Questões de Concurso
Para prefeitura de renascença - pr
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I - A maioria das pessoas com hipotireoidismo precisa ingerir hormônio tireoidiano pelo resto da vida.
II - Normalmente, apenas um exame de sangue é necessário para confirmar o diagnóstico.
III - A face fica edemaciada, a voz rouca e a dicção lenta, as pálpebras caem e os olhos e face ficam inchados.
I - Tacrolimo é administrado por via intramuscular. Esse medicamento tem sido administrado como um tratamento de curto prazo às pessoas cuja colite ulcerativa é difícil de controlar quando começam o tratamento com azatioprina e mercaptopurina. O tacrolimo pode ajudar a pessoa a permanecer em remissão e até a cura da doença.
II - Infliximabe, que é derivado de anticorpos monoclonais ao fator de necrose tumoral (chamado inibidor do fator de necrose tumoral ou inibidor do TNF) e é administrado por via intravenosa, é benéfico para algumas pessoas com colite ulcerativa. Esse medicamento pode ser administrado a pessoas que não respondem a corticosteroides ou que desenvolvem sintomas sempre que as doses de corticosteroides são reduzidas, apesar do regime ideal de outros medicamentos imunomoduladores. Infliximabe, adalimumabe e golimumabe são benéficos para pessoas com colite ulcerativa cujo tratamento é difícil ou para pessoas que dependem de corticosteroides.
III - Ustequinumabe é outro tipo de agente biológico administrado a pessoas que apresentam colite ulcerativa moderada a grave que não responderam aos inibidores do TNF ou a outros medicamentos imunomoduladores ou que não conseguem tolerar esses medicamentos. A primeira dose é administrada por via intravenosa, e posteriormente as doses serão administradas por meio de injeções sob a pele a cada oito semanas. Os efeitos colaterais incluem reações no local da injeção (dor, vermelhidão, inchaço), sintomas gripais, calafrios e dor de cabeça.
I - A sigmoidoscopia (um exame do cólon sigmoide utilizando um tubo de visualização flexível) confirma o diagnóstico de colite ulcerativa. Este procedimento permite que um médico observe diretamente a gravidade da inflamação, colete amostras de muco ou fezes para cultura, e remova amostras de tecido das áreas afetadas para exame ao microscópio (chamada biópsia). Mesmo durante os intervalos sem sintomas, o intestino raramente tem um aspecto totalmente normal e o exame ao microscópio das amostras de tecido coletadas geralmente mostra inflamação crônica. Geralmente, não é necessário colonoscopia, mas o médico pode precisar fazer uma, se a inflamação passar para além do alcance do sigmoidoscópio.
II - Exames de sangue confirmam o diagnóstico de colite ulcerativa, e podem revelar que a pessoa está com anemia, aumento do número de glóbulos brancos (ocorre com inflamação), um nível baixo da proteína albumina, velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada ou nível elevado da proteína C-reativa, que também indicam a presença de inflamação ativa. Sendo possível que o médico também realize provas de função hepática para avaliar o comprometimento e o grau avançado da doença.
III - Radiografias abdominais realizadas após bário ser administrado por enema (chamado enema de bário) podem indicar a gravidade e a extensão da doença, mas não são feitas quando a doença está ativa, como durante uma crise, devido ao risco de estar causando uma perfuração. Outras radiografias abdominais também podem ser realizadas.
I - A colite fulminante (também chamada de colite tóxica) é uma complicação especialmente grave. Em quase 10% das pessoas que apresentam colite ulcerativa, um primeiro ataque rapidamente progressivo torna-se muito grave, com hemorragia intensa, ruptura (perfuração) do cólon ou infecção disseminada. Danos aos nervos e aos músculos da parede intestinal causam íleo paralítico (um quadro clínico no qual os movimentos de contração normais da parede intestinal param temporariamente) o que faz com que o conteúdo do intestino não transite adequadamente. Desenvolve-se uma expansão (distensão) abdominal.
II - O câncer de cólon começa a se tornar mais comum cerca de sete anos após o início da colite ulcerativa em pessoas com colite extensa. O risco de câncer de cólon é maior quando todo o intestino grosso é afetado e aumenta proporcionalmente ao tempo em que a colite ulcerativa está presente. Após 20 anos de doença, cerca de 7 a 10% das pessoas terão desenvolvido câncer, e após 35 anos de doença, até 30% das pessoas terão desenvolvido câncer. No entanto, as pessoas que apresentam ambas a doença intestinal inflamatória e a inflamação dos canais biliares (colangite esclerosante primária) estão em elevado risco de câncer de cólon, a partir do momento em que a colite é diagnosticada.
III - Aconselha-se a colonoscopia (exame do intestino grosso utilizando um tubo flexível para visualização) a cada um ou dois anos para pessoas que têm colite ulcerativa presente há mais de oito a dez anos ou que apresentam colangite esclerosante primária. Durante a colonoscopia, são coletadas amostras de tecido de áreas ao longo do intestino grosso para exame ao microscópio para detectar sinais precoces de câncer (displasia). Essa remoção e exame de tecido é chamada biópsia. Em um novo tipo de colonoscopia chamada cromoendoscopia, corantes são inseridos no cólon durante a colonoscopia para destacar áreas cancerosas (malignas) e pré-cancerosas e podem ajudar o médico a identificar áreas para biópsia.
I - O médico pode suspeitar da existência da doença de Crohn em uma pessoa com cólicas abdominais e diarreia recorrentes, sobretudo se houver antecedentes familiares de doença de Crohn ou antecedentes de problemas ao redor do ânus.
II - A doença de Crohn tem cura conhecida e é caracterizada por crises intermitentes de sintomas. As crises podem ser leves ou graves, raras ou frequentes. Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas continuam a levar vidas produtivas. No entanto, cerca de 10% das pessoas ficam incapacitadas pela doença de Crohn e suas complicações.
III - Não há exames laboratoriais específicos para identificar a doença de Crohn, apesar de os exames de sangue poderem mostrar anemia, um número de leucócitos acima do comum, baixas concentrações de albumina e outros sinais de inflamação, como velocidade de hemossedimentação ou nível de proteína reativa C elevados. É possível que o médico também realize provas de função hepática.
I - Em crianças, dor abdominal e diarreia geralmente são os sintomas mais importantes e podem manifestar com frequência. Os sintomas principais, podem ser crescimento lento, inflamação das articulações (artrite), febre ou fraqueza e fadiga resultantes da anemia e perda ponderal por causa da diarreia apresentada.
II - Não se sabe o motivo pelo qual os sintomas aparecerem e desaparecerem ou o que desencadeia novas crises e determina a sua gravidade. A inflamação recorrente tende a aparecer na mesma região intestinal afetada, mas pode se disseminar a áreas adjacentes após a região afetada ter sido removida cirurgicamente.
III - Os sintomas da doença de Crohn podem durar dias ou semanas e podem se resolver sem tratamento. A recuperação completa e permanente depois de um único ataque é extremamente rara.
I - Pacientes com quadros graves de alergia costumam ter leucocitose provocada por eosinofilia, ou seja, por aumento no número de eosinófilos no sangue. A eosinofilia também costuma ocorrer nos casos de parasitoses.
II - A leucocitose provocada por monócitos (monocitose) é bastante sugestiva de infecções de origem viral, como gripe, mononucleose ou hepatites virais.
III - As leucocitoses provocadas por linfocitose (aumento dos linfócitos) podem ocorrer por tuberculose ou algumas infecções bacterianas.
I - Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que a concentração sanguínea se eleve.
II - Os neutrófilos têm um tempo de vida de apenas 48 horas. Por isso, assim que o processo infeccioso é controlado, a medula reduz a produção de novas células e os níveis sanguíneos retornam rapidamente aos valores basais.
III - A leucocitose ocorre sempre que a medula óssea aumenta a produção de um ou mais dos 5 tipos de leucócitos.
I - Esfregaço de sangue periférico é altamente sensível à produção excessiva de eritrócitos e hemólise. É mais preciso do que as tecnologias automatizadas para o reconhecimento da estrutura alterada de eritrócitos, trombocitopenia, eritrócitos nucleados ou de granulócitos imaturos e pode detectar outras anormalidades (p. ex., malária e outros parasitas, eritrócitos intracelulares ou inclusões de granulócitos) que podem ocorrer apesar da contagem automatizada normal das células sanguíneas.
II - A contagem de reticulócitos é expressa como a porcentagem (variação normal de 0,5 a 1,5%) ou como a contagem absoluta (variação normal, de 50.000 a 150.000/mcL, ou de 50 a 150 a 10 9/L). A contagem de reticulócitos é um teste crucial na avaliação da anemia porque informa sobre a resposta da medula óssea e facilita a diferenciação entre uma eritropoiese (produção de eritrócitos) deficiente e uma hemólise (destruição de eritrócitos) excessiva como a causa da anemia.
III - Reticulócitos são mais bem visualizados quando o sangue é corado com uma corante supravital, mas, como a reticulina dos eritrócitos é composta por DNA, que só está presente nos eritrócitos adultos, eles terão uma aparência azulada em um esfregaço de sangue corado pelo método de Wright (policromatofilia ou policromasia), que pode fornecer uma estimativa aproximada da produção de reticulócitos em um esfregaço de sangue de rotina.
I - Amplitude de distribuição do volume de eritrócitos (RDW) alto pode ser a única indicação de distúrbios microcíticos e macrocíticos simultâneos; esse tipo de padrão pode resultar em Volume Corpuscular Médio (VCM) normal, o qual mede apenas o valor médio.
II - Os índices microcíticos ocorrem na síntese do heme ou de globina alteradas. As causas mais comuns são deficiência de ferro, talassemia e defeitos relacionados à síntese de hemoglobina.
III - O sangramento agudo pode, rapidamente, produzir índices macrocíticos, pois libera-se grande número de reticulócitos jovens.
I - A anemia não se desenvolve até muitas horas após a perda de sangue aguda, quando o líquido intersticial se difunde no espaço intravascular e dilui na massa de eritrócitos remanescente. Durante as primeiras horas, no entanto, podem ocorrer concentrações de granulócitos polimorfonucleares, plaquetas e, em hemorragias graves os leucócitos imaturos e normoblastos podem aumentar. A perda constante de sangue resulta em anemia se a perda for mais rápida do que a reposição, ou, mais comumente, se a eritropoiese acelerada esgotar os depósitos de ferro do corpo.
II - A completa cessação de eritropoiese resulta na diminuição de eritrócitos em torno de 7 a 10%/semana (1%/dia). A deficiência da eritropoiese, mesmo que insuficiente para reduzir o número de eritrócitos, ocasiona, normalmente, tamanhos e formas anormais de eritrócitos.
III - A hemólise excessiva pode ser provocada por alterações intrínsecas nos eritrócitos ou por fatores extrínsecos, como anticorpos ou complemento em sua superfície, que levam à sua destruição tardia. Baço dilatado sequestra e destrói os eritrócitos muito mais lentamente do que baço normal.
I - Na phlegmasia alba dolens, uma complicação rara da trombose venosa profunda durante a gestação, as pernas tornam-se leitosas. A fisiopatologia é desconhecida, mas o edema pode aumentar a pressão dos tecidos moles acima da pressão de perfusão capilar resultando em isquemia do tecido e gangrena úmida.
II - Na phlegmasia cerulea dolens, a trombose venosa iliofemoral maciça acarreta oclusão venosa quase total, o membro inferior tornase isquêmica, extremamente dolorosa e cianótica. A fisiopatologia pode envolver estase completa do fluxo sanguíneo arterial e venoso no membro inferior porque o retorno venoso é ocluído ou o edema maciço interrompe o fluxo sanguíneo. Gangrena venosa pode se desenvolver.
III - A tromboflebite supurativa da veia jugular (síndrome de Lemierre), infecção bacteriana (em geral anorganismo aeróbia) da veia jugular interna e tecidos moles circunjacentes podem suceder faringoamigdalite, sendo geralmente complicadas por bacteremia e sepse.