Questões de Concurso Para prefeitura de resende - rj

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Q93262 Medicina
Assinale a droga antiarrítmica a ser evitada em pacientes portadores de hipotireoidismo e que apresenta episódios de taquicardia paroxística supraventricular:
Alternativas
Q93261 Medicina
No território brasileiro, o acidente por picada de cobra mais frequente, é:
Alternativas
Q93260 Medicina
Assinale a primeira alteração laboratorial que ocorre em pacientes com quadro de anemia ferropriva:
Alternativas
Q93258 Enfermagem
A hepatite que mais comumente evolui para a cronicidade é a causada pelo:
Alternativas
Q93256 Direito Sanitário
À direção nacional do SUS, conforme dispõe a Lei Federal nº. 8080/1990, compete, EXCETO:
Alternativas
Q93255 Saúde Pública
Os recursos destinados a cobertura de ações e serviços de saúde a serem implementados pelos municípios, conforme determinação legal, deverão ser repassados de forma:
Alternativas
Q93254 Direito Sanitário
Conforme determina a Lei Federal nº. 8080/1990, NÃO está incluída no campo de atuação do SUS, a execução de ações:
Alternativas
Q93253 Saúde Pública
A aprovação dos critérios e valores para remuneração dos serviços do SUS, assim como os parâmetros para a cobertura assistencial, é de responsabilidade:
Alternativas
Q93252 Direito Sanitário
Um Distrito Sanitário, como estratégia para implementação do SUS, deve ser visto como um processo social, isto é, como uma expressão concreta de uma política pública de dimensão social. A definição do território de influência dos serviços de saúde em um dado município deve observar alguns pontos, tais como, EXCETO:
Alternativas
Q93251 Direito Sanitário
Os instrumentos básicos do Sistema de Planejamento do SUS são: Plano de Saúde e Relatório Anual de Gestão, que devem ser desenvolvidos em cada esfera de gestão, de acordo com necessidades e especificidades. O Relatório Anual de Gestão, em termos de estrutura, deve conter alguns dados. Analise-os:

I. Resultado da apuração dos indicadores.

II. Análise da execução da programação física e orçamentária.

III. Revisão de indicadores, reprogramação etc.

IV. Deve ser submetido à apreciação do Conselho de Saúde e conter instrumentos para avaliação do Plano de Saúde.

Estão corretas apenas as alternativas:
Alternativas
Q93250 Saúde Pública
Na identificação de prioridades de agravos à saúde, específicos da vigilância, são recomendados alguns critérios, tais como, EXCETO:
Alternativas
Q93249 Enfermagem
As doenças infecciosas são significativamente influenciadas pelo ambiente em seus aspectos físicos, biológicos ou sociais. Neste sentido, relacione as colunas abaixo:

Imagem 001.jpg

A sequência está correta em:
Alternativas
Q93248 Medicina
A epidemiologia é uma prática da saúde pública com aplicabilidades diferenciadas, tais como, EXCETO:
Alternativas
Q93247 Medicina
A esquistossomose mansônica é uma doença infecciosa parasitária e constitui um dos mais graves problemas de saúde pública para o Brasil. Esta doença é transmitida por:
Alternativas
Q93246 Português
TEXTO III: 

                                            O cajueiro


      O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância, belo, imenso, no  alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
      Eu me lembro de outro cajueiro que era menor e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do  cajá-manga, da pequena touceira de espadas-de-são-jorge e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a  meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos  arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes,  beijos, violetas. Tudo sumira, mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como
árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu  fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros  além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
      No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas  assim mesmo fiz questão de que Caribé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras  terras um parente muito querido.
      A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira  abaixo, e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida,  pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram;  mas depois foram brincar nos galhos tombados.
      Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.

                                      (Rubem Braga, Cem crônicas escolhidas, Rio, José Olímpio, 1956, pp. 320-22)

Quanto à situação dos fatos narrados no texto, o tempo é apresentado da seguinte forma:
Alternativas
Q93245 Português
TEXTO II: 

      Dentre as muitas coisas intrigantes, poucas há tão misteriosas quanto o tempo. A ironia é que mal nos damos conta  disso. Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo, aceita por todos à nossa volta, tendemos a  achar que ela é a única que corresponde à realidade. Causa um grande choque saber que outras culturas têm formas  diferentes de perceber o tempo e de representar o curso da história. Ainda assim, acreditamos que elas estão erradas e  nós, certos. Ledo engano.

                              (SEVCENKO, Nicolau. Istoé, Edição especial: Vida digital, 1999. / com adaptações)

Com referência às características textuais, é correto afirmar que o texto apresenta:
Alternativas
Q93244 Português
TEXTO III: 

                                            O cajueiro


      O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância, belo, imenso, no  alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
      Eu me lembro de outro cajueiro que era menor e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do  cajá-manga, da pequena touceira de espadas-de-são-jorge e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a  meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos  arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes,  beijos, violetas. Tudo sumira, mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como
árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu  fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros  além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
      No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas  assim mesmo fiz questão de que Caribé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras  terras um parente muito querido.
      A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira  abaixo, e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida,  pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram;  mas depois foram brincar nos galhos tombados.
      Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.

                                      (Rubem Braga, Cem crônicas escolhidas, Rio, José Olímpio, 1956, pp. 320-22)

Há uma infinidade de metáforas constituídas por palavras que denotam ações, atitudes ou sentimentos próprios do homem, mas aplicadas a seres ou coisas inanimadas. Tal recurso ocorre no trecho a seguir:
Alternativas
Q93242 Português
TEXTO III: 

                                            O cajueiro


      O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância, belo, imenso, no  alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
      Eu me lembro de outro cajueiro que era menor e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do  cajá-manga, da pequena touceira de espadas-de-são-jorge e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a  meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos  arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes,  beijos, violetas. Tudo sumira, mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como
árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu  fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros  além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
      No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas  assim mesmo fiz questão de que Caribé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras  terras um parente muito querido.
      A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira  abaixo, e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida,  pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram;  mas depois foram brincar nos galhos tombados.
      Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.

                                      (Rubem Braga, Cem crônicas escolhidas, Rio, José Olímpio, 1956, pp. 320-22)

A respeito da introdução do texto, referente ao 1º parágrafo, é correto afirmar que:
Alternativas
Q93241 Português

TEXTO I: 

      Nascem os homens iguais; um mesmo, e igual princípio os anima, os conserva, e também os debilita, e acaba. Somos  organizados pela mesma forma, e por isso estamos sujeitos às mesmas paixões, e às mesmas vaidades. Para todos nasce o  Sol; a Aurora a todos desperta para o trabalho; o silêncio da noite, anuncia a todos o descanso. O tempo que  insensivelmente corre, e se distribui em anos, meses e horas, para todos se compõe do mesmo número de instantes. Essa  transparente região a todos abraça; todos acham nos elementos um patrimônio comum, livre, e indefectível; todos  respiram o ar; a todos sustenta a terra; as qualidades da água, e do fogo, a todos se comunicam.

                                                                         (Reflexões sobre a Vaidade dos Homens por Matias Aires)

TEXTO II:

Dentre as muitas coisas intrigantes, poucas há tão misteriosas quanto o tempo. A ironia é que mal nos damos conta disso. Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo, aceita por todos à nossa volta, tendemos a achar que ela é a única que corresponde à realidade. Causa um grande choque saber que outras culturas têm formas diferentes de perceber o tempo e de representar o curso da história. Ainda assim, acreditamos que elas estão erradas e nós, certos. Ledo engano. 

(SEVCENKO, Nicolau. Istoé, Edição especial: Vida digital, 1999. / com adaptações) 

O uso da expressão “ledo engano” no contexto em que foi usada, denota:
Alternativas
Q93240 Português
TEXTO II: 

      Dentre as muitas coisas intrigantes, poucas há tão misteriosas quanto o tempo. A ironia é que mal nos damos conta  disso. Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo, aceita por todos à nossa volta, tendemos a  achar que ela é a única que corresponde à realidade. Causa um grande choque saber que outras culturas têm formas  diferentes de perceber o tempo e de representar o curso da história. Ainda assim, acreditamos que elas estão erradas e  nós, certos. Ledo engano.

                              (SEVCENKO, Nicolau. Istoé, Edição especial: Vida digital, 1999. / com adaptações)

Assinale a alternativa em que a reescrita do período em destaque mantém-se coerente sem alterar o sentido do texto: “Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo, aceita por todos à nossa volta, tendemos a achar que ela é a única que corresponde à realidade.”
Alternativas
Respostas
761: D
762: B
763: C
764: C
765: E
766: B
767: D
768: B
769: E
770: D
771: A
772: B
773: D
774: E
775: B
776: A
777: E
778: A
779: E
780: D