Questões de Concurso Para prefeitura de jardim do seridó - rn

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Q2279776 Medicina
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição comum que afeta os homens com o avanço da idade. Essa doença caracteriza-se pelo aumento anormal das células prostáticas e costuma se desenvolver numa área designada de
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Q2279775 Medicina
M.J.B, 70 anos, portadora de diabetes mellitus e doença renal crônica estágio 5, em processo de preparação para terapia renal substitutiva (TRS), comparece à unidade básica de saúde (UBS) com os seguintes exames laboratoriais: Hb: 8,2; ferritina: 70; e índice de saturação de transferrina: 6. Na fisiopatologia da anemia secundária da doença renal crônica, é possível identificar: 
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Q2279774 Raciocínio Lógico
Dentro de uma caixa foram colocadas fichas de mesma dimensão e cores diferentes. Ao todo foram colocadas 10 fichas pretas, 6 fichas brancas e 4 fichas cinzas. Foi solicitado que uma pessoa colocasse a mão dentro da caixa, retirasse aleatoriamente uma ficha, olhasse a cor e colocasse de volta na caixa. Em seguida, foi solicitado que uma outra pessoa repetisse exatamente o mesmo procedimento. Nessas condições, a probabilidade de as duas fichas retiradas terem sido de mesma cor é de
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Q2279773 Raciocínio Lógico
Se “todo CABRAMAL é bom em bondade” e “algum CABRAMAL é CABRARUIM”, é correto afirmar que 
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Q2279770 Raciocínio Lógico
Três servidores da Prefeitura de Jardim do Seridó – RN são conhecidos por seus apelidos: Deco, Kike e Rafa. Cada um deles trabalha em uma das profissões de enfermeiro, advogado e motorista, não necessariamente nesta ordem. Cada um deles, mora em cidades próximas: Acari, Parelhas e Ouro Branco, não necessariamente nessa ordem. O que se sabe, com certeza, é que:

I. Rafa trabalha como motorista.
II. Aquele que mora em Acari trabalha como advogado.
III. Deco não mora em Ouro Branco e não trabalha como advogado.

Conclui-se que, quem mora em Acari e quem trabalha como enfermeiro são, respectivamente,
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Q2279769 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.


Além do normal


Hélio Schwartsman


      O ser humano é uma espécie engenhosa, e isso pode ser um problema. Nossa tendência de procurar soluções cada vez mais eficientes para problemas nos rendeu bons frutos. Tente imaginar como seria a vida sem água corrente ou transporte mecanizado. Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis. Na verdade, bilhões de nós nem existiriam.

      Há algumas situações, porém, em que a eficiência pode fazer mal. Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução. Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

      A mesma coisa com as drogas. O chá de coca dificilmente causa dependência. Mas, depois que descobrimos como isolar a cocaína, ficamos com um produto muito mais perigoso. Outro exemplo? A maconha da minha juventude tinha menos de 2% de THC; hoje, há cultivares com mais de 25%. É outra droga, e registramos muito mais casos de psicose desencadeada por Cannabis.

      O excesso de eficiência agora atinge as redes sociais. Elas são tão boas em mobilizar o sistema de recompensas do cérebro e sequestrar a atenção que isso levou autoridades americanas a afirmarem que as redes sociais são um perigo para as crianças. E é claro que as coisas não vão parar por aí. Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível. E por que não a propaganda política 100% eficaz?

      Apesar de pintar um quadro meio sombrio, não sou dado a pânicos morais. Acho que, se estivermos atentos aos riscos, seremos capazes de desenvolver defesas legais e comportamentais contra eles.


Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 21 jun. 2023. [Texto adaptado] 
Leia o período a seguir.

Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível.

O uso do acento grave, nesse período, justifica-se pela regência do
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Q2279768 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.


