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Você “trabalha em equipe” e é “workaholic”? Pare de usar palavras batidas.
Um termo desgastado dito na entrevista de emprego ou em uma reunião pode revelar dados sobre uma pessoa. Alguns, dizem os especialistas, produzem o efeito contrário ao que se deseja e denotam, no mínimo, imaturidade. "Você pode ser percebido como alguém sem conteúdo que, assim como um adolescente, está preocupado em pertencer a um grupo e ser aceito por ele, em vez de contribuir com o sucesso da empresa", afirmou o consultor Silvio Celestino, sócio fundador da Alliance Coaching.
Sem perceber, até o profissional mais preparado pode escorregar em um clichê. Por isso, antes de ir a campo, conheça as principais frases e termos e entenda por que você deve fugir deles.
1 - Sou perfeccionista
A expressão não diz nada. "O entrevistador quer conhecer o candidato. E, ao responder dessa maneira, perde-se a grande chance de falar sobre si", disse Marcelo de Lucca, sócio da consultoria KPMG. Em vez de reduzir a possibilidade a uma palavra, por que não falar que se aprimora continuamente citando, por exemplo, quantos e quais livros lê por ano ou cursos que faz por conta própria? "A pessoa que se descreve uma perfeccionista geralmente não tem uma visão mais clara de si mesma. E não reconhecer os erros é também não reconhecer as virtudes", afirmou Marco Zanini, professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (Ebape/FGV).
2 - Quero muito trabalhar aqui
A empresa não precisa de pessoas que queiram trabalhar nela, mas que queiram que ela ganhe, disse Silvio Celestino. Ou seja, além de querer trabalhar, o mais importante é demonstrar interesse em contribuir com o sucesso da companhia.
3 - Gosto de trabalhar em equipe
Isso não prova que os demais gostam de trabalhar com você, segundo Celestino. Seja mais claro e afirme que você é capaz de liderar pessoas ou sabe lidar com conflitos e busca soluções harmoniosas.
4 - Sou workaholic e faço tudo bem-feito
Para Celestino, afirmar que é workaholic pode demonstrar falta de equilíbrio. Melhor especificar que, sempre que necessário ou demandado pelo gestor, você tem responsabilidade para entregar as tarefas no prazo e nas especificações. "Oriento os meus alunos a serem mais humildes, a não se vangloriar - sendo jovens, principalmente, porque eles ainda não têm experiência para apresentar. É preferível ser verdadeiro, colocar o que quer fazer, valorizar as aptidões e como deseja contribuir no desenvolvimento da empresa", disse o professor Zanini.
5 - Eu me dou bem com todo mundo
Com que tipo e com quantas pessoas você já trabalhou? Diga que, independentemente das características de cada indivíduo, você busca respeitar as diferenças e focar na competência do indivíduo, relevando características problemáticas, afirmou Celestino. Em reuniões
6 - Com certeza
Evite esse termo para afirmar algo que é considerado óbvio e evidente, mas que nem sempre é assim. "Afirme que tem a mesma opinião ou que observou as mesmas evidências que o interlocutor", disse Celestino.
7 - Tenho limitação de budget
Para Lucca, o profissional que justifica uma situação com esse argumento se coloca como vítima, quando deveria ser o protagonista. É preferível dizer que, apesar da limitação, verá o que consegue fazer para que a ação aconteça. "É uma maneira de se mostrar disposto a realizar", disse Lucca.
8 - Tal área não fez o que deveria
Essa é a típica frase em que o sujeito joga a responsabilidade no outro e não diz o que pode fazer para mudar a situação. E isso é péssimo para a imagem do profissional, segundo Lucca.
9 - Cada um tem a sua verdade
Essa é uma expressão perigosa. O que existem são fatos e documentos. “Diferentes são as opiniões, não a verdade”BGTT, disse Celestino.
10 - Accountability, empowerment e outros
Evite o uso de expressões estrangeiras quando há uma em português perfeitamente compreensível. Não use o inglês para demonstrar sofisticação ou esnobar pessoas. Saiba adequar sua linguagem ao público. "Muitas vezes, o termo é usual dentro da cultura da empresa. Mas quem é de fora não é obrigado a saber", afirmou Lucca.
11 - Sairei porque tenho novos desafios
Eis uma frase desgastada e vazia. Todo mundo se despede da empresa ou do mercado dessa forma, segundo Lucca. Mencione uma razão mais concreta ou algo que traga mais valor.
(PEREIRA, Inês. Portal UOL Economia.
23/08/2018.)
Até algum tempo atrás, era difícil pensar em como os deficientes visuais poderiam visitar os museus, que são especialmente focados na matéria visual. Com a acessibilidade em pauta, foram então criadas uma série de recursos para que cegos entendam as obras de arte e consigam “enxergar” através do toque, democratizando a cultura e abraçando a inclusão. Sobre as formas práticas dessa acessibilidade, analise os itens abaixo:
I. Disponibilizar audioguias gratuitos com descrição das imagens e da expografia, além de trilhas sonoras e depoimentos de artistas e curadores.
II. Tour guiado, no qual os visitantes são conduzidos por educadores capacitados para descrever as obras e mediar o passeio.
III. Uso ou a criação de um acervo tátil, no qual réplicas de quadros, maquetes e esculturas servem de apoio para o deficiente visual entender do que se tratam as obras, tendo uma experiência mais próxima do que está exposto.
IV. Placas em Braile e pisos táteis já se tornaram item essencial em museus, que estão correndo atrás do tempo perdido.
Analisados os itens é CORRETO afirmar que:
A função social dos museus é uma discussão reiterada e nunca esgotada, pois, se ele é inteiramente ligado a (quase que condicionado por) aspectos tangíveis como a edificação, as salas, vitrines e coleções, é exatamente nele que tudo é desfuncionalizado e reinventado ao se inserir em uma nova ordem simbólica (DELOCHE, 2010, p. 13). É também um domínio das imaterialidades. Sobre o tema, analise os itens abaixo:
I. O nascimento dos museus está ligado ao reconhecimento oficial do caráter sagrado de traços que definem o humano: seu reconhecimento como único e atemporal e de cada um dos seres como possuidores da humanidade em si dá um sentido semelhante às suas obras e a elas o poder de nos tornarem mais humanos quando em contato com seus repositórios por excelência, os museus.
II. Muito se fala, portanto, sobre a função social dos museus, mas é preciso delimitá-la bem. Foi depois da Mesa-Redonda sobre o Papel do Museu na América Latina, organizada pela UNESCO, em Santiago do Chile – 1972, que o ICOM, em mais uma atualização de seu conceito de museu, incluiu a ideia de instituição “a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento”.
III. O papel social e educativo do museu é unicamente o de conservar e preservar a memória de uma coletividade, possibilitando que ela fique devidamente armazenada em local seguro.
IV. A função da instituição museu tem como componentes o perfil preservacionista, científico e educativo (BRUNO, 1995, p. 65), e a função social se realizaria na intersecção de duas outras, a científica e a educativa, ao “propiciar a compreensão sobre o patrimônio / herança e o exercício da cidadania”.
Analisados os itens é CORRETO afirmar que:
O museu – etimologicamente da palavra mouseion, a casa das musas – sempre existiu como prática ainda que não nominalmente desta forma. Quando os mais favorecidos financeiramente adquiriam bens de consumo para a indução do poder absoluto e passaram a explorar deste recurso imagético para colocá-los como superiores às classes menos favorecidas, já se constituía a concepção do que hoje conhecemos como museu. Sobre o tema, atribua C para item correto e I para item INCORRETO:
I. Durante longo tempo, os museus serviram para preservar os registros da memória das classes mais abastadas, serviram como dispositivos ideológicos do Estado e também para disciplinar e controlar o passado, o presente e o futuro das sociedades em movimento. (......)
II. O caráter social modificou drasticamente a posição destes espaços/templos, visto que a acessibilidade é crescente e processual, “(...) o museu está passando por um processo de democratização, de ressignificação e de apropriação cultural” (CHAGAS; NASCIMENTO, 2008a, p. 59-60). Porém, é necessário enfatizar que as coleções sempre estiveram ao acesso de todos, mesmo sob esta visão de dominação. (......)
III. Ainda que tenha surgido do colecionismo, impreterivelmente deve-se reconhecer a existência de museus na contemporaneidade que não lidam com a constituição de acervo que precede uma instituição museal. Muito mais do que um espaço de reserva de acervo, hoje os museus são espaços de escolhas, pesquisa e intencionalidades. (.....)
IV. Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, aberto ao público, que adquire, conserva, pesquisa, divulga e expõe, para fins de estudo, educação e lazer, testemunhos materiais e imateriais dos povos e seu ambiente. (.....)
Respondidos os itens a sequência CORRETA é:
A respeito das novas funções dos museus face a esses desafios, analise os itens a seguir.
I. O museu torna-se um espaço de diálogo permanente com a sociedade e desempenha um importante papel na construção simbólica da identidade social.
II. O museu assume uma função comemorativa e de valorização da dimensão histórica de seu acervo, representativo de uma sociedade e de uma época.
III. O museu adere à lógica empresarial da cultura de massa e visa à economia lucrativa, ao estimular o consumo através de suas lojas, livrarias e restaurantes.
IV. O museu incorpora as novas tecnologias para sua prática nos campos de preservação e gestão, e as redes de comunicação interativas para a relação com o público.
Analisados os itens é CORRETO afirmar que: