Questões de Concurso Para prefeitura de porto velho - ro

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Q2046624 História e Geografia de Estados e Municípios
A Floresta Amazônica é considerada a maior floresta tropical do mundo e concentra enorme biodiversidade. Ela corresponde a 53% das florestas tropicais ainda existentes. Por isso, a sua conservação é debatida em âmbito internacional, em virtude de sua dimensão e de sua importância ecológica. Em geral, as estações do ano na floresta distinguem-se por dois períodos: o seco e o chuvoso. O solo da floresta amazônica é considerado pobre com uma fina camada de nutrientes. Porém, o húmus formado pela decomposição da matéria orgânica, ou seja, folhas, flores, animais e frutos é rica em nutrientes utilizados para o desenvolvimento das espécies e da vegetação da floresta.

Ao apresentar o mapa da Amazônia Legal aos seus alunos do 4º ano, um professor sugeriu pesquisas, algumas análises e a turma fez alguns registros.




CONCLUSÕES DA TURMA SOBRE A AMAZÔNIA LEGAL

I- A Floresta Amazônica, no território nacional, abrange os estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá e partes do Maranhão e do Mato Grosso.
II- Além da grande parte localizada em território brasileiro, a Floresta Amazônica também abrange partes do Peru, da Colômbia, da Venezuela, do Equador, da Bolívia, da Guiana, do Suriname e da Guiana Francesa.
III- A preservação e a conservação da biodiversidade da Amazônia são responsabilidades exclusivas do Brasil, porque a maior parte da sua extensão se encontra em território nacional.
IV- Os estados brasileiros em cujo território se localiza a floresta têm as estações do ano bem marcadas, por estarem próximos à linha do Equador.
Entre as anotações feitas pela turma, estão corretas, apenas:
Alternativas
Q2046623 História e Geografia de Estados e Municípios
RONDÔNIA – UM ESTADO ATÍPICO

    A não dependência direta do rio, mas, sim, da rodovia BR-364 para sua sobrevivência, faz de Rondônia um Estado atípico na Amazônia. Levando-se em conta sua formação, oriundo de dois outros Estados (partes do Amazonas e do Mato Grosso) e, além disso, única Unidade da Federação fruto de um tratado internacional, o de Petrópolis – que permitiu ao Brasil ficar com as terras do Acre em troca da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, somando-se ao fato de ter sido antes Território Federal, faz com que Rondônia seja em realidade um Estado diferente em relação ao próprio país.
    Porta de entrada da Amazônia brasileira pela BR-364, a formação do povo rondoniense é outro diferencial: o Estado foi sendo constituído em ciclos econômicos. Na época da construção da Estrada de Ferro MadeiraMamoré, trabalhadores de dezenas de lugares vieram trabalhar na obra e muitos deles, depois da estrada pronta, ficaram por essas terras. Nesse período, acontecia a corrida pelo “ouro negro”, a borracha. Vinham, então, desde o final do século XIX, levas de nordestinos para os seringais; depois o novo ciclo da borracha, na década de 40, quando a Amazônia abasteceu desse produto as tropas Aliadas na II Guerra Mundial e mais milhares de nordestinos, os “soldados da borracha”, foram chegando. Em seguida, os ciclos de garimpagem de diamante, de cassiterita e de ouro para, finalmente, entre as décadas de 60 à metade da de 80, ter ocorrido a maior corrida de famílias de todos Estados brasileiros em busca do novo Eldorado, as férteis terras de Rondônia.
    Quatro estágios marcam sua História: o da MadeiraMamoré (1912/1972), o do Território (1943/1981) do Guaporé (em 1956 Rondônia), o da abertura da rodovia BR-364 (1961) – no traçado da linha telegráfica implantada pelo Marechal Cândido Rondon e o Estado, criado a 22 de dezembro de 1981 pela Lei Complementar 41 assinada pelo presidente João Figueiredo.