Além do normal


Hélio Schwartsman


      O ser humano é uma espécie engenhosa, e isso pode ser um problema. Nossa tendência de procurar soluções cada vez mais eficientes para problemas nos rendeu bons frutos. Tente imaginar como seria a vida sem água corrente ou transporte mecanizado. Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis. Na verdade, bilhões de nós nem existiriam.

      Há algumas situações, porém, em que a eficiência pode fazer mal. Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução. Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

      A mesma coisa com as drogas. O chá de coca dificilmente causa dependência. Mas, depois que descobrimos como isolar a cocaína, ficamos com um produto muito mais perigoso. Outro exemplo? A maconha da minha juventude tinha menos de 2% de THC; hoje, há cultivares com mais de 25%. É outra droga, e registramos muito mais casos de psicose desencadeada por Cannabis.

      O excesso de eficiência agora atinge as redes sociais. Elas são tão boas em mobilizar o sistema de recompensas do cérebro e sequestrar a atenção que isso levou autoridades americanas a afirmarem que as redes sociais são um perigo para as crianças. E é claro que as coisas não vão parar por aí. Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível. E por que não a propaganda política 100% eficaz?

      Apesar de pintar um quadro meio sombrio, não sou dado a pânicos morais. Acho que, se estivermos atentos aos riscos, seremos capazes de desenvolver defesas legais e comportamentais contra eles.


Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 21 jun. 2023. [Texto adaptado] 
Considere o trecho abaixo.

      Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

Sobre o uso das formas verbais em destaque, é correto afirmar:
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Q2279767 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.


Além do normal


Hélio Schwartsman


      O ser humano é uma espécie engenhosa, e isso pode ser um problema. Nossa tendência de procurar soluções cada vez mais eficientes para problemas nos rendeu bons frutos. Tente imaginar como seria a vida sem água corrente ou transporte mecanizado. Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis. Na verdade, bilhões de nós nem existiriam.

      Há algumas situações, porém, em que a eficiência pode fazer mal. Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução. Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

      A mesma coisa com as drogas. O chá de coca dificilmente causa dependência. Mas, depois que descobrimos como isolar a cocaína, ficamos com um produto muito mais perigoso. Outro exemplo? A maconha da minha juventude tinha menos de 2% de THC; hoje, há cultivares com mais de 25%. É outra droga, e registramos muito mais casos de psicose desencadeada por Cannabis.

      O excesso de eficiência agora atinge as redes sociais. Elas são tão boas em mobilizar o sistema de recompensas do cérebro e sequestrar a atenção que isso levou autoridades americanas a afirmarem que as redes sociais são um perigo para as crianças. E é claro que as coisas não vão parar por aí. Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível. E por que não a propaganda política 100% eficaz?

      Apesar de pintar um quadro meio sombrio, não sou dado a pânicos morais. Acho que, se estivermos atentos aos riscos, seremos capazes de desenvolver defesas legais e comportamentais contra eles.


Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 21 jun. 2023. [Texto adaptado] 
Há a presença de, pelo menos, duas vozes, a do autor e, de maneira indireta, uma outra
Alternativas
Q2279766 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.


Além do normal


Hélio Schwartsman


      O ser humano é uma espécie engenhosa, e isso pode ser um problema. Nossa tendência de procurar soluções cada vez mais eficientes para problemas nos rendeu bons frutos. Tente imaginar como seria a vida sem água corrente ou transporte mecanizado. Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis. Na verdade, bilhões de nós nem existiriam.

      Há algumas situações, porém, em que a eficiência pode fazer mal. Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução. Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

      A mesma coisa com as drogas. O chá de coca dificilmente causa dependência. Mas, depois que descobrimos como isolar a cocaína, ficamos com um produto muito mais perigoso. Outro exemplo? A maconha da minha juventude tinha menos de 2% de THC; hoje, há cultivares com mais de 25%. É outra droga, e registramos muito mais casos de psicose desencadeada por Cannabis.

