Questões de Concurso
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A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.
Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.
Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.
Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.
Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.
Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.
Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.
Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.
Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.
A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.
Que benefício a educação superior traz à sociedade?
Thomaz Wood Jr.
A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.
A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.
Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.
Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.
Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.
Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.
Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.
Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.
O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.
Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.
Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.
A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.
Disponível em:<www.cartacapital.com.br>
Analise o fragmento de uma planilha elaborada usando o aplicativo Microsoft Excel 2017, versão pt-BR. Considere que a célula selecionada é a B2.
Para duplicar o conteúdo da célula A2 na célula B2, de forma automática, utiliza-se o atalho
A exegese bíblica tem se concentrado em alguns métodos principais. Entre eles temos os métodos:
O fragmento a seguir foi publicado na tese de José Valdinei Albuquerque Miranda. O trecho, com omissões, diz, in verbis:
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“A presente tese [...] Inicialmente mostra que a filosofia moderna, ao instituir o "Eu" como a unidade integradora do sentido e da representação, afirma o princípio da subjetividade como base da edificação do sujeito soberano. Descartes e Kant são apresentados como os pensadores que definem o princípio da subjetividade como fundamento da verdade filosófica. Com as críticas dirigidas à subjetividade por alguns filósofos "mestres da suspeita" como Nietzsche, Freud, Heidegger, Foucault, entram em crise os fundamentos da filosofia moderna. No contexto dessa crise, o pensamento de [...] desponta como alternativa para pensar a racionalidade desde a perspectiva ética das relações. Com esse propósito, reconstrói a subjetividade não mais a partir da centralidade do Eu, mas a partir da alteridade do Outro, invertendo os termos da relação.”
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Esta ética da alteridade, muito presente na contribuição religiosa para a ética, é fruto do pensamento do filósofo
O Parlamento das Religiões do Mundo fez um esforço encomendando a Hans Küng, Teólogo holandês e autor de diversas obras, um manuscrito de um documento, que seria a
Observe os símbolos sagrados a seguir:
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I |
II |
III |
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Os símbolos religiosos apresentados (I, II e III) pertencem, respectivamente, ao patrimônio religioso
O Alcorão é o livro sagrado dos mulçumanos. A Bíblia é a biblioteca católica dos escritos sagrados. A organização contemporânea desses escritos sagrados é feita, respectivamente,
O Conselho Mundial das Igrejas é um organismo de 350 igrejas membros que, juntas, representam mais de meio bilhão de cristãos no mundo inteiro. São membros desse organismo:
Observe a afirmação a seguir: “A humanidade conheceu as mais belas elaborações da ternura e das utopias dignificantes em liberdade solidária, mas viveu também as mais cruéis ações e instituições devastadoras da natureza e dos humanos. A religião, que brotou para a religação das pessoas com o objetivo de restabelecer o diálogo, foi também, algumas vezes, capturada para as dominações desintegradoras” (Antonio Salvador Coelho). O autor constrói essa frase no contexto
Na história, pode-se perceber dois importantes momentos de sincretismo na formação do povo brasileiro: o choque entre os colonizadores europeus e índios que habitavam essa terra e, em seguida, a chegada dos escravos negros vindos da África. Esses acontecimentos acabaram por promover uma miscigenação que se estendeu até o campo cultural-religioso. Entre os povos africanos escravizados e trazidos para o Brasil, tem-se
A descrição do ser humano sobre as coisas varia a partir do prisma em que elas são observadas. A seguir tem-se uma delas: “o humano é aquele que produz saberes, objetos e comportamentos socioculturais”. É correto afirmar que tal definição está mais adequada para o ponto de vista
O suíço Carl Gustav Jung escreveu Memórias, Sonhos, Reflexões, uma de suas obras primas. Nela, descreve a própria experiência com sonhos de cunho mitológico e religioso. Uma de suas marcantes contribuições, ao lado de Freud, foi no campo da
O sociólogo Émile Durkheim escreveu em uma de suas obras: “Dizemos de um sistema religioso [...] quando preenche as duas condições seguintes: em primeiro lugar, é preciso que se encontre em sociedade cuja organização não seja ultrapassada por nenhuma outra em simplicidade; além disso, é preciso que seja possível explicá-la sem fazer intervir nenhum elemento tomado de religião anterior”. Tal clássico da sociologia é intitulado
Um épico da história das religiões descoberto por Austen Layard, em 1849, nas ruínas da Biblioteca de Assurbanipal, em Nínive, e publicado, em 1876, por George Smith é
Considere a tabela de religiões a seguir, com um peso aleatório atribuído a cada uma delas.
-
Religião |
Peso |
Judaísmo |
1 |
Hinduísmo |
2 |
Taoismo |
4 |
Chakra |
8 |
Politeísmo ameríndio |
16 |
Islamismo |
32 |
-
Somando-se os pesos das religiões abraâmicas, na tabela, obtemos