Questões de Concurso
Para prefeitura de são josé dos pinhais - pr
Foram encontradas 556 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
I. O brincar deve ser valorizado tendo um fim em si mesmo, não apenas como meio para a criança adquirir habilidades para o futuro, mas como algo que dá significado e prazer no presente. II. É dever do terapeuta escolher a atividade que será realizada antecipadamente. III. A utilização do brincar enquanto recurso terapêutico, comum nos casos de crianças com deficiência grave, na qual o terapeuta ocupacional utiliza o brinquedo como recurso para a criança manusear o objeto, para chamar sua atenção, para distraí-la ou motivá-la não representam o brincar de fato, pois a criança torna-se um ser passivo quando o brincar é utilizado para se conseguir algo da criança, ou até como forma de recompensa. IV. O terapeuta ocupacional deve facilitar o brincar da criança, favorecendo que este seja uma atitude intrinsecamente motivada, internamente controlada e com suspensão da realidade.
I. O uso de evidências científicas tem se tornado competência importante na prática do terapeuta ocupacional para auxiliar nas decisões clínicas. II. A evidência científica deixa de ser um produto direcionado exclusivamente a pesquisadores e docentes. III. O contexto da prática baseada em evidências implica em instrumentalizar terapeutas para se tornarem cientistas. IV. A abordagem da terapia ocupacional centrada no cliente é antagônica à prática baseada em evidências.
I. Os terapeutas ocupacionais atuam no contexto social e nas políticas públicas a fim de manter o histórico da profissão enraizado em ações assistencialistas e caritativas, como preconizado pelo SUS. II. As ações do terapeuta ocupacional vão ao encontro dos princípios do SUS, que consideram as várias dimensões do processo saúde-doença, a fim de garantir a promoção, proteção, cura e reabilitação dos indivíduos e do coletivo. III. As ações são voltadas para as necessidades sociais de saúde sob a perspectiva da integralidade, caminhando para o desenvolvimento de ações que vão além dos princípios reducionistas médico-organicistas. IV. Os terapeutas ocupacionais compreendem os sujeitos como seres biopsicossociais, buscando, por meio do acolhimento e da escuta qualificada (condutas preconizadas pelo SUS), identificar as reais necessidades do indivíduo de forma a propiciar a ele a possibilidade de exercício de seus direitos e, com isso, a qualidade de vida de forma continuada.
I. Cabe ao terapeuta ocupacional no espaço escolar a viabilização do processo de inclusão através de assessoria ao professor, funcionários e aos membros da comunidade. II. Cabe ao terapeuta ocupacional contribuir para o encaminhamento da criança com necessidades especiais para a escola regular e atuar junto com a escola para oferecer atividades que efetivamente permitam o desenvolvimento, a aprendizagem e a inclusão da criança. III. Cabe ao terapeuta ocupacional no ambiente escolar intervir com adaptações de mobiliários e recursos pedagógicos, apontando a importância da orientação ao professor quanto ao posicionamento do aluno e às mudanças posturais. IV. O terapeuta ocupacional pode contribuir para aproximação da escola e família com o objetivo de propor melhora no desenvolvimento da criança não apenas relacionado às necessidades educacionais especiais, mas também à vida diária do aluno fora da escola.
I. O grupo de atividades utiliza a atividade como recurso terapêutico. II. Na prática clínica do terapeuta ocupacional, todos os indivíduos se beneficiam do contexto grupal. III. Nos grupos de terapia ocupacional, o holding associa-se às provisões necessárias oferecidas pelo terapeuta ocupacional e incluem não só o afeto, mas a preparação do ambiente e dos materiais que serão utilizados para desenvolver uma atividade. IV. Um grupo fechado é aquele em que não há o ingresso de novos participantes após o início do processo, de modo que apenas quando há a saída de um dos participantes, outro entra para substituí-lo.
I. Analisar as atividades é decompô-las, observálas com minúcias, conhecer a atividade em seus detalhes. II. A análise de atividades permite identificar se determinadas tarefas laborais são contraindicadas ou podem ser adaptadas às condições do trabalhador, caso esse possua alguma limitação ou patologia, ação imprescindível nos casos de reabilitação profissional. III. O que dá a especificidade do terapeuta ocupacional é o conhecimento das atividades e a experiência de analisá-las. IV. Concomitante a análise de atividades, se faz necessária a identificação das habilidades cognitivas, sensoriais, psicossociais e físicas do trabalhador.
I. Na orientação profissional, com frequência os profissionais mesclam abordagens no decorrer de suas práticas. II. O Modelo da Ocupação Humana permite que o terapeuta pense sobre o comportamento ocupacional e a disfunção ocupacional de uma pessoa, relacionados à interação dos subsistemas da volição, do hábito e do desempenho mente-cérebro-corpo, além de incluir a influência do ambiente na ocupação. III. O Quadro de Referência Aplicado prioriza a avaliação física para que o profissional escolha pelo cliente a função laboral que irá desempenhar. IV. Os profissionais que trabalham na área de saúde do trabalhador se fundamentam no metamodelo tecnicista e reducionista, avaliando estruturas do corpo para realizar seu parecer frente ao trabalho.