      O excesso de eficiência agora atinge as redes sociais. Elas são tão boas em mobilizar o sistema de recompensas do cérebro e sequestrar a atenção que isso levou autoridades americanas a afirmarem que as redes sociais são um perigo para as crianças. E é claro que as coisas não vão parar por aí. Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível. E por que não a propaganda política 100% eficaz?

      Apesar de pintar um quadro meio sombrio, não sou dado a pânicos morais. Acho que, se estivermos atentos aos riscos, seremos capazes de desenvolver defesas legais e comportamentais contra eles.


Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 21 jun. 2023. [Texto adaptado] 
A questão refere-se ao período reproduzido a seguir.

      Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis.

A segunda ocorrência da palavra que constitui uma estrutura de valor
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Q2279765 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.


Além do normal


Hélio Schwartsman


      O ser humano é uma espécie engenhosa, e isso pode ser um problema. Nossa tendência de procurar soluções cada vez mais eficientes para problemas nos rendeu bons frutos. Tente imaginar como seria a vida sem água corrente ou transporte mecanizado. Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis. Na verdade, bilhões de nós nem existiriam.

      Há algumas situações, porém, em que a eficiência pode fazer mal. Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução. Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

      A mesma coisa com as drogas. O chá de coca dificilmente causa dependência. Mas, depois que descobrimos como isolar a cocaína, ficamos com um produto muito mais perigoso. Outro exemplo? A maconha da minha juventude tinha menos de 2% de THC; hoje, há cultivares com mais de 25%. É outra droga, e registramos muito mais casos de psicose desencadeada por Cannabis.

      O excesso de eficiência agora atinge as redes sociais. Elas são tão boas em mobilizar o sistema de recompensas do cérebro e sequestrar a atenção que isso levou autoridades americanas a afirmarem que as redes sociais são um perigo para as crianças. E é claro que as coisas não vão parar por aí. Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível. E por que não a propaganda política 100% eficaz?

      Apesar de pintar um quadro meio sombrio, não sou dado a pânicos morais. Acho que, se estivermos atentos aos riscos, seremos capazes de desenvolver defesas legais e comportamentais contra eles.


Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 21 jun. 2023. [Texto adaptado] 
A questão refere-se ao período reproduzido a seguir.

      Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis.

O período inicia com uma oração
Alternativas
Q2279764 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.


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Hélio Schwartsman


      O ser humano é uma espécie engenhosa, e isso pode ser um problema. Nossa tendência de procurar soluções cada vez mais eficientes para problemas nos rendeu bons frutos. Tente imaginar como seria a vida sem água corrente ou transporte mecanizado. Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis. Na verdade, bilhões de nós nem existiriam.

      Há algumas situações, porém, em que a eficiência pode fazer mal. Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução. Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

      A mesma coisa com as drogas. O chá de coca dificilmente causa dependência. Mas, depois que descobrimos como isolar a cocaína, ficamos com um produto muito mais perigoso. Outro exemplo? A maconha da minha juventude tinha menos de 2% de THC; hoje, há cultivares com mais de 25%. É outra droga, e registramos muito mais casos de psicose desencadeada por Cannabis.

      O excesso de eficiência agora atinge as redes sociais. Elas são tão boas em mobilizar o sistema de recompensas do cérebro e sequestrar a atenção que isso levou autoridades americanas a afirmarem que as redes sociais são um perigo para as crianças. E é claro que as coisas não vão parar por aí. Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível. E por que não a propaganda política 100% eficaz?

      Apesar de pintar um quadro meio sombrio, não sou dado a pânicos morais. Acho que, se estivermos atentos aos riscos, seremos capazes de desenvolver defesas legais e comportamentais contra eles.


Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 21 jun. 2023. [Texto adaptado] 
A questão refere-se ao período reproduzido a seguir.

      Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis.

A palavra em destaque está empregada como
Alternativas
Q2279763 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.


