setlist do show de domingo (19). A letra fala de luto e perda, mas Taylor Swift não foi além disso. Tampouco enfiou a mão em seus profundíssimos bolsos para ajudar a família de Ana Benevides.
            Na noite desta segunda (20), Taylor fará seu terceiro e último show no Rio. No fim de semana que vem estará em São Paulo, para mais três shows. Isto quer dizer, entre outras coisas, que o descaso tanto dela quanto da T4F continuará na mídia. Torçamos para que a organização esteja menos caótica e que o público não sofra tanto.
           Tampouco é preciso ser um gênio de marketing para perceber que demonstrar um mínimo de compaixão e fornecer alguma ajuda financeira à família Benevides faria maravilhas para as imagens de ambos.


Disponível em: <https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/tonygoes/2023/11/descaso-da-t4f-e-de-taylor-swift-com-a-familia-de-ana-benevides-e-chocante-e-ruimpara-a-imagem-de
ambos.shtm>. Acesso em: 20 nov. 2023. 
A respeito do trecho “Talvez seja uma questão cultural, mas os brasileiros adorariam que Ana fosse homenageada durante o show, talvez até com fotos projetadas no telão. O tributo poderia se estender a Gabriel Mongenot, o fã assassinado na praia de Copacabana”, a partir deste contexto, avalie as afirmações abaixo: 

I- As duas ocorrências do advérbio talvez possuem o mesmo valor semântico no trecho em análise.
II- A segunda ocorrência do advérbio talvez poderia ser substituída pelo sinônimo provavelmente, sem que houvesse prejuízo do sentido e evitando repetições redundantes.
III- O sintagma nominal O tributo é um exemplo de catáfora.
IV- O referente do sintagma nominal O tributo é recuperado pragmaticamente, no contexto: trata-se de uma homenagem que Ana Benevides receberia num show de Taylor Swift, que talvez teria até fotos projetadas em um telão.
V- O referente do sintagma verbal o fã assassinado na praia de Copacabana é Gabriel Mongenot, cuja retomada é anafórica.
É CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2337227 Português
TEXTO 1

Descaso da T4F e de Taylor Swift com a família de Ana Benevides é chocante, e ruim para a imagem de ambos

