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Para prefeitura de gravatá - pe
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or I. G. Cardoso, 2016 (adaptado).
As comunidades de surdos de todo o mundo passaram a ser comunidades culturais, “falantes” de uma língua própria. Assim, mesmo quando não vocaliza, um surdo pode perfeitamente “falar” em sua língua de sinais, não cabendo a denominação surdo-mudo. Por outro lado, a mudez é um tipo de patologia causado por questões ligadas às cordas vocais, à língua, à laringe ou ainda em função de problemas psicológicos ou neurológicos. A surdez não está absolutamente vinculada à mudez. Dizer que alguém que fala com dificuldades é mudo é preconceituoso, na visão de muitos estudiosos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o deficiente auditivo é aquele que tem perda parcial da audição, ou seja, escuta o mínimo de ruído possível.
Mas o termo em voga traz duas vertentes, quando é aplicado de forma a chamar um surdo. Existem surdos que não gostam do termo, como há os que não se opõem.
A terminologia “deficiente auditivo” tem sido rejeitada pelos surdos por ser fruto de representações construídas pela medicina, a qual considera que aqueles são doentes e/ou deficientes e, categoriza-os de acordo com o grau da surdez, entre leve, moderado, severo ou profundo.
Porém, pode-se ressaltar que, contraditoriamente, há pessoas surdas que assumem os termos “deficiente auditivo”, “D.A.” e “pessoa com deficiência auditiva”. Consciente ou inconscientemente, outras os utilizam apenas em determinados espaços sociais para poder usufruir direitos que lhes são garantidos pela legislação e políticas sociais.
Disponível em: https://bit.ly/38Lgs2j
I. A terminologia “deficiente auditivo” tem sido rejeitada pelos surdos por ser fruto de representações nas quais eles são vistos como doentes e/ou deficientes, conforme sugere o texto.
II. Uma das ideias presentes no texto é a de que as comunidades de surdos de todo o país, até o momento, não conseguiram criar quaisquer elementos culturais ou linguísticos próprios.
Marque a alternativa CORRETA:
or I. G. Cardoso, 2016 (adaptado).
As comunidades de surdos de todo o mundo passaram a ser comunidades culturais, “falantes” de uma língua própria. Assim, mesmo quando não vocaliza, um surdo pode perfeitamente “falar” em sua língua de sinais, não cabendo a denominação surdo-mudo. Por outro lado, a mudez é um tipo de patologia causado por questões ligadas às cordas vocais, à língua, à laringe ou ainda em função de problemas psicológicos ou neurológicos. A surdez não está absolutamente vinculada à mudez. Dizer que alguém que fala com dificuldades é mudo é preconceituoso, na visão de muitos estudiosos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o deficiente auditivo é aquele que tem perda parcial da audição, ou seja, escuta o mínimo de ruído possível.
Mas o termo em voga traz duas vertentes, quando é aplicado de forma a chamar um surdo. Existem surdos que não gostam do termo, como há os que não se opõem.
A terminologia “deficiente auditivo” tem sido rejeitada pelos surdos por ser fruto de representações construídas pela medicina, a qual considera que aqueles são doentes e/ou deficientes e, categoriza-os de acordo com o grau da surdez, entre leve, moderado, severo ou profundo.
Porém, pode-se ressaltar que, contraditoriamente, há pessoas surdas que assumem os termos “deficiente auditivo”, “D.A.” e “pessoa com deficiência auditiva”. Consciente ou inconscientemente, outras os utilizam apenas em determinados espaços sociais para poder usufruir direitos que lhes são garantidos pela legislação e políticas sociais.
Disponível em: https://bit.ly/38Lgs2j
I. O texto sugere que há pessoas surdas que utilizam os termos “deficiente auditivo” ou “D.A.”, por exemplo, apenas em determinados espaços sociais para poder usufruir direitos que lhes são garantidos pela legislação e políticas sociais.
II. O texto procura destacar que a mudez é um tipo de patologia causado por questões ligadas às cordas vocais, à língua, à laringe ou ainda em função de problemas psicológicos ou neurológicos.