In: http://www.rondonia.ro.gov.br/diof/sobre/historia/ (adaptado para fins pedagógicos). Acessado em junho de 2019.
A área do Estado de Rondônia é de aproximadamente 240.000 km². Essa área corresponde à área de um retângulo com as seguintes dimensões:
Alternativas
Q2046622 História e Geografia de Estados e Municípios
RONDÔNIA – UM ESTADO ATÍPICO

    A não dependência direta do rio, mas, sim, da rodovia BR-364 para sua sobrevivência, faz de Rondônia um Estado atípico na Amazônia. Levando-se em conta sua formação, oriundo de dois outros Estados (partes do Amazonas e do Mato Grosso) e, além disso, única Unidade da Federação fruto de um tratado internacional, o de Petrópolis – que permitiu ao Brasil ficar com as terras do Acre em troca da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, somando-se ao fato de ter sido antes Território Federal, faz com que Rondônia seja em realidade um Estado diferente em relação ao próprio país.
    Porta de entrada da Amazônia brasileira pela BR-364, a formação do povo rondoniense é outro diferencial: o Estado foi sendo constituído em ciclos econômicos. Na época da construção da Estrada de Ferro MadeiraMamoré, trabalhadores de dezenas de lugares vieram trabalhar na obra e muitos deles, depois da estrada pronta, ficaram por essas terras. Nesse período, acontecia a corrida pelo “ouro negro”, a borracha. Vinham, então, desde o final do século XIX, levas de nordestinos para os seringais; depois o novo ciclo da borracha, na década de 40, quando a Amazônia abasteceu desse produto as tropas Aliadas na II Guerra Mundial e mais milhares de nordestinos, os “soldados da borracha”, foram chegando. Em seguida, os ciclos de garimpagem de diamante, de cassiterita e de ouro para, finalmente, entre as décadas de 60 à metade da de 80, ter ocorrido a maior corrida de famílias de todos Estados brasileiros em busca do novo Eldorado, as férteis terras de Rondônia.
    Quatro estágios marcam sua História: o da MadeiraMamoré (1912/1972), o do Território (1943/1981) do Guaporé (em 1956 Rondônia), o da abertura da rodovia BR-364 (1961) – no traçado da linha telegráfica implantada pelo Marechal Cândido Rondon e o Estado, criado a 22 de dezembro de 1981 pela Lei Complementar 41 assinada pelo presidente João Figueiredo.

In: http://www.rondonia.ro.gov.br/diof/sobre/historia/ (adaptado para fins pedagógicos). Acessado em junho de 2019.
O Ciclo da Borracha corresponde ao período da história brasileira em que a extração e comercialização de látex para produção da borracha foram atividades basilares da economia. De fato, ocorreram na região central da floresta amazônica, entre os anos de 1879 e 1912, revigorando-se por pouco tempo entre 1942 e 1945. Neste período, conhecido como “Belle Époque Amazônica” que vai de 1890 a 1920, cidades como Manaus, Porto Velho e Belém, tornaram-se as capitais brasileiras mais desenvolvidas, com eletricidade, sistema de água encanada e esgotos, museus e cinemas, construídos sob influência europeia.
(In:https://www.todamateria.com.br/ciclo-da-borracha/ - Acessado em junho de 2019)

Assim como na História do Brasil, os ciclos econômicos foram determinantes para a história de Rondônia. Depois da segunda época de desenvolvimento da região impulsionada pela borracha, a economia do estado foi marcada pela: 
Alternativas
Q2046621 História e Geografia de Estados e Municípios
RONDÔNIA – UM ESTADO ATÍPICO

