Questões de Concurso
Para prefeitura de petrolina - pe
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( ) Está prescrito: administrar 750 mg de keflin e diluir em 5 mL (apresentação do Keflin 1g). Para Atender a prescrição, o enfermeiro aspirou 3,5 mL.
( ) Está prescrito: administrar penicilina cristalina 3.500.000 UI e diluir em 10 mL (apresentação da penicilina 5.000.000). Para atender a prescrição, o enfermeiro aspirou 7 mL.
( ) Está prescrito: administrar decadron 6 mg (apresentação do decadron 4 mg/mL, sendo que o FA tem 2,5 mL). Para atender a prescrição, o enfermeiro aspirou 1,25 mL.
( ) Está prescrito: administrar 60 mg (apresentação 80 mg/2mL). Para atender a prescrição, o enfermeiro aspirou 1,5mL.
Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA.
I. São indicações para o cateterismo de bexiga: cateterismo intermitente, de demora de curto prazo e de demora de longo prazo. A retenção urinária grave, com episódios de recorrentes de infecção do trato urinário, é uma das indicações de cateterismo de demora de curto prazo.
II. Após a inserção de um cateter de demora, está indicado manter um sistema de drenagem urinária aberto para minimizar o risco de infecção. As bolsas coletoras de urina padrão são de plástico e comportam cerca de 1000 a 1500 mL de urina.
III. A duração prevista do cateterismo determina a seleção do material do cateter. Os cateteres de látex são recomendados para uso por até três semanas. O tamanho do balão é importante na escolha do cateter de demora. Os tamanhos de balão variam de 3 mL (pediátricos) a grandes volumes de pós-operatório (75 mL).
IV. O acúmulo de secreções ou incrustações no local da inserção do cateter é uma fonte de irritação e potencial infecção. A higiene perineal deve ser realizada, pelo menos, três vezes ao dia ou conforme necessário.
Estão CORRETAS apenas
Janeiro 25, 2016
Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: “Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive”. Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.
Texto original de Martha Medeiros Disponível em https://www.revistapazes.com/perdidasmarthamedeiros/. Acesso em 30/04/2019.
“O que dói é a vida que não se vive”. Assim como no verso de Emílio Moura, o texto da Martha Medeiros é construído com base em