Marque a alternativa CORRETA:
Por W. G. Almeida, 2006 (adaptado).
Para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses da comunidade dos surdos ou da comunidade dos mudos.
A sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças. A surdez e a mudez, nessa óptica, são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, como castigo e punição.
essa forma, os grupos de surdos e mudos têm sido estigmatizados e excluídos da sociedade. Os surdos e os mudos tornam-se desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.
Suas formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir, de dizer, têm sido negadas ao longo da história. Impôs-se a eles um modelo que jamais poderiam alcançar: o padrão de ter que ser o que não são, ou seja, serem iguais aos indivíduos falantes e ouvintes. Vê-se, assim, o menosprezo ao saber e à cultura dos surdos e dos mudos.
Vê-se o não entendimento da surdez e da mudez como particularidades legítimas que se localizam não apenas no corpo, na boca, no ouvido, na audição, nas cordas vocais, no cérebro, na patologia, mas que devem ser entendidas ser como diferenças políticas e culturais .
Disponível em: https://bit.ly/3noUQg4
I. A ideia principal do texto é a de que a população de surdos e a população de mudos são desprovidas de uma cultura própria, uma linguagem própria ou mesmo de meios particulares de se comunicar.
II. O texto leva o leitor a inferir que, quando a surdez é vista como um problema, os surdos se tornam desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.
Marque a alternativa CORRETA:
Por W. G. Almeida, 2006 (adaptado).
Para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses da comunidade dos surdos ou da comunidade dos mudos.
A sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças. A surdez e a mudez, nessa óptica, são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, como castigo e punição.
essa forma, os grupos de surdos e mudos têm sido estigmatizados e excluídos da sociedade. Os surdos e os mudos tornam-se desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.
Suas formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir, de dizer, têm sido negadas ao longo da história. Impôs-se a eles um modelo que jamais poderiam alcançar: o padrão de ter que ser o que não são, ou seja, serem iguais aos indivíduos falantes e ouvintes. Vê-se, assim, o menosprezo ao saber e à cultura dos surdos e dos mudos.
Vê-se o não entendimento da surdez e da mudez como particularidades legítimas que se localizam não apenas no corpo, na boca, no ouvido, na audição, nas cordas vocais, no cérebro, na patologia, mas que devem ser entendidas ser como diferenças políticas e culturais .
Disponível em: https://bit.ly/3noUQg4
I. O texto leva o leitor a entender que a diferença entre a população surda e a população muda e os demais indivíduos se localiza no corpo, no ouvido, na audição, no cérebro, na patologia, não caracterizando uma diferença política ou mesmo cultural.
II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que as formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir e de dizer da população surda e da população muda têm sido amplamente valorizadas e acolhidas na sociedade em geral ao longo da história.
Marque a alternativa CORRETA:
Por W. G. Almeida, 2006 (adaptado).
Para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses da comunidade dos surdos ou da comunidade dos mudos.
A sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças. A surdez e a mudez, nessa óptica, são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, como castigo e punição.
essa forma, os grupos de surdos e mudos têm sido estigmatizados e excluídos da sociedade. Os surdos e os mudos tornam-se desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.
Suas formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir, de dizer, têm sido negadas ao longo da história. Impôs-se a eles um modelo que jamais poderiam alcançar: o padrão de ter que ser o que não são, ou seja, serem iguais aos indivíduos falantes e ouvintes. Vê-se, assim, o menosprezo ao saber e à cultura dos surdos e dos mudos.
Vê-se o não entendimento da surdez e da mudez como particularidades legítimas que se localizam não apenas no corpo, na boca, no ouvido, na audição, nas cordas vocais, no cérebro, na patologia, mas que devem ser entendidas ser como diferenças políticas e culturais .
Disponível em: https://bit.ly/3noUQg4
I. O texto leva o leitor a concluir que a sociedade atual impôs aos surdos e aos mudos um padrão de vida próximo e absolutamente alinhado às suas expectativas e desejos.
II. O texto procura destacar que, para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses dos surdos e mudos.
Marque a alternativa CORRETA: