Questões de Concurso
Para polícia federal
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As palavras “Retórica”, “poética” e “enérgico” são acentuadas com base na mesma regra.
O fato de um texto como o de Machado de Assis, produzido há mais de um século, não apresentar diferenças notáveis em relação à língua padrão atual demonstra, do ponto de vista dinâmico, que as estruturas sintáticas e morfológicas se modificam muito lentamente no sistema da língua.
O uso recorrente de conjunções e seqüenciadores como “e” e “então”, em situações em que a pontuação ou o emprego de outras conjunções seria indicado, prejudica a comunicação no presente texto.
No texto, a grafia das palavras que apresentam sílabas formadas com sons nasais indica que a redatora já domina formas de assinalar esse tipo de fonema, mas seu desempenho é flutuante.
Na fala coloquial e também em textos escritos informais, verifica-se o emprego da forma “tiver” (l.8) em vez de estiver.
A grafia das palavras “garanti” (l.7) e “diverti” (l.13) reproduz a supressão do /r/ final nos infinitivos verbais, que ocorre na fala.
Uma outra forma, monitorada e de acordo com a norma padrão, de se falar ou de se escrever a frase das linhas 5 e 6 é: Assim que nós estava entrando na festa, eu já falei:
A grafia “agente” (l.5), em que ocorre juntura de vocábulos, indica que a criança ainda não domina a segmentação dessa expressão coloquial.
As ocorrências da forma “vó” no lugar de avó e de “pra” no lugar de para refletem o uso, na escrita, de formas próprias da linguagem oral.
Exemplificam o fato de a língua portuguesa, em determinados casos, ter mais de uma forma para representar um mesmo som as palavras “nossa” (l.3), “açucarada” (l.10), “encerrando” (l.17), “doces” (l.22) e “diversão” (l.24).
Em relação ao texto acima, julgue o item abaixo.
Embora existam problemas em relação à norma escrita, o nível
de formalidade da linguagem empregado no texto está
apropriado para o gênero diário.
Recentemente, a região Sul tornou-se importadora de mão-de-obra em razão da modernização de seu espaço rural e do fechamento da fronteira agrícola em outros estados brasileiros.
O Sudeste é a região que concentra, ainda hoje, a maior parte da produção nacional, tanto agrícola quanto industrial, embora seja notado um crescimento destes setores em outras regiões do país.
As áreas de cerrado no Centro-Oeste favoreceram a moderna agricultura. Nesse sentido, o desenvolvimento do agronegócio ali tem promovido maior integração espacial entre a indústria e a agricultura.
Presentemente, o Nordeste ainda é visto como região de expulsão de população, tendo em vista o seu quadro climático, que também explica a rudimentar agricultura de subsistência praticada pela maioria da sua população regional.
A região Norte é caracterizada por uma área de expansão de atividades capitalistas modernas, como a agricultura e a minerometalurgia, relacionadas com a inserção do país na economia mundial globalizada.
Para estudar a culpabilidade, nossa cultura sempre recorre ao modelo causal, ou seja, procura detectar uma causa para a pretendida culpa; é culpado por causa disso, daquilo... A forma mais humana de se cogitar sobre causas da culpa se dá por meio da ligação psíquica entre o agente e o fato. É por isso que a noção de culpabilidade e, conseqüentemente, da imputabilidade, deve sempre utilizar subsídios da ciência médica especializada na função psíquica. Foi aplicando as noções das funções psíquicas à ética que se supôs a existência de, no mínimo, duas situações determinantes entre a pessoa e o ato: a situação voluntária (volitiva) e a situação involuntária (ou impulsiva, casual). A função da linguagem predominante no trecho é a função poética.
O termo imputar significa atribuir culpa ou delito a outro, portanto, imputar é o mesmo que atribuir a outro, diferentemente do simples atribuir, que pode ser auto-aplicado (eu me atribuo). Assim sendo, como imputar só pode ser utilizado em relação a outra pessoa, uma pessoa considerada imputável é aquela sobre quem podemos atribuir alguma coisa, seja uma culpa, um delito, uma responsabilidade. Predomina, neste trecho, a função emotiva ou expressiva da linguagem.
Na Europa, os Tempos Modernos iniciaram-se com um conjunto de expressivas transformações, a exemplo do Renascimento cultural, da Reforma religiosa, das Grandes Navegações e Descobrimentos e do surgimento dos Estados Nacionais.
Pela divisão clássica da História, marcada pelo eurocentrismo, a Idade Média corresponde a um período de cerca de 1.000 anos, compreendido entre a queda de Roma (século V) e a tomada de Constantinopla (século XV).