    A não dependência direta do rio, mas, sim, da rodovia BR-364 para sua sobrevivência, faz de Rondônia um Estado atípico na Amazônia. Levando-se em conta sua formação, oriundo de dois outros Estados (partes do Amazonas e do Mato Grosso) e, além disso, única Unidade da Federação fruto de um tratado internacional, o de Petrópolis – que permitiu ao Brasil ficar com as terras do Acre em troca da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, somando-se ao fato de ter sido antes Território Federal, faz com que Rondônia seja em realidade um Estado diferente em relação ao próprio país.
    Porta de entrada da Amazônia brasileira pela BR-364, a formação do povo rondoniense é outro diferencial: o Estado foi sendo constituído em ciclos econômicos. Na época da construção da Estrada de Ferro MadeiraMamoré, trabalhadores de dezenas de lugares vieram trabalhar na obra e muitos deles, depois da estrada pronta, ficaram por essas terras. Nesse período, acontecia a corrida pelo “ouro negro”, a borracha. Vinham, então, desde o final do século XIX, levas de nordestinos para os seringais; depois o novo ciclo da borracha, na década de 40, quando a Amazônia abasteceu desse produto as tropas Aliadas na II Guerra Mundial e mais milhares de nordestinos, os “soldados da borracha”, foram chegando. Em seguida, os ciclos de garimpagem de diamante, de cassiterita e de ouro para, finalmente, entre as décadas de 60 à metade da de 80, ter ocorrido a maior corrida de famílias de todos Estados brasileiros em busca do novo Eldorado, as férteis terras de Rondônia.
    Quatro estágios marcam sua História: o da MadeiraMamoré (1912/1972), o do Território (1943/1981) do Guaporé (em 1956 Rondônia), o da abertura da rodovia BR-364 (1961) – no traçado da linha telegráfica implantada pelo Marechal Cândido Rondon e o Estado, criado a 22 de dezembro de 1981 pela Lei Complementar 41 assinada pelo presidente João Figueiredo.

In: http://www.rondonia.ro.gov.br/diof/sobre/historia/ (adaptado para fins pedagógicos). Acessado em junho de 2019.
Considerando os estágios da história de Rondônia e o período republicano no Brasil, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q2046610 Conhecimentos Gerais
Em dezembro de 1997, durante uma conferência, 38 nações industrializadas concordaram em reduzir, até 2012, suas emissões de gases de efeito estufam a níveis abaixo do verificados em 1990.
Em fevereiro de 2005, formalizou-se um documento em que os países signatários se obrigam a diminuir a emissão de gases poluentes- dióxido de carbono, óxido nitroso, gás metano, entre outros-pois esses gases foram identificados como a principal causa do aquecimento global. Esse documento é conhecido mundialmente pelo nome: 
Alternativas
Q2046609 Conhecimentos Gerais
O território brasileiro contém cerca de 12% de toda a água doce do planeta. Ao todo, são 200 mil microbacias espalhadas em 12 regiões hidrográficas, como as bacias do São Francisco, do Paraná e a Amazônica (a mais extensa do mundo e 60% dela localizada no Brasil). É um enorme potencial hídrico, capaz de prover um volume de água por pessoa 19 vezes superior ao mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) – de 1.700 m³/s por habitante por ano. http://www.mma.gov.br/agua/agua-doce.html
Acerca do tema, julgue os itens abaixo:

I. Apesar da abundância, os recursos hídricos brasileiros não são inesgotáveis. II. O acesso à água não é igual para todos. III. As características geográficas de cada região e as mudanças de vazão dos rios, afetam a distribuição. IV. Os últimos governos conseguiram garantir igual acesso à água para todos. V. A água é uma fonte de energia inesgotável pois é consequência da própria natureza: evapora, condensa e retorna sob a forma de chuva.
Dos itens acima mencionados, estão corretos, apenas:
Alternativas
Q2046607 Conhecimentos Gerais
“Resultado cultural desagregador que ocorre quando um sentimento difundido de perigo se reproduz na sociedade, diminuindo o grau de coesão entre os indivíduos e facilitando estratégias de dominação autoritária, que se valem do processo de isolamento e alienação social. Está fortemente associado(a) à criminalidade urbana e aos valores do senso comum associados a esse fenômeno.”( adaptação Sociologia em Movimento,2013,digital).
Pode-se afirmar que esse pequeno trecho nos remete ao seguinte conceito: 
Alternativas
Q2046606 Conhecimentos Gerais
Um olhar sobre o mundo atual permite perceber uma nova forma de desigualdade, a digital. A revolução digital trouxe para a realidade cotidiana a presença impositiva de novas tecnologias como celulares, computadores pessoais, internet, redes sociais. Entretanto, o acesso ao mundo digital não é igualitário; enquanto uns se tornam consumidores que qualquer tipo de tecnologia disponível, muitos outros dependem das iniciativas de governo, de ONGs ou locais que vendem horas de acesso (as lan houses) para conseguirem utilizar essas mesmas tecnologias. A diferença de escolaridade também contribui para essa desigualdade pois, para se apropriarem desses recursos tecnológicos, terão mais problemas as pessoas: 
Alternativas
Q2046602 Português
Passagem pela adolescência

    "Filho criado, trabalho redobrado." Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
    Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
    Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.
    Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar - sua primeira e exclusiva responsabilidade -, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo.
    É bom lembrar que a escola - no ciclo fundamental - deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
    Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
    Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
    Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem.
     Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?

SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Adolescência.
Os vocábulos sublinhados no trecho “e não com moralismo ou com excesso de jovialidade” (8º §) são derivados sufixais, formados, respectivamente, pelos sufixos “-ismo” e “-idade”. Os dois sufixos são formadores de nomes substantivos e significam, respectivamente:
Alternativas
Q2046597 Português
Passagem pela adolescência

    "Filho criado, trabalho redobrado." Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
    Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
    Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.
    Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar - sua primeira e exclusiva responsabilidade -, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo.
    É bom lembrar que a escola - no ciclo fundamental - deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
    Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
    Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
    Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem.
     Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?

SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Adolescência.
Das alterações feitas no período “Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente” (1º §), está em DESACORDO com as normas do emprego do acento indicativo da crase a seguinte:
Alternativas
Q2046596 Português
Passagem pela adolescência

    "Filho criado, trabalho redobrado." Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
    Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
    Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.
    Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar - sua primeira e exclusiva responsabilidade -, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo.
    É bom lembrar que a escola - no ciclo fundamental - deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
    Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
    Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
    Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem.
     Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?

SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Adolescência.
No período “Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência” (1º §), o substantivo sublinhado exerce a função sintática de:
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Q2046595 Português
Passagem pela adolescência

    "Filho criado, trabalho redobrado." Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
    Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
    Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.
    Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar - sua primeira e exclusiva responsabilidade -, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo.
    É bom lembrar que a escola - no ciclo fundamental - deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
    Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
    Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
    Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem.
     Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?

SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Adolescência.
No fragmento “É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar” (1º §), o conectivo “como” está exprimindo sentido:
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Q2046594 Português
Passagem pela adolescência

    "Filho criado, trabalho redobrado." Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
    Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
    Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.
    Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar - sua primeira e exclusiva responsabilidade -, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo.
    É bom lembrar que a escola - no ciclo fundamental - deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
    Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
    Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
    Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem.
     Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?

SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Adolescência.
Dos períodos abaixo, aquele que corresponde semanticamente ao período do ditado popular "Filho criado, trabalho redobrado" é:
Alternativas
Q1698067 Biblioteconomia
Entre as técnicas alternativas de conservação, para planificar folhas amassadas e tirar dobras nos livros, está o uso de papel absorvente, prensa e:
Alternativas
Q1698066 Biblioteconomia
Conceito que, na atualidade, expressa ação fundamental na Biblioteca Escolar, significando mais do que simples aquisição de habilidades formais de pesquisa em ferramentas eletrônicas, já que incentiva o desenvolvimento do espírito crítico e criativo do estudante no decorrer da sua vida toda. Trata-se da (do):
Alternativas
Q1698065 Biblioteconomia
O índice digital também pode ser denominado de:
Alternativas
Q1698064 Biblioteconomia
O sinal de pontuação que mostra que a informação descrita na catalogação de um item NÃO foi retirada da fonte de informação prescrita nas regras do AACR2, é:
Alternativas
Q1698063 Biblioteconomia
Ainda que não seja a parte principal de um sistema de classificação bibliográfica, se for concebido inadequadamente, pode arruinar todo o sistema. Trata-se do(da)
Alternativas
Q1698062 Biblioteconomia
A educação para a informação precisa ser compartilhada entre todos os atores do sistema de ensino e desenvolvida na biblioteca escolar com uma ação feita a partir de cinco habilidades a serem adquiridas em torno do aprender a informar, a se informar, a usar e construir a informação e, também, a:
Alternativas
Q1698061 Biblioteconomia
Além da tecnológica, três outras revoluções científicas ocorridas na chamada pós modernidade alteraram os paradigmas do campo informacional que, assim, precisam ser levados em consideração pelo bibliotecário escolar em seu planejamento - os paradigmas do fluxo, do usuário e do:
Alternativas
Respostas
221: E
222: A
223: C
224: C
225: D
226: C
227: C
228: A
229: B
230: C
231: D
232: A
233: C
234: E
235: A
236: A
237: C
238: C
239: B
240: D