Na anatomia externa de insetos existe uma parte que é
uma das principais contribuintes para o sucesso dos
Insecta. É uma camada inerte que produz o forte
exoesqueleto do corpo e dos membros, os apódemas
(suportes internos e pontos de fixação da musculatura), e
as asas, além de atuar como uma barreira entre os tecidos
vivos e o meio ambiente. Internamente, reveste os tubos
traqueais, alguns ductos glandulares, e o estomodeu e o
mesênteron do trato digestivo. Pode variar desde rígida e
parecida com uma armadura, como a encontrada na
maioria dos besouros adultos, até fina e flexível, como a
encontrada em muitas larvas. A restrição à perda de água é
sua função crucial, imprescindível ao sucesso dos insetos
no ambiente terrestre. A tensão mecânica do exoesqueleto
resulta tanto das características químicas e físicas, como
também do formato de diversas partes (placas, segmentos
apendiculares etc.), que podem ser curvadas, onduladas
ou tubulares, e que em geral apresentam bordas
fortalecidas, frisos ou outros reforços. É fina, mas sua
estrutura é complexa e varia entre os diferentes grupos
taxonômicos, assim como ao longo do desenvolvimento de
um único inseto e também em diferentes partes do seu
corpo. Essa parte da anatomia externa de insetos é
chamada: