Questões de Concurso Para prefeitura de apodi - rn

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Q2033879 Português
Os pontos cegos de nosso cérebro e o risco eterno deacidentes
Luciano Melo

          O motorista aguarda o momento seguro para conduzir seu carro e atravessar o cruzamento. Olhapara os lados que atravessará e, estático, aguarda que outros veículos deixem livre o caminho pela viatransversal à sua frente. Enquanto espera, olha de um lado a outro a vigiar a pista quase livre. Finalmentenão avista mais nenhum veículo que poderá atrapalhar seu planejado movimento. É hora de dirigir, mas, nomeio da travessia, ele é surpreendido por uma grave colisão. Uma motocicleta atinge a traseira de seu veículo.
          Eu tomo a defesa do motorista: ele não viu a moto se aproximar. Presumo que vários dos leitores jápassaram por situação semelhante, mas, caso você seja exceção e acredite que enxergaria a motocicleta, euo convido a assistir a um vídeo que existe sobre isso. O filme prova quão difícil é perceber objetos que derepente somem ou aparecem em uma cena.
          Nossa condição humana está casada com uma inabilidade de perceber certas mudanças. Claro quenotamos muitas alterações à nossa volta, especialmente se olharmos para o ponto alvo da modificação nomomento em que ela ocorrerá. Assim, se olharmos fixamente para uma janela cheia de vasos de flores,poderemos assistir à queda de um deles. Mas, se desviarmos brevemente nossos olhos da janela, justamenteno momento do tombo, é possível que nem notemos a falta do enfeite. O fenômeno se chama cegueira paramudança: nossa incapacidade de visualizar variações do ambiente entre uma olhada e outra.           No mundo real, mudanças são geralmente antecedidas por uma série de movimentos. Se essesmovimentos superam um limiar atrativo, vão capturar nossa atenção que focará na alteração consideradadominante. Por sua vez, modificações que não ultrapassam o limiar não provocarão divergência da atençãoe serão ignoradas.
          Quando abrimos nossos olhos, ficamos com a impressão de termos visão nítida, rica e bem detalhadado mundo que se estende por todo nosso campo visual. A consciência de nossa percepção não é limitada,mas nossa atenção e nossa memória de curtíssimo prazo são. Não somos capazes de memorizar tudoinstantaneamente à nossa volta e nem podemos nos ater a tudo que nos cerca. Nossa introspecção dagrandiosidade de nossa experiência visual confronta com nossas limitações perceptivas práticas e cria umavivência rica, porém efêmera e sujeita a erros de interpretações. Dimensiona um gradiente entre o que é reale o que se presume, algo que favorece os acidentes de trânsito.
           Podemos interpretar que o acidente do exemplo do início do texto se deu porque o motorista convergiusua atenção às partes centrais da pista, por onde os carros preferencialmente circulam sob velocidade maisou menos previsível. Assim que o último carro passou, ficou fácil pressupor que o centro da pistapermaneceria vazio por um intervalo de tempo seguro para a travessia. As laterais da pista, locais em quemotocicletas geralmente trafegam, não tiveram a atenção merecida, e a velocidade da moto não estava nopadrão esperado.
           O mundo aqui fora é um caos repleto de acontecimentos, e nossos cérebros têm que coletar e reteralguns deles para que possamos compreendê-lo e, assim, agirmos em busca da nossa sobrevivência. Masessas informações são salpicadas, incompletas e mutáveis. Traçar uma linha que contextualize todos essesdados não é simples. Eventualmente, esse jogo mental de ligar pontinhos cria armadilha para nós mesmos,pois por vezes um ponto que deveria ser descartado é inserido em uma lógica apenas por ser chamativo. Eoutro, ao contrário, deveria ser considerado, mas é menosprezado, pois à primeira vista não atendeu a umpressuposto.
          Essas interpretações podem provocar outras tragédias além de acidentes de carro.

Disponível em:. Acesso em: . Acesso em: 20 abr. 2019. (texto adaptado)
É propósito principal do texto tematizar
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Q2032903 Saúde Pública
De acordo com a Lei no 13.595/2018, entende-se por Educação Popular em Saúde as práticas político-pedagógicas que decorrem das ações voltadas para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, estimulando o autocuidado, a prevenção de doenças e a promoção da saúde individual e coletiva a partir
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Q2032902 Saúde Pública
De acordo com o Caderno de Atenção Básica em Saúde do Trabalhador (BRASIL, 2018), as ações coletivas de Vigilância em Saúde do Trabalhador no âmbito da atenção básica devem começar pelo reconhecimento e registro das atividades produtivas desenvolvidas no território. Incluem a vigilância dos acidentes e doenças relacionados ao trabalho, que é viabilizada a partir da vigilância dos ambientes e processos de trabalho e da notificação dos casos identificados no
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Q2032901 Saúde Pública
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda transmitida por vetores artrópodes e causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae. A vacinação contra febre amarela é a medida mais importante e eficaz para prevenção e controle da doença. De acordo com a publicação Febre amarela: guia para profissionais de saúde do Ministério da Saúde (2017), o esquema vacinal consiste em
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Q2032900 Saúde Pública
A febre de chikungunya é uma doença produzida pelo vírus chikungunya (CHIKV) que cursa com enfermidade febril aguda, subaguda ou crônica. A enfermidade aguda se caracteriza, principalmente, por início súbito de febre alta, cefaleia, mialgias e dor articular intensa, afetando todos os grupos etários e ambos os sexos. De acordo com o guia de vigilância em saúde (BRASIL, 2016), a transmissão ocorre por meio da
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Respostas
26: C
27: A
28: D
29: D
30: B