Questões de Concurso Para trf - 4ª região

Foram encontradas 2.605 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO
Q1184346 Português
O nascimento da humanidade em jardins verdejantes com árvores frutíferas faz parte da mitologia de muitas religiões. Também inspirou grandes pintores, como o renascentista Hieronymus Bosch, autor de Jardim do Éden. A maior pesquisa já feita sobre a diversidade genética da África, berço da espécie humana há 200.000 anos, muda esse cenário para um amontoado de areia, pedras e arbustos. O estudo, realizado pela Universidade da Pensilvânia, concluiu que o homem moderno surgiu numa região que hoje se situa na fronteira entre Angola e Namíbia, no sudoeste do continente africano. Nessa área vivem os 100.000 integrantes do povo san, ainda hoje formado por caçadores e coletores. Nenhum povo africano tem uma variedade genética tão grande quanto os sans, e foi justamente isso que levou os pesquisadores a concluir que seus antepassados deram origem à humanidade. Sabe-se que, quanto mais distante da África, menor a diferenciação de genes das populações que hoje habitam os quatro cantos do mundo. A explicação é simples. A população original teve mais tempo para acumular variações em seu genoma. Chama-se a isso "efeito fundador". As populações mais distantes da África são descendentes de grupos migratórios pequenos e relativamente recentes, o que se traduz num conjunto genético mais homogêneo. A pesquisa conclui que os antepassados dos sans se espalharam pela África. Também calcula o ponto exato em que um grupo deles – talvez um bando tribal com não mais que 150 integrantes – teria deixado a África, há 50.000 anos, cruzando o Mar Vermelho em direção à Ásia, e daí ganhando o mundo. A descoberta reforça a tese, consolidada nas últimas décadas pelas pesquisas genéticas, de que a humanidade descende de um pequeno grupo de "Evas" e "Adãos". A conclusão de que os sans se espalharam pela África e se tornaram nossos antepassados é reforçada pelo fato de certas características da língua falada por eles estarem presentes em diversas outras do leste da África, próximo de onde o homem moderno deixou o continente. Uma pesquisa de 2003 concluiu que o idioma dos sans pode guardar a chave para explicar a origem da própria linguagem humana. Por fim, os pesquisadores descobriram que todos os africanos descendem de catorze populações. Para obterem esse resultado, eles compararam os padrões genéticos com a etnia, a cultura e a língua dos povos pesquisados. Descobriram fortes relações entre os traços genéticos e a cultura de cada povo, com poucas exceções. O estudo foi festejado como peça-chave para a compreensão da origem da humanidade, das migrações que povoaram o planeta e das adaptações do homem ao meio. (Leandro Beguoci. Veja, 13 de maio de 2009, pp. 110-111, com adaptações)
Identifica-se o assunto principal do texto em: 
Alternativas
Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO
Q1184110 Português
O nascimento da humanidade em jardins verdejantes com árvores frutíferas faz parte da mitologia de muitas religiões. Também inspirou grandes pintores, como o renascentista Hieronymus Bosch, autor de Jardim do Éden. A maior pesquisa já feita sobre a diversidade genética da África, berço da espécie humana há 200.000 anos, muda esse cenário para um amontoado de areia, pedras e arbustos. O estudo, realizado pela Universidade da Pensilvânia, concluiu que o homem moderno surgiu numa região que hoje se situa na fronteira entre Angola e Namíbia, no sudoeste do continente africano. Nessa área vivem os 100.000 integrantes do povo san, ainda hoje formado por caçadores e coletores. Nenhum povo africano tem uma variedade genética tão grande quanto os sans, e foi justamente isso que levou os pesquisadores a concluir que seus antepassados deram origem à humanidade. Sabe-se que, quanto mais distante da África, menor a diferenciação de genes das populações que hoje habitam os quatro cantos do mundo. A explicação é simples. A população original teve mais tempo para acumular variações em seu genoma. Chama-se a isso "efeito fundador". As populações mais distantes da África são descendentes de grupos migratórios pequenos e relativamente recentes, o que se traduz num conjunto genético mais homogêneo. A pesquisa conclui que os antepassados dos sans se espalharam pela África. Também calcula o ponto exato em que um grupo deles – talvez um bando tribal com não mais que 150 integrantes – teria deixado a África, há 50.000 anos, cruzando o Mar Vermelho em direção à Ásia, e daí ganhando o mundo. A descoberta reforça a tese, consolidada nas últimas décadas pelas pesquisas genéticas, de que a humanidade descende de um pequeno grupo de "Evas" e "Adãos". A conclusão de que os sans se espalharam pela África e se tornaram nossos antepassados é reforçada pelo fato de certas características da língua falada por eles estarem presentes em diversas outras do leste da África, próximo de onde o homem moderno deixou o continente. Uma pesquisa de 2003 concluiu que o idioma dos sans pode guardar a chave para explicar a origem da própria linguagem humana. Por fim, os pesquisadores descobriram que todos os africanos descendem de catorze populações. Para obterem esse resultado, eles compararam os padrões genéticos com a etnia, a cultura e a língua dos povos pesquisados. Descobriram fortes relações entre os traços genéticos e a cultura de cada povo, com poucas exceções. O estudo foi festejado como peça-chave para a compreensão da origem da humanidade, das migrações que povoaram o planeta e das adaptações do homem ao meio. (Leandro Beguoci. Veja, 13 de maio de 2009, pp. 110-111, com adaptações)
... de que a humanidade descende de um pequeno grupo de "Evas" e "Adãos". (3º parágrafo) 
Na afirmativa acima, o autor 
Alternativas
Ano: 2004 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO
Q1183308 Português
Justiça e burocracia A finalidade maior de todo processo judicial é chegar a  uma sentença que condene o réu, quando provada a culpa, ou o absolva, no caso de ficar evidenciada sua inocência ou se nada vier a ser efetivamente comprovado contra ele. O pressuposto é o de que, em qualquer dos casos, a sentença terá sido justa. Mas nem sempre isso ocorre. O caminho processual é ritualístico, meticuloso, repleto de cláusulas, de brechas para interpretação subjetiva, de limites de prazos, de detalhes técnicos – uma longa jornada burocrática, em suma, em que pequenos subterfúgios tanto podem eximir de condenação um culpado como penalizar um inocente. Réus poderosos contam com equipes de advogados particulares experientes e competentes, ao passo que um acusado sem recursos pode depender de defensores públicos mal remunerados e indecisos quanto à melhor maneira de conduzir um processo. No limite, mesmo os réus de notória culpabilidade,  reincidentes, por exemplo, em casos de corrupção, acabam por colecionar o que cinicamente chamam de “atestados de inocência”, sucessivamente absolvidos por força de algum pequeno ou mesmo desprezível detalhe técnico. Quanto mais burocratizados os caminhos da justiça, maior a possibilidade de que os “expedientes” das grandes “raposas dos tribunais” se tornem decisivos, em detrimento da substância e do mérito essencial da ação em julgamento. A burocracia dos tortuosos caminhos judiciais enseja a vitória da má-fé e do oportunismo, em muitos casos; em outros, multiplica entraves para que uma das partes torne evidente a razão que lhe assiste. (Domiciano de Moura)
NÃO admite transposição para a voz passiva a seguinte construção:
Alternativas
Ano: 2004 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO
Q1183212 Português
Justiça e burocracia A finalidade maior de todo processo judicial é chegar a  uma sentença que condene o réu, quando provada a culpa, ou o absolva, no caso de ficar evidenciada sua inocência ou se nada vier a ser efetivamente comprovado contra ele. O pressuposto é o de que, em qualquer dos casos, a sentença terá sido justa. Mas nem sempre isso ocorre. O caminho processual é ritualístico, meticuloso, repleto de cláusulas, de brechas para interpretação subjetiva, de limites de prazos, de detalhes técnicos – uma longa jornada burocrática, em suma, em que pequenos subterfúgios tanto podem eximir de condenação um culpado como penalizar um inocente. Réus poderosos contam com equipes de advogados particulares experientes e competentes, ao passo que um acusado sem recursos pode depender de defensores públicos mal remunerados e indecisos quanto à melhor maneira de conduzir um processo. No limite, mesmo os réus de notória culpabilidade,  reincidentes, por exemplo, em casos de corrupção, acabam por colecionar o que cinicamente chamam de “atestados de inocência”, sucessivamente absolvidos por força de algum pequeno ou mesmo desprezível detalhe técnico. Quanto mais burocratizados os caminhos da justiça, maior a possibilidade de que os “expedientes” das grandes “raposas dos tribunais” se tornem decisivos, em detrimento da substância e do mérito essencial da ação em julgamento. A burocracia dos tortuosos caminhos judiciais enseja a vitória da má-fé e do oportunismo, em muitos casos; em outros, multiplica entraves para que uma das partes torne evidente a razão que lhe assiste. (Domiciano de Moura)
Está correto o emprego do elemento sublinhado em:
Alternativas
Ano: 2004 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO
Q1182614 Serviço Social
A preocupação com processos de avaliação de políticas e programas sociais tem crescido, visando melhorar os resultados do trabalho neste campo de atuação. Portanto, a avaliação das políticas sociais deve ter como perspectiva
Alternativas
Respostas
161: D
162: A
163: D
164: E
165: B