Além do normal


Hélio Schwartsman


      O ser humano é uma espécie engenhosa, e isso pode ser um problema. Nossa tendência de procurar soluções cada vez mais eficientes para problemas nos rendeu bons frutos. Tente imaginar como seria a vida sem água corrente ou transporte mecanizado. Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis. Na verdade, bilhões de nós nem existiriam.

      Há algumas situações, porém, em que a eficiência pode fazer mal. Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução. Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

      A mesma coisa com as drogas. O chá de coca dificilmente causa dependência. Mas, depois que descobrimos como isolar a cocaína, ficamos com um produto muito mais perigoso. Outro exemplo? A maconha da minha juventude tinha menos de 2% de THC; hoje, há cultivares com mais de 25%. É outra droga, e registramos muito mais casos de psicose desencadeada por Cannabis.

      O excesso de eficiência agora atinge as redes sociais. Elas são tão boas em mobilizar o sistema de recompensas do cérebro e sequestrar a atenção que isso levou autoridades americanas a afirmarem que as redes sociais são um perigo para as crianças. E é claro que as coisas não vão parar por aí. Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível. E por que não a propaganda política 100% eficaz?

      Apesar de pintar um quadro meio sombrio, não sou dado a pânicos morais. Acho que, se estivermos atentos aos riscos, seremos capazes de desenvolver defesas legais e comportamentais contra eles.


Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 21 jun. 2023. [Texto adaptado] 
Considere o trecho abaixo.

      Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução.

Outra possibilidade de pontuação para esse trecho, sem alteração do sentido da informação e considerando-se as relações sintático-semânticas do português escrito padrão, é:
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Q2279762 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.


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Hélio Schwartsman


      O ser humano é uma espécie engenhosa, e isso pode ser um problema. Nossa tendência de procurar soluções cada vez mais eficientes para problemas nos rendeu bons frutos. Tente imaginar como seria a vida sem água corrente ou transporte mecanizado. Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis. Na verdade, bilhões de nós nem existiriam.

      Há algumas situações, porém, em que a eficiência pode fazer mal. Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução. Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

      A mesma coisa com as drogas. O chá de coca dificilmente causa dependência. Mas, depois que descobrimos como isolar a cocaína, ficamos com um produto muito mais perigoso. Outro exemplo? A maconha da minha juventude tinha menos de 2% de THC; hoje, há cultivares com mais de 25%. É outra droga, e registramos muito mais casos de psicose desencadeada por Cannabis.

      O excesso de eficiência agora atinge as redes sociais. Elas são tão boas em mobilizar o sistema de recompensas do cérebro e sequestrar a atenção que isso levou autoridades americanas a afirmarem que as redes sociais são um perigo para as crianças. E é claro que as coisas não vão parar por aí. Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível. E por que não a propaganda política 100% eficaz?

      Apesar de pintar um quadro meio sombrio, não sou dado a pânicos morais. Acho que, se estivermos atentos aos riscos, seremos capazes de desenvolver defesas legais e comportamentais contra eles.


Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 21 jun. 2023. [Texto adaptado] 
A palavra porém, no primeiro período do segundo parágrafo, sinaliza uma relação de
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Q2279761 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.


Além do normal


Hélio Schwartsman


      O ser humano é uma espécie engenhosa, e isso pode ser um problema. Nossa tendência de procurar soluções cada vez mais eficientes para problemas nos rendeu bons frutos. Tente imaginar como seria a vida sem água corrente ou transporte mecanizado. Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis. Na verdade, bilhões de nós nem existiriam.

      Há algumas situações, porém, em que a eficiência pode fazer mal. Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução. Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

      A mesma coisa com as drogas. O chá de coca dificilmente causa dependência. Mas, depois que descobrimos como isolar a cocaína, ficamos com um produto muito mais perigoso. Outro exemplo? A maconha da minha juventude tinha menos de 2% de THC; hoje, há cultivares com mais de 25%. É outra droga, e registramos muito mais casos de psicose desencadeada por Cannabis.

      O excesso de eficiência agora atinge as redes sociais. Elas são tão boas em mobilizar o sistema de recompensas do cérebro e sequestrar a atenção que isso levou autoridades americanas a afirmarem que as redes sociais são um perigo para as crianças. E é claro que as coisas não vão parar por aí. Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível. E por que não a propaganda política 100% eficaz?

      Apesar de pintar um quadro meio sombrio, não sou dado a pânicos morais. Acho que, se estivermos atentos aos riscos, seremos capazes de desenvolver defesas legais e comportamentais contra eles.


Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 21 jun. 2023. [Texto adaptado] 
Sobre a organização de parágrafos do texto, é correto afirmar:
Alternativas
Q2279760 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.


Além do normal


Hélio Schwartsman


      O ser humano é uma espécie engenhosa, e isso pode ser um problema. Nossa tendência de procurar soluções cada vez mais eficientes para problemas nos rendeu bons frutos. Tente imaginar como seria a vida sem água corrente ou transporte mecanizado. Ainda que você possa nutrir certa nostalgia por um passado idealizado, sem a parafernália tecnológica que acumulamos ao longo especialmente dos dois últimos séculos, nós seríamos muito mais pobres e menos saudáveis. Na verdade, bilhões de nós nem existiriam.

      Há algumas situações, porém, em que a eficiência pode fazer mal. Refiro-me aqui especificamente ao que a literatura chama de estímulos supernormais, que são aqueles que produzem uma resposta mais acentuada (e nociva) do que o previsto pela evolução. Nossos corpos lidavam bem com açúcares e gorduras quando eles eram difíceis de encontrar. Mas, depois que aprendemos a fazer pizzas e bolos, a obesidade se tornou um problema de saúde pública.

      A mesma coisa com as drogas. O chá de coca dificilmente causa dependência. Mas, depois que descobrimos como isolar a cocaína, ficamos com um produto muito mais perigoso. Outro exemplo? A maconha da minha juventude tinha menos de 2% de THC; hoje, há cultivares com mais de 25%. É outra droga, e registramos muito mais casos de psicose desencadeada por Cannabis.

      O excesso de eficiência agora atinge as redes sociais. Elas são tão boas em mobilizar o sistema de recompensas do cérebro e sequestrar a atenção que isso levou autoridades americanas a afirmarem que as redes sociais são um perigo para as crianças. E é claro que as coisas não vão parar por aí. Em breve, poderemos chegar à publicidade virtualmente irresistível. E por que não a propaganda política 100% eficaz?

      Apesar de pintar um quadro meio sombrio, não sou dado a pânicos morais. Acho que, se estivermos atentos aos riscos, seremos capazes de desenvolver defesas legais e comportamentais contra eles.


Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 21 jun. 2023. [Texto adaptado] 
Em relação ao tema apresentado, há, no texto, uma
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Q2279759 Pedagogia
A reflexão crítica dos instrumentos de avaliação remete o professor a alguns questionamentos. Vasconcelos (2003) chama a atenção para alguns critérios que o docente necessita considerar ao elaborar esses instrumentos. São critérios a serem considerados na elaboração de um instrumento de avaliação:
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Q2279758 Pedagogia
Segundo Sacristán: “Planejar é dar tempo para pensar a prática, antes de realizá-la, esquematizando os elementos mais importantes numa sequência de atividades”. Dessa forma, na construção de um plano de aula, o professor deve
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Q2279757 Pedagogia
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, a avaliação pedagógica considera tanto o conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto as possibilidades de aprendizagem futura, configurando uma ação pedagógica
Alternativas
Respostas
161: D
162: B
163: B
164: A
165: D
166: A
167: C
168: D
169: C
170: A
171: A
172: C
173: B
174: C
175: D
176: B
177: A
178: A
179: B
180: A