Questões de Concurso
Para prefeitura de coivaras - pi
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Na avaliação quantitativa da gagueira, é importante verificar se os dados obtidos nas amostras de fala da criança estão ou não dentro do intervalo de confiança esperado. São parâmetros quantitativos de avaliação da gagueira, exceto:
A função respiratória se torna inadequada quando deixa de ser realizada pelo nariz, e a boca passa a ser a via mais comum de passagem do ar. São alguns sinais e sintomas da Síndrome do Respirador Oral, exceto:
Há dois tipos de disfluências, as chamadas “disfluências comuns”, que podem ocorrer durante o discurso de qualquer falante e as “defluências gagas”, que são típicas da gagueira. São tipos comuns de disfluências gagas, exceto:
A língua influi na fonação, deglutição e respiração. Sobre sua função e anatomia podemos afirmar, exceto:
A dislexia, pautada no paradigma positivista, é entendida como uma desordem neurobiológica que compromete a aquisição e o desenvolvimento da linguagem escrita. São sinais sugestivos de dislexia na fase “pré-escolar”, exceto:
Nomeação é o encontro de palavras, função que permite, por exemplo, nomear objetos. Dificuldade de nomeação, ou anomia, pode ser devida aos seguintes mecanismos, exceto:
Distúrbio específico de linguagem (DEL) é caracterizado por importantes prejuízos, que se configuram como atrasos e alterações persistentes na aquisição da linguagem, na ausência de patologia que desencadeie tal atraso ou alteração. Crianças diagnosticadas com DEL apresentam as seguintes características, exceto:
O termo DEL (Distúrbio Específico de Linguagem) se refere a uma alteração persistente do desenvolvimento da linguagem em relação à idade cronológica sem a presença de outros distúrbios. Todas as alternativas abaixo citam corretamente características do DEL, exceto:
No desenvolvimento da linguagem, duas fases distintas podem ser reconhecidas: a pré-linguística, em que são vocalizados apenas fonemas (sem palavras) e que persiste até aos 11-12 meses; e, logo a seguir, a fase linguística, quando a criança começa a falar palavras isoladas com compreensão. Posteriormente, a criança progride na escalada de complexidade da expressão. De acordo com o desenvolvimento da linguagem, podemos afirmar sobre o desenvolvimento da linguagem, exceto
Os testes de Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) refletem a atividade da cóclea, do nervo auditivo e do tronco encefálico, são menos influenciados por alterações de orelha média. Os parâmetros que devem ser considerados na análise do traçado das ondas são:
A evolução da linguagem e da fala pode ser considerada como um indicador para o desenvolvimento global da criança. São sinais que necessitam de intervenção fonoaudiológica, exceto:
Quanto das características da percepção auditiva, da à análise da curva de audibilidade, podemos concluir que ouvido:
A frequência que ativa uma determinada célula ciliar depende da posição dessa célula, ao longo da membrana basilar. De acordo com o enunciado, podemos afirmar que:
O sistema auditivo no feto e na criança tem uma sequência própria de desenvolvimento. Sobre o desenvolvimento do sistema auditivo no período gestacional, assinale a alternativa correta.
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa
2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado
3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de
4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.
5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um
6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado
7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da
8 lei.
9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem
10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.
11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”
12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais
13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não
14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.
15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o
16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e
17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das
18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível
19 educacional e riqueza passada de geração para geração.
20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada
21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros
22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.
23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes
24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de
25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te
26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”
27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus
28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as
29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes
30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo
31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças
32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.
33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”
34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,
35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os
36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.
37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,
38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de
39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.
40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior
41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de
42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos
43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há
44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices
45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o
46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.
47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a
48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida
49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:
50 [...]
51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender
52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser
53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa
54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram
55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.
DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/
No texto,
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa
2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado
3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de
4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.
5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um
6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado
7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da
8 lei.
9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem
10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.
11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”
12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais
13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não
14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.
15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o
16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e
17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das
18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível
19 educacional e riqueza passada de geração para geração.
20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada
21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros
22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.
23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes
24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de
25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te
26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”
27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus
28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as
29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes
30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo
31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças
32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.
33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”
34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,
35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os
36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.
37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,
38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de
39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.
40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior
41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de
42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos
43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há
44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices
45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o
46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.
47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a
48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida
49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:
50 [...]
51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender
52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser
53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa
54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram
55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.
DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/
Exerce a mesma função de “de classes” (L.12) a expressão
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa
2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado
3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de
4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.
5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um
6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado
7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da
8 lei.
9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem
10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.
11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”
12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais
13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não
14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.
15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o
16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e
17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das
18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível
19 educacional e riqueza passada de geração para geração.
20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada
21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros
22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.
23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes
24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de
25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te
26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”
27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus
28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as
29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes
30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo
31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças
32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.
33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”
34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,
35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os
36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.
37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,
38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de
39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.
40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior
41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de
42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos
43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há
44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices
45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o
46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.
47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a
48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida
49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:
50 [...]
51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender
52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser
53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa
54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram
55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.
DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/
O período cuja sintaxe de concordância está incoerente é
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa
2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado
3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de
4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.
5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um
6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado
7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da
8 lei.
9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem
10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.
11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”
12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais
13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não
14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.
15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o
16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e
17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das
18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível
19 educacional e riqueza passada de geração para geração.
20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada
21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros
22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.
23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes
24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de
25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te
26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”
27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus
28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as
29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes
30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo
31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças
32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.
33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”
34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,
35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os
36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.
37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,
38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de
39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.
40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior
41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de
42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos
43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há
44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices
45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o
46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.
47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a
48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida
49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:
50 [...]
51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender
52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser
53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa
54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram
55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.
DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/
A alternativa cuja oração transcrita o verbo tem concordância facultativa é
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa
2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado
3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de
4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.
5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um
6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado
7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da
8 lei.
9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem
10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.
11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”
12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais
13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não
14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.
15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o
16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e
17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das
18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível
19 educacional e riqueza passada de geração para geração.
20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada
21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros
22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.
23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes
24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de
25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te
26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”
27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus
28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as
29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes
30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo
31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças
32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.
33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”
34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,
35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os
36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.
37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,
38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de
39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.
40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior
41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de
42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos
43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há
44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices
45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o
46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.
47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a
48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida
49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:
50 [...]
51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender
52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser
53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa
54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram
55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.
DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/
Sobre os elementos linguísticos do texto, a única informação incorreta é a que diz respeito ao termo transcrito na alternativa
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa
2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado
3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de
4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.
5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um
6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado
7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da
8 lei.
9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem
10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.
11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”
12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais
13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não
14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.
15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o
16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e
17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das
18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível
19 educacional e riqueza passada de geração para geração.
20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada
21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros
22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.
23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes
24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de
25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te
26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”
27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus
28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as
29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes
30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo
31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças
32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.
33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”
34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,
35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os
36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.
37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,
38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de
39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.
40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior
41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de
42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos
43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há
44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices
45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o
46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.
47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a
48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida
49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:
50 [...]
51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender
52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser
53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa
54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram
55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.
DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/
A base primitiva da qual procedem as palavras “meramente” (L.3) “ e “desigualdade” (L.15) é