Produtora e cantora não fornecem ajuda financeira aos parentes da fã morta

Tony Goes

20 nov. 2023, às 12:00

    "É com pesar que informamos que a família de Ana teve que recorrer a um empréstimo para possibilitar seu retorno para casa. Infelizmente, a T4F segue decepcionando e não ofereceu suporte nesta questão".
      Assim começa uma postagem publicada à 1h27 desta segunda (20) no X (antigo Twitter) pelo site Update Swift Brasil, que reúne fãs da cantora Taylor Swift. O texto prossegue informando que está rolando, uma vaquinha para ajudar a família de Ana Benevides, e fornece a chave Pix para que sejam feitas doações.
     Um parente dos Benevides desmentiu à Folha que a família tenha pedido um empréstimo. Mas é verdade que a T4F, contratante e produtora dos shows de Taylor Swift no Brasil, ofereceu apenas "apoio psicológico" aos pais da fã sul-mato-grossense que passou mal logo no começo do show de sexta-feira (17) no Rio de Janeiro e morreu de parada cardiorrespiratória no hospital Salgado Filho pouco depois.
       A Time For Fun, mais conhecida pela sigla T4F, está longe de ser uma empresa querida pelo público. Atuante no mercado de espetáculos desde 1998, ela vem acumulando reclamações há mais de uma década, que vão da dificuldade em comprar ingressos pela internet à desorganização e falta de estrutura em vários shows. No site Reclame Aqui, que agrega queixas contra diversas empresas, a T4F recebe atualmente a nota 6,0, considerada ruim, com base apenas nas reclamações recebidas nos últimos 12 meses.
          Esta nota deve despencar nos próximos dias. É inacreditável que a direção da T4F ainda não tenha percebido a gravidade do ocorrido. Mesmo que Ana Benevides tenha morrido de causas alheias à responsabilidade da companhia, o prestamento de apoio financeiro e logístico à família custaria muito mais barato que o desgaste de imagem que a T4F vem sofrendo agora.
      Os problemas não se resumem à morte da jovem. Outros fãs reclamaram de queimaduras de 2º grau provocadas por placas de metal colocadas no chão do estádio Engenhão, no Rio. A empresa respondeu apenas que estava tudo dentro dos conformes. Novamente, não se deu conta do tamanho da encrenca.
           Outra que parece não estar em sintonia com o público é a própria Taylor Swift. Na madrugada de sexta (17) para sábado (18), a cantora postou nas redes sociais uma carta manuscrita onde se dizia "arrasada" pela morte de Ana Benevides, mas que não mencionaria o caso em suas próximas apresentações.
        Talvez seja uma questão cultural, mas os brasileiros adorariam que Ana fosse homenageada durante o show, talvez até com fotos projetadas no telão. O tributo poderia se estender a Gabriel Mongenot, o fã assassinado na praia de Copacabana. O crime, obviamente, não foi culpa da cantora nem da produtora, mas o rapaz veio de longe para assistir ao show. Alguém da produção poderia ter avisado Taylor que somos um povo emotivo, e que pegaria bem para ela lembrar no palco de seus dois admiradores mortos.
           Mas o que ela fez até agora? Incluiu a canção "Bigger Than the Whole Sky", do album "Midnights" (2022) no setlist do show de domingo (19). A letra fala de luto e perda, mas Taylor Swift não foi além disso. Tampouco enfiou a mão em seus profundíssimos bolsos para ajudar a família de Ana Benevides.
            Na noite desta segunda (20), Taylor fará seu terceiro e último show no Rio. No fim de semana que vem estará em São Paulo, para mais três shows. Isto quer dizer, entre outras coisas, que o descaso tanto dela quanto da T4F continuará na mídia. Torçamos para que a organização esteja menos caótica e que o público não sofra tanto.
           Tampouco é preciso ser um gênio de marketing para perceber que demonstrar um mínimo de compaixão e fornecer alguma ajuda financeira à família Benevides faria maravilhas para as imagens de ambos.


Disponível em: <https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/tonygoes/2023/11/descaso-da-t4f-e-de-taylor-swift-com-a-familia-de-ana-benevides-e-chocante-e-ruimpara-a-imagem-de
ambos.shtm>. Acesso em: 20 nov. 2023. 
Com relação à ideia central do Texto 1, assinale a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2338509 Segurança e Saúde no Trabalho
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são dispositivos de uso individual destinados à proteção de riscos à segurança e à saúde do trabalhador, em função de suas ocupações. A utilização do EPI para proteção ocular denominado de óculos de segurança, modelo ampla visão, deverá ser indicado para proteção do agente de risco apontado em:
Alternativas
Q2339176 Veterinária
Medicina Veterinária Legal é a especialidade que trata dos princípios, conhecimentos, tecnologias e métodos próprios da Medicina Veterinária. Em relação as suas atribuições, marque a alternativa CORRETA referente a função do médico veterinário Perito criminal?
Alternativas
Q2339162 Noções de Primeiros Socorros
No caso de o aluno com deficiência ter uma convulsão na escola, o profissional deve tomar as seguintes decisões:

I- Ter cuidado para que a cabeça não sofra traumatismo e procurando deitá-la no chão com cuidado, acomodando-a.

II- Afrouxar as roupas da vítima, no pescoço e cintura.

III- Virar o rosto da vítima para o lado, evitando assim a asfixia por vômitos ou secreções.

IV- Tentar introduzir um pano ou lenço enrolado entre os dentes para evitar mordedura da língua.

Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2338188 Noções de Informática
Shell em um sistema operacional Linux é:
Alternativas
Q2338175 Português
Omáua, a menina que mora no fundo dos rios
(conto sobre o povo omágua-kambeba)


Houve um holandês que se casou com uma indígena. Eles tiveram uma filha, que morreu logo após o nascimento. A mãe chorou demais, muito mesmo, debruçada à margem do Rio Amazonas. Depois, ela adormeceu e sonhou que suas lágrimas enchiam o rio, provendo aquela região e até mesmo lugares distantes de água doce e mineral, garantindo ar puro para o mundo inteiro. Foi então que ela apareceu, aquela que mora no coração das pessoas do mundo todo, não só dos indígenas. Ela era a filha espiritual do rio Amazonas, aquela que nascera rio acima e rio abaixo e se espalha pelos outros rios do Brasil, fazendo o amor fluir por águas, mares, lagos, lagoas, montanhas, manguezais, árvores e pessoas. Ela disse: — Mamãe, sou eu a menina que corre sobre os rios. Sou eu que dou a eles as cores, que controlo a temperatura da água, que forneço o alimento aos peixes e que protejo os pescadores de qualquer mal. Sou eu, que ilumina as águas e protejo o coração das mulheres para que não sofram e sejam fortes. Sou eu o que acalanto as crianças quando sentem fome e dor. Sou eu que ajudo as mães e os bebês na hora do nascimento. Sou eu que tiro as dores do parto e dou paz a natureza. Eu sou também a filha e a irmã de coração que dá intuição às meninas, às jovens, às mulheres, às viúvas, às trabalhadoras e às anciãs. Todas fortaleço. Sou o coração que nelas bate e a alma que nelas cria. A guia na trajetória de uma vida. Eu sou a menina, a moça, a adulta e a anciã. Sou mulher antiga do e do hoje, em ação com todo o tempo. Eu sou o antes, o durante e o depois. E continuou: — Mamãe, a pele da cobra se chama atmosfera e eu sou Omáua, aquela que viaja por todas as águas! E eu te amo!”. Aindígena-mãe que dormiu ao lado do rio Amazonas e sonhou com Omáua despertou emocionada e compreendeu que a sua luta não era em vão. Sentiu que seus ancestrais estavam lhe dando um sinal para que se fizesse arte da própria história, e assim, fortalecesse os bebês que ainda estavam por nascer.


POTIGUARA, Eliane. Omáua, a menina que mora no fundo dos rios. In: DORRICO, Trudruá; NEGRO, Maurício. Originárias: uma antologia feminina da literatura indígena. Ilustrações: Maurício Negro. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2023. (Adaptado). 

A partir da leitura da frase, descrita em seguida, analise o que se pede:


“Eu sou a menina, a moça, a adulta e a anciã.


Sintaticamente, o trecho em destaque é qualificado no trecho como: 

Alternativas
Q2338167 Odontologia
Em relação às características clínicas da lesão cariosa, considere as proposições a seguir:

I- A lesão cariosa ativa sem cavidade apresenta-se como uma superfície fosca ou opaca, onde à inspeção tátil, ao passar um explorador de ponta arredondada, da porção hígida para a porção lesional do dente, não se observa rugosidade da superfície da lesão, e sua identificação ao exame visual independe da extensão/profundidade da perda mineral em esmalte.

II- Nas lesões cariosas ativas com cavidade em dentina, observa-se um tecido amolecido e úmido de coloração amarelada, associada a uma superfície com características de lesão ativa, na borda da cavidade.

III- O diagnóstico das lesões cariosas em esmalte e dentina são descritos a partir de parâmetros relacionados ao status de atividade seguindo parâmetros como textura, brilho e cor da lesão, porém apenas os parâmetros cor e brilho são considerados como critérios determinantes e o parâmetro textura como critério indicador.

IV- As lesões de cárie radicular, ativas apresentam-se com uma coloração amarelada ou amarronzada, de textura amolecida, localizadas junto da margem gengival.

V- Na lesão cariosa inativa com cavidade em dentina, o tecido encontra-se endurecido, seco e opaco, de coloração esbranquiçada, e o esmalte circundante à cavidade apresenta-se rugoso e opaco.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Respostas
441: C
442: A
443: A
444: D
445: A
446: D
447: C
448: E
449: E
450: B
451: D
452: C
453: E
454: B
455: B
456: C
457: B
458: B
459: D
460: C